domingo, 29 de junho de 2014

Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos



Solenidade de São Pedro e S. Paulo (ofício próprio)

A liturgia da Solenidade dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo convida-nos a refletir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projeto libertador de Deus.

O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-no como "o Messias, Filho de Deus". Dessa adesão, nasce a Igreja - a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves - isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.

A primeira leitura mostra como Deus cauciona o testemunho dos discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita. Na ação de Deus em favor de Pedro - o apóstolo que é o protagonista da história que este texto dos Atos hoje nos apresenta -, Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.

A segunda leitura apresenta-se como o "testamento" de Paulo. Numa espécie de "balanço final" da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo - a exemplo de Paulo.

S. Pedro, apóstolo

Comemoramos hoje o dia dedicado ao príncipe dos Apóstolos e primeiro Papa da Igreja, São Pedro. Esta festa foi instituída por volta do século IV, antes mesmo de ser definida a data atual da festa do Natal. 
Ele era um pescador e o seu nome originalmente era Simão, filho de Jonas e irmão de André. Mas Jesus mudou-lhe o nome para Pedro que significa pedra, pois ele seria a rocha forte sobre a qual Jesus edificaria a sua Igreja. Por isso comprovadamente ele foi o primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. 
Uma parte importante da sua vida está documentada nos Evangelhos e nos Actos do Apóstolos; sobre a sua vida em Roma existem muitas e belas narrativas passadas de geração em geração, algumas delas contadas em diferentes romances inspirados nos primeiros tempos da Igreja.
Morreu crucificado como Jesus, mas de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer de maneira igual ao mestre.

S. Paulo, apóstolo

Judeu, da tribo de Benjamim, originário de Tarso, chamava-se Saulo. Converteu-se ao cristianismo e tornou-se o grande e insuperável missionário, o apóstolo dos gentios. Foi ele quem lançou as bases da evangelização no mundo helênico, fundando numerosas comunidades e percorrendo toda a Ásia Menor, a Grécia e Roma, anunciando o Evangelho de Jesus Cristo crucificado, morto e ressuscitado pelo poder de Deus. 
São Paulo foi o primeiro a elaborar uma teologia cristã. Ao lado dos Evangelhos, as suas epístolas são as fontes de todo o pensamento e de toda a vida mística cristã. Isto coloca-o num lugar de destaque entre os maiores pensadores da história do cristianismo. 
São Paulo era um homem de fortes paixões e de grande poder de liderança e de organização. É a figura mais cosmopolita de toda a Bíblia. Segundo os estudiosos, Paulo era um homem da cidade, e em nenhum lugar de seus escritos mostra qualquer mentalidade ou interesse pela vida rural ou pela vila. 
Nunca houve conversão mais ruidosa do que a sua, tão pouco houve mais sincera, pois o mais furioso perseguidor de Jesus Cristo passou, de repente, a ser um dos seus mais fervorosos apóstolos.


Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



sábado, 28 de junho de 2014

Imaculado Coração de Maria, memória



Imaculado Coração de Maria (ofício próprio)

A festa litúrgica do Coração de Maria passou por muitas vicissitudes. De acordo com a história, houve primeiramente uma devoção privada ininterrupta, que não chegou a formas públicas oficiais.
Efectivamente, a primeira festa litúrgica do Coração de Maria foi celebrada a 8 de Fevereiro de 1648, na diocese de Autun (França). Em 1864, alguns bispos pedem ao Papa a consagração do mundo ao Coração de Maria, aduzindo como justificativa e motivo a realeza de Maria. O pedido decisivo partiu de Fátima e do episcopado português. Inesperadamente, a 31 de Outubro de 1942, Pio XII, na sua mensagem radiofónica em português, consagrava o mundo ao Coração de Maria. O Papa Paulo VI, a 21 de Novembro de 1964, ao encerrar a terceira sessão do Concílio Vaticano II, renovava, na presença dos padres conciliares, a consagração ao Coração de Maria feita por Pio XII. Mais recentemente, João Paulo II, no fim de sua primeira encíclica, “Redemptor Hominis” (4 de março de 1979), escreveu um significativo texto sobre o Coração de Maria. Ao tratar do mistério da redenção diz o Papa: “Este mistério formou-se, podemos dizer, no coração da Virgem de Nazaré, quando pronunciou o seu “faça-se”. A partir de tal momento, este coração virginal e ao mesmo tempo materno, sob a ação particular do Espírito Santo, acompanha sempre a obra do seu Filho e dirige-se a todos os que Cristo abraçou e abraça continuamente no seu inesgotável amor. E por isso este coração deve ser também maternalmente inesgotável. A característica deste amor materno, que a mãe de Deus incute no mistério da redenção e na vida da Igreja, encontra sua expressão na sua singular proximidade do homem e de todas as suas vicissitudes. Nisso consiste o mistério da mãe”.

