segunda-feira, 26 de maio de 2014

S. Filipe Néri, presbítero, memória



S. Filipe Néri, presbítero,fundador, +1595

Neste dia recordamos a santidade de vida do Santo da Alegria, que encantou a Igreja com seu jeito criativo e excêntrico de viver o Evangelho. Nascido em 1515, São Filipe Néri, foi morar com um tio negociante, que colocou diante de seus olhos a proposta de assumir os empreendimentos, mas acolheu as proposta do Senhor que eram bem outras.
Ao ir para Roma estudou Filosofia e Teologia, sem pensar no sacerdócio. Sendo um homem de caridade, vendeu toda a sua biblioteca e deu tudo aos pobres; visitava as catacumbas tinha devoção aos mártires e tudo fazia para ganhar os jovens para Deus, já que era afável, modesto e alegre, por isso fundou ainda como leigo, a irmandade da Santíssima Trindade.
São Filipe Néri que muito acolhia peregrinos em Roma, foi dócil em acolher o chamamento ao sacerdócio que o despertou para as missões nas Índias, porém, o seu Bispo esclareceu-lhe que a sua Índia era Roma. Como Santo da Jovialidade, simplicidade infantil e confiança na Divina Providência, Filipe fundou a Congregação do Oratório; foi vítima de calúnias; esquivou-se de ser cardeal, mas não da Salvação das Almas e do seu lema: Pecados e melancolia estejam longe de minha casa.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe





quinta-feira, 22 de maio de 2014

Bem-aventurada Maria Domingas Brun Barbantini, religiosa e fundadora



MARIA DOMINGAS BRUN BARBANTINI
Fundadora das Irmãs Ministras dos Enfermos

Maria Domingas nasceu aos 17 de janeiro de 1789, em Lucca, na Itália. Seus pais foram Pedro Brun e Joana Granucci. O seu pai era Capitão da Guarda Suíça, na cidade de Lucca. A infância de Maria Domingas foi serena. Desde cedo mostrou-se muito inteligente, firmeza de caráter, decidida, inclinada à oração e às obras de misericórdia, muito sensível às pessoas doentes.
Aos 18 anos, Maria Domingas deixou-se conquistar por um belo jovem, Salvador Barbantini. Ela e ele casaram-se na catedral de Lucca, no dia 22 de abril de 1811, abençoados pelo tio de Maria Domingas, Padre Miguel Granucci. No mês de setembro, do mesmo ano, durante uma festa, Salvador sofreu um ataque cardíaco fulminante, morrendo ali mesmo, sem conhecer o filho que Maria Domingas carregava no seu ventre.
Em fevereiro de 1812, nascia-lhe o filho, Lourenço. Todo carinho e estima foi dado àquela criança. Sua mãe, Maria Domingas, ia educando o tesou que o céu lhe dera. Quando lhe parecia tudo bem, sobreveio uma segunda prova dolorosa: Maria Domingas perde seu filho. Lourenço morreu com oito anos de idade, no dia 29 de junho de 1820. A sua enfermidade durou pouco menos de 42 horas, as quais sua mãe passou ao seu lado. 
Nestes dois momentos de grandes perdas, do seu marido e seu filho, Maria Domingas foi uma mulher de muita fibra e vigor. Sua força estava no Senhor. Sempre depositou sua vida inteira sob a vontade divina. Ela pode ser comparada com pessoas como Teresa de Jesus e Joana Francisca de Chantal, pois foram mulheres provadas no sofrimento.
Desde mocinha, Maria Domingas foi orientada espiritualmente por um Padre de nome André del Prete. Foi ele quem estimulou e animou Maria Domingas nas horas difíceis de sua vida, especialmente, nas perdas. Encorajou-a na prática das obras de misericórdia. Na cidade de Lucca, em 1824, chegaram as Irmãs Visitandinas (da Visitação), para fixar morada naquele lugar. Maria Domingas as assistiu bem de perto, estava na cerimônia de boas-vindas e fez grandes doações e ajuda para as Irmãs da Visitação. 
Ainda, quando vivia seu filho, Maria Domingas foi líder de uma associação caritativa, a qual assistia os enfermos em casa. Contava com ajuda de outras senhoras. A associação chamava-se Pia União da Caridade, sob a proteção de Nossa Senhora das Dores e São Camilo de Lellis. 
Após certo tempo de dedicação aos enfermos, de oração e consultas a alguns conselheiros, Maria Domingas decide fundar uma Congregação que se dedicasse exclusivamente à assistência dos enfermos. Bem sabia ela que para dar vida a uma Congregação era preciso de pessoas que se identificassem com o serviço. Na ocasião, recordou de duas senhoras: Ana Gini e Catarina Signori, ambas foram membros da Associação da Caridade.
Uma vez unidas, no dia 2 de fevereiro de 1829, dia da conversão de São Camilo, foi dado início a obra caritativa de Maria Domingas, inicialmente com o nome de Pia União das Irmãs Oblatas Enfermeiras de Maria Santíssima e de São Camilo de Lellis. Obra tal nascia da paixão pelos doentes, pobres e abandonados.
Sempre muito dedicada e perspicaz, Maria Domingas, reuniu em sua casa as companheiras para organizar as diretrizes da Congregação que emergia. Chegaram a formulação das primeiras Constituições. Essas foram levadas pelo clero de Lucca. Depois foram encaminhadas à apreciação do Arcebispo, Dom João Domingo Stefanelli, o qual, depois de um aguçado exame, no dia 5 de agosto de 1814 aprovou-as.
As Irmãs precedidas pela Fundadora, Maria Domingas, emitiram seus primeiros votos em 15 de agosto, Festa da Assunção de Nossa Senhora. O Hábito religioso só foi introduzido 14 anos mais tarde, por volta de 1855. Nesta época a Congregação já era conhecida como Congregação Religiosa das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo de Lellis.
É interessante notar que antes de Maria Domingas Brun Barbantini retirar-se por terra fez muitas boas obras. Além de ajudar na fundação das Irmãs da Visitação, em Luca, também ajudou outras fundações, como: das Irmãs Dorotéias (as primeiras religiosas a chegar ao Brasil e em Portugal entre janeiro e junho de 1866), como também a Obra da Doutrina Cristã. Mas a Congregação do coração dela era a qual se considerava a Fundadora, as Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo.
No ano de 1860, o vigor de Maria Domingas vai-se esmorecendo, porém não cessa seu trabalho. Oito anos mais tarde, no dia 19 de maio, após a missa, na vila de Mammoli, sentiu-se muito fraca. Por recomendação médica, foi levada às pressas para Luca, onde haveria melhores recursos. Não havia mais nada a fazer. Era chegada a hora da sua partida. No dia 21 recebeu o Santo Viático. No outro dia depois de algumas palavras e recomendações às suas Irmãs e companheiras, Maria Domingas faleceu, era dia 22 de maio de 1868.
A Fundadora das Irmãs Ministras dos Enfermos, Maria Domingas Brun Barbantini, foi beatificada no dia 7 de maio de 1995, por sua Santidade o Papa João Paulo II, na Praça São Pedro. Atualmente encontram-se espalhadas em várias cidades da Itália, como também noutros países: Albânia, Brasil, Chile, Filipinas, Haiti, Quênia, Taiwan e Tailândia. 
Cabem-nos ainda, duas últimas informações. A primeira: Aqui no Brasil as Irmãs Ministras dos Enfermos chegaram em 1949, apostaram em Salvador-BA, onde assumiram os serviços do Hospital Juliano Moreira (lugar onde viveu Castro Alves). A segunda: Maria Domingas decide dedicar o nome da Congregação a São Camilo, além de todo o serviço que vinha desenvolvendo, mas deve-se também a um encontro que teve com o Padre Antonio Scalabrini, camiliano (1774-1864), em Lucca, no ano de 1828.

