sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Alegrai-vos Vida Consagrada



Mais de 800 consagrados reúnem-se com o cardeal João Braz de Aviz

 QUINTA, 28 AGOSTO 2014 16:55 CNBB

Com a presença do prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cardeal João Braz de Aviz, o Encontro da Vida Religiosa Consagrada no Brasil, promovido pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e o regional Sul 2 (Paraná) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reúne  860 consagrados e consagradas de treze estados do país,  na paróquia Bom Jesus, em Curitiba (PR). O evento, que teve início ontem, 28, e se encerra nesta sexta-feira, 29, tem como objetivos preparar as famílias religiosas para o Ano da Vida Consagrada, instituído pelo papa Francisco, e  celebrar os 50 anos do Concílio Vaticano II, animando e renovando  homens e mulheres no seu compromisso com o próximo, de acordo com os ensinamentos cristãos. 

Para dom João Braz, a proclamação de 2015 como ano da Vida Consagrada retoma as grandes linhas traçadas pelo Concílio e os caminhos percorridos pela vida consagrada até então, à luz do documento Perfectae Caritatis que, no próximo ano, completará cinquenta anos. Segundo o cardeal, com a iniciativa, "o papa Francisco quer ressaltar que a vocação consagrada é fundamental na Igreja". Falou, ainda, sobre as mudanças que a vida consagrada enfrenta. "Os antigos carismas são dons de Deus, e não podem ficar escondidos debaixo das cinzas. Mas não podem conservar todas as suas tradições, voltadas para os séculos passados, sem considerar o mundo atual”, afirmou. 

Sobre o tema do evento,  “Alegrai-vos!”, o cardeal enfatizou  o fato de que a alegria precisa ser a característica de cada consagrado ou consagrada. “Seguir Deus e o Evangelho é o que realiza as pessoas. E não basta dizer que se é feliz, mas é preciso ser de fato”, apontou o religioso.

Por sua vez, a presidente nacional da CRB, irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, ressaltou a presença dos religiosos de todas as regiões do Brasil. “É uma imensa alegria olhar para estes rostos atentos, estes corações abertos, essa esperança lúcida para o dia de hoje. É muito bom observar esses rostos vindos de tantos lugares do nosso país. Em nome da CRB nacional quero acolher a todos para esse momento de graça, de Kairós para a Vida Consagrada”, disse. 

Participam  do encontro, consagrados e consagradas, aspirantes, junioristas, noviços e noviças, membros de Institutos da Vida Consagrada, Novas Comunidades de Vida, padres diocesanos e vários bispos.

Na programação, há palestras com o abade do Mosteiro Trapista de Campo Tenente (PR), dom Bernardo Bonowitz; e do professor de Teologia da PUC de Curitiba, frei Clodovis Boff.

O evento é transmitido ao vivo pelo endereço: https://www.youtube.com/watch?v=dPpYGrZAXlQ

Martírio de S. João Batista, memória



Martírio de S. João Batista - Ofício pr. da memória

A festa do martírio de São João Batista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Baptista:

Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Baptista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mateus 11:2-11).

O martírio de João Batista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe




O Papa vai administrar o sacramento do matrimônio para 20 casais no Vaticano



A cerimônia será na basílica de São Pedro, no próximo dia 14 de setembro

Por Rocio Lancho García
ROMA, 29 de Agosto de 2014 (Zenit.org) - O Santo Padre Francisco, pela primeira vez desde que se tornou Papa, presidirá a celebração do sacramento do matrimônio para uns vinte casais. Será na Basílica de São Pedro, às 9h, no domingo 14 de Setembro, assim foi confirmado esta manhã pela agência de notícias francesa I.Media.
Um encontro que pode lembrar aqueles que o Papa Francisco teve com casais de noivos que estavam para se casar, com os quais se encontrou na praça de São Pedro no dia 14 de fevereiro, Dia de São Valentim. Nessa ocasião foram 25 mil casais que participaram da reunião, procedentes de 28 países.
"Como curar esse medo do ‘sim para sempre’? Todo dia se cura, confiando no Senhor Jesus, em uma vida que se torna uma jornada espiritual diária, feita de passos, pequenos passos, passos de crescimento comum, que consiste no esforço para se tornar homens e mulheres maduros na fé. Porque, queridos noivos, o ‘para sempre’, não é somente uma questão de duração! Um matrimônio se consegue não somente com a duração, mas também é importante a sua qualidade”, disse o santo padre naquele dia para os noivos presentes na praça.
A celebração dos matrimônios chega três semanas antes do começo do Sínodo Extraordinário dos Bispos, convocado por Francisco, que afrontará o tema da pastoral familiar. O encontro está marcado do 5 ao 19 de outubro de 2014, e traz como título “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização".
No mês de Junho desse ano o Instrumentum Laboris para o Sínodo foi apresentado no Vaticano. Esse documento é o resultado da investigação promovida pelo Documento Preparatório que incluía um questionário de 39 perguntas que "recebeu uma resposta positiva e uma vasta consulta, tanto do povo de Deus quanto da opinião pública geral”, disse o cardeal Baldisseri, secretário-geral do Sínodo dos Bispos. 

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Sto. Agostinho BDr, memória



Santo Agostinho, bispo, Doutor da Igreja, +430

Nasceu em Tagaste, no ano de 354. Africano da Tunísia, era filho de pai pagão e de mãe cristã. Espírito irrequieto e sedento de verdade, enveredou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo. Incursionou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e ambos tiveram um filho. Esta mulher anônima, que Santo Agostinho amava e por ela era amado, e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África e certamente não foi menor em sua oblação.

Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o batismo em Milão. Quem o baptizou foi o célebre bispo Santo Ambrósio que, juntamente com Santa Mônica, trabalhou pela sua conversão. Retornando à sua terra, levou vida ascética. Eleito bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias. Além de "Confissões", escreveu muitas outras obras. Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo. É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão. Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Cardeal Aviz participa de encontro no Paraná



Encontro com a Vida Religiosa Consagrada (VRC)

A Conferência dos Religiosos do Brasil do Paraná (CRB-PR) receberá nos próximos dias o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica do Vaticano, o cardeal brasileiro João Braz de Aviz. O encontro visa motivar as celebrações do Ano da Vida Consagrada, convocado pelo papa Francisco para 2015, e comemorar os 60 anos da CRB. O evento acontecerá em Curitiba (PR), nos dias 28 e 29 de agosto.

De acordo com o coordenador da CRB regional de Curitiba, padre Antonio Ramos de Moura Neto, será um encontro “capaz de nos colocar em movimento e impelir a sair da autorreferencialidade para abrir-nos a Cristo e aos irmãos e irmãs”. Orações, testemunhos, diálogos, partilhas e palestras sobre a Vida Consagrada após o Concílio Vaticano II conduzirão o evento, que tem como tema “Consagrados (as) Alegrai-vos… fostes encontrados, alcançados e transformados pela Verdade que é Cristo”.

Além de dom João Braz de Aviz, o evento terá como assessores o doutor em Teologia e professor na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, frei Clodovis Boff, e o Abade do Mosteiro Trapista de Campo do Tenente (PR), dom Bernardo Bonowitz.

No primeiro dia do encontro, que tem atividades de 8h30 a 17h, haverá uma sessão às 19h30 para os religiosos impossibilitados de participar durante o dia. 

A CRB do Paraná também transmitirá o encontro ao vivo pelo seu canal no YouTube. Acesso pelo link: http://youtu.be/Jao8klTaKI4.

Fonte: Site da CNBB

SAV - Equipe

Sta. Mônica, memória



Santa Mônica, viúva, mãe de Santo Agostinho, +387

Santa Mônica nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Foi mãe do célebre doutor da Igreja, Santo Agostinho. Jovem, ainda, ela casou com Patrício e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas. Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, "Confissões", Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:

Superou infidelidades conjugais, sem jamais hostilizar, demonstrar ressentimento contra o marido, por isso. Esperava que tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Embora de coração afetuoso, ele encolerizava-se facilmente. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com atos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem refletir ... Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem ... Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do batismo (...), ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um (Confissões, Ed. Paulinas, p. 234).

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

S. Luís Rei da França, MFac



S. Luís (IX), rei de França, +1270

Eleito rei desde os doze anos de idade, Luís, nascido em 1214, era filho da virtuosa Branca de Castela, regente de França durante sua menor idade. Recebeu forte educação cristã. 

Foi muito dedicado à renovação da justiça e da economia do seu país. Construiu hospitais, asilos, escolas e favoreceu a universidade de Sorbonne, o que deu à França o primado da cultura européia. Empreendeu uma cruzada para a libertação dos lugares santos, fez diversas conquistas, venceu muitas batalhas, até que foi tomado como prisioneiro dos egípcios. Pago o resgate, continuou suas atividades até que foi atingido pela peste, morrendo às portas de Túnis, a 25 de agosto de 1270.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


S. José de Calasanz Presb, MFac



S. José de Calasanz, presbítero, educador, +1648

Era espanhol, mais especificamente de Peralta de La Sal, em Aragão, nascido no ano de 1557. Foi ordenado sacerdote aos 28 anos, em sua terra natal, e depois foi para Roma onde começou sua grande dedicação à educação de crianças pobres. Fundou a primeira escola em 1597, o que deu origem mais tarde, em 1621, à congregação dos Clérigos Pobres da Mãe de Deus. Sua fundação logo se difundiu por todo o mundo, indo até a Itália, a Alemanha, a Boêmia e Polônia.
A grande provação de sua vida foi quando, por inveja, seus próprios co-irmãos o acusaram de incapacidade de governar a sua congregação. Foi obrigado a ver sua obra esfacelar-se, e seu lugar foi substituído por um “visitador”, uma espécie de interventor da Santa Sé. Mesmo assim, manteve-se confiante em Deus, conseguindo fazer com que sua obra ressurgisse das cinzas.
São José Calasanz morreu aos 90 anos, em 1648, e somente oito anos depois seu Instituto foi aprovado pelo papa Alexandre VI. Foi canonizado no ano de 1757.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


S. Bartolomeu Ap, festa



S. Bartolomeu, apóstolo

São Bartolomeu - filho de Tholmai - é um dos doze apóstolos. 

Muitos o identificam com Natanael, mencionado em João 1,45: Jesus viu Natanael vindo até ele, e disse a seu respeito: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude". Natanael exclamou: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel". Jesus respondeu-lhe: "Crês só porque te disse: 'Eu vi-te sob a figueira'? Verás coisas maiores do que essas".

Além de João, Mateus, Marcos, Lucas, os Atos referem-se a ele como um dos Doze. Uma antiga tradição armênia afirma que o apóstolo Bartolomeu, que era da Galileia, foi para a Índia.

Pregou àquele povo a verdade do Senhor Jesus segundo o Evangelho de São Mateus. Depois de, naquela região, ter convertido muitos a Cristo, sustentando não poucas fadigas e superando muitas dificuldades, passou para a Armênia Maior, onde levou a fé cristã ao rei Polímio, a sua esposa e a mais de doze cidades. Essas conversões, no entanto, provocaram uma enorme inveja nos sacerdotes locais, que, por meio do irmão do rei Polímio, conseguiram obter ordem para tirar a pele de Bartolomeu e depois decapitá-lo. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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sábado, 23 de agosto de 2014

Sta. Rosa de Lima Vg, festa



Santa Rosa de Lima, virgem, +1617, Padroeira (aeque principalis) da América Latina

Isabel Flores y de Oliva era o nome de batismo de Santa Rosa de Lima que nasceu em 1586 em Lima, Peru. Os seus pais eram espanhóis, que se haviam mudado para a rica colônia do Peru. O nome Rosa foi-lhe dado carinhosamente por uma empregada índia, Mariana, pois a mulher, maravilhada pela extraordinária beleza da menina, exclamou admirada: Você é bonita como uma rosa!