A Exortação Apostólica “Marialis cultus” (2/2/1974), do Papa Paulo VI inclui a memória do Coração Imaculado da bem-aventurada Virgem Maria entre as “memórias ou festas que ... expressam orientações surgidas na piedade contemporânea”, colocando-a no dia seguinte à solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus.
Essa aproximação das duas festas (Sacratíssimo Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria) faz-nos voltar à origem histórica da devoção: na verdade, São João Eudes, nos seus escritos, jamais separa os dois corações. Aliás, durante nove meses, a vida do Filho de Deus feito carne pulsou seguindo o mesmo ritmo da vida do coração de Maria. Mas os textos próprios da missa do dia destacam mais a beleza espiritual do coração da primeira discípula de Cristo.
Ela, na verdade, trouxe Jesus mais no coração do que no ventre; gerou-o mais com a fé do que com a carne! De acordo com textos bíblicos, Maria escutava e meditava no seu coração a palavra do Senhor, que era para ela como um pão que nutria o íntimo, como que uma água borbulhante que irriga um terreno fecundo. Neste contexto, aparece a fase dinâmica da fé de Maria: recordar para aprofundar, confrontar para encarnar, refletir para atualizar.
Maria nos ensina como hospedar Deus, como nutrir-nos com o seu Verbo, como viver tentando saciar a fome e a sede que temos dele. Maria tornou-se, assim, o protótipo dos que escutam a palavra de Deus e dela fazem o seu tesouro; o modelo perfeito dos que na Igreja devem descobrir, por meio de meditação profunda, o hoje desta mensagem divina. Imitar Maria nesta sua atitude quer dizer permanecer sempre atentos aos sinais do tempos, isto é, ao que de estranho e de novo Deus vai realizando na história por trás das aparências da normalidade; em uma palavra, quer dizer refletir, com o coração de Maria, sobre os acontecimentos da vida quotidiana, destes tirando, como ela o fazia, conclusões de fé.

cf. Dicionário de Mariologia, 1995 - Editora Paulus

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


Sto. Irineu BMt, MFac



Santo Irineu, bispo, mártir, +200

Santo Irineu foi bispo de Lião. Nasceu provavelmente em Esmirna, na Ásia Menor, por volta de 130-135. Viveu em uma época dilacerada por heresias que colocavam em risco a unidade da Igreja na fé. Discípulo de São Policarpo - que havia conhecido pessoalmente o apóstolo São João e outras testemunhas oculares de Jesus, Santo Irineu foi, sem dúvida, o escritor cristão mais importante do século II. Foi o primeiro a procurar fazer uma síntese do pensamento cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias. Santo Irineu, cujo nome significa "paz", lutou para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um homem equilibrado e cheio de ponderação. Escreveu ao papa Vítor, aconselhando-o mui respeitosamente a evitar toda e qualquer precipitação no que dissesse respeito às comunidades cristãs da Ásia. 
A Florino, seu amigo de infância que se tornou agnóstico, escreveu: Não te ensinaram estas doutrinas, Florino, os presbíteros que nos precederam, os que tinham sido discípulos dos apóstolos. Eu te lembro, criança como eu, na Ásia inferior, junto a Policarpo ... Recordo as coisas de então melhor que as recentes, talvez, porque aquilo que aprendemos em crianças parece que nos vai acompanhando e firmando em nós segundo passam os anos. Poderia assinalar o lugar onde se sentava Policarpo para ensinar ... seu modo de vida, os traços de sua fisionomia e as palavras que dirigia à multidão. Poderia reproduzir o que nos contava de seu trato com João e os demais que tinham visto o Senhor; e como repetia suas mesmas palavras ... Eu ouvia tudo isto com toda a alma e não o anotava por escrito porque me ficava gravado no coração e continuo pensando-o e repensando-o, pela Graça de Deus, cada dia.

Fonte:

SAV - Equipe



Sagrado Coração de Jesus, Solenidade



Sagrado Coração de Jesus - Ano A (ofício próprio)

Quem é esse Deus em quem acreditamos? Qual é a sua essência? Como é que o podemos definir? A liturgia deste dia diz-nos que «Deus é amor». Convida-nos a contemplar a bondade, a ternura e a misericórdia de Deus, a deixarmo-nos envolver por essa dinâmica de amor, a viver «no amor» a nossa relação com Deus e com os irmãos. A primeira leitura é uma catequese sobre essa história de amor que une Jahwéh a Israel. Ensina que foi o amor – amor gratuito, incondicional, eterno – que levou Deus a eleger Israel, a libertá-lo da opressão, a fazer com ele uma Aliança, a derramar sobre ele a sua misericórdia em tantos momentos concretos da história... Diante da intensidade do amor de Deus, Israel não pode ficar de braços cruzados: o Povo é convidado a comprometer-se com Jahwéh e a viver de acordo com os seus mandamentos. A segunda leitura define, numa frase lapidar, a essência de Deus: «Deus é amor». Esse «amor» manifesta-se, de forma concreta, clara e inequívoca em Jesus Cristo, o Filho de Deus que se tornou um de nós para nos manifestar – até à morte na cruz – o amor do Pai. Quem quiser «conhecer» Deus, permanecer em Deus ou viver em comunhão com Deus, tem de acolher a proposta de Jesus, despir-se do egoísmo, do orgulho e da arrogância e amar Deus e os irmãos. O Evangelho garante-nos que esse Deus que é amor tem um projeto de salvação e de vida eterna para oferecer a todos os homens. A proposta de Deus dirige-se especialmente aos pequenos, aos humildes, aos oprimidos, aos excluídos, aos que jazem em situações intoleráveis de miséria e de sofrimento: esses são não só os mais necessitados, mas também os mais disponíveis para acolher os dons de Deus. Só quem acolhe essa proposta e segue Jesus poderá viver como filho de Deus, em comunhão com Ele.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

S. Cirilo de Alexandria BDr, MFac



S. Cirilo de Alexandria, bispo, Doutor da Igreja, +444

Cirilo nasceu em 370, no Egito, e durante muitos anos foi o firme condutor da Igreja do Egito. Lutou pela ortodoxia da doutrina católica e presidiu o Concílio de Éfeso que definiu a maternidade de Maria, derrotando seu adversário Nestório que colocava em discussão a maternidade divina de Nossa Senhora. Durante o Concílio pronunciou o célebre “Sermão em louvor à Mãe de Deus” que marca o início do florescimento dos hinos em honra à Virgem Maria.