 [Pe. Gilmar Antônio Aguiar, M.I.]

Sta. Rita de Cássia Rlg, MFac



Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457

Suportou durante 18 anos um marido brutal que lhe era infiel e a maltratava, até que conseguiu convertê-lo. Quando este foi assassinado e seus dois filhos juraram vingar-se dos matadores, pediu a Deus que tirasse a vida dos filhos antes que eles cometessem o feio pecado da vingança, e foi atendida. Ingressou depois de viúva num convento agostiniano e ali recebeu na fronte, como privilégio, um dos espinhos da coroa de Nosso Senhor. Sua vida é repleta de milagres e episódios maravilhosos. É a padroeira das mulheres que sofrem com os maridos, e é também chamada "advogada das causas perdidas" e "dos impossíveis".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


quarta-feira, 14 de maio de 2014

S. Matias Ap, festa



São Matias, apóstolo e mártir

São Matias era um dos numerosos discípulos que seguiram Jesus, desde o começo de sua vida pública. Foi testemunha de Jesus e viveu todo o drama da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ele foi o escolhido para ocupar o lugar de Judas Iscariotes, O Traidor, e tornar-se assim o décimo segundo apóstolo, completando o grupo após a morte de Judas. É justamente São Matias, o santo que hoje comemoramos.

Sua Eleição foi descrita nos Atos dos Apóstolos, assim: "É necessário, pois, que, dentre estes homens que nos acompanharam todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu em nosso meio, a começar do batismo de João até o dia em que dentre nós foi arrebatado, um destes se torne conosco testemunha da sua ressurreição" Apresentaram então dois: José, chamado Barsabás e Matias. E fizeram esta oração: "Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, mostra-nos qual destes dois escolheste para ocupar o lugar que Judas abandonou, no ministério do apostolado, para dirigir-se ao lugar que era o seu; lançaram sortes sobre eles, e a sorte veio a cair em Matias, que foi então contado entre os doze apóstolos(atos dos Apóstolos 1,21-26).

Poucos relatos existem sobre sua vida, Sabe-se apenas que ele também morreu sob martírio em Colchis e, muitas vezes, teve o seu nome confundido com o de São Mateus, que em muito se assemelha na grafia.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



domingo, 11 de maio de 2014

DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES



MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCOPARA O 51º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

11 DE MAIO DE 2014 - IV DOMINGO DE PÁSCOA

Vocações, testemunho da verdade

Amados irmãos e irmãs!

1. Narra o Evangelho que «Jesus percorria as cidades e as aldeias (...). Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe”» (Mt 9, 35-38). Estas palavras causam-nos surpresa, porque todos sabemos que, primeiro, é preciso lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo devido, se poder ceifar uma messe grande. Jesus, ao invés, afirma que «a messe é grande». Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta é uma só: Deus. Evidentemente, o campo de que fala Jesus é a humanidade, somos nós. E a acção eficaz, que é causa de «muito fruto», deve-se à graça de Deus, à comunhão com Ele (cf. Jo 15, 5). Assim a oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número daqueles que estão ao serviço do seu Reino. São Paulo, que foi um destes «colaboradores de Deus», trabalhou incansavelmente pela causa do Evangelho e da Igreja. Com a consciência de quem experimentou, pessoalmente, como a vontade salvífica de Deus é imperscrutável e como a iniciativa da graça está na origem de toda a vocação, o Apóstolo recorda aos cristãos de Corinto: «Vós sois o seu [de Deus] terreno de cultivo» (1 Cor 3, 9). Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adesão para agir com Ele e por Ele.