Levada à miséria com a sua família, ganhou a vida com duro trabalho da lavoura e costura, até alta noite. Aos vinte anos, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pediu e obteve licença de fazer os votos religiosos em sua própria casa, como terceira dominicana. Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. A cama era um saco de estopa, levando uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus. Vivia em contínuo contacto com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística. Soube compreender em profundidade o mistério da paixão, morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo. Era muito caridosa e em especial com os índios e com os negros.

Todos os anos, na festa de São Bartolomeu, passava o dia inteiro em oração: "Este é o dia das minhas núpcias eternas", dizia. E foi exatamente assim. Morreu depois de grave enfermidade no dia 24 de agosto de 1617, com apenas 31 anos de idade.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



Laicismo e clericalismo: os dois desafios ao leigo católico na vida política



Cabem ao leigo, portanto, os assuntos temporais, opináveis, aqueles nos quais é permitida uma pluralidade de opções, de técnicas, de respostas políticas igualmente lícitas

Por Paulo Vasconcelos Jacobina

BRASíLIA, 22 de Agosto de 2014 (Zenit.org) - Não é justo que um leigo, ou um grupo de leigos, resolva dissentir publicamente do Sagrado Magistério naquilo que este, por graça própria, tem por missão específica. Igualmente não é justo que algum leigo seja levado a crer que, para ser um bom católico, tenha que se submeter aos gostos desta ou daquela parte do clero em matéria secular.
A recente história da Igreja tem sido bela para aqueles fiéis que sempre foram chamados de leigos; alçados a um grau de responsabilidade muito alto pelo recente Concílio Vaticano II, que na Constituição Dogmática Lumen Gentium define, pela primeira vez, o leigo a partir de um conceito afirmativo. De fato, se ele era anteriormente definido por exclusão, como “aquele fiel que não recebeu nem o sacramento da Ordem, nem fez profissão de vida religiosa”, agora ele é definido positivamente, na LG 31, como aquele a quem “por vocação própria, compete procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é, em toda e qualquer ocupação e atividade terrena, e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as quais é como que tecida a sua existência. São chamados por Deus para que, aí, exercendo o seu próprio ofício, guiados pelo espírito evangélico, concorram para a santificação do mundo a partir de dentro, como o fermento, e deste modo manifestem Cristo aos outros, antes de mais pelo testemunho da própria vida, pela irradiação da sua fé, esperança e caridade. Portanto, a eles compete especialmente, iluminar e ordenar de tal modo as realidades temporais, a que estão estreitamente ligados, que elas sejam sempre feitas segundo Cristo e progridam e glorifiquem o Criador e Redentor.”
Cabem ao leigo, portanto, os assuntos temporais, opináveis, aqueles nos quais é permitida uma pluralidade de opções, de técnicas, de respostas políticas igualmente lícitas: ou seja, aquilo que se rege pela conveniência, pela oportunidade, pela discricionariedade, pela negociação e acomodação, dentre as várias realidades culturais, históricas e ideológicas que se apresentam na lícita ordenação daquilo que é material, secular, temporal, contingente. Aqui se manifesta a catolicidade da fé, porque no berço maternal da Igreja cabem cristãos leigos das mais diversas matizes políticas, culturais, étnicas e ideológicas, todos igualmente abertos aos ensinamentos da Igreja naquelas matérias que se ordenam com a vida eterna ou a ela se encaminham: os meandros da fé e as definições magisteriais de cunho moral, o que envolve a lei eterna, a lei revelada, a lei natural e a doutrina social que delas decorre. Firmes nestes princípios inegociáveis, os leigos católicos respondem com entusiasmo ao convite eclesial de se envolver cada vez mais profundamente na vida política, pública, social e cultural, para santificar o mundo.
Discernir e ensinar estes assuntos, aqueles nos quais não há espaço para escolhas, pertence propriamente à hierarquia, ao clero, de quem todos os leigos das diversas matizes esperam uma palavra de orientação, de rumo, de abertura e de verdadeira guia. Assuntos como a defesa da vida, da família, da liberdade religiosa e da defesa do bem comum são matéria vinculante para o leigo. E é aqui que os leigos cristãos deparam-se com um grande desafio na vida social, cultural e política: podem encontrar-se perante uma cultura ateia ou agnóstica, ou mesmo violentamente laicista, em que os outros cidadãos não entendem a natureza dessa relação entre o leigo católico e o clero, e o acusam, quando recusa-se a desobedecer ao santo Magistério nestes assuntos, de violar a separação entre a Igreja e o Estado laico, e de não ser mais voz legítima para o debate democrático estatal. É um preço bem alto para alguns, a quem só resta o recurso à escusa de consciência, com seus consectários e inevitáveis prejuízos sociais, econômicos e financeiros pessoais.
Há, no entanto, um problema que ocorre no sentido justamente inverso: é quando os outros membros da Igreja, aqueles que recebem a Sagrada Ordem ou professam votos, sofrem a tentação de invadir a esfera laical e passam a agir politicamente, partidariamente; foi exatamente contra esta tentação que o Papa Francisco alertou na sua primeira homilia como Papa, em 14.03.2013, na Capela Sistina. Ele disse que a Igreja Católica deve se concentrar no Evangelho de Jesus Cristo, caso contrário, corre o risco de se transformar em uma "ONG piedosa". "Se não professamos Jesus Cristo, nos converteremos em uma ONG piedosa, não em uma esposa do Senhor". É claro que em tempos excepcionais, como grandes crises institucionais ou grandes catástrofes naturais, estes limites tornam-se menos claros, mas quando o clero quer impor ao leigo, em nome da obediência religiosa, decisões unilaterais em matérias opináveis, que versam sobre assuntos temporais, seculares, estritamente políticos ou político-partidários, ou vale-se da estrutura eclesial para impor socialmente suas próprias escolhas ideológicas particulares, ainda que a pretexto de “justiça social” ou de “opção pelos pobres”, desobedece à orientação papal citada e, pior que isso, desconfia da própria graça que Deus não pode deixar faltar àqueles que foram legitimamente chamados para isto, os leigos.
Não é justo que um leigo, ou um grupo de leigos, resolva dissentir publicamente do Sagrado Magistério naquilo que este, por graça própria, tem por missão específica. Igualmente não é justo que algum leigo seja levado a crer que, para ser um bom católico, tenha que se submeter aos gostos desta ou daquela parte do clero em matéria secular. Este é o desvio que a história chama de “clericalismo”: a tendência lamentável de imaginar que os clérigos seriam mais competentes que os leigos católicos no exercício direto do governo daquele campo que, segundo o próprio Magistério, vocacionalmente cabe aos leigos de maneira ordinária.
Por isto, dói no coração dos leigos profundamente comprometidos com Jesus ver, em determinados âmbitos de luta partidária, símbolos eclesiais ao lado de logotipos de ONGs e organizações que, ordinariamente, são exatamente os adversários que os leigos católicos muitas vezes enfrentam para viver com lealdade o seu cristianismo no mundo e santificá-lo a partir de dentro. Lembremos o Papa Francisco: a Igreja não é uma ONG. Exatamente porque é dever do clero corrigir o leigo, na lógica da estrutura eclesial, é muito difícil para o leigo corrigir o clero, quando ultrapassa a fronteira que o próprio clero ensinou existir. É preciso, portanto, que os órgãos hierárquicos e clericais confiem nos leigos católicos, mesmo quando as suas escolhas temporais contrariem as ideologias deste ou daquele ordenado; uma mãe deve demonstrar amor e paciência por todos os filhos, mesmo se muitas vezes, pelas melhores intenções, tem vontade de substituí-lo e caminhar no lugar dele.
E mesmo quando este filho já está com o coração tantas vezes malferido por não pertencer a nenhum dos grupos por quem tantas vezes os documentos eclesiais declaram uma “opção preferencial”, merece ser respeitado no seu direito de reger livremente o que é secular, no âmbito do opinável. Entre o laicismo e o clericalismo, muitas vezes dói mais no coração do leigo cristão sofrer o clericalismo, que o vê como um menor de idade. Mas como diz a bela canção sertaneja de Sérgio Reis, não raro é aquele filho adotivo, sofrido e esquecido, que, embora tendo menos espaço no coração materno, não raro permanece mais leal nos momentos mais difíceis.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nossa Senhora Rainha, memória



