sábado, 25 de outubro de 2014

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão Rlg, memória



Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, religioso brasileiro, +1822

Nascido em Guaratinguetá, em 1739, de uma família de muitas posses, descendia dos primeiros povoadores da Capitania e corria em suas veias sangue de bandeirantes. Foi ele próprio chamado "Bandeirante de Cristo", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo e ingressou na Ordem franciscana. Fundou, em 1774, juntamente com Madre Helena Maria do Espírito Santo, o Mosteiro concepcionista de Nossa Senhora da Luz, na cidade de São Paulo. Não somente formou e conduziu nas vias da espiritualidade franciscana e concepcionista as religiosas desse mosteiro, mas também o edificou materialmente, ao longo de quase 50 anos de esforços contínuos. Foi o arquitecto, o engenheiro, o mestre de obras e muitas vezes o operário da sua edificação, que somente se tornou possível porque ele incansavelmente pedia, ao povo fiel, esmolas para a magnífica construção. Entregou sua alma a Deus em 1822 e foi beatificado em 1998. Até hoje sua sepultura, na capela do mosteiro, é visitada por multidões que acorrem a pedir-lhe graças e milagres, e também à procura das famosas e prodigiosas "pílulas de Frei Galvão". 

A origem dessas pílulas é contada num folheto distribuído no próprio mosteiro: "Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: «Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós)». Deu-os ao homem, que por sua vez os levou à esposa. Apenas a mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, a criança nasceu normalmente. Caso idêntico deu-se com um jovem que se torcia com dores provocadas por cálculos visicais. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado. Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para as pessoas que têm fé na intercessão do Servo de Deus". 
Canonizado por Bento XVI no dia 11 de Maio de 2007. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


Santo Antônio Maria Claret B, MFac



Santo Antônio Maria Claret, bispo, fundador, +1870

Antônio Maria Claret nasceu em 1807, em Allent, província de Barcelona e diocese de Vich. Filho de um modesto tecelão, aos 22 anos ingressou no seminário de Vich, confundido nas aulas de latim com os pequenos de 10 a 12 anos. Trazia no coração a luz do ideal eterno que tinha haurido naquela frase do Evangelho que abriu também horizontes infinitos de luz e entusiasmo a S. Francisco Xavier: “que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?”. Aos 28, foi ordenado sacerdote, dedicando-se de corpo e alma ao serviço ministerial na cidade natal. O seu ideal, entretanto, ultrapassava os limites de sua paróquia. Desejava um apostolado mais amplo. Pensou, então, em se colocar à disposição da Propaganda Fidei. Não era o que sonhava para si. Procurou, pois, ingressar na Companhia de Jesus, o que também não deu certo. Retornou à terra natal como vigário. Logo depois abandonou tudo para se tornar missionário apostólico. Percorreu todas as povoações da Catalunha e das Ilhas Canárias.

Procurou concretizar o seu grande sonho apostólico: fundar uma congregação que se dedicasse ao apostolado das missões, e à evangelização dos povos. Com alguns companheiros sacerdotes, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria, popularmente conhecidos como Padres Claretianos. Mais tarde fundou também o Instituto das Irmãs de Ensino de Maria Imaculada. Em 1850 foi nomeado bispo de Santiago de Cuba, onde desenvolveu um apostolado frutuoso. Em 1857 retornou à Espanha, onde exerceu várias responsabilidades eclesiásticas, zelando pela instrução, pelas artes, pelas ciências, fundando bibliotecas. Foi também fecundo escritor, deixando cerca de oitenta obras. Pio XI considerava-o o "precursor da Acção Católica" dos tempos modernos. Com Isabel II esteve também em Lisboa, em Dezembro de 1866. Depois de pregar em várias igrejas da capital, foi agraciado por D. Luís com a Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Morreu em Fontfroide, França, em 1870. Foi beatificado em 1934 por Pio XI e canonizado por Pio XII em 1950. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

São João de Capistrano Rlg, MFac



São João de Capistrano, religioso, +1456

São João de Capistrano nasceu nos Abruzzos, no ano 1386. Além de gramática e letras, estudou também Direito Canônico e Direito Civil, na cidade de Perusa. Por algum tempo foi oficial de juiz. Ingressou, então, na Ordem dos Franciscanos. Ordenado sacerdote, São Capistrano peregrinou por toda a Europa a pé ou a cavalo, desde a Espanha até a Sérvia, da França até a Polônia. Em suas viagens apostólicas, procurou fortalecer a moral cristã e refutar os erros dos heréticos. Deixou uma obra escrita em dezassete volumes e foi um homem que participou ativamente da angústia de seu tempo. Tempo este em que a religião católica se encontrava em crise e a paz ameaçada pelas guerras (Guerra dos Cem Anos) e pela iminente invasão dos turcos. Além disso, a peste negra assolava toda a Europa, dizimando muitos. Morreu em Villach, na Áustria, no ano 1456, aos 71 anos de idade. Os luteranos desenterraram-no e atiraram-no ao Danúbio; felizmente foi encontrado pelos católicos que o levaram para Elloc, junto de Viena de Áustria onde se conserva religiosamente, honrado com a muita devoção dos fiéis. João foi beatificado pelo papa Leão X e foi solenemente canonizado pelo papa Alexandre VIII, no ano de 1690.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Sabemos ouvir o barulho de Jesus quando bate à porta?



Durante sua homilia na Santa Marta, Francisco adverte os cristãos que se comportam como pagãos e acabam perdendo sua identidade