2. Muitas vezes rezámos estas palavras do Salmista: «O Senhor é Deus; foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe, somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho» (Sal 100/99, 3); ou então: «O Senhor escolheu para Si Jacob, e Israel, para seu domínio preferido» (Sal 135/134, 4). Nós somos «domínio» de Deus, não no sentido duma posse que torna escravos, mas dum vínculo forte que nos une a Deus e entre nós, segundo um pacto de aliança que permanece para sempre, «porque o seu amor é eterno!» (Sal 136/135, 1). Por exemplo, na narração da vocação do profeta Jeremias, Deus recorda que Ele vigia continuamente sobre a sua Palavra para que se cumpra em nós. A imagem adoptada é a do ramo da amendoeira, que é a primeira de todas as árvores a florescer, anunciando o renascimento da vida na Primavera (cf. Jr 1, 11-12). Tudo provém d’Ele e é dádiva sua: o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro, mas – tranquiliza-nos o Apóstolo - «vós sois de Cristo e Cristo é de Deus» (1 Cor 3, 23). Aqui temos explicada a modalidade de pertença a Deus: através da relação única e pessoal com Jesus, que o Baptismo nos conferiu desde o início do nosso renascimento para a vida nova. Por conseguinte, é Cristo que nos interpela continuamente com a sua Palavra, pedindo para termos confiança n’Ele, amando-O «com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças» (Mc 12, 33). Embora na pluralidade das estradas, toda a vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho. Quer na vida conjugal, quer nas formas de consagração religiosa, quer ainda na vida sacerdotal, é necessário superar os modos de pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus. É «um êxodo que nos leva por um caminho de adoração ao Senhor e de serviço a Ele nos irmãos e nas irmãs» (Discurso à União Internacional das Superioras Gerais, 8 de Maio de 2013). Por isso, todos somos chamados a adorar Cristo no íntimo dos nossos corações (cf. 1 Ped 3, 15), para nos deixarmos alcançar pelo impulso da graça contido na semente da Palavra, que deve crescer em nós e transformar-se em serviço concreto ao próximo. Não devemos ter medo: Deus acompanha, com paixão e perícia, a obra saída das suas mãos, em cada estação da vida. Ele nunca nos abandona! Tem a peito a realização do seu projecto sobre nós, mas pretende consegui-lo contando com a nossa adesão e a nossa colaboração.

3. Também hoje Jesus vive e caminha nas nossas realidades da vida ordinária, para Se aproximar de todos, a começar pelos últimos, e nos curar das nossas enfermidades e doenças. Dirijo-me agora àqueles que estão dispostos justamente a pôr-se à escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreenderem qual possa ser a sua vocação. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que «são espírito e são vida» (Jo 6, 63). Maria, Mãe de Jesus e nossa, repete também a nós: «Fazei o que Ele vos disser!» (Jo 2, 5). Far-vos-á bem participar, confiadamente, num caminho comunitário que saiba despertar em vós e ao vosso redor as melhores energias. A vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno. Porventura não disse Jesus que «por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)?

4. Amados irmãos e irmãs, viver esta «medida alta da vida cristã ordinária» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31) significa, por vezes, ir contra a corrente e implica encontrar também obstáculos, fora e dentro de nós. O próprio Jesus nos adverte: muitas vezes a boa semente da Palavra de Deus é roubada pelo Maligno, bloqueada pelas tribulações, sufocada por preocupações e seduções mundanas (cf. Mt 13, 19-22). Todas estas dificuldades poder-nos-iam desanimar, fazendo-nos optar por caminhos aparentemente mais cómodos. Mas a verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes. «Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!» (Homilia na Missa para os crismandos, 28 de Abril de 2013). A vós, Bispos, sacerdotes, religiosos, comunidades e famílias cristãs, peço que orienteis a pastoral vocacional nesta direcção, acompanhando os jovens por percursos de santidade que, sendo pessoais, «exigem uma verdadeira e própria pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e movimentos reconhecidos pela Igreja» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31).