A coragem e a persistência com a qual defendia a verdade católica deram a santidade a este bispo de Alexandria: “Nós – dizia – pela fé em Cristo, estamos prontos a sofrer tudo – algemas, cárcere, a própria morte”.

São Cirilo morreu em 444. Sua santidade foi reconhecida no pontificado de Leão XIII que lhe outorgou também o título de Doutor da Igreja. A sua devoção foi assim estendida a toda a Igreja latina.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, festa



Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram à Virgem Maria. Logo a tormenta amainou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano. Algum tempo depois, o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja. O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenagem dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos dispersaram-se e a imagem caiu no esquecimento. Finalmente em 1866 a milagrosa efígie foi conduzida triunfalmente ao seu atual santuário por ordem do Santo Padre, que recomendou aos filhos de Santo Afonso de Ligório: - "Fazei que todo o mundo conheça o Perpétuo Socorro".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

S. Luis Gonzaga Rlg, memória



S. Luís Gonzaga, religioso, +1591

São Luís Gonzaga nasceu em Mântua, Itália, em 1568 e morreu com 23 anos de idade, em 1591. É o patrono da juventude, e o seu corpo repousa na Igreja de Santo Inácio, em Roma. 
Recebeu educação esmerada e frequentou os ambientes mais sofisticados da alta nobreza italiana: Corte dos Médici, em Florença; Corte de Mântua; Corte de Habsburgos, em Madrid. Foi pajem do príncipe Diego, filho de Filipe II. 
Para surpresa de todos, optou pela vida religiosa, derrubando por terra os interesses nele depositados pelo pai. Finalmente conseguiu realizar o seu ideal: entrar para a Companhia de Jesus. Entretanto, viveu ali apenas seis anos. Morreu mártir da caridade ao serviço daqueles atacados pela peste, em Roma, a 21 de Junho de 1591. A 21 de Julho de 1604 a mãe pôde venerar como Beato a Luís, seu filho primogénito. Deixou a coroa de marquês, fez-lhe Deus presente a coroa dos Santos. Morreu aos 24 anos. Foi canonizado por Bento XIII em 1724 e pelo mesmo Papa dado como padroeiro à juventude que estuda.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Morre aos 74 anos dom Moacyr José Vitti, arcebispo de Curitiba


Henry Milleo/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Dom Moacyr José Vitti, em entrevista coletiva no lançamento da Campanha da Fraternidade de 2013

Arquidiocese comunica o falecimento  Dom Moacyr José Vitti

A Arquidiocese de Curitiba, com imenso pesar, comunica o falecimento de seu Arcebispo Metropolitano, Dom Moacyr José Vitti, CSS. Veio a óbito nesta tarde de 26 de junho de 2014, por volta das 13h40, na Casa Episcopal.
A Assessoria de Imprensa da Arquidiocese comunicará sobre o velório e o sepultamento, bem como os ofícios religiosos, assim que sejam definidos.
Maiores informações: (41) 2105-6300.

Fonte:http://arquidiocesedecuritiba.org.br

SAV - Equipe

Seminário São Camilo Pinhais: Curso de Capacitação para Agentes de Pastoral da S...

Seminário São Camilo Pinhais: Curso de Capacitação para Agentes de Pastoral da S...: Camilianos oferecem Curso de Capacitação para Agentes de Pastoral da Saúde Neste...

domingo, 15 de junho de 2014

Santíssima Trindade, Solenidade



Domingo da Santíssima Trindade - Ano A (semana III do saltério)

A Festa que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de «um Deus em três pessoas»; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. Na primeira leitura, o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-se: ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia. Na segunda leitura, Paulo expressa – através da fórmula litúrgica «a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco» – a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor. No Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