Por Luca Marcolivio
ROMA, 21 de Outubro de 2014 (Zenit.org) - "Sem Cristo não temos identidade". Nestes termos, o Papa Francisco se expressou durante a homilia desta manhã na capela da Casa Santa Marta, refletindo sobre as leituras de hoje (Ef 2,12-22, Lc 12,35-38).
Conforme relatado no Evangelho de hoje, Jesus se compara com ao patrão da casa que volta tarde e elogia os servos fiéis que o esperavam vigiando com lâmpadas acesas. Depois, Jesus se faz servo de seus servidores e lhes serve o almoço na mesa.
O primeiro serviço que Ele faz aos seus discípulos é o dom da identidade cristã: São Paulo recorda aos Efésios que "sem Cristo", eles seriam "excluídos da cidadania de Israel."
 Jesus nos dá "cidadania, pertença a um povo, nome e sobrenome" e põe fim a toda inimizade entre nós. "Todos nós sabemos que quando não estamos em paz com as pessoas, eleva-se um muro - disse o Papa -. Um muro que nos divide, mas Jesus nos oferece seu serviço para quebrar este muro, para que nos encontremos. “Reconciliou-nos com Deus: de inimigos a amigos; de estranhos a filhos."
A condição para assumir essa "identidade" de servos, é de espera: "Quem não espera Jesus - disse o Pontífice - fecha a porta a Ele, não deixa que Ele faça essa obra de paz, de comunidade, de cidadania, e mais: de nome. Ele nos dá um nome. Nos faz filhos de Deus."
O cristão vive "da esperança cristã" e "sabe que o Senhor virá" e não nos encontrará "isolados" ou "inimigos", mas "amigos próximos, em paz."
Cada um de nós deve se perguntar: "Como espero Jesus?". E antes disso: "espero ou não espero?". O cristão deve ter o "coração aberto, para ouvir o barulho", quando Jesus "bate à porta, quando abre a porta"; sabe esperar por Ele.
O oposto é representado pelo "pagão", que "esquece de Jesus, pensa em si mesmo, nas suas coisas, não espera Jesus", faz “como se fosse um deus": eu me viro sozinho. Seu destino é acabar "sem nome, sem proximidade, sem cidadania", concluiu o Santo Padre recordando que, "muitas vezes nós cristãos nos comportamos como pagãos."

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

São João Paulo II Pp, memória



São João Paulo II, Papa, +2005

João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła (18 de Maio de 1920 -2 de Abril de 2005), foi papa de 16 de Outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história. Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Adriano VI em 1522.

João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polônia e talvez em toda a Europa, bem como importância significante na melhora das relações da Igreja Católica com o judaísmo, o islão e as igrejas ortodoxas e protestantes.

Foi um dos líderes que mais viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia falar muitíssimos idiomas, além do polaco. Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1 340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos pelos cinco séculos passados. Em 2 de Abril de 2005, faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de Dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. Foi proclamado Beato em 1 de Maio de 2011.

Foi canonizado a 27 de abril de 2014, pelo Papa Francisco.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



Santa Úrsula e Comps. Vgs e Mts



Santa Úrsula e companheiras, virgens, mártires, séc. IV

Segundo a lenda teria sido martirizada em Colônia, na companhia de 11 meninas, por se ter recusado a casar com o rei dos Hunos. Da má leitura duma inscrição, as 11 mártires virgens passaram a ser conhecidas como As Onze Mil Virgens. É padroeira de Colônia.

Segundo a tradição, o corpo de Santa Auta, uma das companheiras mártires, teria vindo para Lisboa no século XVI.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Paulo VI soube "dar a Deus o que é de Deus"



Homilia do Papa Francisco na Santa Missa de encerramento do Sínodo Extraordinário sobre a Família e beatificação do Servo de Deus Papa Paulo VI

Por Redação
CIDADE DO VATICANO, 19 de Outubro de 2014 (Zenit.org) - Apresentamos a homilia do Papa Francisco na Santa Missa de encerramento do Sínodo Extraordinário sobre a Família e beatificação do Servo de Deus Papa Paulo VI realizada neste domingo, 19 de Outubro de 2014, na Praça de São Pedro.
Acabamos de ouvir uma das frases mais célebres de todo o Evangelho: «Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» (Mt 22, 21).
À provocação dos fariseus, que queriam, por assim dizer, fazer-Lhe o exame de religião e induzi-Lo em erro, Jesus responde com esta frase irónica e genial. É uma resposta útil que o Senhor dá a todos aqueles que sentem problemas de consciência, sobretudo quando estão em jogo as suas conveniências, as suas riquezas, o seu prestígio, o seu poder e a sua fama. E isto acontece em todos os tempos e desde sempre.
A acentuação de Jesus recai certamente sobre a segunda parte da frase: «E [dai] a Deus o que é de Deus». Isto significa reconhecer e professar – diante de qualquer tipo de poder – que só Deus é o Senhor do homem, e não há outro. Esta é a novidade perene que é preciso redescobrir cada dia, vencendo o temor que muitas vezes sentimos perante as surpresas de Deus.
Ele não tem medo das novidades! Por isso nos surpreende continuamente, abrindo-nos e levando-nos para caminhos inesperados. Ele renova-nos, isto é, faz-nos «novos» continuamente. Um cristão que vive o Evangelho é «a novidade de Deus» na Igreja e no mundo. E Deus ama tanto esta «novidade»!
«Dar a Deus o que é de Deus» significa abrir-se à sua vontade e dedicar-Lhe a nossa vida, cooperando para o seu Reino de misericórdia, amor e paz.
Aqui está a nossa verdadeira força, o fermento que faz levedar e o sal que dá sabor a todo o esforço humano contra o pessimismo predominante que o mundo nos propõe. Aqui está a nossa esperança, porque a esperança em Deus não é uma fuga da realidade, não é um álibi: é restituir diligentemente a Deus aquilo que Lhe pertence. É por isso que o cristão fixa o olhar na realidade futura, a realidade de Deus, para viver plenamente a existência – com os pés bem fincados na terra – e responder, com coragem, aos inúmeros desafios novos.
Vimo-lo, nestes dias, durante o Sínodo Extraordinário dos Bispos: «sínodo» significa «caminhar juntos». E, na realidade, pastores e leigos de todo o mundo trouxeram aqui a Roma a voz das suas Igrejas particulares para ajudar as famílias de hoje a caminharem pela estrada do Evangelho, com o olhar fixo em Jesus. Foi uma grande experiência, na qual vivemos a sinodalidade e a colegialidade e sentimos a força do Espírito Santo que sempre guia e renova a Igreja, chamada sem demora a cuidar das feridas que sangram e a reacender a esperança para tantas pessoas sem esperança.
Pelo dom deste Sínodo e pelo espírito construtivo concedido a todos, – com o apóstolo Paulo – «damos continuamente graças a Deus por todos vós, recordando-vos sem cessar nas nossas orações» (1 Tes 1, 2). E o Espírito Santo, que nos concedeu, nestes dias laboriosos, trabalhar generosamente com verdadeira liberdade e humilde criatividade, continue a acompanhar o caminho que nos prepara, nas Igrejas de toda a terra, para o Sínodo Ordinário dos Bispos no próximo Outubro de 2015. Semeámos e continuaremos a semear, com paciência e perseverança, na certeza de que é o Senhor que faz crescer tudo o que semeámos (cf. 1 Cor 3, 6).
Neste dia da beatificação do Papa Paulo VI, voltam-me à mente estas palavras com que ele instituiu o Sínodo dos Bispos: «Ao perscrutar atentamente os sinais dos tempos, procuramos adaptar os métodos (...) às múltiplas necessidades dos nossos dias e às novas características da sociedade» (Carta ap. Motu próprio Apostolica sollicitudo).
A respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável, diante de Deus hoje só podemos dizer uma palavra tão simples como sincera e importante: Obrigado! Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI! Obrigado pelo teu humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja!
No seu diário pessoal, depois do encerramento da Assembleia Conciliar, o grande timoneiro do Concílio deixou anotado: «Talvez o Senhor me tenha chamado e me mantenha neste serviço não tanto por qualquer aptidão que eu possua ou para que eu governe e salve a Igreja das suas dificuldades actuais, mas para que eu sofra algo pela Igreja e fique claro que Ele, e mais ninguém, a guia e salva» (P. Macchi, Paolo VI nella sua parola, Brescia 2001, pp. 120-121). Nesta humildade, resplandece a grandeza do Beato Paulo VI, que soube, quando se perfilava uma sociedade secularizada e hostil, reger com clarividente sabedoria – e às vezes em solidão – o timão da barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor.
Verdadeiramente Paulo VI soube «dar a Deus o que é de Deus», dedicando toda a sua vida a este «dever sacro, solene e gravíssimo: continuar no tempo e dilatar sobre a terra a missão de Cristo» (Homilia no Rito da sua Coroação, Insegnamenti, I, (1963), 26), amando a Igreja e guiando-a para ser «ao mesmo tempo mãe amorosa de todos os homens e medianeira de salvação» (Carta enc. Ecclesiam suam, prólogo).