Nossa Senhora Rainha

Missa da memória: Pf de Nossa Senhora I ou II.

A festa de hoje foi instituída por Pio XII, em 1955. Antecedida pela festa da Assunção de Nossa Senhora, celebramos hoje aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe. 
Pio XII assim fala de Nossa Senhora Rainha: "Procurem, pois, acercar-se agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe Nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto ... Há, em muitos países da terra, pessoas injustamente perseguidas por causa da sua profissão cristã, e privadas dos direitos humanos e divinos da liberdade ... A estes filhos atormentados e inocentes, volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal; e à todos conceda que em breve possam gozar da merecida liberdade ... Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



S. Pio X Pp, memória



S. Pio X, papa, +1914

Pio X, nasceu no dia 2 de Junho do ano 1835, em Riese, no Treviso, norte da Itália. Foi baptizado no dia seguinte com o nome de José Melchior. Sua mãe, Margarida Sanson, ficou viúva com dez filhos para criar. Foi ordenado sacerdote aos 23 anos de idade, tendo sido capelão em Tombolo; por outros nove anos, pároco em Salzano; mais nove anos cónego e diretor espiritual em Treviso; nove anos Bispo de Mântua e outros nove anos cardeal-patriarca de Veneza; por último foi Papa durante onze anos (de 1903 a 1914). Seu pontificado foi excepcionalmente fecundo pela organização interna da Igreja. Pouco inclinado às finezas diplomáticas, não cuidou das relações da Igreja com o poder político.

Sua divisa era "Restaurar tudo em Cristo" . Promoveu a renovação litúrgica, reformando a música sacra, propôs aos fieis a comunhão frequente, favoreceu a organização da Cúria e a fundação de um Instituto Bíblico em Roma. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

São Bernardo AbDr, memória



S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja, +1153

São Bernardo nasceu no Castelo de Fontaine, próximo de Dijon na França no ano de 1090, o terceiro de seis irmãos. Tescelino, pai de Bernardo, ficou consternado quando, ainda muito jovem, ele decidiu tornar-se monge no convento cistercienses, fundado por São Roberto, em 1098: um após outro, os filhos abandonavam o conforto do castelo para seguir Bernardo: Guido, o primogênito, deixou até a esposa, que também se fez monja; Nissardo, o mais novo, também optou por abandonar os prazeres do mundo, seguido pela única irmã, Umbelina e pelo tio Gaudry, que despiu a pesada armadura para vestir o hábito branco; também Tescelino entrou no mosteiro onde estava praticamente toda a família. Um êxodo tão completo como este nunca se verificou em toda história da Igreja. Por terem muitos outros jovens desejado tornar-se cistercienses, foi necessário fundar outros mosteiros. São Bernardo, então, deixou Citeaux, abraçando uma pesada cruz de madeira e seguido de doze religiosos que cantavam hinos e louvores ao Senhor.

