segunda-feira, 30 de setembro de 2013

S. Jerônimo, PresbDr, memória



S. Jerônimo, presbítero, cardeal, Doutor da Igreja, séc. IV

Nasceu em Estridon (Dalmácia) cerca do ano 340. Estudou em Roma e aí foi baptizado. Tendo abraçado a vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado sacerdote. Regressou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso. Nesta época começou a revisão das traduções latinas da Sagrada Escritura e promoveu a vida monástica. Mais tarde estabeleceu-se em Belém, onde continuou a tomar parte muito ativa nos problemas e necessidades da Igreja. Escreveu muitas obras, principalmente comentários à Sagrada Escritura. Morreu em Belém no ano 420.


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Diálogos e confrontos



Dom Walmor, arcebispo de Belo Horizonte, reflete que dialogar é imprescindível na geração e manutenção de processos vitais e politicamente indispensáveis ao funcionamento da sociedade

Por Dom Walmor Oliveira de Azevedo*

BELO HORIZONTE, 27 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - Os tecidos sociocultural, político e religioso se configuram por dinâmicas de diálogos e confrontos, entre pessoas na esquina de uma rua ou até em processos de elaboração decisória numa suprema corte. Dialogar é imprescindível na geração e manutenção de processos vitais e politicamente indispensáveis ao funcionamento da sociedade. Sem esta atitude, tudo fica comprometido. Não é raro ouvir sobre crises institucionais, perda de identidades e de força por falta de diálogo, de comunicação. E esse processo é também marcado por confrontos, que são inevitáveis.
Valem a sabedoria e a habilidade para não permitir que os embates gerem desgastes irreparáveis, ou retardem avanços indispensáveis quando são consideradas as metas já definidas. No núcleo dos diálogos e confrontos, na vida comum, política, religiosa e profissional, está instalado um processo interpretativo que é, na verdade, um confronto inevitável em busca da verdade.
Esse processo de interpretação é um impulso que determina rumos, ilumina compreensões e garante o compromisso necessário no viver da história. Em jogo está a questão de princípios e valores, fundamentais para o norteamento da vida da sociedade e para o equilíbrio de suas instituições. Todos estão neste cenário na condição de intérpretes. Por isso mesmo, é tão comum se ouvir as mais diversificadas opiniões. Não raro é ver também quem dá opinião sobre o que não conhece.
Fique sublinhado, no entanto, o lugar determinante de rumos e de escolhas a partir do lugar que se ocupa e de onde se interpreta a realidade, influenciando destinos políticos, bem como os tipos e modos de vivências religiosas. Um aspecto é determinante e insubstituível nesse complexo processo de diálogos e confrontos. Trata-se do apreço, respeito e compromisso de cada um pela  verdade - respeitá-la e testemunhá-la responsavelmente. É incontestável que a verdade possui a força ordenadora das relações sociais, permite a competência de respeitar a dignidade de toda pessoa.
Ora, a sociedade e suas relações não podem se estabelecer como um puro arbítrio. Exige-se um processo educativo permanente e denso, que capacita pessoas na vivência de sua cidadania. É a conquista da competência cidadã para viver as dinâmicas de diálogo e confrontos que permite alcançar mais justiça, liberdade e respeito aos direitos. A verdade, nesta perspectiva, não pode ser reduzida a opiniões ou relativizações. Sua busca permanente configura a liberdade de toda pessoa, como exigência inseparável do entendimento adequado da dignidade humana.
Ganhou exemplaridade o que se passou recentemente no Supremo Tribunal Federal, com a consideração de “embargos infringentes”, vocabulário novo no entendimento cidadão. Cinco ministros contra e cinco a favor. O parecer de um fez o desempate. Afinal, neste processo interpretativo, quem está com a razão? A retomada do julgamento, com base em argumentos interpretativos, permitiu uma mudança de cenário para o que estava já decidido, e todo tipo de volatilidade no percurso de busca da verdade é extremamente danosa.
Inegociável deve ser o respeito a identidades ou ao que, em sua decorrência, se assume como compromisso e posturas sociais, políticas, religiosas e culturais. Uma conduta importante que baliza funcionamentos democráticos, fazendo cumprir aquilo que realmente é papel institucional. No caso específico do julgamento, uma corte suprema não pode tender a interpretações que comprometam o sentido pleno do direito defendido. Também assim, uma família não pode ser, em respeito à sua identidade e missão, palco de ataques ou de propagação de elementos que contradigam o seu sentido. Instituição alguma pode ensinar aquilo que é contrário à sua identidade.
Sem esses zelos institucionais, com a complexidade dos processos interpretativos, com suas nuances subjetivas e impostações científicas, se poderá presenciar absurdos como quem defende a vida propagando argumentações abortistas, ou de quem se compromete com a justiça, mas deixa-se levar por dinâmicas ilegítimas. Não se pode aceitar que, em nome de participação ou democracia, autoridades e cidadãos negociem identidades, emprestando suas vozes para fazer ouvir o que é contrário àquilo que é fundamental: os princípios e valores.

*Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: Zenit.org

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S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael Arcanjos



São Miguel Arcanjo

Neste dia a Igreja universal celebra a festa dos arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael. 

"Miguel" que significa: "Quem como Deus?" é o defensor do Povo de Deus no tempo de angústia. É o padroeiro da Igreja universal e aquele que acompanha as almas dos mortos até o céu.

São Gabriel

"Gabriel" - que significa "Deus é forte" ou "aquele que está na presença de Deus" - aparece no assim chamado evangelho da infância como mensageiro da Boa Nova do Reino de Deus, que já está presente na pessoa de Jesus de Nazaré, nascido de Maria. 

É ele quem anuncia o nascimento de João Batista e de Jesus. Anuncia, portanto, o surgimento de uma nova era, um tempo de esperança e de salvação para todos os homens. É ele quem, pela primeira vez, profere aquelas palavras que todas as gerações hão-de repetir para saudar e louvar a Virgem de Nazaré: "Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco". 

São Rafael

"Rafael"- que quer dizer "medicina dos deuses" ou "Deus cura" - foi o companheiro de viagem de Tobias. É o anjo benfazejo que acompanha o jovem Tobias desde Nínive até à Média; quem o defende dos perigos e patrocina o seu casamento com Sara. É ele quem tira da cegueira o velho Tobias. É aquele que cura, que expulsa os demônios. São Rafael é o companheiro de viagem do homem, seu guia e seu protetor nas adversidades.


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

São Pio de Petrelcina Presb, memória



São Pio de Petrelcina (Padre Pio), presbítero, +1968

Nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.

Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio. Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte.

Desde a juventude, a sua saúde não foi muito brilhante e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente.