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

S. Paulo da Cruz Presb, MFac



S. Paulo da Cruz,presbítero, penitente, +1775

Paulo Francisco Danei, italiano do Piemonte, nascido em 1694, é o fundador da Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Um título tão longo foi imediatamente simplificado pelo povo cristão, que resumiu no nome "passionistas" o carácter e a própria essência da nova instituição, cujos membros vivem, meditam e pregam a Paixão do Senhor. 

Paulo Francisco Danei, com a idade de dezenove anos, ouvindo um sermão sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, decidiu colocar-se ao seu serviço e pensou em executar imediatamente o seu programa, alistando-se como voluntário no exército que os venezianos estavam montando para uma expedição contra os turcos. Mas a pretensa cruzada tinha em mira só interesses materiais.

Amadureceu a sua verdadeira vocação, dedicando-se à oração e à penitência. Alma eminentemente contemplativa, passava até sete horas consecutivas imerso em profunda meditação. Aos 26 anos, recebeu do bispo de Alexandria, o hábito preto do penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração com uma cruz em cima, com três pregos e o monograma de Cristo.

Convenceu o irmão João Batista a juntar-se a ele e juntos retiraram-se para um ermo sobre o monte Argentauro, próximo de Orbetello. Viveram aí uma vida eremítica, em duras penitências corporais. Aos domingos desciam às cidades próximas para pregar a Paixão de Cristo.

A pregação deles, apaixonada e dramática (ás vezes flagelavam-se em público para tornar mais viva a imagem de Cristo sofredor), comovia o povo e convertia até os mais refratários. As suas missões, marcadas por uma cruz de madeira, obtiveram resultados surpreendentes. O papa Bento XIII concedeu-lhes a licença de erigir a congregação e ordenou presbíteros os dois irmãos. A Regra inicial, escrita por São Paulo da Cruz, era muito rígida. Paulo, que era prestigiado por bispos e papas (em particular por Clemente XIV, que se incluía entre os seus filhos espirituais), teve de mitigar um pouco a antiga Regra dos passionistas para obter a definitiva aprovação eclesiástica.

Paulo morreu na idade de oitenta e um anos, a 18 de outubro de 1773, no convento romano anexo à igreja dos Santos João e Paulo, sobre o Monte Célio. Pio IX incluiu-o no elenco dos santos a 28 de Junho de 1867. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


sábado, 18 de outubro de 2014

S. Lucas Evangelista, festa



São Lucas, Evangelista

São Lucas nasceu, provavelmente, em Antioquia da Síria. Foi amigo e companheiro de São Paulo, apóstolo, na tarefa da propagação do Evangelho de Jesus Cristo. Toda a sua ciência médica e literária colocou à disposição do grande apóstolo. Entregou-lhe a sua pessoa e seguiu-o por toda a parte. Pertencente a uma família pagã, Lucas converteu-se ao cristianismo. Segundo São Paulo, era médico: “Saúdam-vos, Lucas, o médico amado e Demas" (Colossenses 4,14). Lucas, entretanto, é mais conhecido como aquele que escreveu o terceiro Evangelho. Segundo a tradição, escreveu o seu Evangelho por volta do ano 70. É o mais teólogo dos evangelistas sinóticos (Mateus, Marcos). Ele apresenta-nos uma visão completa do mistério da vida, da morte e da ressurreição de Cristo. Embora escrevesse mais para os gregos do que para os judeus, o seu Evangelho dirige-se a todos os homens. Mostra, com isto, que a salvação que Jesus de Nazaré veio trazer dirige-se a todos os homens. É uma mensagem universal: o Filho do homem veio para procurar e salvar o que estava perdido (Lucas 19,10). De acordo com ele, Jesus é o amigo dos pecadores; é o consolador dos que sofrem. A vinda de Jesus é causa de grande alegria. O Evangelho de Lucas propõe-se como regra de vida não somente para a pessoa em si, mas para toda a comunidade. Daí o seu cunho social. Nele se cumpriu a máxima de Jesus: “bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus”. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


St. Inácio de Antioquia BMt, memória



Santo Inácio de Antioquia, bispo, mártir, séc. II

Santo Inácio de Antioquia, conforme historiadores, viveu por volta do segundo século. Coração ardente (o nome Inácio deriva de ignis = fogo ), ele é lembrado sobretudo pelas expressões de intenso amor a Cristo. A cidade da Síria, Antioquia, terceira em ordem de grandeza do vasto império romano, teve como primeiro bispo o apóstolo Pedro, ao qual sucederam Evódio e em seguida Inácio, o Teófolo, o que traz Deus, como ele mesmo gostava de ser chamado. Pesquisadores indicam que Inácio de Antioquia conheceu pessoalmente os apóstolos Pedro e Paulo.

Por volta do ano 110, foi preso vítima da perseguição de Trajano. Nessa viagem de Antioquia a Roma para onde ia como prisioneiro, o santo bispo escreveu sete cartas, dirigidas a várias Igrejas e a São Policarpo. Tais cartas constituem preciosos documentos sobre a Igreja primitiva, seus fundamentos teológicos, sua constituição hierárquica... Trazido acorrentado para Roma, onde terminou os seus dias na arena, devorado pelas feras selvagens, tornou-se objeto de afectuosas atenções da parte das várias comunidades cristãs nas cidades por onde passou. A ânsia de alcançar Deus, de encontrar Cristo, expressa com intensidade que faz lembrar São Paulo.