Experientes trabalhadores, como todos os beneditinos, os monges logo levantaram um novo mosteiro, dando-lhe o nome de Claraval. A antiga regra beneditina era aí observada com todo rigor: oração e trabalho, sob a obediência absoluta ao abade. São Bernardo sempre preferiu os caminhos do coração: "Amemos - ele dizia a seus monges - e seremos amados. Naqueles que amamos encontraremos repouso, e o mesmo repouso oferecemos a todos os que amamos. Amar em Deus é ter caridade; procurar ser amado por Deus é servir a caridade." 

Por 38 anos foi guia de uma multidão de monges; cerca de 900 religiosos fizeram votos em sua presença. Para abrigar todos os monges foram construídos mais de 343 mosteiros.

São Bernardo depois de laboriosas jornadas retirava-se para a cela para escrever obras cheias de optimismo e de doçura, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos que é uma declaração de amor a Maria. É também o compositor do belíssimo hino Ave Maris Stella. Também é sua a invocação: " Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria" da salve-rainha. Foi chamado pelo Papa Pio XII "O último dos Padres da Igreja, e não o menor".

Morreu no dia 20 de agosto do ano 1153.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



terça-feira, 19 de agosto de 2014

Novo Provincial



Pe. Antonio Mendes Feitas, Novo Provincial da Província Camiliana Brasileira

O Superior Geral, da Ordem dos Ministros dos Enfermos - Camilianos - e sua Consulta nomearam Pe. Antonio Mendes Freitas como Superior Provincial da Província Camiliana Brasileira. Ao Pe. Antonio Mendes, nossas orações sinceras.

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S. João Eudes Presb, MFac



S. João Eudes, presbítero, +1680

São João Eudes, nasceu em Ri, perto de Argentan, na França, no ano de 1601. Ingressou na Congregação do Oratório, fundada por Bérulle, e ordenado sacerdote, dedicou-se à pregação entre o povo. Dois anos se passaram, estourando a epidemia da peste na Normandia e João foi para lá prestar assistência aos doentes. Nunca temeu ser contaminado. Quando o mal parecia debelado, João contraiu-o, mas superou a crise. Restabelecendo-se, retomou suas missões entre o povo. Era um grande pregador, eficaz e seguido.
O Século XVII foi marcado pelo jansenismo, quietismo, filosofismo; é o século da desconfiança, do esquecimento e do desprezo no que se refere à espiritualidade cristã, mas também é o século de grande renovação da piedade e da devoção realizada por homens como Bérulle, Condren, Olier, Vicente de Paulo, Grignon de Montfort e João Eudes.
No ano de 1643, João Eudes fundou a Congregação de Jesus e Maria, cuja finalidade principal era a preparação espiritual dos candidatos ao sacerdócio e a pregação das missões ao povo. Paralelamente a esta, surgiu a congregação feminina chamada Refúgio de Nossa Senhora da Caridade, da qual no século XIX derivou a Congregação do Bom Pastor.
São Pio X definiu São João Eudes pai, doutor e apóstolo da devoção aos sacratíssimos corações de Jesus e de Maria. A influência deste santo foi grande não só em seu país, renovando a velha Normandia, pobre de vida cristã, como também em todo o mundo cristão.
São João Eudes morreu em Caen no dia 19 de agosto do ano 1680, com setenta e nove anos de idade. Foi canonizado no ano de 1925.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Não tenhais medo de levar a sabedoria da fé a todos os campos da vida social