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A "cultura do desperdício" que o papa denunciou na revista Civiltà Cattolica



Nunca falar do erro, mas procurar sempre o porquê: esta é a verdadeira novidade proposta por Francisco

Por Carlo Bellieni
ROMA, 23 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - Alguns interpretaram errado as palavras do papa em sua entrevista à Civiltà Cattolica e já saíram comentando que "o papa abre a Igreja para isso e para aquilo", ou que "o papa não fala mais de bioética". Errado. O papa fala de abraçar aqueles que erram. Mas com o esforço de reconstrução de um "eu" do homem ocidental, destruído e empobrecido, porque seria absurdo apontar o dedo quando o desastre está dentro de nós.
Ele nos abre o coração para ressoarem palavras antigas e uma urgência que já se propunha há tempos: menos leis e mais cultura que fale ao coração. Temos que olhar primeiro para quem faz errar, em vez de olhar para quem está errado. O papa chama essa cultura desastrosa, que nos leva a cometer erros, de "cultura do descarte", e, como bom médico, tenta curar a doença e não apenas os sintomas. Sintomas como a exploração, o abandono, o aborto. A doença é a cultura do descarte, que faz pensar que há pessoas que devem ser jogadas fora. E isso não é um exagero: há filósofos modernos que argumentam que os bebês e as pessoas com deficiência mental não são pessoas. E se há quem descarta alguém, é porque é desse jeito que vive a sociedade ocidental.
O papa não foge das questões éticas: ele as contextualiza. "Não podemos insistir só nas questões do aborto, do casamento gay e do uso de anticoncepcionais. Isto não é possível. Eu não falei muito dessas coisas, e fui repreendido por isso. Mas quando você fala, tem que ser dentro do contexto". E ele dá o exemplo para todos: nunca falar do erro como se fosse um simples fato de maldade que brota como um cogumelo, mas procurar o porquê: há um porquê a ser combatido e há uma pessoa a ser abraçada. Isto é contextualizar. Sem isso, temos uma pastoral missionária "obcecada com a transmissão incoerente de uma multidão de doutrinas impostas com insistência". Nada precisa ser desarticulado, descontextualizado.
Voltando à cultura do descarte, registro aqui a satisfação de ver premiada uma frase minha: “o principal não é a lei, mas a cultura”. Por isso, escrevi alguns anos atrás o livro "A gravidez ecológica", em que, juntamente com químicos e ecologistas, em vez de fazer julgamentos éticos negativos sobre os assuntos, eu apontava o dedo para a cultura ocidental, que gera esterilidade ao adiar a idade fecunda obrigatória e ao dar como única solução a incompleta assistência médica. É por isso que, há anos, eu tenho falado e escrito que o problema a resolver é a "cultura do descarte", em que ninguém aceita a si mesmo nem as diferenças.
Dessa cultura também falaram Zygmunt Bauman e muitos ecologistas: uma cultura que produz descartes humanos e descartes urbanos. Escrevi no Osservatore Romano em 3 de fevereiro: "A sociedade do descarte consome e joga fora, e faz o mesmo com as pessoas, tornando-se auto-destrutiva. E na primeira era em que o homem produz descartes de forma irresponsável, é significativo o alerta de Zygmunt Bauman: além do descarte urbano, a sociedade do consumo produz também o descarte humano, assemelhados pela suposta inutilidade. Sem respeito pela vida, não se ama o meio ambiente nem o bem do homem, e sem um amor que inclua ambiente e escolhas sociais em favor dos necessitados, a defesa da vida é aleijada. A escolha da vida e a escolha do homem caminham de mãos dadas. Não por acaso, laicos e crentes se uniram em diversas lutas contra a manipulação genética e contra o patenteamento de seres vivos; uma união que poderia continuar em muitas outras áreas da vida, da sua alvorada ao seu ocaso. Não é um encontro impossível".
Da condenação da cultura que faz errar, nasce um abraço a todas as periferias: a periferia de quem comete erros e precisa ser resgatado, a de quem é marginalizado por causa da pobreza, mas também a de quem é marginalizado porque resiste e não aceita descartar. A perseguição acontece em nossas escolas, escritórios, hospitais, contra quem se opõe, com as palavras e com os gestos, a um mundo que descarta. Primeiro a cultura, depois as leis, diz o papa. Esta é a ordem lógica. Os primeiros cristãos não começaram fazendo leis, mas fazendo comunidade, fazendo um mundo novo. As leis foram a conseqüência óbvia.
Mas não se engane quem acha que o papa olha com bons olhos para aquilo que ele ainda sabe perdoar.

São Mateus



S. Mateus, apóstolo e evangelista

Trata-se de um dos apóstolos, homem decidido e generoso desde o primeiro momento da sua vocação. É também evangelista - o primeiro que, por inspiração divina, pôs por escrito a mensagem messiânica de Jesus. 

Foi Judeu. Exercia as funções de cobrador de direitos de portagem, ao serviço de Herodes Antipas. Um dia, Jesus saía de Cafarnaum em direção ao Lago, olhou para ele com atenção e disse-lhe: "Mateus, segue-me". E Mateus seguiu-o e foi generoso ao seguir o chamamento e agradecido ao mesmo tempo. Acompanhou sempre o Salvador. Foi testemunha da Ressurreição, assistiu à Ascensão e recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes. 

A glória principal de S. Mateus é o seu Evangelho, escrito primeiro em aramaico e traduzido pouco depois para o grego.


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CNBB lança curso para jovens e assessores juvenis



Objetivo é capacitar assessores para o acompanhamento de adolescentes e jovens de grupos que se encontram em realidades paroquiais

CAMPINAS, 20 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança, neste mês da Bíblia, o curso de Educação à Distância “Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens”. A iniciativa é uma parceria da CNBB, Rede Século 21, Faculdades Claretianas e Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e vida Consagrada da CNBB. As inscrições para o curso estão abertas e o conteúdo estará disponível no site da EAD Século 21 a partir do dia 31 de outubro. As aulas tem duração de seis meses e o curso termina em 30 de junho de 2014.
O Curso é destinado aos assessores de pastorais da juventude, movimentos, novas comunidades, congregações religiosas, animadores vocacionais, catequistas, ministros ordenados, leigos e demais educadores e evangelizadores.
O objetivo é capacitar esses assessores para o acompanhamento de adolescentes e jovens de grupos que se encontram em realidades paroquiais (comunidades, obras sociais, colégios e faculdades), respondendo às orientações e solicitações do Documento 85 da CNBB (Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais – 6ª Linha de Ação) e dos Estudos 103 da CNBB (Pastoral Juvenil no Brasil: identidade e Horizontes).
Em carta assinada por Pe. Antonio Ramos do Prado,sdb, e Dom Eduardo Pinheiro da Silva,sdb, da Comissão Episcopal para a Juventude, o destaque para a atenção qualificada que deve ser dada aos jovens: “Ao contemplar nossos jovens, desejosos de realizar um tempo novo na história da Igreja e da sociedade, nos perguntamos se, realmente, estamos preparados para entender seus sonhos, encarar sua realidade, valorizar sua presença, orientar suas energias para o bem. A Campanha da Fraternidade, a Jornada Mundial da Juventude, as manifestações populares nas ruas do Brasil nos convidam a dar atenção mais qualificada às novas gerações”.
Entre os orientadores da “Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens” estão: Dom Eduardo Pinheiro, Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude CNBB; Pe. Alexander Cordeiro - Mestre em Teologia; Pe. Toninho - Mestre em Pastoral Juvenil -"Cultura Juvenil: Tribos Urbanas" pela “Pontifícia Universidade Salesiana do Equador”; Diácono. Anderson Bizarria - Pós graduado em Counseling; Pe. Valdecir Ferreira – Pós graduado em Counseling; Frei Rubens – Mestre em Psicologia do Desenvolvimento; Pe. Cássio - Pós graduado em Counseling  e Mestre em Psicologia; Pe. Sérgio Baldine - Pós graduado em Counseling;
O curso será realizado em seis módulos on line com complementos presenciais em cada Regional da CNBB. As inscrições do curso estão disponíveis no www.rs21.com.br/ead.

