quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jovens, "nadem contra a corrente", "sejam corajosos", "façam barulho"!



Na audiência de hoje, no Vaticano, com 500 peregrinos de Piacenza, em Roma para o Ano da Fé, o Papa Francisco exortou os jovens a "construir um futuro de beleza, bondade e verdade"

Por Salvatore Cernuzio
ROMA, 28 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Para o Papa Francisco a audiência desta tarde na Basílica Vaticana com 500 jovens da diocese de Piacenza-Bobbio, em uma peregrinação a Roma para o Ano da Fé, não foi um só um compromisso a mais na sua agenda papal. Pelo contrário, foi um momento de diversão e alegria, porque ele disse claramente: "Eu gosto de estar com os jovens".
Ele gosta - explicou - porque os jovens têm em seus corações “uma promessa de esperança” são "artífices do futuro", "buscadores da beleza” e “profetas de bondade” e é bom estar com quem tem nas mãos a capacidade de construir um mundo melhor.
A reunião foi "organizada" pelo bispo de Piacenza, Mons. Gianni Ambrosio, que, acompanhando os jovens a Roma nos lugares da fé, pediu ao Santo Padre para concluir esta bela experiência com uma audiência privada com os peregrinos. E o Papa, como sempre, não deu desculpas, pelo contrário, disse: “faço-o com prazer”.
"Obrigado por esta visita – disse na abertura do seu discurso improvisado -. O bispo falou que fiz um grande gesto ao vir aqui, mas o fiz com ‘egoísmo’, sabem por quê? Porque gosto de estar com vocês”.
E acrescentou: "Quando me dizem: mas, padre, que tempos ruins, estes... Olha, não é possível fazer nada! Como não é possível fazer nada? E explico que muita coisa pode ser feito!”. Mas quando - continuou ele - "um jovem me diz: Que maus tempos, estes, padre, não podemos fazer nada!, eu o mando falar com um psiquiatra, hein?”, porque “não dá para entender um jovem, um rapaz, uma moça, que não queiram fazer algo grande, apostar em grandes ideais para o futuro, não? Depois, farão o que puderem, mas a aposta é por coisas grandes e bonitas”.
No coração de cada jovem há “três desejos”, disse o Papa Bergoglio. A vontade da beleza: “Vocês gostam da beleza, são buscadores de beleza”. A vontade da bondade: “vocês são profetas da bondade. Vocês gostam de ser bons e esta bondade é contagiosa, ajuda todos os outros...”. Finalmente, a vontade, mais ainda, a “sede” de verdade. Estão enganados aqueles que acreditam ter a verdade, advertiu o Papa, "porque não se tem a verdade, não a trazemos”, mas “se encontra”, é “um encontro com a verdade que é Deus, mas é preciso buscá-la”.
Papa Francisco, portanto, incentivou os jovens a levar adiante esses três desejos, a fim de construir um "futuro com a beleza, com a bondade e com a Verdade”. Para o Bispo de Roma este é um verdadeiro e real “desafio”, por isso as novas gerações devem ser sempre ativas e positivas, porque “se um jovem é preguiçoso ou é triste então aquela beleza não será beleza, aquela bondade não será bondade e aquela verdade não será tal”.
"Apostar em um grande ideal, e o ideal de fazer um mundo de bondade, beleza e verdade - é a exortação do Papa - isso, vocês tem o poder de fazê-lo". Então dirigiu aos presentes o mesmo incentivo dado aos jovens argentinos participantes na JMJ: "Coragem. Vão em frente. Façam barulho, hein? Onde há jovens deve haver ruído. Depois, as coisas se ajeitam, mas o entusiasmo de um jovem deve fazer barulho sempre”.
"Vão em frente - insistiu o Papa - e acima de tudo sempre na vida existirão pessoas que vos farão propostas para freiar, para bloquear seu caminho. Por favor, nadem contra corrente. Sejam corajosos, corajosos. Dizem para vocês: Mas, toma um pouco de álcool, toma um pouco de droga... Não! Vocês devem ir na contramão dessa civilização que nos está fazendo tanto mal”.
"Entenderam isso? - concluiu Bergoglio - ir contra a corrente e isso significa fazer barulho. Ir em frente, mas com os valores da beleza, da bondade e da verdade”.
Em conclusão, o Papa desejou aos jovens peregrinos “todo o bem, um bom trabalho, alegria no coração”; depois rezou junto com eles à Nossa Senhora que “é a Mãe da beleza, a Mãe da bondade e a Mãe da Verdade”, para que “nos dê a graça da coragem para seguir em frente e ir contra a corrente”.
Depois da Ave Maria, finalmente, o pedido de sempre:. "Orem por mim, porque este trabalho é duro". Entre os aplausos e em um clima de grande entusiasmo, Francisco cumprimentou todos os meninos e meninas presentes. Saindo, se deu conta de que faltavam outras pessoas para cumprimentar e voltou atrás para não deixar ninguém ir para casa sem o abraço do sucessor de Pedro.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Martírio de São João Batista, memória