Missa conclusiva da VI Jornada Asiática da Juventude

Por Redação
SEUL, 17 de Agosto de 2014 (Zenit.org) - Queridos jovens amigos!
«A glória dos mártires resplandece sobre vós»: estas palavras, que fazem parte do tema da VI Jornada Asiática da Juventude, são de consolação para todos nós e dão-nos força. Jovens da Ásia, vós sois herdeiros dum grande testemunho, duma preciosa confissão de fé em Cristo. Ele é a luz do mundo, é a luz da nossa vida! Os mártires da Coreia, e tantos outros em toda a Ásia, entregaram seus corpos aos perseguidores; mas, a nós, entregaram um testemunho perene de que a luz da verdade de Cristo afugenta todas as trevas e o amor de Cristo triunfa glorioso. Com a certeza da sua vitória sobre a morte e da nossa participação nela, podemos enfrentar o desafio de ser seus discípulos hoje, nas nossas situações de vida e no nosso tempo.
As palavras, sobre as quais acabamos de reflectir, são uma consolação. A outra parte do tema desta Jornada – «Juventude da Ásia, levanta-te!» – fala-vos de um dever, de uma responsabilidade. Consideremos brevemente cada uma destas palavras. Antes de mais nada, a expressão «da Ásia». Reunistes-vos aqui, na Coreia, vindos de toda a parte da Ásia. Cada um de vós possui um lugar e um contexto próprios, onde sois chamados a espelhar o amor de Deus. O Continente Asiático, permeado de ricas tradições filosóficas e religiosas, continua a ser uma grande delimitação que espera o vosso testemunho de Cristo, «caminho, verdade e vida» (Jo 14, 6). Como jovens que não apenas vivem na Ásia, mas são filhos e filhas deste grande Continente, tendes o direito e o dever de tomar parte plena na vida das vossas sociedades. Não tenhais medo de levar a sabedoria da fé a todos os campos da vida social!
Além disso, como jovens asiáticos, vedes e amais, a partir de dentro tudo o que é belo, nobre e verdadeiro nas vossas culturas e tradições. Ao mesmo tempo, como cristãos, sabeis também que o Evangelho tem a força de purificar, elevar e aperfeiçoar este património. Através da presença do Espírito Santo, que vos foi dado no Baptismo e selado na Crisma, podeis, em união com os vossos pastores, apreciar os inúmeros valores positivos das diferentes culturas da Ásia. Além disso, sois capazes de discernir aquilo que é incompatível com a vossa fé católica, o que é contrário à vida da graça enxertada em vós com o Baptismo, e os aspectos da cultura contemporânea que são pecaminosos, corruptos e levam à morte.
Voltando ao tema desta Jornada, detenhamo-nos agora sobre a palavra: «Juventude». Vós e os vossos amigos estais cheios do optimismo, de energia e de boa vontade, característicos desta estação da vossa vida. Deixai que Cristo transforme o vosso natural optimismo em esperança cristã, a vossa energia em virtude moral, a vossa boa vontade em amor genuíno que sabe sacrificar-se! Este é o caminho que sois chamados a empreender. Este é o caminho para vencer tudo o que ameaça a esperança, a virtude e o amor na vossa vidas e na vossa cultura. Assim a vossa juventude será um presente para Jesus e para o mundo.
Como jovens cristãos – quer sejais trabalhadores ou estudantes, quer tenhais já iniciado uma profissão ou respondido à chamada para o matrimónio, a vida religiosa ou o sacerdócio –, não constituís parte apenas do futuro da Igreja: sois uma parte necessária e amada também do presente da Igreja! Vós sois o presente da Igreja! Permanecei unidos uns aos outros, aproximai-vos cada vez mais de Deus, e, juntamente com os vossos Bispos e sacerdotes, gastai estes anos na edificação duma Igreja mais santa, mais missionária e humilde – uma Igreja mais santa, mais missionária e humilde –, uma Igreja que ama e adora a Deus, procurando servir os pobres, os abandonados, os doentes e os marginalizados.
Muitas vezes, na vossa vida cristã, sereis tentados – como os discípulos no Evangelho de hoje – a afastar o estrangeiro, o necessitado, o pobre e quem tem o coração despedaçado. E no entanto são sobretudo pessoas como estas que repetem o grito da mulher do Evangelho: «Senhor, ajuda-me!» A invocação da mulher cananeia é o grito de toda a pessoa que está à procura de amor, aceitação e amizade com Cristo. É o gemido de tantas pessoas nas nossas cidades anónimas, a súplica de muitos dos vossos contemporâneos, e a oração de todos os mártires que ainda hoje sofrem perseguição e morte pelo nome de Jesus: «Senhor, ajuda-me!» Muitas vezes, é um grito que brota dos nossos próprios corações: «Senhor, ajuda-me!» Dêmos resposta a esta invocação, não como aqueles que afastam as pessoas que pedem, como se a atitude de servir os necessitados se contrapusesse a estar mais perto do Senhor. Não! Devemos ser como Cristo, que responde a cada pedido de ajuda com amor, misericórdia e compaixão.
Finalmente, a terceira parte do tema desta Jornada: «Levanta-te!» Esta expressão fala duma responsabilidade que o Senhor vos confia. É o dever de estarmos vigilantes, para não deixar que as pressões, as tentações e os pecados – os nossos ou os dos outros – entorpeçam a nossa sensibilidade à beleza da santidade, à alegria do Evangelho. O Salmo Responsorial de hoje convida-nos repetidamente a «estar alegres e cantar com alegria. Ninguém que esteja a dormir pode cantar, dançar, alegrar-se. Nada de bom espero, quando vejo juventude que dorme… Não! «Levanta-te!» Caminha! Caminha! Caminha para diante! Queridos jovens, «o Senhor nosso Deus nos abençoou» (Sal 67, 8); d’Ele, «alcançamos misericórdia» (cf. Rom 11, 30). Com a certeza do amor de Deus, ide pelo mundo, fazendo com que, «em consequência da misericórdia usada convosco» (Rom 11, 31), os vossos amigos, os colegas de trabalho, os concidadãos e todas as pessoas deste grande Continente «alcancem finalmente misericórdia» (cf. Rom11, 31). É justamente por esta misericórdia que somos salvos.
Queridos jovens da Ásia, faço votos de que, unidos a Cristo e à Igreja, possais seguir por esta estrada que certamente vos encherá de alegria. E agora que estamos para nos aproximar da mesa da Eucaristia, dirijamo-nos a Maria nossa Mãe, que deu ao mundo Jesus: Sim, ó Maria nossa Mãe, desejamos receber Jesus! No vosso carinho maternal, ajudai-nos a levá-Lo aos outros, a servi-Lo fielmente e a honrá-Lo em todo tempo e lugar, neste país e na Ásia inteira. Ámen.
Juventude da Ásia, levanta-te!

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

domingo, 17 de agosto de 2014

Francisco aos religiosos e religiosas: Ser para os outros um sinal tangível da presença do Reino de Deus



Texto completo do discurso do Papa pronunciado durante encontro com cinco mil religiosos que desenvolvem atividades pastorais na Coreia