Fonte: Zenit.org

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Santos André Kim Taegón, presbítero, Paulo Chóng Hasang e Comps. Mts, memória



Santos André Kim Taegón, presbítero, Paulo Chóng Hasang e companheiros, mártires, +1846

No início do século XVII, por iniciativa de alguns leigos, entrou pela primeira vez a fé cristã na Coreia. Assim se formou uma comunidade forte e fervorosa, sem pastores, quase só conduzida por leigos, até ao ano 1836, durante o qual chegaram os primeiros missionários, vindos de França, que entraram furtivamente na região. Nas perseguições dos anos 1839, 1846 e 1866, surgiram desta comunidade 103 santos mártires, entre os quais se distinguem o primeiro presbítero e ardente pastor de almas André Kim Taegon e o insigne apóstolo leigo Paulo Chong Hasang. Os outros são quase todos leigos, homens e mulheres, casados ou não, anciãos, jovens e crianças, que, suportando o martírio, consagraram com o seu glorioso sangue os florescentes primórdios da Igreja coreana.


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"Encontrem a estrada para rir de si mesmos, e permaneçam com o vosso rebanho!



Papa Francisco recebe em audiência os novos bispos e convida-os a ter "o cheiro das ovelhas", a receber os sacerdotes" e a não se tornarem bispos de aeroporto"

Por Antonio Gaspari
ROMA, 19 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - "Apascentem o rebanho de Deus que lhes foi confiado, não por imposição, mas de livre e espontânea vontade, como Deus o quer; não por vil interesse, mas com generosidade; não como donos daqueles que lhes foram confiados, mas como modelos para o rebanho”(1 Pedro 5, 2). "Essas palavras de São Pedro são esculpidas em meu coração!”
Com estas palavras, o papa Francisco, às 12h00 desta manhã, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, recebeu em audiência os bispos recém-nomeados participantes da Conferência organizada pela Congregação para os Bispos e pela Congregação para as Igrejas Orientais.
Ele então explicou que a apascentar significa ter "habitual e cotidiano cuidado pelo rebanho" (Conc Ecum Conselho II, Lumen Gentium, 27), "acolher com magnanimidade, caminhar com o rebanho, permanecer com as ovelhas".
De acordo com o pontífice, os novos bispos devem refletir três palavras: "acolher, caminhar, permanecer".
Ele afirmou que acolher com magnanimidade significa que todos aqueles que baterem à porta “a encontrem aberta, - continuou o Santo Padre - através de sua bondade, da sua disponibilidade, experimentarão a paternidade de Deus e entenderão como a Igreja é uma boa mãe, que sempre acolhe e ama”.
Caminhar com o rebanho, - acrescentou - significaestá em caminho “com” e “no” seu rebanho. Isto significa caminhar com os próprios fiéis e com todos aqueles que se dirigirão a vocês, partilhando com eles alegrias e esperanças, dificuldades e sofrimentos, como irmãos e amigos, mas, mais ainda como pais, que são capazes de escutar, compreender, ajudar, orientar”.
A este respeito, convidou a responder e receber os sacerdotes que são os mais próximos do bispo, indispensáveis colaboradores dos quais buscar conselho e ajuda, e dos quais cuidar como pais, irmãos e amigos.
Neste contexto, o papa disse: "Eu não sei se é verdade, mas muitos padres me contaram que ligavam para o bispo e o secretário respondia que não tinha tempo para recebê-los; isso, durante meses”. Ele explicou aos bispos que esse comportamento não é de um pai, mas de um gerente de escritório, e convidou-os a responder no mesmo dia, ou pelo menos no dia seguinte para marcar um encontro.
O Papa sublinhou a importância do pastor para o rebanho, isto é, a presença na diocese que “não é secundária, é indispensável”. "A presença! - disse -É o próprio povo quem pede, quer ver o seu Bispo caminhar com ele, estar do lado dele.”Francisco pediu ainda para que os bispos fossem até o povo “também nas periferias de suas dioceses e em todas as periferias "existenciais" onde há sofrimento, solidão, degradação humana".
O bispo de Roma explicou então que o estilo de serviço ao rebanho deve ser o da “humildade, da austeridade, e da essencialidade".
"Por favor - disse ele - não sejam “homens com a ‘psicologia de princípios’, homens ambiciosos, que são esposos de uma Igreja, na espera de outra mais bonita, mais importante ou mais rica. Estejam muito atentos a não caírem no espírito do carreirismo! Não é só a palavra, mas também é, sobretudo, com o testemunho concreto de vida que somos mestres e educadores do nosso povo”.
Peço-vos, por favor, - disse o Papa – permaneçam com o vosso rebanho. “Permanecer, ... continuou o Papa. Evitem o escândalo de serem “bispos de aeroportos”!”.
O Papa convidou os novos bispos a serem “pastores acolhedores, que caminham com o seu povo, com afeto, com misericórdia, com docilidade de tratamento e firmeza paterna, com humildade e discrição, capazes de olhar também aos seus limites e de ter uma dose de bom humor.”
Ele concluiu, convidando a rezar por uma graça: "Senhor, dá-me o senso de humor. Encontrar o caminho para rir de si mesmo em primeiro lugar, e um pouco das coisas. E permaneçam com vosso rebanho!”

Fonte: Zenit.org

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Nossa Senhora da Salette



Nossa Senhora da Salette

A 19 de setembro de 1846, a Santíssima Virgem apareceu sobre uma montanha de La Salette, na França, a duas crianças: Maximino e Mélanie. 

Várias congregações foram fundadas pela inspiração de La Salette, entre as quais os Missionários e as Irmãos de Nossa Senhora de La Salette, que se dedicam a propagar a mensagem de reconciliação.


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terça-feira, 17 de setembro de 2013

S. Roberto Belarmino BDr, MFac



S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621

Nasceu no ano de 1542 em Montepulciano, na Toscana. Entrou na Companhia de Jesus em Roma e foi ordenado sacerdote. Sustentou célebres disputas em defesa da fé católica e ensinou Teologia no Colégio Romano. Eleito cardeal e nomeado bispo de Cápua, contribuiu com a sua atividade junto das Congregações Romanas para a resolução de numerosos problemas. Morreu em Roma no ano 1621.


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S. Cornélio Pp, e S. Cipriano B Mts, memória



S. Cornélio, papa, mártir, +253

Cornélio foi ordenado bispo da Igreja de Roma no ano 251. Teve de combater o cisma dos Novacianos e, com a ajuda de S. Cipriano, conseguiu consolidar a sua autoridade. Foi desterrado pelo imperador Gallo e morreu no exílio, perto de Civitavecchia, no ano 253. O seu corpo foi trasladado para Roma e sepultado no cemitério de Calixto.