Beata Albertina Berkenbrock



Beata Albertina Berkenbrock, virgem, mártir, +1931

Albertina nasceu a 11 de abril de 1919, em São Luís, município de Imaruí, SC. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismou-se a 9 de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928.
Seus pais e familiares souberam educar a menina na fé, transmitiram-lhe muito cedo as principais verdades da Igreja. Ela aprendeu logo as orações, era perseverante em fazê-las e muito recolhida ao rezar. Sempre que um padre aparecia em São Luís, lá ia ela participar da vida religiosa da comunidade.
Confessava-se com freqüência, ia regularmente à missa, comungava com fervor. Aliás, preparou-se com muita diligência para a primeira comunhão. Falava muitas vezes da Eucaristia e dizia que o dia de sua primeira comunhão fora o mais belo de sua vida.
Albertina foi também muito devota de Nossa Senhora, venerava-a com carinho, tanto na capela da comunidade como em casa. Junto com os familiares recitava o terço e recomendava a Maria sua alma e sua salvação eterna. Tinha especial devoção a São Luís, titular da capela e modelo de pureza.
A formação cristã instilou em Albertina a inclinação à bondade, às práticas religiosas e à vivência das virtudes cristãs, na medida em que uma menina de sua idade as entendia e podia vivê-las. Nada de estranho se seus divertimentos refletiam seu apego à vida religiosa. Gostava de fazer cruzinhas de madeira, colocava-as em pequenos sepulcros, adornava-os com flores.
Foi no ambiente simples, belo e cristão de sua família que Albertina cresceu. Ajudava os pais nos trabalhos da roça e em casa. Foi dócil, obediente, incansável, sacrificada, paciente. Mesmo quando os irmãos a mortificavam, às vezes até lhe batiam... ela sofria em silêncio, unindo-se aos sofrimentos de Jesus que amava sinceramente.
Também fora de casa Albertina se apresentava como modelo para os colegas e motivo de admiração para os adultos. Gozava de grande estima na escolinha local, particularmente por parte de seu professor, que a elogiava por suas condições espirituais e morais superiores à sua idade que a distinguiam entre as colegas de escola. Ela se aplicou ao estudo, aprendeu bem o catecismo, conheceu os mandamentos de Deus e seu significado. Jamais faltou à modéstia. Se pensarmos na maneira como sacrificou sua vida, conforme declarou seu professor, ela tinha compreendido o sentido do sexto mandamento no que tange à pureza e à castidade. Foi menina boa, estimada por colegas e por adultos.
Às vezes, porém, alguns meninos punham à prova sua mansidão, modéstia, timidez e repugnância por certas faltas. Albertina então se calava. Nunca se revoltou, menos ainda nunca se vingou, mesmo quando lhe batiam. Era pessoa cândida, simples, sem fingimentos, vestia-se com simplicidade e modéstia.
Sua caridade era grande. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas. Teve especial caridade com os filhos do seu assassino, que trabalhava na casa do pai. Muitas vezes Albertina deu de comer a ele e aos filhos pequenos, com os quais se entretinha alegremente, acariciando-os e carregando-os ao colo. Isto é tanto mais digno de nota quanto Indalício era negro, sabendo-se que nas regiões de colonização européia uma dose de racismo sempre esteve presente.
Todas essas atitudes cristãs mostram que Albertina, apesar de sua pouca idade, era pessoa impregnada de Evangelho. Não é de estranhar, portanto, se teve forças para comportar-se com fortaleza cristã no momento de sua morte a fim de defender sua pureza e virgindade. 
No dia 15 de Junho de 1931, Albertina procura um boi fugitivo. De repente vê ao longe alguns chifres e corre naquela direção. Mas eram outros bois, que estavam amarrados. Como surpresa, porém, encontra perto deles um empregado de seu pai,  Maneco, carregando feijão na carroça. À pergunta de Albertina pelo boi desaparecido, o homem lhe dá uma pista falsa para encaminhá-la ao lugar onde poderia satisfazer seus desejos sem chamar atenção.
Maneco, que já tinha violentado outra menina, disse: - Hoje tenho que matar alguém! Pensou: - Se Albertina não aceitar, vou usar o canivete...
Albertina seguiu a indicação de Maneco, embrenhou-se pela mata. Repentinamente percebe que os gravetos estalam, as folhas farfalham... Ela pensa ser o boi. Eis, porém, que, dá de cara com Maneco. Fica petrificada. Sozinha, no mato, com aquele homem na frente!
Chegara o momento supremo! Maneco lhe propõe seus intentos. Albertina, decidida, não aceita. Sabe o que é o pecado e o recusa peremptoriamente. Começa então a tentativa do assassino de se apossar de Albertina, mas ela não se deixa subjugar. A menina é forte. Aos pontapés, quase derruba o assassino. A luta é longa e terrível. Ela não cede. Derrubada, por fim, ao chão, agora está toda nas mãos do agressor. Ainda assim, defende-se, agarra seu vestido e se cobre o mais que pode.
Maneco, derrotado moralmente pela menina, vinga-se, agarra-a pelos cabelos e afunda o canivete no pescoço e a degola.
Está morta Albertina! Seu corpo está manchado de sangue... Sua pureza e virgindade, porém, estão intactas.

O assassino despista o crime. ..Diz que encontrou o corpo de Albertina e sabe quem a matou. Prendem João Candinho, que protesta, diz-se inocente, chora, mas é inútil. Maneco confirma: - Foi esse homem que matou Albertina!
Os colonos, porém, começam a duvidar: Acaso não seria Maneco o assassino?
Maneco aparecia toda hora por perto da sala onde se velava o corpo de Albertina. Não parava de ir e vir. Como contam testemunhas, sempre que se aproximava, a ferida do pescoço de Albertina vertia sangue. Não seria um sinal?
Enquanto o povo cismava, Maneco tramava sua fuga...
Dois dias depois chegou o prefeito de Imaruí. Acalmou a população e mandou soltar João Candinho. Foi à capela, tomou um crucifixo e, acompanhado por Candinho e outras pessoas, foi à casa do pai de Albertina, o colocou sobre o peito da menina morta. Mandou que João Candinho colocasse as mãos sobre o crucifixo e jurasse que era inocente. Dizem que naquele momento o sangue da ferida parou de sangrar.
Entretanto, Maneco acabava de fugir. Preso em Aratingaúba, confessou o crime. Aliás, confessou um outro crime cometido em Palmas, onde matara um sargento. Tinha também matado um homem em São Ludgero.
Maneco Palhoça - ou Indalício Cipriano Martins (conhecido também como Manuel Martins da Silva) - foi levado para Laguna. Correu o processo. Foi condenado. Levado para a penitenciária, depois de alguns anos morreu. Na prisão comportou-se bem. Confessou ter matado Albertina porque ela recusara ceder à sua intenção de manter relações sexuais com ela.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

Beata Francisca de Jesus



Beata Francisca de Jesus (Nhá Xica), +1895

Filha e neta de escravos, Francisca de Paula de Jesus nasceu em 1810, no povoado de Santo António do Rio das Mortes Pequeno, no município de São João d'el-Rei (Minas Gerais, Brasil), onde também foi batizada no dia 26 de abril desse ano. Pouco tempo depois, a sua família mudou-se para a cidade de Baependi, no sul do mesmo estado, onde viveu até 14 de junho de 1895, data do seu falecimento.