As suas palavras inflamadas de amor a Cristo e à Igreja ficaram na lembrança de todas as gerações futuras. "Deixem-me ser a comida das feras, pelas quais me será dado saborear Deus. Eu sou o trigo de Deus. Tenho de ser triturado pelos dentes das feras, para tornar-me pão puro de Cristo." 

" Onde está o Bispo, aí está a comunidade, assim como onde está Cristo Jesus aí está a Igreja Católica", foi escrito na carta endereçada ao então jovem bispo de Esmirna, São Policarpo. Os cristãos de Antioquia veneravam, desde a antiquidade, o seu sepulcro nas portas da cidade e já no século IV celebravam a sua memória a 17 de outubro, dia adaptado agora também pelo novo calendário. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


Sta. Margarida Maria Alacoque Vg, MFac



Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690

Toda a vida desta grande vidente do séc. XVII anda estreitamente unida às origens e história da grande devoção moderna ao Sagrado Coração de Jesus. Foi o meio humilde e diminuto que Deus utilizou para dar a conhecer uma das melhores e mais eficazes de todas as devoções. 

Desde menina de quatro anos - ela conta no seu diário espiritual - Deus a introduziu no segredo da vida interior e comunicação com o céu. No noviciado tinha por norma o conselho de S. Francisco de Sales: “não ser extraordinário senão à força de ser ordinário”. Completava o ano de noviciado a 25 de Agosto de 1672 e atrasaram-lhe a profissão até 6 de Novembro. Nesses meses Cristo comunica-se-lhe e começa a levantar o véu que encobre a missão para que a destina. 

Numa sexta-feira do ano de 1674, estando diante do Santíssimo exposto, Jesus mostra-se radiante de glória com as cinco chagas que brilham como sóis. Queixou-se da ingratidão dos homens e pediu-lhe que ela com o seu amor suprisse tanta frieza. Deverá comungar sempre que lho permita a obediência, fazer a novena das nova primeiras sextas-feiras seguidas. Posteriormente o Sagrado coração de Jesus volta a queixar-se da ingratidão dos homens, e pede que, na sexta-feira seguinte à oitava do Corpo de Deus, se estabeleça a festa do Seu coração. Como auxiliar do seu apostolado recomenda-lhe o Padre Cláudio la Colombière. Santa Margarida faleceu a 17 de Outubro de 1690. Foi canonizada em 1920 por Bento XV e a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus triunfou através da pequenez da Sua serva. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



Sta. Edviges Rlg, MFac



Santa Edviges, viúva, +1243

Santa Edviges é a padroeira dos pobres e endividados. Ela nasceu em Baviera, Alemanha no ano de 1174 . Casou-se com o duque da Silésia, Henrique I, quando tinha apenas 12 anos de idade, tendo com ele seis filhos. Foi uma mulher marcada pelo sofrimento, pois acompanhou a morte de um a um de seus filhos, restando-lhe apenas a filha Gertrudes. Como esposa Edviges soube ser exemplo e com dedicação, conseguiu conciliar os seus deveres e a sua dedicação ao serviço dos necessitados: protegia os órfãos e as viúvas, visitando hospitais, amparando a juventude carente, educando e instruindo-a na fé cristã. Contam os historiadores que Santa Edviges destinava quase tudo que tinha para socorrer os pobres e necessitados. Após a morte do marido, retirou-se para o convento onde a sua filha Gertrudes era abadessa, dedicando o resto dos seus dias à austeridade. Santa Edviges morreu no Mosteiro de Trebnitz, consumida pela penitência no dia 15 de Outubro de 1243.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Sta. Teresa de Jesus VgDra, memória



Santa Teresa de Ávila, virgem, doutora da Igreja, +1582

Nasceu em Ávila, a 28 de Março de 1515. Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila. Espanhola, de família nobre, bela e inteligente, foi uma criatura que lutou contra as suas contradições internas, contra as mentiras e hipocrisias de uma vida espiritual vazia. Santa Teresa ocupa um lugar especial dentro da mística cristã; é considerada um dos grandes mestres espirituais que a história da Igreja já conheceu. Entretanto, ela não pode ser esquecida como reformadora do Carmelo, como aquela que conseguiu devolver à Ordem Carmelita o seu primitivo vigor espiritual. Tinha como conselheiro espiritual São João da Cruz. 

É chamada Teresa, a Grande, por sua grandeza de mulher. Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher. Com a graça de Deus, uma graça. Em 1970, o papa Paulo VI, proclamou-a “Doutora da Igreja”, (tal como Santa Catarina de Sena) pela profunda mística e espiritualidade. Foram as duas primeiras mulheres a quem se reconheceu esta qualidade pelos méritos dos escritos doutrinários que deixaram. Muitas das obras de Teresa d’Ávila continuam sendo lidas e produzindo abundantes frutos espirituais: “O caminho da perfeição”, “Pensamentos sobre o amor de Deus”, “Castelo interior”. Morreu em 1582.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Deixemo-nos conquistar pelas "surpresas de Deus"



Durante sua homilia em Santa Marta, o Papa Francisco traçou a diferença entre o fechamento dos doutores da lei e a abertura de Jesus aos "sinais dos tempos"