S. Cipriano, bispo, mártir, +258

Cipriano nasceu em Cartago cerca do ano 210, de uma família pagã. Tendo‑se convertido à fé e ordenado sacerdote, foi eleito bispo daquela cidade no ano 249. Em tempos muito difíceis, governou sabiamente, com suas obras e escritos, a Igreja que lhe foi confiada. Na perseguição de Valeriano, sofreu primeiramente o exílio e depois o martírio no dia 14 de Setembro do ano 258.


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A misericórdia é a verdadeira força que pode salvar o homem e o mundo



As palavras do papa Francisco no Angelus

CIDADE DO VATICANO, 15 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras pronunciadas pelo papa Francisco neste domingo, diante dos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para rezar o Angelus.  
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Na liturgia de hoje, lemos o capítulo 15 do Evangelho de Lucas, que contém as três parábolas da misericórdia: a ovelha perdida, a moeda perdida, e a mais longa de todas as parábolas, típica de São Lucas, a do pai e dos dois filhos, o filho "pródigo" e o filho, que acredita ser o "justo", que crê ser santo. Todas estas três parábolas falam da alegria de Deus, Deus é alegria. Interessante: Deus é alegria! E o que é a alegria de Deus? A alegria de Deus é perdoar, a alegria de Deus é perdoar! É a alegria de um pastor que reencontra a ovelha; é a alegria de uma mulher que encontra novamente a sua moeda; é a alegria de um pai que acolhe novamente em casa, o filho que estava perdido, que era considerado morto e tornou a viver, voltou para casa. Aqui está todo o Evangelho! Aqui! Aqui está todo o Evangelho, todo o cristianismo! Mas não é sentimento, não é ser "bonzinho"! Pelo contrário, a misericórdia é a verdadeira força que pode salvar o homem e o mundo do "câncer" que é o pecado, o mal moral, o mal espiritual. Só o amor preenche os espaços vazios, os abismos negativos que o mal abre no coração e na história. Somente o amor pode fazer isso, e essa é a alegria de Deus!
Jesus é todo misericórdia, Jesus é todo amor: é Deus feito homem. Cada um de nós é aquela ovelha perdida, aquela moeda perdida; cada um de nós é aquele filho que desperdiçou a própria liberdade seguindo falsos ídolos, ilusão de felicidade, e perdeu tudo. Mas Deus não se esquece de nós, o Pai nunca nos abandona. É um pai paciente, nos espera sempre! Respeita a nossa liberdade, mas permanece fiel. E quando voltamos para Ele, nos acolhe como filhos, em sua casa, porque ele não para nunca, nem por um momento, de nos esperar, com amor. E o seu coração está em festa por cada filho que retorna. Está em festa porque é alegria. Deus sente essa alegria quando um de nós pecadores vai até Ele e pede o seu perdão.
Qual é o perigo? É que supomos sermos justos, e julgamos os outros. Julgamos até Deus, porque pensamos que deveria punir os pecadores, condenando-os à morte, em vez de perdoar. Agora sim corremos o risco de permanecer fora da casa do Pai! Como aquele irmão mais velho da parábola que, em vez de se alegrar porque seu irmão retornou, ele fica com raiva de seu pai que o acolhe e faz festa. Se em nossos corações não há misericórdia, alegria do perdão, não estamos em comunhão com Deus, mesmo observando todos os preceitos, pois é o amor que salva, não apenas a prática dos preceitos. É o amor por Deus e pelo próximo que realiza todos os mandamentos. E este é o amor de Deus, a sua alegria: perdoar. Nos espera sempre! Talvez algum de vocês tenha algo pesado em seu coração: “Mas, eu fiz isso, eu fiz aquilo...". Ele te espera! Ele é pai: sempre espera por nós!
Se vivemos de acordo com a lei "olho por olho, dente por dente", jamais sairemos da espiral do mal. O Maligno é inteligente, e nos ilude que com a nossa justiça humana podemos nos salvar e salvar o mundo. Na realidade, somente a justiça de Deus pode nos salvar! E a justiça de Deus se revelou na Cruz: a Cruz é o julgamento de Deus sobre todos nós e sobre este mundo. Mas como Deus nos julga?Dando a vida por nós! Eis o ato supremo de justiça que derrotou, uma vez por todas, o Príncipe deste mundo; e esse ato supremo de justiça é também ato supremo de misericórdia. Jesus chama todos a seguirem este caminho: ‘Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso’ (Lc 6:36)”.
Peço-vos uma coisa, agora. Em silêncio, todos, pensemos... cada um pense em uma pessoa com a qual não estamos bem, com a qual estamos com chateados, que não gostamos. Pensemos nessa pessoa em silêncio, neste momento, rezemos por esta pessoa e tornemo-nos misericordiosos para com esta pessoa.
Invoquemos agora a intercessão de Maria, Mãe da Misericórdia.
(Depois do Angelus)
Queridos irmãos e irmãs,
ontem, na Argentina, foi proclamado Bem-aventurado José Gabriel Brochero, um padre da diocese de Córdoba, que nasceu em 1840 e morreu em 1914. Impulsionado pelo amor de Cristo, dedicou-se inteiramente ao seu rebanho, para levar todos ao Reino de Deus, com imensa misericórdia e zelo pelas almas. Estava com o povo, e tentava levar muitos aos exercícios espirituais. Ele andava por quilômetros e quilômetros, subindo as montanhas com sua mula chamada "cara feia", porque não era bonita. Ele caminhava mesmo debaixo de chuva, era corajoso! Mas, vocês também, com essa chuva, estão aqui, vocês são corajosos. Bravos! No final, este Beato estava cego e leproso, mas cheio de alegria, a alegria do Bom Pastor, a alegria do Pastor misericordioso!
Gostaria de unir-me à alegria da Igreja na Argentina pela beatificação deste pastor exemplar, que percorreu incansavelmente com uma mula, os caminhos áridos de sua paróquia, procurando casa por casa, as pessoas a ele confiadas para levá-las a Deus. Peçamos a Cristo, por intercessão do novo Beato, que se multipliquem os sacerdotes que, imitando Brochero, entreguem as suas vidas ao serviço da evangelização, de joelhos diante do Crucifixo, como também testemunhando em todos os lugares o amor e a misericórdia Deus”.
Hoje, em Turim, conclui-se a Semana Social dos católicos italianos, sobre o tema " Família, esperança e futuro para a sociedade italiana". Saúdo todos os participantes e alegro-me com o forte compromisso que existe na Igreja na Itália com as famílias e para as famílias e que é um forte estímulo também para as instituições e para todo o país. Coragem! Avante neste caminho da família!
Saúdo com afeto todos os peregrinos presentes hoje: famílias, grupos religiosos, jovens. Em particular, saúdo os fiéis de Dresano, Taggi di Sotto e Torre Canne di Fasano; UNITALSI de Ogliastra, as ciranças de Trento que em breve receberão a Primeira Comunhão, os jovens de Florença e o "Spider Clube Itália".
Desejo a todos um bom domingo e um bom almoço. Adeus!