Disponhamos, pois, o nosso coração para que seja «boa terra» a fim de ouvir, acolher e viver a Palavra e, assim, dar fruto. Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus pela oração, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os Sacramentos celebrados e vividos na Igreja, pela fraternidade vivida, tanto mais há-de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino de misericórdia e verdade, de justiça e paz. E a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós. Com estes votos e pedindo-vos que rezeis por mim, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, 15 de Janeiro de 2014

PAPA FRANCISCO

Fonte: w2.vatican.va

SAV - Equipe

sábado, 3 de maio de 2014

Ss. Filipe e Tiago Menor Aps, festa



São Filipe, apóstolo 

Existe um facto realmente extraordinário na vida São Filipe, natural de Betsaida, na Galileia. Um dia, quando obrigado a reverenciar o deus Marte acendendo-lhe incenso, eis que surge detrás do altar pagão uma cobra que mata o filho do sacerdote-mor e dois dos seus servos. Filipe ressuscitou-os e matou a cobra. Esse milagre de São Filipe originou a conversão de muitas pessoas ao cristianismo.
Existem muito poucas referências à sua vida nas sagradas escrituras. Uma delas conta que foi ele quem perguntou a Jesus, no dia do milagre da multiplicação dos pães, como faria para alimentar tanta gente com tão poucos pães.
Não se sabe exatamente como ou quando Filipe morreu. Mas o mais provável é que tenha sido crucificado aos oitenta e sete anos, por ordem do imperador Domiciano. As suas relíquias estão guardadas numa igreja de Roma, junto com as de São Tiago Menor, e seria por isso que se festejam no mesmo dia esses dois santos apóstolos.

 São Tiago Menor, apóstolo

São Tiago, dito “o menor”, um dos doze apóstolos, era filho de Alfeu e primo de Jesus. É identificado nos Evangelhos como “irmão do Senhor”, termo esse usado pelos povos semitas para designar um grau de parentesco próximo (Mc 6,3 e Mt 13,55). Teve muita influência na comunidade de Jerusalém. Foi testemunha da ressurreição de Jesus (I Cor 15,7) e é o provável autor da “Epístola de Tiago”; foi com ele que Paulo, depois de convertido, se foi encontrar em Jerusalém (Gl 1,18). São Tiago teve um papel importante no Concílio de Jerusalém (Act 15,13-29). Morreu mártir por volta do ano 62.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


52ª Assembleia Geral: núncio apostólico no Brasil aponta caminhos para missão episcopal



Dom Giovanni DAniello ressalta pedido do Papa para que bispos não sejam gestores, mas pastores e missionários

Por Lilian da Paz
BRASíLIA, 02 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello, presidiu a celebração eucarística desta sexta-feira (30), na 52ª Assembleia Geral dos Bispos, realizada na cidade de Aparecida (SP). Mais de 350 bispos estão inscritos para a discussão do tema central Comunidade de comunidades: uma nova paróquia, que retoma as discussões da Assembleia de 2013.
Na homilia, o núncio aprofundou a reflexão do Evangelho do dia – sobre a multiplicação dos pães – convidando os bispos ali presentes para uma aproximação aos fiéis. Recordando as palavras do Papa Francisco, enfatizou: “Precisamos multiplicar a caridade indo às periferias, onde há sofrimento e sangue derramado. Quem não sai de si mesmo se torna apenas um gestor, sejamos pastores com cheiro das ovelhas”.
O representante da Santa Sé no Brasil terminou a reflexão apontando para as necessidades daqueles que passam por problemas sociais. “Nós abaixamos nossos olhos somente para nossas necessidades, mas temos que olhar para aqueles que sofrem e têm fome. O nosso cansaço cotidiano deve ser oferta ao amor de Deus, assim nossa pequena obra é multiplicada”, finalizou.
Reforma política e questão agrária
Logo após a celebração os bispos se dirigiram para um encontro particular com dom Giovanni. No fim da manhã, todos seguem para o plenário da Assembleia para dar continuidade aos trabalhos iniciados na última quarta-feira (30). Nesta quinta-feira, 1º de maio, foi apresentado um balanço sobre dois assuntos na pauta da Assembleia: reforma política e um estudo sobre a questão agrária.
Segundo dom Dimas Lara Barbosa, porta voz da Assembleia, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil deverá divulgar uma mensagem sobre as eleições que serão realizadas em outubro deste ano. A Conferência também acompanha as atividades da Coalizão Democrática, grupo formado por 95 entidades, juntamente com os bispos do Brasil, que defende as seguintes propostas de reforma política:
- Proibição de doações de recursos financeiros de empresas para financiar campanhas eleitorais;
- Mudança no sistema de votação, sendo feito em dois turnos. No primeiro turno o eleitor votaria em um programa, em ideias e, no segundo, escolheria as pessoas que irão colocar em prática;
- Equiparação entre o número de homens e mulheres no meio político, sendo que, para cada candidato homem, teria uma mulher;
- Regulamentação do artigo 14 da Constituição de 1988, que trata dos instrumentos de participação popular.  
Já sobre a questão agrária, a Assembleia discute a elaboração de um documento sobre o assunto, em prol da evangelização social neste meio. Há 34 anos a Igreja no Brasil não aprofunda algo neste sentido. Dom Itamar Vian, arcebispo de Feira de Santana (BA) está dirigindo um grupo de trabalho que avalia um texto sobre a questão no país. 
Com informações da CNBB