Por Luca Marcolivio
ROMA, 13 de Outubro de 2014 (Zenit.org) - As "surpresas de Deus" são fruto dos "sinais dos tempos" e surgem da verdadeira escuta a Jesus, ao contrário da rigidez dos doutores da lei, definidos como "geração malvada", disse o Papa Francisco durante a homilia desta manhã na capela da Casa Santa Marta.
Os doutores "não entendiam os sinais dos tempos", em primeiro lugar, porque "estavam fechados em seu sistema", e tinham feito de sua lei "uma obra-prima."
Cada um deles sabia "o que se podia ou não ser feito, até onde ir. Estava tudo arrumado. E eles se sentiam seguros. Para os fariseus, o que Jesus fazia - "andar com os pecadores, comer com os publicanos" - eram "coisas estranhas" que colocava "a doutrina em perigo", que havia sido construída "ao longo dos séculos."
Feita a doutrina, eles "esqueceram a história" e "se esqueceram de que Deus é o Deus da lei, mas é o Deus das surpresas", as mesmas surpresas que tinha reservado para o seu povo, por exemplo, libertando-o da "escravidão do Egito".
Deus é o "Deus das surpresas", disse Francisco, porque "é sempre novo; nunca renega a si mesmo, nunca diz que o que havia dito estava errado, nunca, mas nos surpreende sempre".
Por um lado, os mestres da lei reivindicavam de Jesus um "sinal", por outro, "não entendiam os muitos sinais que Jesus dava e que indicavam que o tempo estava maduro". Ao mesmo tempo, "esqueceram que eles eram um povo em caminho", destinado a encontrar sempre "coisas novas".
Este caminho não é "absoluto em si mesmo", mas é o caminho rumo "à manifestação definitiva do Senhor", rumo “à plenitude de Jesus Cristo, quando virá pela segunda vez."
Esta geração procura um "sinal", mas o sinal não é "sinal de Jonas", mas sim o "sinal da Ressurreição, da Glória, da escatologia rumo à qual caminhamos."
Eles não entenderam a declaração de Jesus quando afirmou ser "o Filho de Deus", e então "rasgaram as suas vestes", dizendo que "era uma blasfêmia."
Os doutores da lei não entenderam que a mesma lei "que eles guardavam e amavam" conduzia justamente à Jesus Cristo.
Atualizando o conceito, o Papa Francisco perguntou: "Eu sou apegado às minhas coisas, às minhas idéias, fechado? Ou estou aberto às surpresas de Deus? Eu sou uma pessoa estática ou uma pessoa que caminha? Eu acredito em Jesus Cristo – no que Ele fez: morreu, ressuscitou e acabou a história - Eu acredito que o caminho prossiga rumo à maturidade, rumo à manifestação da glória do Senhor? Eu sou capaz de entender os sinais dos tempos e ser fiel à voz do Senhor que se manifesta neles?".
“Ao fazer estas perguntas, concluiu o Papa, peçamos ao Senhor: um coração que ame a lei, porque a lei é de Deus; mas que ame também as surpresas de Deus e que saiba que esta lei santa não é um fim em si mesma.”

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

S. Calixto I PpMt, MFac



São Calisto I, papa, mártir, +222

Segundo a tradição, o papa São Calisto havia sido um escravo que conseguiu a sua libertação. O papa Zeferino conferiu-lhe o diaconato, encarregando-o da administração do Cemitério da Via Ápia (Catacumba de São Calisto). Eleito sucessor de Zeferino o que lhe granjeou a inveja e animosidade de Hipólito que o não quis reconhecer como Papa, devido à sua condição de escravo e, especialmente, à sua condescendência para com os pecadores. Calisto governou a Igreja de Deus de 217 a 222. Lutou intensamente contra as heresias e as ideias rigorosas de que certos pecados não podiam ser perdoados. São Calisto, entretanto, defendeu o princípio de que todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas condições. Segundo consta, São Calisto foi assassinado durante um motim em que se defrontavam pagãos e cristãos. 

Oração: Concedei-nos, pela intercessão de são Calisto, papa e mártir, a graça de sermos sempre muito firmes na defesa da verdade cristã. Concedei-nos, por sua intercessão, a graça que ardentemente vos pedimos. Por Cristo, Senhor nosso, amém.  São Calisto, papa e mártir, rogai por nós. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe





segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A bondade de Deus não tem confins, não discrimina ninguém



As palavras pronunciadas pelo Papa no Angelus

Por Redação
ROMA, 12 de Outubro de 2014 (Zenit.org) - Após a celebração da Eucaristia na Basílica de São Pedro em ação de graças pela canonização dos dois evangelizadores do Canadá, o Santo Padre apareceu à janela do Palácio Apostólico para a oração mariana do Angelus. Eis o texto na íntegra: 
Queridos irmãos e irmãs, bom dia
No Evangelho deste domingo, Jesus nos fala sobre a resposta que é dada ao convite de Deus - representado por um rei - para participar de um banquete de núpcias (cf. Mt 22,1-14). O convite tem três características: a gratuidade, a extensão e a universalidade. Os convidados são muitos, mas algo surpreendente acontece: nenhum dos escolhidos concorda em participar da festa, dizem que têm mais o que fazer; na verdade, alguns demonstram indiferença, estranheza, até mesmo incomodo . Deus é bom para conosco, nos oferece gratuitamente sua amizade, nos oferece gratuitamente a sua alegria, a salvação, mas muitas vezes não acolhemos seus dons, colocamos nossas preocupações materiais em primeiro plano, os nossos interesses e também quando o Senhor nos chama, muitas vezes, parece nos incomodar.
Alguns convidados até maltratam e matam os servos que foram mandados para fazer convite. Mas, apesar da falta de adesão dos que foram convidados, o plano de Deus não é interrompido. Diante da recusa dos primeiros convidados, Ele não desanima, não suspende a festa, mas propõe novamente o convite estendendo-o indistintamente e envia seus servos para as praças e esquinas para reunir todos aqueles que encontram. São pessoas comuns, pobres, abandonados e carentes, bons e maus- mesmo os maus são convidados - sem distinção. E a sala se enche de "excluídos". O Evangelho rejeitado por alguns é inesperadamente acolhido em tantos outros corações.
A bondade de Deus não tem confins, não discrimina ninguém: por isso o banquete dos dons do Senhor são universais, são para todos. A todos é dado a possibilidade de responder ao seu convite, ao seu chamado; ninguém tem o direito de se sentir-se privilegiado ou pedir exclusividade. Tudo isso nos leva a superar o hábito de nos posicionar confortavelmente ao centro, como faziam os chefes dos sacerdotes e os fariseus. Isso não deve ser feito; devemos nos abrir às periferias, reconhecendo que mesmo aqueles que estão às margens, aqueles desprezados e rejeitados pela sociedade são objetos da generosidade de Deus.  Todos nós somos chamados a não reduzir o Reino de Deus aos confins da "igrejinhas" – a nossa "igrejinha pequenina"- mas dilatar a Igreja à dimensão do reino de Deus. Mas há uma condição: vestir o habito nupcial, ou seja, testemunhar a caridade para com Deus e para com o próximo.
Confiemos à intercessão de Maria Santíssima os dramas e as esperanças de tantos irmãos e irmãs, excluídos, vulneráveis​​, fracos, rejeitados, desprezados, também aqueles que são perseguidos por causa da fé, e invoquemos a sua proteção para os trabalhos do Sínodo dos Bispos reunidos nestes dias no Vaticano.
Angelus ......
Depois do Angelus
Queridos irmãos e irmãs,
esta manhã, em Sassari, foi proclamado Beato Padre Francis Zirano, da Ordem dos Frades Menores Conventuais: ele preferia ser morto do que negar a sua fé. Demos graças a Deus por este sacerdote e mártir, testemunha heróica do Evangelho. Sua fidelidade corajosa a Cristo é um ato de grande eloquência, especialmente no atual contexto de perseguição contra os cristãos.
Neste momento, nossos pensamentos vão para a cidade de Gênova, mais uma vez duramente atingida por enchente. Garanto-vos a minha oração pelas vítimas e por aqueles que sofreram danos graves. Nossa Senhora da Guarda sustente o querido povo de Gênova, nos esforços para superar a provação. Rezemos todos juntos a Nossa Senhora da Guarda: Ave Maria ... Nossa Senhora da Guarda proteja Genova!
Saúdo todos os peregrinos, especialmente as famílias e grupos paroquiais. Em particular, gostaria de saudar cordialmente o grupo de peregrinos canadenses que vieram a Roma para a Santa Missa de ação de graças pela canonização de François de Laval e Marie de l'Incarnation: dois santos que despertam nos corações dos jovens canadenses fervor apostólico.
Saúdo o grupo do office des persones handicapées, proveniente da França, as famílias do Colégio Reinado Corazón de Jesus, de Madrid, os fiéis de Segovia, os polacos aqui presentes e os que vieram promover obras de caridade por ocasião da “Jornada do Papa". Saúdo o grande grupo dos Amigos de São Colombano para a Europa, vindos por ocasião da abertura do XIV centenário da morte de São  Colombano, grande evangelizador do continente europeu. Saúdo as Filhas de Maria Auxiliadora, participantes do Capítulo Geral, os fiéis da paróquia de Santa Maria Immacolata Carenno, e os representantes da diocese de Lodi reunidos em Roma para a ordenação episcopal do seu pastor, juntamente com os fiéis de Bergamo e Marne.
Desejo a todos um bom domingo. Por favor, peço que rezem por mim. Bom almoço e adeus!