Fonte: Zenit.org

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Nossa Senhora das Dores, memória



Nossa Senhora das Dores

A festa de hoje liga-se a uma antiga tradição cristã. Contam que, na Sexta-feira da Paixão, Maria Santíssima voltou a encontrar-se com Jesus, seu filho. Foi um encontro triste e muito doloroso, pois Jesus havia sido açoitado, torturado e exposto à humilhação pública. Coroado de espinhos, Jesus arrastava até ao Calvário a pesada cruz, para aí ser crucificado. Sua Mãe, ao vê-lo tão mal tratado, com a coroa de espinhos, sofre de dor. Perdendo as forças, caiu por terra, vergada pela dor e pelo sofrimento de ver Jesus prestes a morrer suspenso na cruz. Recobrando os sentidos, reuniu todas as suas forças, acompanhou o filho e permaneceu ao pé da Cruz até o fim.

Inicialmente, esta festa foi celebrada com o título de "Nossa Senhora da Piedade" e "Compaixão de Nossa Senhora". Depois, Bento XIII (1724-1730) promulgou a festa com o título de "Nossa Senhora das Dores".

Somos convidados, hoje, a meditar os episódios mais importantes que os Evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus: a profecia do velho Simeão (Lucas 2,33ss.); a fuga para o Egito (Mateus 2,13ss.); a perda de Jesus aos doze anos, em Jerusalém (Lucas 2,41ss.); o caminho de Jesus para o Calvário (João 19:12ss.); a crucificação (João 19,17ss.); a deposição da cruz e o sepultamento (Lucas 23,50ss.).


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Minas e sua Padroeira



Dom Walmor, arcebispo de Belo Horizonte, reflete sobre a festa do Santuário de Nossa Senhora da Piedade

Por Dom Walmor Oliveira de Azevedo*
BELO HORIZONTE, 13 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - O segundo domingo de setembro é dia de festa no Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade - Padroeira do Estado de Minas Gerais. A data coincide exatamente com o dia 15, quando, na liturgia, se celebra Nossa Senhora das Dores, a Mãe da Piedade. Reconhecer a importância desse momento é fundamental. As datas especiais são componentes determinantes do movimento que dá ritualidade à vida de cada pessoa, de uma família e de um povo.
A vida sem ritos perde sua interioridade e, assim, corre o risco de cair na superficialidade. Os prejuízos serão sempre grandes, comprometendo o sentido de solidariedade, a consciência de povo e os laços culturais. Essa perda impõe ao dia a dia uma rotina que esteriliza o viver e não lhe permite um horizonte altruísta, belo. Celebrar o dia 15 de setembro - e os sete dias que o precedem; meditando as sete dores de Maria - é um ritual que pode e deve se tornar uma grande fonte de força para os mineiros, com incidências na vivência da fé e na própria cultura.
Vale a pena ter presente que os rituais, mesmo aqueles de gestos simples, abrem caminhos e ampliam horizontes, no conjunto da vida de um povo e no andamento das instituições; qualifica relações interpessoais, tão importantes e urgentes num tempo de individualismos e isolamentos. A vivência de tudo que envolve os ritos, incontestavelmente, impulsiona na direção da fonte de referências que podem transformar a vida, particularmente com a compreensão adequada do caminho para se viver bem.
Os ritos são gestos concretos e ordenam a vida com leveza e beleza. Têm força curativa, propriedades para resgates importantes e criação das condições que permitem a reconquista da inteireza do viver, a inserção social e cultural adequadas, bem como a capacidade de contribuir com cidadania. Assim, o ritual, com todos os gestos, por mais simples que seja, como a celebração da Padroeira de Minas, torna-se uma oportunidade de dar à própria alma, na vivência da fé e na condução da vida, uma nova ordem.
Esse novo ordenamento desdobra-se em incidências sobre as dinâmicas social e política, pela peculiaridade do resgate da história, pela força própria advinda da reverência a pessoas de grande estatura que nos precederam, além do reconhecimento dos dons e prerrogativas recebidos através da natureza, da história, da cultura e da religiosidade. É uma oportunidade de reafirmar valores, enraizar a profundidade da autoestima e convencer-se de que a vida tem sentido.
A Padroeira de Minas não é uma invenção de hoje, nem um mecanismo de produção de alguma coisa. É um legado que tem oficialidade ultrapassando mais de 50 anos. Uma história que reverencia a memória de homens notáveis, como o Monsenhor Domingos Evangelista Pinheiro, o Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Frei Rosário Joffily e tantos outros, muitos devotos, peregrinos, cuidadores e defensores desta herança nossa: o Santuário da Padroeira de Minas e a devoção à Senhora da Piedade. Um patrimônio comparável àqueles que são mundialmente reconhecidos como mais belos e significativos.
Sua história remonta à figura eremítica do português Antônio da Silva Bracarena, aquele que veio para ganhar dinheiro, e com o dinheiro ganho construiu a Ermida para ser a casa de clemência e bondade da Senhora da Piedade. Deixa assim - tocado pela narração da aparição de Nossa Senhora, no alto da Serra da Piedade, vista por uma menina da comunidade no sopé da montanha, muda, e que volta a falar - uma herança de religiosidade que caminha para 250 anos de história, 200 anos de peregrinações, 53 de oficialização como padroeira dos mineiros, significativa e completa expressão da fé cristã.
O tesouro desta fé, enraizado na magnífica arquitetura divina que é a Serra da Piedade, que congrega o patrimônio paisagístico natural e a herança histórica de grande relevância, merece de todos um grande apreço.  Exige também a disposição de cada um para celebrar, de longe ou de perto, a festa da Padroeira. Do alto da Serra da Piedade, tocados pelo silêncio das montanhas, beijados pela aragem que só nelas se encontra, avistando longe, pode se fazer a inigualável experiência de crer, de transformar-se pela força da beleza e de orgulhar-se santamente pelo privilégio deste patrimônio sagrado. A oportunidade é de semear a alegria mineira dessa herança, unir e fortalecer o povo ao celebrar solidariedades. Momento de olhar para Minas e sua padroeira com um amor novo. É festa da Padroeira, de todos os mineiros, uma festa de todos.

*Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Exaltação da Santa Cruz, festa



Exaltação da Santa Cruz

A Igreja universal celebra hoje a festa da Exaltação da Santa Cruz. É uma festa que se liga à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma foi construída sobre o Monte do Gólgota; por isso, se chama Basílica do Martyrium ou Ad Crucem. A outra foi construída no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado pelos discípulos e foi ressuscitado pelo poder de Deus; por isto é chamada Basílica Anástasis, ou seja, Basílica da Ressurreição.

A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Segundo contam, o imperador levou a Santa Cruz às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, no dia 3 de Maio de 630. A partir daí a Festa da Exaltação da Santa Cruz passou a ser celebrada no Ocidente. Tal festividade lembra aos cristãos o triunfo de Jesus, vencedor da morte e ressuscitado pelo poder de Deus.