Por Redação
SEUL, 16 de Agosto de 2014 (Zenit.org) - Queridos irmãos e irmãs em Cristo!
Saúdo-vos a todos com afeto no Senhor: é bom estar convosco hoje e partilhar este momento de comunhão. A grande variedade de carismas e atividades apostólicas que representais enriquece, de forma maravilhosa, a vida da Igreja na Coreia e para além dela. Nesta celebração das Vésperas, em que cantamos os louvores da infinita bondade e misericórdia de Deus, agradeço-vos, a vós e a todos os vossos irmãos e irmãs, pelo empenho posto na edificação do Reino de Deus nesta amada nação. Agradeço ao Padre Hwang Seok-mo e à Irmã Scholastica Lee Kwang-ok, Presidentes das conferências coreanas dos Superiores Maiores masculinos e femininos dos Institutos Religiosos e das Sociedades de Vida Apostólica, as amáveis palavras de boas-vindas.
As palavras do Salmo – «Minha carne e meu coração desfalecem; rochedo do meu coração e minha porção é Deus para sempre!» (Sal 73, 26) – fazem-nos a pensar na nossa vida. O Salmista expressa jubilosa confiança em Deus. Todos sabemos que, mesmo se a alegria não se expressa da mesma forma em todos os momentos da vida, especialmente nos momentos de grande dificuldade, «sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de sermos infinitamente amados» (Evangelii gaudium, 6). A firme certeza de ser amados por Deus está no centro da vossa vocação: ser para os outros um sinal tangível da presença do Reino de Deus, uma antecipação das alegrias eternas do céu. Somente se o nosso testemunho for alegre é que poderemos atrair homens e mulheres para Cristo; e esta alegria é um dom que se alimenta de uma vida de oração, da meditação da Palavra de Deus, da celebração dos Sacramentos e da vida comunitária. Quando faltam estas coisas, aparecerão as fraquezas e dificuldades que obscurecem a alegria conhecida tão intimamente no início do nosso caminho.
Para vós, homens e mulheres consagrados a Deus, tal alegria está enraizada no mistério da misericórdia do Pai revelada no sacrifício de Cristo sobre a cruz. Quer o carisma do vosso instituto se oriente mais para contemplação, quer se volte mais para a vida ativa, o vosso desafio é tornar-vos «especialistas» na misericórdia divina precisamente através da vida em comunidade. Sei, por experiência, que a vida comunitária nem sempre é fácil, mas é um terreno providencial para a formação do coração. Não é realista esperar que não haja conflitos: surgirão incompreensões e será preciso enfrentá-las. Mas, apesar destas dificuldades, é na vida comunitária que somos chamados a crescer na misericórdia, na paciência e na caridade perfeita.
A experiência da misericórdia de Deus, alimentada pela oração e pela comunidade, deve plasmar tudo o que sois e tudo o que fazeis. A vossa castidade, pobreza e obediência tornar-se-ão um testemunho jubiloso do amor de Deus, na medida em que permanecerdes firmes sobre a rocha da sua misericórdia. Verifica-se isto particularmente no que se refere à obediência religiosa. Uma obediência madura e generosa exige que adirais na oração a Cristo, o qual, assumindo a forma de servo, aprendeu a obediência por meio do sofrimento (cf. Perfectae caritatis, 14). Não há atalhos: Deus quer os nossos corações por inteiro, e isso significa que temos de nos «desapegar» e «sair de nós mesmos» sempre mais.
Uma experiência viva da primorosa misericórdia de Deus sustenta também o desejo de alcançar aquela caridade perfeita que brota da pureza de coração. A castidade exprime a vossa doação exclusiva ao amor de Deus, que é a rocha dos nossos corações. Todos sabemos quanto empenhamento pessoal e exigente isso comporta! As tentações neste campo requerem confiança humilde em Deus, vigilância e perseverança e abertura do coração e ao irmão ou irmã sabia que o Senhor envia em nosso caminho.
Através do conselho evangélico da pobreza, sereis capazes de reconhecer a misericórdia de Deus não apenas como fonte de fortaleza, mas também como um tesouro. Mesmo se estamos cansados, podemos oferecer-Lhe os nossos corações carregados de pecados e fraquezas; nos momentos em que nos sentimos mais fracos, podemos encontrar Cristo, que Se fez pobre para que nos tornássemos ricos (cf. 2 Cor 8, 9). Esta necessidade fundamental que temos de ser perdoados e curados é, em si mesma, uma forma de pobreza que nunca deveríamos esquecer, não obstante todos os progressos feitos para a virtude. Além disso, a pobreza deve encontrar expressão concreta no vosso estilo de vida, tanto pessoal como comunitário; penso de modo particular na necessidade de evitar todas as coisas que vos possam distrair e causar confusão e escândalo nos outros. Na vida consagrada, a pobreza tanto é um «muro» como uma «mãe»: um «muro» porque protege a vida consagrada, e uma «mãe» porque a ajuda a crescer e a conduz pelo justo caminho. A hipocrisia de quantos – homens e mulheres consagrados – professam o voto de pobreza mas vivem como ricos, fere as almas dos fiéis e prejudica a Igreja. Pensai também como é perigosa a tentação de adoptar uma mentalidade puramente funcional e mundana, que induz a colocar a nossa esperança apenas nos recursos humanos e destrói o testemunho de pobreza que Nosso Senhor Jesus Cristo viveu e nos ensinou. Agradeço a este ponto, agradeço ao padre presidente, a irmã presidente dos religiosos, porque eles falaram justamente sobre o perigo que a globalização e o consumismo oferecem à vida de pobreza religiosa. Obrigado.
Queridos irmãos e irmãs, com grande humildade, fazei tudo o que puderdes para demonstrar que a vida consagrada é um dom precioso para a Igreja e para o mundo. Não o guardeis só para vós mesmos; partilhai-o, levando Cristo a todos os cantos deste amado país. Deixai que a vossa alegria continue a encontrar expressão nos vossos esforços por atrair e cultivar vocações, reconhecendo que todos vós colaborais para formar os homens e mulheres consagrados de amanhã. Quer vos dediqueis à vida contemplativa, quer à vida apostólica, sede zelosos no amor pela Igreja na Coreia e no desejo de contribuir, através do vosso carisma específico, para a missão de proclamar o Evangelho e edificar o povo de Deus na unidade, na santidade e no amor.
Confio-vos a todos, especialmente aos membros idosos e enfermos das vossas comunidades, também vos saúdo de maneira especial, aos cuidados amorosos de Maria, Mãe da Igreja, e de coração concedo-vos a minha bênção. 