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, solenidade



Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil

Comemoramos hoje a Solenidade da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, cuja imagem foi encontrada no Rio Paraíba pelos pescadores da região no ano de 1717, o vigário de Guaratinguetá na ocasião era o Padre José Alves Vilela (1715 a 1745). No início, a pequena imagem da Senhora da Conceição foi levada para a casa de um dos pescadores, Filipe Cardoso. Em 1737, foi edificada num oratório e prestavam-lhe culto os moradores das redondezas. Em 1745 foi construída uma igreja em sua homenagem. Em 24 de Junho de 1888, o templo foi solenemente benzido e, hoje, é chamado de "básilica velha". A monumental basílica actual foi consagrada pelo Papa João Paulo II no dia 04 de Julho de 1980. Desde os primeiros cultos dedicados a Nossa Senhora pelos pescadores (oração do terço e outras devoções) até nossos dias, os peregrinos jamais cessaram de depositar aos pés da Virgem Aparecida as suas súplicas, dores, sofrimentos e alegrias. Foi em 28 de outubro de 1894, como padres capelães e missionários de Nossa Senhora Aparecida, que chegaram os primeiros padres e irmãos redentoristas, vindos da Baviera, a convite pessoal de Dom Joaquim Arcoverde, então Bispo de São Paulo. Daí em diante os filhos de Santo Afonso têm prestado assistência religiosa às multidões de romeiros que visitam o Santuário. Actualmente, são milhões os romeiros que se dirigem à cidade de Aparecida do Norte, a fim de agradecer e pedir graças.

Os triunfos da "Senhora Aparecida" começaram com as romarias paroquiais e diocesanas. A primeira realizou-se a 08 de Setembro de 1900, com 1200 peregrinos vindos de comboio, de São Paulo, com o seu bispo. Hoje os romeiros são milhões vindos de todo Brasil e dos países vizinhos. No dia 08 de Setembro de 1904, na presença do Núncio Apostólico, de 12 bispos e de uma grande multidão de peregrinos do Rio, São Paulo e das cidades do Vale do Paraíba, o bispo de São Paulo, Dom José Camargo Barros, coroou solenemente a veneranda Imagem com a preciosa coroa oferecida pela Princesa Isabel. No ano de 1929, no encerramento do Congresso Mariano, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada a Rainha do Brasil, sob invocação de Aparecida.

Foi em 31 de Maio de 1931 que, a imagem aparecida foi levada ao Rio, para que diante dela, Nossa Senhora recebesse as homenagens oficiais de toda a nação, estando presente também o Presidente da República, Getúlio Vargas. Nossa Senhora foi aclamada então por todos "RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL". A devoção do povo brasileiro a Nossa Senhora, a peregrinação da Padroeira por toda a Pátria, a abertura de vias rápidas de condução e uma equipe especializada de sacerdotes e irmãos coadjutores puseram a Aparecida entre os maiores centros de peregrinação do mundo.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



São João XXIII



São João XXIII, papa, +1963

Nasceu no dia 25 de Novembro de 1881 em Sotto il Monte, diocese e província de Bérgamo (Itália), e nesse mesmo dia foi baptizado com o nome de Angelo Giuseppe; foi o quarto de treze irmãos, nascidos numa família de camponeses e de tipo patriarcal. Ao seu tio Xavier, ele mesmo atribuirá a sua primeira e fundamental formação religiosa. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual.

Ingressou no Seminário de Bérgamo, onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no "Diário da alma". No dia 1 de Março de 1896, o seu director espiritual admitiu-o na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de Maio de 1897.

De 1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de estudos da diocese de Bérgamo. Neste tempo prestou, além disso, um ano de serviço militar. Recebeu a Ordenação sacerdotal a 10 de Agosto de 1904, em Roma, e no ano seguinte foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedeschi, acompanhando-o nas várias visitas pastorais e colaborando em múltiplas iniciativas apostólicas: sínodo, redacção do boletim diocesano, peregrinações, obras sociais. Às vezes era também professor de história eclesiástica, patrologia e apologética. Foi também Assistente da Acção Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado, pela sua eloquência elegante, profunda e eficaz.

Naqueles anos aprofundou-se no estudo de três grandes pastores: São Carlos Borromeu (de quem publicou as Actas das visitas realizadas na diocese de Bérgamo em 1575), São Francisco de Sales e o então Beato Gregório Barbarigo. Após a morte de D. Giacomo Tedeschi, em 1914, o Pade Roncalli prosseguiu o seu ministério sacerdotal dedicado ao magistério no Seminário e ao apostolado, sobretudo entre os membros das associações católicas.