SAV - Equipe


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Seminário São Camilo Pinhais:

Seminário São Camilo Pinhais:

São João Crisóstomo, memória



S. João Crisóstomo, bispo, Doutor da Igreja, +407

Nasceu em Antioquia, cerca do ano 349. Depois de ter recebido uma excelente educação, dedicou‑se à vida ascética; e, tendo sido ordenado sacerdote, consagrou‑se com grande fruto ao ministério da pregação. Eleito bispo de Constantinopla no ano 397, revelou grande zelo e competência nesse cargo pastoral, atendendo em particular à reforma dos costumes, tanto do clero como dos fiéis. A oposição da corte imperial e de outros inimigos pessoais levou‑o por duas vezes ao exílio. Perseguido por tantas tribulações, morreu em Comana (Ponto, Ásia Menor) no dia 14 de Setembro do ano 407. A sua notável diligência e competência na arte de falar e escrever, para expor a doutrina católica e formar os fiéis na vida cristã, mereceu‑lhe o apelativo de Crisóstomo, «boca de ouro».



SAV - Equipe

Escutar a juventude



A justa preocupação dos pais e educadores não deve fechá-los às inquietações dos jovens

Por Felipe Arizmendi Esquivel
MADRI, 12 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - Em um programa dominical de rádio que eu apresento, uma senhora me enviou esta mensagem: “Peço uma oração pelo meu filho, porque ele teve um relacionamento muito destrutivo e está sendo muito difícil para ele deixar essa mulher. Estou pedindo a Deus há anos pela conversão dele, mas parece que Deus não me escuta”.
Eu me pergunto quem é que não escuta quem: é Deus, é a mãe que não escuta o filho, é o filho que não escuta a mãe? A coisa mais difícil na vida é aprender a escutar. E isso que Deus nos deu só uma boca, mas duas orelhas!
Com frequência nos queixamos de que os jovens são instáveis, chegam tarde, são irresponsáveis, não são confiáveis para assumir cargos, se deixam levar pelas modas e pelos novos ares do mundo, etc. Não temos a vontade nem o tempo para dar carinho a eles e escutá-los com paciência e compreensão, para deixá-los abrir o coração conosco.
Em nossa diocese, preocupados com os sinais dos tempos que interpelam a nossa pastoral, dedicamos uma assembleia de uma semana ao fenômeno juvenil, dando a oportunidade para jovens de diversos contextos compartilharem a sua experiência de vida. Fomos impactados pelos seus questionamentos e desafiados a promover uma pastoral juvenil melhor, que vai se fortalecendo perceptivelmente. Dedicamos outras assembleias também à família, à pastoral da terra, às mudanças culturais, etc.
ILUMINAÇÃO
O papa Francisco nos recomendou no Brasil: “Vamos ajudar os jovens. Ofereçam os ouvidos para escutar os sonhos deles. Eles precisam ser escutados, para escutar as suas conquistas, escutar as suas dificuldades. É ficar sentado, escutando talvez o mesmo texto, mas com uma música diferente, com identidades diferentes. A paciência de escutar, é isso o que eu peço de todo o coração, no confessionário, na direção espiritual, no acompanhamento. Saibamos ‘perder tempo’ com eles. Semear custa e cansa, cansa muitíssimo. E é muito mais gratificante aproveitar a colheita; todos gostamos mais da colheita. Mas Jesus nos pede para semear a sério. Não poupemos esforços na formação dos jovens. Ajudar os nossos jovens a redescobrir o valor e a alegria da fé, a alegria de ser amados pessoalmente por Deus, isso é muito difícil, mas, quando um jovem entende isso, quando um jovem sente isso com a unção do Espírito Santo, esse fato de ser amado pessoalmente por Deus o acompanha durante toda a vida depois” (27 de julho de 2013).
Em entrevista a uma emissora brasileira, Francisco afirmou: “Um jovem que não protesta, eu não gosto, porque o jovem tem o sonho da utopia… Um jovem tem mais frescor, menos experiência da vida… Às vezes, a experiência da vida nos freia; o jovem tem mais frescor para dizer as suas coisas. Um jovem é essencialmente um inconformista, e isso é muito lindo. Temos que escutar os jovens; dar espaço de expressão para eles e cuidar deles, para que eles não sejam manipulados. Cuidado com a manipulação dos jovens! O jovem tem sempre que ser escutado. Numa família, um pai, uma mãe, que não escutam o filho jovem, eles o isolam, provocam tristeza na alma dele e não se enriquecem nem eles mesmos. Sempre temos que escutá-los e defendê-los de manipulações estranhas, de tipo ideológico, de tipo sociológico. Escutá-los, criar um clima de escuta”.
COMPROMISSOS
Pais de família e educadores: para não ficar só lamentando que a juventude está se perdendo, que ela trilha maus caminhos, que ela é incontrolável, aprendamos a escutar os jovens com respeito, com atenção, paciência e amor. Não é fácil, porque é preciso ter serenidade e humildade, já que às vezes eles esfregam falhas nossas na nossa cara que não gostamos de reconhecer. Alguns pais pensam que vão educar os filhos na base de gritos, violência e insultos, porque talvez seja isto o que eles viveram e sofreram. É contraproducente. Alguns filhos aguentam, mas outros se rebelam e vão embora de casa.
Agentes de pastoral: vamos colocar em prática os compromissos que fizemos na nossa assembleia. Fortalecer a estrutura diocesana de pastoral juvenil e a sua área respectiva. Ir ao encontro dos jovens e das jovens para escutá-los, começando por aquilo em que eles acreditam. Dentro da opção preferencial pelos pobres, priorizar os jovens. Criar um plano de formação levando em conta a palavra dos jovens.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santíssimo Nome de Maria



DO MISTERIOSÍSSIMO, EFICACÍSSIMO, E DULCÍSSIMO NOME DE MARIA

Foi imposto este nome à Senhora não casualmente ou por arbítrio humano, senão (como dizem os Santos) por disposição divina e instinto do Espírito Santo; e por ventura foi anunciado à S. Ana por algum Anjo, como foi o do Precursor a seu pai Zacarias. Considera, pois, neste nome, as suas significações. 

Quanto às significações, tocaremos só em três das mais principais. A primeira é que Maria, na língua Síria (que era a mais usada naquele tempo em Palestina), quer dizer Senhora. O que bem quadra este nome à Virgem, pois é Senhora absoluta, soberana e pacífica de todas as criaturas no Céu, na terra e debaixo da terra! Os mais sublimes Serafins, aquelas essências mais puras, que servem de lugares à presença de Deus, iluminam, reconhecem, e adoram a esta Princesa; as nações, os reinos e os impérios dependem do seu aceno e favor, tremem da sua ausência e desvio.

Outra significação do nome MARIA na língua hebraica é Estrela do mar; e com este apelido a invoca a Igreja: Ave Maris Stella. Também lhe vem mui próprio, por estrela, e estrela do mar. Por estrela primeiramente: porque a estrela, sem diminuição sua, nos produz o raio luminoso e a Virgem, permanecendo Virgem, nos gerou Cristo, que é luz do mundo. Além disso, porque as estrelas presidem às trevas da noite; e a Virgem é refúgio de pecadores, em que ainda não reina o Sol da graça.