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Sto. Atanásio BDr, memória



Santo Atanásio, bispo, Doutor da Igreja, +373

Santo Atanásio foi desterrado cinco vezes por defender a religião. Nasceu na Alexandria, Egito, no ano de 297. Sendo ainda criança no ano 311, presenciou o martírio do seu bispo Pedro de Alexandria e de outros cristãos, mortos na perseguição que realizaram os pagãos. Soube com alegria que, no ano 313, o imperador Constantino declarava a liberdade religiosa para os cristãos.
Com grandes qualidades para a oratória e uma brilhante inteligência, dedicou-se a preparar-se para o sacerdócio, e sendo diácono foi escolhido como secretário de Alexandre, arcebispo de Alexandria. Aos 23 anos escreveu seu primeiro livro sobre a Encarnação de Jesus Cristo.

Naquele tempo apareceu em Alexandria um herege chamado Ario, que negava a natureza divina de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Atanásio  dedicou-se a combater este heresia. Colaborou para que os bispos do mundo se reunissem para discutir sobre esta heresia que tanto dano estava causando à Igreja.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Intenções do Papa



Maio - Intenções do Apostolado da Oração


Geral: Meios de comunicação social
Para que os meios de comunicação social sejam instrumentos ao serviço da verdade e da paz.

Missionária: Anúncio de Cristo 
Para que Maria, Estrela da Evangelização, guie a missão da Igreja no anúncio de Cristo a todos os povos.

Fonte: Diretório da Liturgia CNBB, p. 98.

SAV - Equipe

São José Operário, MFac



São José Operário 

Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, que trabalhou a vida toda para ver Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, lutando para obter o respeito pelos seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o Papa Pio XII a instituir a festa de "São José Operário", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalhador.

Afinal de contas, esta é uma forma de a Igreja comemorar aquele fatídico dia primeiro de Maio, em Chicago, em que operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e com o desrespeito que os patrões demonstravam em relação a qualquer direito humano. Eram trezentos e quarenta os que estavam em greve e a polícia, sempre a serviço dos patrões, massacrou-os sem piedade. Mais de cinquenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados no confronto desigual. Foi em homenagem a eles que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou a sua família durante toda a vida com o trabalho artesanal, cumpriu sempre os seus deveres para com a comunidade, ensinou ao filho a profissão de carpinteiro e, desta maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e que o seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando São José como protetor dos trabalhadores, a Igreja demonstra estar ao lado deles, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos homens, aquele que aceitou ser o pai adotivo do Deus feito homem, mesmo pressentindo o que poderia acontecer à sua família. Em vida, São José lutou pelos direitos da vida humana e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e o seu direito a uma vida digna.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...