Em 1915, quando a Itália entrou em guerra, foi chamado como sargento sanitário e nomeado capelão militar dos soldados feridos que regressavam da linha de combate. No fim da guerra abriu a "Casa do estudante" e trabalhou na pastoral dos jovens estudantes. Em 1919 foi nomeado director espiritual do Seminário.

Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa Igreja. Tendo sido chamado a Roma por Bento XV como presidente nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé, percorreu muitas dioceses da Itália organizando círculos missionários.

Em 1925, Pio XI nomeou-o Visitador Apostólico para a Bulgária e elevou-o à dignidade episcopal da Sede titular de Areopolis.

Tendo recebido a Ordenação episcopal a 19 de Março de 1925, em Roma, iniciou o seu ministério na Bulgária, onde permaneceu até 1935. Visitou as comunidades católicas e cultivou relações respeitosas com as demais comunidades cristãs. Actuou com grande solicitude e caridade, aliviando os sofrimentos causados pelo terremoto de 1928. Suportou em silêncio as incompreensões e dificuldades de um ministério marcado pela táctica pastoral de pequenos passos. Consolidou a sua confiança em Jesus crucificado e a sua entrega a Ele.

Em 1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia: era um vasto campo de trabalho. A Igreja tinha uma presença activa em muitos âmbitos da jovem república, que se estava a renovar e a organizar. Mons. Roncalli trabalhou com intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos. Quando irrompeu a segunda guerra mundial ele encontrava-se na Grécia, que ficou devastada pelos combates. Procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra e salvou muitos judeus com a "permissão de trânsito" fornecida pela Delegação Apostólica. Em 1944 Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris.

Durante os últimos meses do conflito mundial, e uma vez restabelecida a paz, ajudou os prisioneiros de guerra e trabalhou pela normalização da vida eclesial na França. Visitou os grandes santuários franceses e participou nas festas populares e nas manifestações religiosas mais significativas. Foi um observador atento, prudente e repleto de confiança nas novas iniciativas pastorais do episcopado e do clero na França. Distinguiu-se sempre pela busca da simplicidade evangélica, inclusive nos assuntos diplomáticos mais complexos. Procurou agir sempre como sacerdote em todas as situações, animado por uma piedade sincera, que se transformava todos os dias em prolongado tempo a orar e a meditar.

Em 1953 foi criado Cardeal e enviado a Veneza como Patriarca, realizando ali um pastoreio sábio e empreendedor e dedicando-se totalmente ao cuidado das almas, seguindo o exemplo dos seus santos predecessores: São Lourenço Giustiniani, primeiro Patriarca de Veneza, e São Pio X.

Depois da morte de Pio XII, foi eleito Sumo Pontífice a 28 de Outubro de 1958 e assumiu o nome de João XXIII. O seu pontificado, que durou menos de cinco anos, apresentou-o ao mundo como uma autêntica imagem de bom Pastor. Manso e atento, empreendedor e corajoso, simples e cordial, praticou cristãmente as obras de misericórdia corporais e espirituais, visitando os encarcerados e os doentes, recebendo homens de todas as nações e crenças e cultivando um extraordinário sentimento de paternidade para com todos. O seu magistério foi muito apreciado, sobretudo com as Encíclicas "Pacem in terris" e "Mater et magistra".

Convocou o Sínodo romano, instituiu uma Comissão para a revisão do Código de Direito Canónico e convocou o Concílio Ecuménico Vaticano II. Visitou muitas paróquias da Diocese de Roma, sobretudo as dos bairros mais novos. O povo viu nele um reflexo da bondade de Deus e chamou-o "o Papa da bondade". Sustentava-o um profundo espírito de oração, e a sua pessoa, iniciadora duma grande renovação na Igreja, irradiava a paz própria de quem confia sempre no Senhor. Faleceu na tarde do dia 3 de Junho de 1963.

O Papa João Paulo II beatifica-o a 3 de Setembro de 2000. O Papa Francisco o canonizou em 27 de abril de 2014, juntamente com São João Paulo II.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Madre Assunta Marchetti será beatificada em São Paulo



Madre Assunta Marchetti será beatificada no dia 25 de outubro

QUINTA, 09 OUTUBRO 2014 15:43 CNBB
A co-fundadora das missionárias de São Carlos Borromeu, também conhecidas como Irmãs Carlistas ou Scalabrinianas, Madre Assunta Marchetti, será beatificada no dia 25 de outubro, durante cerimônia na catedral metropolitana de São Paulo. 

A missa de beatificação será presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Ângelo Amato, e concelebrada pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, com a presença de bispos, sacerdotes, religiosos. Diversos grupos de peregrinos de diferentes lugares do Brasil participarão da cerimônia.

Para dom Odilo, a beatificação de Madre Assunta é motivo de alegria não apenas para os membros da Congregação, mas para toda a Igreja. “Os cristãos beatificados ou canonizados são o belo fruto da missão e da vida da Igreja; eles realizaram de maneira extraordinária a vocação à santidade, que é de todos; são os grandes cristãos, os católicos exemplares, em cuja vida o Evangelho produziu frutos abundantes’, expressa o cardeal.

Amor ao próximo

Madre Assunta nasceu na Itália em 15 de agosto de 1871, em Lombrici, município de Camaiore. Foi na cidade de São Paulo que ela viveu grande parte de sua vida, dedicando-se a uma intensa ação caritativa voltada sobretudo aos imigrantes, aos doentes e às crianças órfãs ou em situação de pobreza.

“Atuou longamente no Orfanato Cristóvão Colombo da Vila Prudente, perto da igreja de São Carlos Borromeu. Com as companheiras e a mãe, consolidou a Congregação das Missionárias Scalabrinianas, que continuaram o seu ideal de dedicação aos migrantes e aos pobres. A Congregação hoje está presente em vários Estados do Brasil e também em outros países”, comenta dom Odilo.

Em 1895, madre Assunta veio ao Brasil, acompanhando sua mãe e seu irmão, o jovem padre José Marchetti, junto com algumas companheiras, que também nutriam o desejo missionário de acompanhar os imigrantes italianos no Brasil. Passou breves períodos no interior do Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul.

Para dom Odilo, o testemunho dos santos edifica a Igreja. “Eles enfrentaram os problemas e as contradições do seu tempo, foram fiéis a Cristo e à Igreja, cristãos exemplares e cidadãos dignos. Os santos enobrecem nossa comunidade; estão perto de Deus e continuam perto de nós”, afirma.