A terceira significação, e de todas a mais própria e digna, é, conforme diz S. Ambrósio, MARIA, isto é, Deus da minha geração. Ó imensa glória! Ó altíssima dignidade! Ó ventura imponderável! Senhora, Deus de vossa geração! O que tudo criou ser de ti gerado! O que gerou o Eterno Pai ab æterno, antes de todos os séculos, nos geraste por obra do Espírito Santo, no meio dos séculos! Maravilhosa definição encerram cinco só letras do nome MARIA; idest Deus ex genere meo. 

Pe. Manuel Bernardes


SAV - Equipe

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Beato Frederico Ozanam, leigo



Beato Frederico Ozanam, leigo, +1853

Frederico Ozanam, nasceu em 1813,  em uma família de treze irmãos, dos quais  somente sobreviveram três. Estudou Direito em Paris e  posteriormente tornou-se o professor mais jovem da Sorbona. 

Casou-se com Amélia Soulacroix, com quem teve uma filha. Morreu aos 40 anos de idade, porém,  nesses poucos anos,  foi capaz de estabelecer uma extraordinária obra  que não só adaptou o cristianismo à necessidades urgentes,  mas recuperou  o protagonismo de piedosa dedicação aos leigos na Igreja, num século onde a expansão de idéias anticlericais e contrárias à religião, cresciam significativamente.

Foi em 1833, com apenas 20 anos de idade que começou a amadurecer a idéia da Sociedade São Vicente de Paulo.  Ozanam conheceu,  durante seus anos de estudante,  a  Emmanuel Bailly, redator da revista Tribuna Católica, e  a  muitos outros personagens católicos durante as tertúlias do conde de Montalembert.  Bailly influenciou muitos outros jovens católicos e com o apoio destes  jovens foi que Ozanam pôs em prática, em 1833, a primeira Conferência.

O objetivo dos primeiros  fundadores era, sobretudo,  o aprofundamento em sua vida cristã.  Dentre suas  inquietudes, expressava Frederico Ozanam que “quisera formar uma reunião de amigos que  trabalharam juntos num edifício científico, mas sob o pensamento católico”.  Por conseguinte,  começar colocando a ação caritativa num lugar central.  A isso  contribuiu teses levantadas por outros universitários,  que denunciavam que o cristianismo havia abandonado a ação caritativa da  antiguidade.

Ozanam, assim, asseverou então que “desejaria que todos os  jovens,  de cabeça e de coração, se unissem para realizar uma obra caritativa,  e  que se formaria em todo o país, uma vasta associação generosa, destinada a aliviar as classes populares”.  Acreditando ser o modelo mais ajustado da fé o fato de consagrar-se às necessidades do irmão, deixou claro que Deus abençoaria esse apostolado pelas suas obras de caridade.

Os jovens que formaram  a  primeira Conferência,  contaram, em seus primeiros passos, com a  ajuda de uma Filha da Caridade Cristã, Irmã Rosália Rendu,  mulher conhecida e reconhecida em Paris por sua ação caritativa. Irmã Rosália  os pôs em contato com as situações de pobreza em Paris, no final do século XIX , os animou e em muito auxiliou as  Conferências em seu crescimento. 

Desde o princípio as Conferências se colocaram sob a proteção de São Vicente de Paulo.  A caridade era o eixo fundamental da Sociedade,  ainda  que as Conferências mantiveram sempre uma atenção especialíssima à formação e  ao enriquecimento da  fé de  seus  sócios. Mesmo porque, Ozanam afirma que “queremos que esta Sociedade de  caridade não seja um partido, nem uma escola ou confraria, senão que  seja  profundamente leiga e sem deixar de ser estritamente católica.”

Frederico Ozanam morreu no ano de 1853, em Marsélia, depois de passar dura provação em decorrência de dolorosa enfermidade. 

Em 1997, durante um encontro encontro mundial entre jovens, celebrado em Paris, o Papa João Paulo II beatificou Frederico Ozanam,  que foi um precursor do papel com que os leigos iriam desenvolver com brilhantismo no seio da Igreja, sendo um perfeito modelo de vida para a juventude.


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Papa Francisco: Jesus não é um curandeiro, é um homem que recria a existência



Na homilia diária na casa Santa Marta o Santo Padre disse hoje que Jesus é a nossa Esperança

Por Thácio Lincon Soares de Siqueira
BRASíLIA, 09 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - Esperança não é o mesmo que otimismo, - disse o Papa Francisco na sua habitual homilia na casa Santa Marta. Otimismo é ver sempre a parte cheia do copo, refere-se mais ao humor, enquanto que a esperança é um “dom, um presente do Espírito Santo e por isso São Paulo diz que nunca decepciona”.
O Papa Francisco convidou os sacerdotes a cultivarem a esperança, já que “é um pouco triste quando alguém se encontra com um sacerdote sem esperança, sem aquela paixão que dá a esperança; e é tão bonito quando nos encontramos com um sacerdote que chega ao final da sua vida sempre com aquela esperança, não com o otimismo, mas com a esperança, semeando esperança”. Isso quer dizer, disse o Papa, que “este sacerdote está perto de Jesus. E o povo de Deus tem necessidade de que nós sacerdotes demos esta esperança em Jesus, que refaz tudo, é capaz de refazer tudo e está refazendo tudo: em cada eucaristia ele refaz a criação, em cada ato de caridade ele refaz o seu amor em nós”.
Fazendo uma leitura de Col 1, 24- 2,3 o Papa falou de Jesus, “mistério, mistério escondido, Deus”. Jesus “é a nossa esperança. É o tudo, é o centro e é também a nossa esperança”.
Infelizmente, a virtude da esperança tem tido pouca importância entre nós – destacou o Pontífice- e é considerada “uma virtude de segunda categoria”.Em seguida ressaltou que otimismo é bem diferente de esperança. Otimismo é uma característica humana que depende de muitos elementos. Trata-se desse entusiasmo que sempre consegue ver “o lado cheio do copo e não o vazio”. Mas a esperança é outra coisa. É um “presente do Espírito Santo”. Mais ainda, ela tem um nome: “e este nome é Jesus”.
“Onde não há esperança não pode haver liberdade”, afirmou o Papa ao comentar o evangelho da missa - Lc 6, 6-11 - que narra precisamente o momento em que Jesus cura o homem com a mão atrofiada em dia de sábado.
O Santo Padre destacou dois tipos de escravidão presentes nessa passagem: a do homem com “a mão paralisada, escravo da sua doença” e aquela “dos fariseus, dos escribas, escravos das suas atitudes rígidas, legalistas”. Jesus liberta a ambos. Primeiro mostra aos rígidos que aquele não é o caminho da liberdade e depois cura o enfermo da sua doença.
Além do mais, “Jesus não é um curandeiro, é um homem que recria a existência. E isso nos dá esperança, porque Jesus veio justamente por causa deste grande milagre, recriar tudo”, destacou o bispo de Roma. A mesma Igreja, em uma oração litúrgica, reza dizendo que Deus se mostrou grande na obra da criação, porém, maior na obra da redenção.
“A grande maravilha é a grande reforma de Jesus. E isso nos dá esperança: Jesus que recria tudo” e quando nos unimos à Jesus na sua Paixão, disse o Papa, “com ele refazemos o mundo, o fazemos de novo”.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

São Pedro Claver, presbítero



S. Pedro Claver, presbítero, +1654

Natural da Catalunha, ingressou aos 22 anos na Companhia de Jesus e fez uma parte de seus estudos em Palma de Maiorca, onde recebeu a ótima influência de Santo Afonso Rodrigues. Partiu como missionário para a América espanhola, sendo ordenado sacerdote em Bogotá. Penalizado com a triste situação de abandono em que se encontravam os pretos trazidos da África como escravos, decidiu consagrar sua vida ao apostolado junto deles, chegando mesmo a se obrigar por voto a ser "aethiopum semper servus" (sempre escravo dos negros). Cumpriu heroicamente esse voto, por mais de 40 anos.