Martírio de S. João Batista

A festa do martírio de São João Batista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Batista:

Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mateus 11:2-11).

O martírio de João Batista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Santo Agostinho, memória



Santo Agostinho, bispo, Doutor da Igreja, +430

Nasceu em Tagaste, no ano de 354. Africano da Tunísia, era filho de pai pagão e de mãe cristã. Espírito irrequieto e sedento de verdade, enveredou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo. Incursionou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e ambos tiveram um filho. Esta mulher anônima  que Santo Agostinho amava e por ela era amado, e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África e certamente não foi menor em sua oblação.

Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o batismo em Milão. Quem o baptizou foi o célebre bispo Santo Ambrósio que, juntamente com Santa Mônica  trabalhou pela sua conversão. Retornando à sua terra, levou vida ascética. Eleito bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias. Além de "Confissões", escreveu muitas outras obras. Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo. É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão. Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.


SAV - Equipe

Papa celebrará missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho



Noventa frades de vários países estarão reunidos em Roma

Por Redação
ROMA, 27 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Na quarta-feira, 28 agosto, Solenidade de Santo Agostinho, a Ordem Agostiniana comemora a abertura de seu 184º Capítulo Geral em Roma, com as Vésperas e a Missa na Basílica de Santo Agostinho celebrada pelo Bispo de Roma, o Papa Francisco, em Campo Marzio.
Noventa frades de vários países, que constituem os membros do Capítulo, se reunirão nos dias seguintes para discutir a situação da Ordem, discutir questões de especial importância, formuladas no programa para os próximos seis anos, e eleger um novo Prior Geral e os membros do seu Conselho.
Em entrevista à Rádio Vaticano, o 96º Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, Pe. Robert Prevost, no cargo há 12 anos e que está para concluir o seu segundo mandatofalousobre aproximidade do Papa Francisco:“Recebemos vários sinais de sua proximidade para conosco. Semanas atrás recebemos da Secretaria de Estado, do Cardeal Bertone, uma mensagem em que se comunicava esse desejo do Papa de acompanhar-nos no Capítulo Geral, reconhecendo a importância do Capítulo para a vida da Ordem, dentro da Igreja. Um Capítulo, nesse sentido, é um evento eclesial não somente para a Ordem. E nós somos gratos, estamos contentes por saber que temos também esse acompanhamento, essa proximidade do Santo Padre para conosco."
Em nota publicada no site da Ordem de Santo Agostinho no Brasil o pedido:“Rezemos para que o Espírito Santo ilumine e conduza os trabalhos do Capítulo Geral e que o novo Prior Geral e seu Conselho possa seguir conduzindo o apostolado da Ordem para um serviço cada vez mais profícuo à Igreja e à sociedade”. 

Fonte: Zenit.org

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Aos catequistas, com gratidão!



Poderíamos dizer muitas coisas, palavras eloquentes e profundas, mas uma só é necessária: Deus lhe pague!