Francisca ficou órfã aos dez anos. Mulher humilde, era fervorosa devota de Nossa Senhora da Conceição e, a pedido da mãe, passou avida inteira a dedicar-se à prática da caridade. Leiga, foi chamada ainda em vida "a mãe dos pobres" e era respeitada por todos os que a procuravam, desde os mais humildes aos grandes do Império brasileiro. Durante 30 anos, reuniu doações para construir a capela de Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, onde hoje está sepultada. Francisca de Jesus era conhecida por Nhá Chica.

Foi beatificada em 4 de maio de 2013, na sua cidade, e tornou-se a primeira negra brasileira a ser declarada beata pela Igreja Católica.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Sto. Antônio de Pádua Presb Dr, memória



Santo Antônio de Lisboa, presbítero, Doutor da Igreja, +1231

Santo Antônio nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), que se pensa ter sido o local onde, mais tarde, se ergueu a Igreja em sua honra. 
Tendo então o nome de Fernando, fez na vizinha Sé os seus primeiros estudos, tomando mais tarde, em 1210 ou 1211, o hábito de Cônego Regrante de Santo Agostinho, em São Vicente de Fora, pela mão do Prior D. Estêvão. 
Ali permaneceu até 1213 ou 1214, data em que se deslocou para o austero Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os seus estudos superiores em Direito Canônico, Ciências, Filosofia e Teologia. 
Segundo a tradição, talvez um pouco lendária, o Santo tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas, como também a vida dos Santos Padres. 
As relíquias dos Santos Mártires de Marrocos que chegaram a Coimbra em 1220, fizeram-no trocar de Ordem Religiosa, envergando o burel de Frade Franciscano e recolher-se como Eremita nos Olivais (em Coimbra). Foi nessa altura que mudou o seu nome para António e decidiu deslocar-se a Marrocos, onde uma grave doença o reteve todo o inverno na cama. Decidiram os superiores repatriá-lo como medida de convalescença. 
Quando de barco regressava a Portugal, desencadeou-se uma enorme tempestade que o arrastou para as costas da Sicília, sendo precisamente na Itália que iria revelar-se como teólogo e grande pregador. 
Em 19 de Março de 1222, em Forli, falou perante religiosos Franciscanos e Dominicanos recém ordenados sacerdotes e tão fluentemente o fez que o Provincial pensou dedicá-lo imediatamente ao apostolado. 
Fixou-se em Bolonha onde se dedicou ao ensino de Teologia, bem como à sua leitura. Exercendo as funções de pregador, mostrou-se contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses. Seguiu depois para França com o objectivo de lutar contra os Albijenses e em 1225 prega em Tolosa. Na mesma época, foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e seria custódio da Província de Limoges, um cargo para que foi eleito pelos Frades da região. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha. 
Assistiu à canonização de São Francisco em 1228 e deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Vareza, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta atividade absorvia-o de tal maneira que a ela passou a dedicar-se exclusivamente. Em 1231, e após contatos com Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a Quaresma do ano seguinte marcada por uma série de sermões da sua autoria. 
Instalou-se depois em casa do Conde de Tiso, seu amigo pessoal, onde morreu em 1231 no Oratório de Arcela. 
O facto de ter sido canonizado um ano após a sua morte, mostra-nos bem qual a importância que teve como Homem, para lhe ter sido atribuída tal honra. Este acto foi realizado pelo Papa Gregório IX, que lhe chamou "Arca do Testamento". 
Considerado Doutor da Igreja e alvo de algumas biografias, todos os autores destas obras são unânimes em considerá-lo como um homem superior. Daí os diversos atributos que lhe foram conferidos: "Martelo dos hereges, defensor da fé, arca dos dois Testamentos, oficina de milagres, maravilha da Itália, honra das Espanhas, glória de Portugal, querubim eminentíssimo da religião seráfica, etc.". 
Com a sua vida, quase mítica, quase lendária, mas que foi passando de geração em geração, e com os milagres que lhe foram atribuídos em bom número, transformou-se num taumaturgo de importância especial.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



O futebol deve ser uma escola para a construção de uma cultura do encontro



Mensagem do Papa Francisco por ocasião da Copa do Mundo 2014

Por Redação
ROMA, 12 de Junho de 2014 (Zenit.org) -
Queridos amigos,
É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Quero enviar uma saudação calorosa aos organizadores e participantes; a cada atleta e torcedor, bem como a todos os espectadores que, no estádio ou pela televisão, rádio e internet, acompanham este evento que supera as fronteiras de língua, cultura e nação.
A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Pensemos na lealdade, na perseverança, na amizade, na partilha, na solidariedade. De fato, são muitos os valores e atitudes fomentados pelo futebol que se revelam importantes não só no campo, mas em todos os aspectos da existência, concretamente na construção da paz. O esporte é escola da paz, ensina-nos a construir a paz.
Nesse sentido, queria sublinhar três lições da prática esportiva, três atitudes essenciais para a causa da paz: a necessidade de “treinar”, o “fair play” e a honra entre os competidores. Em primeiro lugar, o esporte ensina-nos que, para vencer, é preciso treinar. Podemos ver, nesta prática esportiva, uma metáfora da nossa vida. Na vida, é preciso lutar, “treinar”, esforçar-se para obter resultados importantes. O espírito esportivo torna-se, assim, uma imagem dos sacrifícios necessários para crescer nas virtudes que constroem o carácter de uma pessoa. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto…
O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada.
A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida! Que ninguém se isole e se sinta excluído! Atenção! Não à segregação, não ao racismo! E, se é verdade que, ao término deste Mundial, somente uma seleção nacional poderá levantar a taça como vencedora, aprendendo as lições que o esporte nos ensina, todos vão sair vencedores, fortalecendo os laços que nos unem.
Queridos amigos, agradeço a oportunidade que me foi dada de lhes dirigir estas palavras neste momento – de modo particular à Excelentíssima Presidenta do Brasil, Senhora Dilma Rousseff, a quem saúdo – e prometo minhas orações para que não faltem as bênçãos celestiais sobre todos. Possa esta Copa do Mundo transcorrer com toda a serenidade e tranquilidade, sempre no respeito mútuo, na solidariedade e na fraternidade entre homens e mulheres que se reconhecem membros de uma única família. Muito obrigado!