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Títulos e Patrocínios de 15 de agosto



Maria, uma mesma mulher de muitos títulos

Belo Horizonte: Nossa Senhora da Boa Viagem, Titular da catedral e Padroeira municipal.
Campo Grande: Nossa Senhora da Abadia, Padroeira da Arquidiocese.
Fortaleza: Nossa Senhora da Assunção, Padroeira municipal.
Mariana: Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Arquidiocese.
Maringá: Nossa Senhora da Glória, Titular da catedral-basílica (menor), Padroeira da Arquidiocese e municipal.
São Paulo: Nossa Senhora da Assunção, Titular da catedral.
Sorocaba: Nossa Senhora da Ponte, Padroeira da Arquidiocese e municipal.
Vitória da Conquista: Nossa Senhora das Vitórias, Padroeira da Arquidiocese.
Alto Solimões: Nossa Senhora da Assunção, Padroeira diocesana.
Araçuaí: Nossa Senhora da Assunção, Padroeira diocesana.
Cruzeiro do Sul: Nossa Senhora da Glória, Titular da catedral.
Francisco Beltrão: Nossa Senhora da Assunção, Titular da concatedral. 
Ilhéus: Nossa Senhora da Vitória, Padroeira diocesana secundária.
Jales: Nossa Senhora da Assunção, Titular da catedral.
Jundiaí: Nossa Senhora do Desterro, Titular da catedral, Padroeira diocesana e municipal.
Lages: Nossa Senhora dos Prazeres, Titular da catedral, Padroeira municipal.
Livramento de Nossa Senhora: Nossa Senhora da Assunção, Padroeira diocesana e municipal.
Lorena: Nossa Senhora da Glória, Titular da catedral.
Luz: Nossa Senhora da Assunção, Titular da catedral.
Nossa Senhora do Paraíso: Padroeira da Eparquia e Titular da catedral.
Oeiras: Nossa Senhora da Vitória, Titular da catedral.
Oliveira: Nossa Senhora da Oliveira, Titular da catedral e Padroeira municipal.
Paranavaí: Nossa Senhora Mãe da Igreja, Padroeira diocesana e Titular da catedral.
Patos de Minas: Nossa Senhora da Glória, Padroeira diocesana secundária.
Petrolina: Nossa Senhora dos Anjos, Padroeira municipal.
Picos: Nossa Senhora dos Remédios, Padroeira diocesana e Titular da catedral.
Rubiataba: Nossa Senhora da Glória, Padroeira diocesana e Titular da catedral.
Tocantinópolis: Nossa Senhora da Consolação, Titular da catedral e Padroeira municipal.
Valença: Nossa Senhora da Glória, Titular da catedral.
São Félix: Nossa Senhora da Glória, Titular da catedral e Padroeira municipal.

Fonte: Diretório da Liturgia, CNBB, p. 147-148.

SAV - Equipe

Assunção de Nossa Senhora, solenidade



Assunção de Nossa Senhora (no Brasil)

A morte da Virgem Maria chama-se dormição, porque foi sonho de amor. Não foi triste nem doloroso; foi o cumprimento dum desejo. É probabilíssimo e hoje bastante comum a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos apóstolos. A tradição antiga localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu filho celebrara os mistérios da Eucaristia e onde, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os apóstolos.
Hoje, sobre a parte da área que a Basílica de Constantinopla ocupou, levanta-se a "igreja da Dormição", magnífica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém. É lugar preferido por fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso na terra. Assim vê-se rodeada de cemitérios católico, grego, arménio e protestante anglicano.
Por meio da Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", definiu Pio XII esta doutrina como dogma de fé. Dada em Roma, junto de S. Pedro, no ano do grande Jubileu, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de Novembro, festa de todos os Santos.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


St. Estêvão da Hungria, MFac



Santo Estêvão, rei da Hungria, +1038

Rei da Hungria, foi convertido por Adalberto, Bispo de Praga, e dedicou a vida a fazer de seu reino, tanto quanto possível, uma imagem do Reino dos Céus. Foi casado com a Gisela, irmã do imperador Henrique. 
Deixou por escrito normas de governo para seu filho e herdeiro, Américo, o qual não chegou a reinar pois faleceu antes do pai. 
A coroa real de Estêvão, oferecida pelo Papa Silvestre II, até hoje é venerada como relíquia e como símbolo da nacionalidade húngara.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

S. Camilo de Lellis, patrono dos enfermos

ESTIVE ENFERMO...


Estive Enfermo e você me deu como único nome um número.
Estive Enfermo e você me perguntou se eu tinha INSS ou convênio para ser atendido.
Estive Enfermo e fui para cirurgia somente porque eu era um caso interessante para sua experiência profissional.
Estive Enfermo e, ao me queixar de dor, ouvi: “Você não tem motivos para se lamuriar. Deixe de ser chato”.
Estive Enfermo e recebi alta do hospital sem que você tenha se interessado pelo meu caso. Fiquei na mesma.
Estive Enfermo, sofrendo muito, e senti sua insensibilidade frente ao meu sofrer.
Estive Enfermo e escutei você dizer: “Por que sempre eu a atender este caso? Que atendam também os outros...”
Estive Enfermo e ouvi somente isto: “O estado dele se agravou de novo”.
Estive Enfermo e você não mostrou interesse em ver como eu estava me sentindo, se estava me alimentando bem, se recebia visitas etc.
Estive Enfermo, cheguei acidentado e você simplesmente disse: “Não podemos atendê-lo aqui”. E por isso morri no caminho...
Estive Enfermo e você me chamou pelo nome.
Estive Enfermo e, toda manhã, você, sorridente, saudava-me com um “bom dia”.
Estive Enfermo e fui para você alguém e não algo.
Estive Enfermo e você aceitou com paciência as minhas impaciências...
Estive Enfermo e, sempre que você me visitava, trazia-me, além da competência profissional, paz.
Estive Enfermo cheguei em estado grave e com medo ao hospital, e você me acolheu com carinho, delicadeza e respeito.
Estive Enfermo e você arrumou com cuidado o meu travesseiro, para que eu tivesse maior conforto.
Estive Enfermo, não podia me alimentar sozinho, e você me deu de comer.
Estive Enfermo e você me deu o que eu mais precisava: carinho, compreensão, valor e amor.

Estive Enfermo e em você eu descobri DEUS!

Fonte: aquivo pessoal

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...