SAV - Equipe


domingo, 8 de setembro de 2013

Papa Francisco no Angelus: O cristão desprende-se de tudo e reencontra tudo na lógica do Evangelho



Pontífice reforça pedido de oração pela paz e recorda a Natividade de Maria

CIDADE DO VATICANO, 08 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco pronunciadas neste domingo, 8 de setembro, diante de uma multidão de fieis reunidos na Praça de São Pedro para rezar o Angelus.
No Evangelho de hoje, Jesus insiste sobre as condições para ser seus discípulos: nada antepor ao amor por Ele, carregar a própria cruz e segui-Lo. Muitas pessoas de fato se aproximavam de Jesus, queriam estar entre os seus seguidores, e isso acontecia especialmente depois de algum sinal milagroso que o convalidava como o Messias, o Rei de Israel. Mas Jesus não quer iludir ninguém. Ele sabe o que o espera em Jerusalém, qual é a estrada que o Pai lhe pede para percorrer: é o caminho da cruz, do sacrifício de si mesmo para a remissão dos nossos pecados. Seguir a Jesus não significa participar de uma procissão triunfal! Significa compartilhar o seu amor misericordioso, entrar em sua grande obra de misericórdia por cada homem e para todos os homens. A obra de Jesus é exatamente uma obra de misericórdia, de perdão, de amor! Jesus é tão misericordioso! E este perdão universal, esta misericórdia, passa pela cruz. Jesus não quer cumprir essa obra sozinho: Ele quer nos envolver na missão que o Pai lhe confiou. Depois da ressurreição dirá aos seus discípulos: Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós (…) Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados (João 20,21.22). O discípulo de Jesus renuncia a todos os bens porque encontrou Nele o Bem maior, no qual qualquer bem recebe valor pleno e significado: os laços familiares, outros relacionamentos, o trabalho, os bens culturais e econômicos e assim por diante... o cristão desprende-se de tudo e reencontra tudo na lógica do Evangelho: a lógica do amor e do serviço.
Para explicar esta exigência, Jesus usa duas parábolas: a da torre a ser construída e a do rei que vai para a guerra. Esta segunda parábola diz: “qual é o rei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da paz” (Lc 14,31-32). Aqui Jesus não quer lidar com o tema da guerra, é apenas uma parábola. Mas neste momento em que estamos fortemente rezando pela paz, esta Palavra do Senhor nos toca, e nos diz que há uma guerra mais profunda que devemos combater, todos! É a decisão forte e corajosa de renunciar ao mal e suas seduções e escolher o bem, pronto para pagar em pessoa: eis o seguir a Cristo, eis o tomar a própria cruz! Esta guerra profunda contra o mal! Para que serve a guerra, tantas guerras, se você não é capaz de fazer esta guerra profunda contra o mal? Não serve para nada! Não dá... Isso envolve, entre outras coisas, esta guerra contra o mal comporta dizer não ao ódio fratricida e as mentiras de que se serve; dizer não à violência em todas as suas formas; dizer não à proliferação de armas e seu comércio ilegal. Exige muito! Exige muito! E sempre fica a dúvida: essa guerra lá, essa outra ali - porque há guerras por toda parte - é realmente uma guerra por problemas ou é uma guerra comercial para vender armas no comércio ilegal? Estes são os inimigos a serem combatidos, unidos e com coerência, não seguindo outros interesses senão o da paz e do bem comum.
Queridos irmãos e irmãs, hoje também recordamos a Natividade da Virgem Maria, Festa particularmente cara para as Igrejas Orientais. E todos nós, agora, podemos enviar uma saudação a todos os nossos irmãos, irmãs, bispos, monges, freiras das Igrejas Orientais, Ortodoxas e Católicas: uma bela saudação! Jesus é o sol, Maria é a aurora que anuncia o seu nascer. Na noite passada, fizemos vigília confiando à sua intercessão a nossa oração pela paz no mundo, especialmente na Síria e em todo o Oriente Médio. Nós A invocamos agora como Rainha da Paz. Rainha da Paz, rogai por nós! Rainha da Paz, rogai por nós!
(Depois do Angelus)
Queria agradecer a todos aqueles que, de vários modos, aderiram à vigília de oração e de jejum de ontem de noite. Agradeço as várias pessoas que ofereceram os seus sofrimentos por esta intenção. Agradeço as autoridades civis, bem como os membros de outras comunidades cristãs e de outras religiões e os homens e mulheres de boa vontade que viveram, nessa circunstância, momentos de oração, jejum e reflexão.
Mas o compromisso deve seguir adiante: continuemos com a oração e com as obras de paz! Convido-vos a continuar a rezar para que cesse imediatamente a violência e a devastação na Síria e se trabalhe com um esforço renovado por uma justa solução do conflito fratricida. Rezemos também pelos outros países do Oriente Médio, particularmente pelo Líbano, para que encontre a desejada estabilidade e continue a ser um modelo de convivência; pelo Iraque, para que a violência sectária dê lugar à reconciliação; pelo processo de paz entre israelenses e palestinos, para que possa avançar com decisão e coragem. E rezemos pelo Egito, para que todos os egípcios, muçulmanos e cristãos, se comprometam em construir juntos uma sociedade para o bem de toda a população. A busca pela paz é um longo caminho que exige paciência e perseverança! Continuemos com a oração!
Com alegria recordo que ontem, em Rovigo, foi proclamada Beata Maria Bolognesi, fiel leiga, nascida em 1924 e morta em 1980. Passou toda a sua vida a serviço dos outros, especialmente dos pobres e doentes, suportando grande sofrimento em profunda união com a paixão de Cristo. Demos graças a Deus por este testemunho do Evangelho!
Saúdo com afeto os peregrinos presentes, todos! Em particular, os fiéis do Patriarcado de Veneza, liderados pelo Patriarca; os alunos e ex-alunos das Filhas de Maria Auxiliadora; e os participantes da “Campanha Mãe Peregrina de Schoenstatt”.
Saúdo os fiéis de Carcare, Bitonto, Sciacca, Nocera Superiore e das dioceses de Acerra; a Sociedade das Irmãs do Santo Rosário de Villa Pitignano; os jovens de Torano Nuovo, Martignano, Tencarola e Carmignano, e aqueles que vieram com as Irmãs da Misericórdia de Verona.
Saúdo o Coro de San Giovanni Ilarione, as associações " Paz e Alegria " de Santa Vittoria d' Alba e "Calima" de Orzinuovi e os doadores de sangue de Cimolais.
Desejo a todos um bom domingo. Bom almoço e adeus!

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...