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe


S. Barnabé, Apóstolo, memória



S. Barnabé, Apóstolo, séc. I

São Barnabé era natural da ilha de Chipre. Como o Apóstolo São Paulo, foi discípulo de Gamaliel: "José, a quem os apóstolos haviam dado o cognome de Barnabé, que quer dizer 'filho da consolação', era um levita originário de Chipre. Sendo proprietário de um campo, vendeu-o e trouxe o dinheiro, depositando-o aos pés dos apóstolos" (Atos dos Apóstolos 4,36-37). Foi São Barnabé quem convenceu a comunidade de Jerusalém a receber o temível perseguidor dos cristãos, Paulo de Tarso, como discípulo, levando-o como colaborador seu à Antioquia. 
Barnabé e Paulo foram escolhidos pelos profetas e doutores de Antioquia para anunciar o Evangelho aos gentios ainda não convertidos à fé cristã. Paulo, Barnabé e João Marcos, seu primo, partiram, então, para Chipre, Perge, Antioquia da Pisídia e cidades da Licaônia. Barnabé participou do Concílio de Jerusalém. Desentendeu-se com Paulo e dele se separou, tomando rumo diferente. 
A Igreja reconhece-lhe o título de Apóstolo.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


segunda-feira, 9 de junho de 2014

S. José de Anchieta Presb, memória




São José de Anchieta, presbítero, +1597

São José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, Canárias. Convivera com estudantes jesuítas, em Coimbra e, em 1551, ingressou na Companhia de Jesus. 
Em 1553, fez sua profissão perpétua. No mesmo ano, partiu para o Brasil. Estabeleceu-se no Colégio de São Paulo, no planalto de Piratininga, contribuindo para a fundação daquela que se tornaria a grande metrópole de São Paulo. Isto ocorreu no dia 25 de janeiro de 1554. A sua atividade apostólica foi intensa: professor de latim, catequista, dramaturgo, escritor, poeta, gramático, estudioso da fauna e da flora, adiantou-se no conhecimento de medicina, da música ... 
Esteve sempre ao lado dos índios, defendendo os seus interesses e mediando a paz entre as tribos. Em 1565, participou da expedição de Estácio de Sá contra os franceses que invadiram o Rio de Janeiro. Viajou pela Bahia e em Salvador, finalmente, foi ordenado sacerdote. Retornando ao Rio de Janeiro, fundou a Santa Casa de Misericórdia, o primeiro e único hospital por muito tempo no Brasil. Foi eleito Superior dos Jesuítas de São Vicente e de São Paulo. Mais tarde, dirigiu a Província da Companhia de Jesus no Brasil (1577-1587). 
Embora escrito em latim, legou-nos o "Poema à Virgem", o primeiro texto literário produzido em terras brasileiras. 
Morreu no dia 9 de junho de 1597. 
O Presidente da Academia de Ciências de Portugal, Dr. Júlio Dantas, descreveu-o como "o mais franciscano dos jesuítas, o mais artista dos filantropos... um milagre de poesia, de bondade e de amor".

Beatificado a 22 de junho de 1980, pelo Papa João Paulo II.

Canonizado a 2 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

Pentecostes



Reflexões do Card. Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Por Card. Dom Orani Tempesta, O.Cist.*