Por Dom Orani Tempesta, O.Cist.
RIO DE JANEIRO, 26 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Logo depois de termos celebrado a Semana Nacional da Família, quando nossas famílias foram convidadas a serem transmissoras da nossa fé, dentro do tema do Mês das Vocações que está em sintonia com o tema da JMJ Rio 2013, gostaria de fazer chegar a todos os catequistas uma mensagem especial pelo seu dia, neste último final de semana de agosto, refletindo acerca de sua importante missão. Catequista, você é uma pérola especial e um tesouro para Deus e sua amada Igreja. A sua singular vocação foi gerada no coração de Deus Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida – Jesus Cristo. Catequista, você não é apenas um transmissor de ideias, conhecimentos, doutrina ou, mais ainda, um professor de conteúdos e teorias, mas é um canal da experiência viva do encontro intrapessoal com a pessoa de Jesus Cristo.
Essa experiência é comunicada pelo Ser, Saber e Saber Fazer em comunidade, no coração da missão catequética. O ser e o saber do catequista se fundamentam numa dinâmica divina pautada na espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que somos impulsionados pelo Espírito Santo, fortalecidos pelo Cristo e amparados pelo Pai.
Catequista, com certeza são muitos, grandes e difíceis os desafios hoje de nossa catequese. Vivemos numa realidade que muitas vezes é contrária àquilo que anunciamos em nossa missão de levar e testemunhar a mensagem de Jesus Cristo. Mas temos a certeza de que não caminhamos sozinhos, somos assistidos pela grande catequista, a Virgem Santíssima.
Por isso, peço-lhe que a experiência do encontro com Jesus Cristo seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios, mas que o faz crescer e acabam gerando profundas alegrias.
"A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã" (CT). Ensina o Catecismo da Igreja Católica: "no centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus Cristo de Nazaré, Filho único do Pai...”(cf CIC 1992). A finalidade definitiva da catequese é levar à comunhão com Jesus Cristo: só Ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade. Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: 'Minha doutrina não é minha, mas Daquele que me enviou' (Jo 7,16) (CIC, 426-427).
Catequista, acolha, neste dia, nosso afetuoso abraço de gratidão de nossa amada mãe Igreja, nos seus bispos, padres e de milhares de pessoas, vidas agradecidas pela sua presença na educação da fé de nossos catequizandos, crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz, de uma forma única e original, a vocação da Igreja-Mãe que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé, pela ação do Espírito.
Parabéns catequistas!
Poderíamos dizer muitas coisas, palavras eloquentes e profundas, mas uma só é necessária: Deus lhe pague! E que a Força da Palavra continue a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário!
Que a comunidade continue sendo o referencial da experiência do encontro com Cristo naqueles que sofrem, naqueles que buscam acolhida e necessitam ser amados, amparados e cuidados.
A ternura amorosa do Pai, a paz afável do Filho e a coragem inspiradora do Espírito Santo que cuida com carinho dos seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação de catequista discípulo missionário, estejam na sua vida, na vida da sua comunidade hoje e sempre!

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santa Mônica, memória



Santa Mônica, viúva, mãe de Santo Agostinho, +387


Santa Mônica nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Foi mãe do célebre doutor da Igreja, Santo Agostinho. Jovem, ainda, ela casou com Patrício e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas. Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, "Confissões", Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:

Superou infidelidades conjugais, sem jamais hostilizar, demonstrar ressentimento contra o marido, por isso. Esperava que tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Embora de coração afetuoso, ele encolerizava-se facilmente. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com atos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem refletir ... Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem ... Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do batismo (...), ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um (Confissões, Ed. Paulinas, p. 234).


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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Padres e Irmãos Camilianos: São Bartolomeu, festa

Padres e Irmãos Camilianos: São Bartolomeu, festa: S. Bartolomeu, apóstolo São Bartolomeu - filho de Tholmai - é um dos doze apóstolos.  Muitos o identificam com Natanael, menciona...