Fonte: site oficial da CNBB

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S. Daniel Comboni Presb., MFac



S. Daniel Comboni, presbítero, fundador, +1881

DANIEL COMBONI nasce em Limone sul Garda (Itália) a 15 de Março de 1831. Abre-se ao ideal missionário no Instituto do P. Mazza, em Verona. Em 1849 consagra a sua vida à África. Ordenado sacerdote em 1854, parte três anos depois para o continente africano.

Confiante em que os africanos se tornariam obreiros da própria evangelização, dá vida a um projecto que tem como finalidade Salvar a África com a Africa (Plano de 1864).

Fiel ao lema "África ou morte", apesar das dificuldades prossegue no seu desígnio. Funda, em 1867, o Instituto dos Missionários Combonianos e, em 1872, o das Missionárias Combonianas.

Voz profética, anuncia à Igreja inteira, particularmente na Europa, que chegou a hora da salvação dos povos da África. Por isso, e apesar de ser um simples sacerdote, apresenta-se no Concílio Vaticano I para pedir aos bispos que cada Igreja local se comprometa na conversão da África (Petição, 1870). 

Em 1877 é consagrado bispo da África central.

Consome todas as suas energias pelos africanos e bate-se pela abolição da escravatura. Destroçado pelas canseiras, febres e pelos sofrimentos, morre em Cartum, Sudão, na noite de 10 de Outubro de 1881.

Frutos do carisma comboniano são também as Missionárias Seculares Combonianas (1969) e os Leigos Missionários Combonianos (1993).

Em l7 de Março de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, João Paulo II proclama-o Beato. Foi canonizado a 5 de Outubro de 2003.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Sínodo: a voz dos esposos



Casais falaram de intimidade sexual, evangelização e acolhimento dos filhos

Por Salvatore Cernuzio
CIDADE DO VATICANO, 08 de Outubro de 2014 (Zenit.org) - Já houve espaço, neste sínodo dos bispos sobre a família que acontece no Vaticano até o dia 19, para escutar os casais convidados a dar seu testemunho sobre a vida familiar.
O primeiro casal falou na tarde da segunda-feira, dia inicial do sínodo: Ron e Mavis Pirola, australianos, que narraram o percurso dos seus 55 anos de matrimônio.
Em particular, os dois esposos se concentraram na "intimidade sexual", ponto de apoio da vida de casal entendida em sentido cristão. "Pouco a pouco, nós nos demos conta de que a única característica que distingue a nossa relação sacramental de qualquer outra boa relação centrada em Cristo é a intimidade sexual, e que o matrimônio é um sacramento que encontra a sua máxima expressão numa relação sexual", explicaram.
"Nós acreditamos que, enquanto os casais unidos em matrimônio não chegarem a respeitar a união sexual como parte essencial da sua espiritualidade, será extremamente difícil apreciar a beleza de ensinamentos como os da encíclica Humanae Vitae".
Segundo os dois cônjuges, "nós precisamos de novos modos e de novas linguagens facilmente reconhecíveis para tocar no coração das pessoas". Neste sentido, a "Igreja doméstica" tem muito a oferecer à Igreja universal nas modalidades de evangelização.
Eles citaram o caso de amigos seus que têm um filho homossexual. Eles "estavam organizando a reunião familiar de Natal quando o filho disse que gostaria de levar o seu companheiro. Eles acreditavam plenamente nos ensinamentos da Igreja e também eram conscientes de que os seus netos teriam gostado de ver aquele filho e seu companheiro sendo acolhidos na família. A resposta deles pode ser resumida em três palavras: 'É nosso filho'".
Segundo o casal, este é o "modelo de evangelização" que as paróquias deveriam aprender das igrejas domésticas que são as famílias. Outro caso mencionado pelo casal é o de uma amiga divorciada que “diz que, às vezes, não se sente plenamente acolhida na sua paróquia. Mesmo assim, ela vai à missa regularmente e sem se lamentar com seus filhos. Para o resto da paróquia, ela deveria ser um modelo de valentia e de compromisso no meio das adversidades”, observaram Ron e Mavis, destacando que, de pessoas como ela, "aprendemos a reconhecer que todos nós temos feridas internas na vida". Ser consciente das próprias feridas internas "ajuda enormemente a reduzir a tendência a julgar os outros, uma atitude que representa um poderoso obstáculo para a evangelização".
Na terça-feira de manhã, foi a vez de George e Cynthia Campos, casal de Manila, nas Filipinas. Ambos estão muito comprometidos na associação leiga "Casais para Cristo", reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos. George é o presidente do grupo, que tem como objetivo renovar e reforçar a vida e os valores da família cristã. O movimento está presente em todas as províncias e dioceses das Filipinas e já foi “exportado” para outros 163 países.
Pais de quatro filhos, casados há 27 anos, os Campos passaram a metade da vida "sendo uma catequese vivente da nossa visão de vida em família no Espírito Santo para renovar a face da terra".
Eles se conheceram no convento das Irmãs Rosas, uma congregação contemplativa onde Cynthia vivia uma experiência de noviciado e George era acólito. Os dois resolveram "servir ao Senhor juntos como casal", tornando-se "discípulos missionários em tempo integral", comprometidos com formações didáticas e encontros semanais de oração com outros casais em vários países, como Vietnã, Tailândia e Austrália. Os filhos seguem seu exemplo ocupando-se das atividades das crianças, dos jovens e dos solteiros do movimento "Casais para Cristo".
Os Campos falaram dos eventos dramáticos que marcaram seu matrimônio, superados graças a uma profunda fé em Deus. Em primeiro lugar, uma gravidez de risco de Cynthia: "Na quarta gravidez, eu tive diabetes gestacional e pré-eclâmpsia. Disseram que a minha vida corria perigo se eu continuasse a gestação e que a criança tinha muitas probabilidades de nascer com alguma anomalia. Foi uma prova de fé e de confiança em Deus. Decidimos ter o bebê e respeitar a vontade do Senhor. Pela graça de Deus, sobrevivemos as duas, eu e a minha filha Christen, que nasceu sadia e cheia de vida".
Mais difícil, para os cônjuges, foi enfrentar o câncer de mama diagnosticado em Cynthia em 1998. Os médicos lhe davam no máximo 6 meses de vida. Em vez de renunciar ao seu trabalho, Cynthia continuou com mais paixão ainda, "apoiada pelas orações da família e da nossa comunidade do movimento. A minha oração era: 'Senhor, simplesmente com um toque dos teus dedos esta doença poderia ser curada. Basta que Tu queiras'. Deus escutou as nossas orações e eu estou de pé, depois de ficar curada com uma operação simples e com uma dose de antibióticos".

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...