RIO DE JANEIRO, 07 de Junho de 2014 (Zenit.org) - Ao concluir o tempo litúrgico da Páscoa, precedido pela Novena e Vigília de Pentecostes e, aqui no hemisfério sul, pela Semana de Orações pela Unidade dos Cristãos, celebramos a Solenidade da vinda do Espírito Santo. Nossa Arquidiocese vive intensamente estes eventos nessa semana e, com renovado entusiasmo, se coloca à acolhida do Espírito Santo em sua vida e em nossa caminhada. É tempo de abrir a vida, a mente, o coração e acolher o “fogo do amor de Deus” e sair pelo mundo anunciando a grande notícia da Ressurreição de Jesus.
O Papa Francisco, em sua última missa na Terra Santa celebrou-a no Cenáculo, quando recordou que ali onde Jesus celebrou a última ceia e instituiu a Eucaristia é também o lugar da experiência de pentecostes, de onde saiu a Igreja enviada ao mundo para evangelizar.
Portanto, esta solenidade para nós é um marco do qual vemos o surgimento da Igreja, que é sustentada e animada pelo Dom e pela Força do Espírito Santo. A palavra Pentecostes, do grego pentekosté, é o quinquagésimo dia após a Páscoa. Comemoramos nesta solenidade o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus: “quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho” (Jo 15, 26-27). Dessa maneira, o Espírito Santo foi enviado sobre os Apóstolos e Cristo está presente na Igreja, que é continuadora da Sua missão.
A origem da festa de Pentecostes vem do Antigo Testamento: uma celebração da colheita (Ex 23, 14), dia de alegria e ação de graças, inicialmente uma festa agrária. Nela, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se a festa da renovação da Aliança no Sinai (Ex 19, 1-16). No Novo Testamento, Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os Apóstolos, juntamente com Maria, Mãe de Jesus, estavam reunidos nessa época quando se ouviu um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.
Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos. Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos". O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão.
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava”. Que Espírito é este que encheu hoje os Apóstolos e a inteira Igreja de Cristo? Ele é o Espírito do Ressuscitado, soprado pelo Cristo Senhor. “Jesus disse: ‘Como o Pai me enviou, eu também vos envio’. Depois soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo’”!
Nele, tudo fora criado desde o princípio: “O Espírito do Senhor encheu o universo; ele mantém unidas todas as coisas e conhece todas as línguas” (Sb 1,7). Somente no Santo Espírito podemos compreender que toda a criação e toda a história são penetradas pela vida de Deus que nos vem pelo Cristo; somente no Santo Espírito podemos perceber a unidade e bondade radicais da criação que nos cerca, mesmo com tantas trevas e contradições. É o Santo Espírito, doce Consolador, que nos livra do desespero e da falta de sentido!
Nele, tudo se mantém, tudo tem consistência, tudo é precioso: “Encheu-se a Terra com as vossas criaturas: se tirais o seu respiro, elas perecem e voltam para o pó de onde vieram. Enviais o vosso Espírito e renascem, e da Terra toda a face renovais”. É por sua ação constante que tudo existe e persiste no ser. Sem ele, tudo voltaria ao nada e nada teria consistência real. Nele, tudo tem valor, até a mais simples das criaturas.
Sem ele, nada, absolutamente, podemos nós: “Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele!” Por isso, Jesus disse: “Sem mim, nada podeis fazer (Jo 15,5)”, porque sem o seu Espírito Santo, que nos sustenta e age no mais íntimo de nós, tudo quanto fizéssemos não teria valor para o Reino dos Céus. Jesus é a videira, nós, os ramos; o Espírito é a seiva que, vinda do tronco, nos faz frutificar...
Ele é a nova Lei – não aquela inscrita sobre tábuas de pedra, mas inscrita no nosso coração (cf. Ez 11,19; Jr 31,31-34), pois “o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito que nos foi dado” (Rm 5,5). A lei de Moisés, em tábuas de pedra, fora dada no Sinai em meio a relâmpagos, trovões, fogo, vento e terremotos (cf. Ex 19); agora, a Nova Lei, o Santo Espírito, nos vem em línguas de fogo e vento barulhento e impetuoso, para marcar o início da Nova Aliança, do Amor derramado no íntimo de nós!
Ele tudo perdoa e renova em Cristo, pois é Espírito para a remissão dos pecados: “A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados”! É, pois, no Espírito que a Santa Igreja anuncia a paz do Evangelho do perdão de Deus para a humanidadeem Cristo Jesus.
Ele nos une no Corpo de Cristo, que é a Igreja, pois “fomos batizados num único Espírito para formarmos um só corpo...” – Neste Corpo, ele nos enche de dons, carismas e ministérios, pois “a cada um é dada a manifestação do Espírito para o bem comum”. É no Espírito que a Igreja é una na diversidade de tantos dons e carismas; una nas diferenças de seus membros...
Ele faz a Igreja falar todas as línguas, fá-la abrir-se ao mundo, procurar o mundo com “santa inquietude”, não para render-se ao mundo ou imitá-lo ou perder-se nele, mas para “anunciar as maravilhas de Deus”em Cristo Jesus, chamando o mundo à conversão e à vida nova em Cristo!
Enfim, Ele torna Jesus sempre presente no nosso coração e no coração da Igreja e no-Lo testemunha incessantemente, sempre e em tudo que Jesus é o Senhor, pois “ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo”! – para a glória de Deus Pai.
“No Espírito Santo o cosmos é enobrecido pela geração do Reino, o Cristo Ressuscitado está presente, o evangelho se faz força do Reino, a Igreja realiza a comunhão trinitária, a autoridade se transforma em serviço, a liturgia é memorial e antecipação, a ação humana se deifica” (Atenágoras).
Temos visto a ação do Espírito Santo na vida e a ação da Igreja, através da história, em nossas comunidades, em tantos irmãos e irmãs! Que a ação desse mesmo Espírito nos faça sempre olhar o mundo com os olhos de “discípulos missionários”.
Não tenhamos medo! Acolhamos hoje esse “dom de Deus”, o Espírito Santo, em nossa vida e deixemo-nos conduzir por Ele no seguimento de Cristo a caminho para o Pai! A vida transformada nos fará sinais da presença do Ressuscitado na história.
Vinde, Espírito Santo, renovai a face da Terra!

*Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Solenidade de Pentecostes



Domingo de Pentecostes

O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo. O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências. Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas. Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

quinta-feira, 5 de junho de 2014

S. Norberto B, MFac



São Norberto, sacerdote e monge 

São Norberto (1082 - 1134)

Neste dia, lembramos a vida de santidade do fundador da Ordem dos Premonstratenses, conhecidos também como os Monges Brancos. São Norberto nasceu na Alemanha, em 1080, numa família nobre e de muita influência.

Jovem simpático, elegante, dado aos esportes, à caça, à vaidade e aos jogos da época. Era considerado um homem de Igreja, porém, na vida não testemunhava o seguimento ao Cristo. Aconteceu que, certa vez, ao passear de cavalo pegou um temporal que atingiu seu animal com um forte raio, que o matou e lançou o santo no chão desacordado. Ao voltar em si, tomou consciência pela graça divina do triste estado em que andava sua alma. A partir deste fato, entrou num forte processo de conversão.