Ser cristão não é ter uma etiqueta



Antes de rezar o Angelus Papa Francisco reflete sobre o caminho da salvação e depois faz um apelo para a paz na Síria

ROMA, 25 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos a seguir as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco neste domingo (25) diante dos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para rezar o Angelus.
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho de hoje nos convida a refletir sobre o tema da salvação. Jesus está subindo desde a Galiléia até a cidade de Jerusalém, e ao longo do caminho um tal - diz o evangelista Lucas - se aproxima e pergunta-lhe: "Senhor, são poucos os que se salvam?" (13,23). Jesus não respondeu diretamente a pergunta: não é importante saber quantos se salvam, mais importante é saber qual é o caminho da salvação. E assim, Jesus responde a questão, dizendo: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque muitos procurarão entrar, mas não conseguirão" (v. 24). O que Jesus quer dizer? Qual é a porta pela qual devemos entrar? E por que Jesus fala de uma porta estreita?
A imagem da porta aparece várias vezes no Evangelho e evoca aquela da casa, do lar doméstico, onde encontramos segurança, amor, calor. Jesus diz-nos que há uma porta que nos permite entrar na família de Deus, no calor da casa de Deus, da comunhão com Ele. Esta porta é o próprio Jesus(cf. João 10,09). Ele é a porta. Ele é a passagem para a salvação. Ele nos conduz ao Pai. E a porta, que é Jesus, nunca está fechada, não está fechada nunca, está sempre aberta a todos, sem distinção, sem exclusão, sem privilégios. Porque vocês sabem, Jesus não exclui ninguém. Alguém entre vocês poderia me dizer: "Mas, Padre, com certeza eu estou excluído porque sou um grande pecador: fiz coisas más, fiz tantas coisas, na vida”. Não, você não está excluído! Precisamente por isso és o preferido, porque Jesus prefere o pecador, sempre, para perdoá-lo, para amá-lo. Jesus está esperando para te abraçar, para te perdoar. Não tenha medo: Ele está esperando por você. Anime-se, tenha coragem para chegar à sua porta. Todos são convidados a passar por esta porta, a porta da fé, para entrar na sua vida e deixá-lo entrar na nossa vida, para que Ele a transforme, a renove, dê a ela alegria plena e duradoura.
Hoje em dia nós passamos diante de muitas portas que nos convidam a entrar e prometem uma felicidade que, logo, percebemos que dura apenas um instante, que se esgota em si mesma e não tem futuro. Mas eu lhes pergunto: Por qual porta queremos entrar? Quem queremos deixar entrar pela porta de nossas vidas? Eu gostaria de dizer com força: não tenhamos medo de passar pela porta da fé em Jesus, de deixá-lo entrar cada vez mais em nossas vidas, de sairmos do nosso egoísmo, do nosso fechamento, da nossa indiferença para com os outros. Porque Jesus ilumina a nossa vida com uma luz que nunca se apaga. Não é um fogo de artifício, não é um flash! É uma luz tranquila que dura para sempre e nos dá a paz. Assim é a luz que encontramos quando entramos pela porta de Jesus.
Claro que a de Jesus é uma porta estreita, não porque seja uma sala de tortura. Não, isso não! Mas porque Ele nos pede para abrir os nossos corações para Ele, reconhecermo-nos pecadores, necessitados de sua salvação, do seu perdão, do seu amor, de ter a humildade em acolher a Sua misericórdia e de nos deixar renovar por Ele. Jesus no Evangelho nos diz que ser cristão não é ter uma etiqueta''! Eu pergunto a vocês: vocês são cristãos de etiqueta ou de verdade? E cada um responda dentro de si mesmo! Nunca cristãos de etiqueta! Mas cristãos de verdade, de coração. Ser cristão é viver e testemunhar a fé na oração, nas obras de caridade, no promover a justiça, no fazer o bem. Pela porta estreita que é Cristo deve passar toda a nossa vida.
A Virgem Maria, Porta do Céu, pedimos que nos ajude a atravessar a porta da fé, a deixar que seu Filho transforme nossa existência como transformou a sua para levar a todos a alegria do Evangelho.
(Apelo)
Com grande dor e preocupação continuo a acompanhar a situação na Síria. O aumento da violência em uma guerra entre irmãos, com a proliferação de massacres e atrocidades, que todos pudemos ver nas terríveis imagens destes dias, leva-me mais uma vez a levantar a voz para que termine o ruído das armas. Não é o confronto que oferece perspectivas de esperança para resolver os problemas, mas a capacidade do encontro e do diálogo.
Do fundo do meu coração, eu gostaria de expressar a minha proximidade na oração e solidariedade a todas as vítimas deste conflito, a todos aqueles que sofrem, especialmente as crianças, e convido a manter viva a esperança de paz. Faço um apelo à comunidade internacional para que se mostre mais sensível a esta situação trágica e coloque todos os esforços para ajudar a amada nação Síria a encontrar uma solução para uma guerra que semeia a destruição e a morte. Todos juntos, rezemos, todos juntos rezemos a Nossa Senhora, Rainha da Paz: Maria, Rainha da Paz, rogai por nós. Todos: Maria, Rainha da Paz, rogai por nós.
(Depois do Angelus)
Saúdo com afeto os peregrinos presentes: as famílias, os numerosos grupos e a Associação Albergoni. Em particular, saúdo as Irmãs de Santa Doroteia, os jovens de Verona, Siracusa, Nave, Modica e Trento, os crismandos da Unidade Pastoral de Angarano e Val Liona; os seminaristas e padres do Pontifício Colégio Norte-Americano, os trabalhadores de Cuneo e os peregrinos de Verrua Po, San Zeno Naviglio, Urago d'Oglio, Varano Borghi e São Paulo, do Brsil. Para muitos, estes dias marcam o fim do período das férias de verão. Auguro a todos um retorno sereno e comprometido à vida cotidiana normal olhando para o futuro com esperança.
Desejo a todos um bom domingo, boa semana! Bom almoço e adeus!

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

São José de Calasanz, presbítero



S. José de Calasanz, presbítero, educador, +1648

Era espanhol, mais especificamente de Peralta de La Sal, em Aragão, nascido no ano de 1557. Foi ordenado sacerdote aos 28 anos, em sua terra natal, e depois foi para Roma onde começou sua grande dedicação à educação de crianças pobres. Fundou a primeira escola em 1597, o que deu origem mais tarde, em 1621, à congregação dos Clérigos Pobres da Mãe de Deus. Sua fundação logo se difundiu por todo o mundo, indo até a Itália, a Alemanha, a Boêmia e Polônia.

A grande provação de sua vida foi quando, por inveja, seus próprios co-irmãos o acusaram de incapacidade de governar a sua congregação. Foi obrigado a ver sua obra esfacelar-se, e seu lugar foi substituído por um “visitador”, uma espécie de interventor da Santa Sé. Mesmo assim, manteve-se confiante em Deus, conseguindo fazer com que sua obra ressurgisse das cinzas.

São José Calasanz morreu aos 90 anos, em 1648, e somente oito anos depois seu Instituto foi aprovado pelo papa Alexandre VI. Foi canonizado no ano de 1757.


SAV - Equipe

Vocação à Vida Consagrada



"A vida consagrada diz respeito a toda a Igreja; não é uma realidade isolada e marginal", diz Dom Orani Tempesta