São Norberto renunciou tudo aquilo que o afastava de Deus e dos irmãos, trocando toda sua riqueza pela pobreza de um pregador penitente e itinerante. Tornou-se sacerdote e monge. Muitas vezes, foi perseguido pelas suas fervorosas pregações, mas em tudo teve a bênção do Papa, tanto assim que foi escolhido e ordenado Bispo, e em seguida Arcebispo de Magdeburgo. Morreu com 54 anos, sendo considerado o maior reformador do século XII.

São Norberto, rogai por nós!

Fonte: http://santo.cancaonova.com

SAV - Equipe


S. Marcelino Champagnat, MFac



São Marcelino Champagnat, presbítero, fundador, 1840

Nasceu a 20 de Maio de 1789 em Marlhes, próximo de Saint-Etienne (Loire) na França.
Era o benjamim de 10 filhos. Do seu pai, João Baptista herdou os ideais da Revolução Francesa, aprendeu o amor ao trabalho e o espírito de iniciativa. A sua mãe, Maria, e a sua tia religiosa exclaustrada deram-lhe a piedade, a caridade cristã e a devoção mariana. Um sacerdote disse-lhe: “Meu filho, deves fazer-te padre; Deus o quer”. Convencido que esta era a sua vocação entrou no Seminário menor de Verrières e depois no Seminário Maior de Lião. Com alguns companheiros teve a ideia de fundar uma associação que se chamaria “Sociedade de Maria”. No projecto havia a ideia de Irmãos para educar os jovens. Pediu-se-lhe que levasse para a frente a intuição. Foi ordenado sacerdote no dia 22 de Julho de 1816 e foi nomeado pároco em La Valla-en-Gier, paróquia de 2.500 pessoas. A assistência a um jovem moribundo de 17 anos, o jovem Montagne, que ignorava as verdades essenciais do Cristianismo, serviu de arranque para o seu projecto. No dia 2 de Janeiro de 1817 fundou o Instituto ao acolher a dois jovens do campo de 15 e 23 anos. Quando os Irmãos dirigiam já quatro escolas em 1822, o Padre Champagnat foi alvo de uma campanha de difamação, vinda de seus colegas sacerdotes. Foram momentos muitos difíceis. Em 1824, dedicou-se completamente aos Irmãos. No ano seguinte construía a de Nossa Senhora do Eremitério. Não tinha recursos, mas tinha uma grande fé. Pouco depois caiu gravemente doente. Ao recuperar a saúde, continuou com o seu projecto. Em 1836, professou como sacerdote na Sociedade de Maria, quando foi reconhecida pela Santa Se. O seu lema foi: “Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus”. Nesse lema via Maria como o seu recurso habitual.

Morreu no dia 6 de Junho de 1840, com 51 anos.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


S. Bonifácio BMt, memória



São Bonifácio, bispo, mártir, +754

São Bonifácio é chamado o Apóstolo da Alemanha. Nasceu no Wessex, no Kirton, na Inglaterra, por volta do ano 673. O seu nome de baptismo era Winfrid. Reunia em si a doçura e a firmeza, a timidez e a coragem, a inquietude e a paciência, o idealismo e o realismo. Fez-se monge no mosteiro de Exeter e aos 20 anos era mestre de ensino religioso e profano. A sua actividade missionária foi intensa. Em 719, partiu para a Alemanha a fim de pregar o Evangelho. Alcançou pleno êxito em sua missão apostólica, sendo então nomeado bispo de Mainz. Restaurou e organizou a Igreja na Alemanha. É o fundador da célebre abadia de Fulda, centro propulsor da espiritualidade e cultura religiosa alemã. Presidiu a vários concílios, promulgou numerosas leis e tinha em Mogúncia a sua sede episcopal. Sofreu o martírio no dia de Pentecostes. Encontrava-se em Dokkun, na Frísia, acompanhado de 50 monges, quando um grupo de frisões os assaltou. Morreu durante uma celebração, e seu corpo foi sepultado na abadia de Fulda. Era o dia 5 de Junho de 754. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


terça-feira, 3 de junho de 2014

Intenções do Apostolado da Oração



Intenções do Santo Padre - junho 2014

Geral: Desempregados
Para que os desempregados consigam o sustento e o trabalho de que necessitam para viverem com dignidade.

Missionária: Raízes cristãs da Europa
Para que a Europa reencontre as suas raízes cristãs através do testemunho de fé dos que creem.

Fonte: Diretório da Liturgia, CNBB, p. 112

SAV - Equipe

S. Carlos Lwanga e Comps. Mts, memória



São Carlos Lwanga e companheiros, mártires do Uganda, +1885-87

São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros são ugandenses. Sofreram o martírio durante o reinado de Muanga, de cuja corte faziam parte. Isto aconteceu por volta do ano 1885. Carlos Lwanga, chefe dos pajens, foi o primeiro a ser assassinado. Foi queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua foi decapitado e o último, João Maria, foi lançado em um pântano. 

Foram canonizados no dia 18 de Outubro de 1964, pelo papa Paulo VI. Deles disse Paulo VI:

Quem são? Africanos, autênticos. Africanos pela cor, pela raça e pela cultura, representantes qualificativos das populações bantos e milóticas ... Seria história demasiado longa para ouvir-se: as torturas corporais, as decisões arbitrárias e despóticas dos chefes são, nela, coisa gratuita e dão testemunho de tanta crueldade, que a nossa sensibilidade ficou profundamente perturbada. Esta narração quase parecia inverosímil: não é fácil imaginarmos as condições desumanas - tanto elas nos parecem incompreensíveis e intoleráveis - no meio das quais subsiste, e se mantém, quase até nossos dias, a vida de muitas comunidades tribais da África. Esta história precisaria ser meditada com vagar ... 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...