Por Dom Orani Tempesta, O.Cist.
RIO DE JANEIRO, 23 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Estamos no final da semana dedicada à vocação à vida consagrada. Começamos com o domingo da Assunção de Maria e continuamos rezando e refletindo sobre a importância da vida religiosa na igreja e no mundo. Neste mês vocacional, que continua ecoando o tema da JMJ Rio 2013 – ide e fazei discípulos entre as nações – sem dúvida que o testemunho de homens e mulheres consagrados continua sendo essencial para o mundo de hoje. Nesta semana tivemos ocasião de celebrar, com muita alegria, entre outras festas, o dia de São Bernardo, abade cisterciense e doutor da Igreja, de quem aprendi a “sentir com a Igreja”.
A vida consagrada diz respeito a toda a Igreja; não é uma realidade isolada e marginal. A vida religiosa está colocada no próprio coração da Igreja. Ela é um elemento decisivo para a sua missão, já que exprime a íntima natureza da vocação cristã e a tensão da Igreja-Esposa para a união com o único Esposo. A vida consagrada faz parte da vida, santidade e missão da Igreja.
A profissão dos conselhos evangélicos coloca os consagrados como sinal e profecia para a comunidade dos irmãos e irmãs e para o mundo. A missão profética da vida consagrada vê-se provocada por três desafios principais lançados à própria Igreja, e esses desafios tocam diretamente os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência, estimulando a Igreja, e de modo particular as pessoas consagradas, a pôr em evidência e testemunhar o seu significado antropológico profundo. Na verdade, a opção por esses conselhos, longe de constituir um empobrecimento de valores autenticamente humanos, revela-se antes como uma transfiguração dos mesmos. A profissão de castidade, pobreza e obediência torna-se uma admoestação a que não se subestimem as feridas causadas pelo pecado original, e, embora afirmando o valor dos bens criados, relativiza-os pelo simples fato de apontar Deus como o bem absoluto.
Ainda ecoam fortes as admoestações recentes do Papa Francisco aos religiosos e religiosas acerca da sua missão no mundo. "Desculpem-me se falo assim, mas é importante esta maternidade da vida consagrada, esta fecundidade! Que esta alegria da fecundidade espiritual anime vossa existência, e sejam mães como a figura da Mãe Maria e da Mãe Igreja", afirmou. "Mas, por favor, (que seja) uma castidade fecunda, uma castidade que gere filhos espirituais na Igreja. A consagrada é mãe, deve ser mãe, não uma 'solteirona', acrescentou.
Sim, o Papa Francisco nos anima a sermos fecundos na missão, no anúncio, no testemunho do Evangelho. Nosso Senhor Jesus Cristo nos disse: “não tenham medo” (Mt 28,5). Como às mulheres na manhã da Ressurreição, nos é repetido: “Por que buscam entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5). Os sinais da vitória de Cristo Ressuscitado nos estimulam enquanto suplicamos a graça da conversão e mantemos viva a esperança que não defrauda. O que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, os sofrimentos pelos quais passamos, as incompreensões que muitas vezes são impostas em nossas caminhadas, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devemos empreender, mas todo o amor recebido do Pai, graças a Jesus Cristo, pela unção do Espírito Santo. Esta prioridade fundamental é a que tem presidido todos os nossos trabalhos que oferecemos a Deus, à nossa Igreja, a nosso povo, a cada um dos homens e mulheres a quem somos enviados, enquanto elevamos ao Espírito Santo nossa súplica para que redescubramos a beleza e a alegria de ser cristãos. Aqui está o desafio fundamental que contrapomos: mostrar a capacidade da Igreja de promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida e comuniquem em todas as partes, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo, o Redentor. Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra prioridade que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – seu serviço, querido religioso, querida religiosa, a quem quero agradecer o seu delicado e dedicado serviço, Deus seja louvado! – que a Igreja tem que oferecer às pessoas e nações!

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

São Bartolomeu, festa



S. Bartolomeu, apóstolo

São Bartolomeu - filho de Tholmai - é um dos doze apóstolos. 

Muitos o identificam com Natanael, mencionado em João 1,45: Jesus viu Natanael vindo até ele, e disse a seu respeito: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude". Natanael exclamou: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel". Jesus respondeu-lhe: "Crês só porque te disse: 'Eu vi-te sob a figueira'? Verás coisas maiores do que essas".

Além de João, Mateus, Marcos, Lucas, os Atos referem-se a ele como um dos Doze. Uma antiga tradição armênia afirma que o apóstolo Bartolomeu, que era da Galileia, foi para a Índia.

Pregou àquele povo a verdade do Senhor Jesus segundo o Evangelho de São Mateus. Depois de, naquela região, ter convertido muitos a Cristo, sustentando não poucas fadigas e superando muitas dificuldades, passou para a Armênia Maior, onde levou a fé cristã ao rei Polímio, a sua esposa e a mais de doze cidades. Essas conversões, no entanto, provocaram uma enorme inveja nos sacerdotes locais, que, por meio do irmão do rei Polímio, conseguiram obter ordem para tirar a pele de Bartolomeu e depois decapitá-lo. 


SAV - Equipe

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Santa Rosa de Lima, festa



Santa Rosa de Lima Vg, Padroeira (aeque principalis) da América Latina, festa

Isabel Flores y de Oliva era o nome de batismo de Santa Rosa de Lima que nasceu em 1586 em Lima, Peru. Os seus pais eram espanhóis  que se haviam mudado para a rica colônia do Peru. O nome Rosa foi-lhe dado carinhosamente por uma empregada índia, Mariana, pois a mulher, maravilhada pela extraordinária beleza da menina, exclamou admirada: Você é bonita como uma rosa!

Levada à miséria com a sua família, ganhou a vida com duro trabalho da lavoura e costura, até alta noite. Aos vinte anos, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pediu e obteve licença de fazer os votos religiosos em sua própria casa, como terceira dominicana. Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. A cama era um saco de estopa, levando uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus. Vivia em contínuo contacto com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística. Soube compreender em profundidade o mistério da paixão, morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo. Era muito caridosa e em especial com os índios e com os negros.

Todos os anos, na festa de São Bartolomeu, passava o dia inteiro em oração: "Este é o dia das minhas núpcias eternas", dizia. E foi exatamente assim. Morreu depois de grave enfermidade no dia 24 de agosto de 1617, com apenas 31 anos de idade.


SAV - Equipe


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nossa Senhora Rainha, memória


Nossa Senhora Rainha

A festa de hoje foi instituída por Pio XII, em 1955. Antecedida pela festa da Assunção de Nossa Senhora, celebramos hoje aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe. 
Pio XII assim fala de Nossa Senhora Rainha: "Procurem, pois, acercar-se agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe Nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto ... Há, em muitos países da terra, pessoas injustamente perseguidas por causa da sua profissão cristã, e privadas dos direitos humanos e divinos da liberdade ... A estes filhos atormentados e inocentes, volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal; e à todos conceda que em breve possam gozar da merecida liberdade ... Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz".


SAV - Equipe

"Não pode existir paz sem diálogo", disse Papa Francisco



Em audiência a um grupo de estudantes japoneses, o Papa exorta a sempre buscar um confronto "manso" com as outras pessoas, culturas e religiões, para amadurecer e estabelecer a paz
Por Salvatore Cernuzio
ROMA, 21 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Com o sorriso de sempre, Papa Francisco, acolheu os estudantes do Colégio Seibu Gakuen Bunri Junior High School de Saitama de Tóquio. Recebidos esta manhã em Audiência, juntamente com os seus professores, no pátio de São Dâmaso no Palácio Apostólico Vaticano, o Pontífice falou aos jovens japoneses “daquela aventura tão bela” que é o diálogo que nos permite sair de nós mesmos e abraçar “outras pessoas, outras culturas, outros modos de pensar, outras religiões”.
Precisamos de tudo isso, destacou o Santo Padre, “porque se estamos fechados em nós mesmos, temos só aquilo que temos, não podemos crescer culturalmente”. O “diálogo” é portanto um desafio fundamental para a “própria maturidade”, acrescentou Bergoglio, porque “no confronto com a outra pessoa” e “com as outras culturas”, mas também “no confronto sadio com as outras religiões”, se “cresce”.
Claro, adverte o Papa, há sempre o perigo: "Se no diálogo alguém se fecha e fica com raiva, pode ter briga”; mas isso “não está bem”, porque nós dialogamos para encontrar-nos, não para brigar” comentou. Portanto “qual é a atitude mais profunda que devemos ter para dialogar e não brigar?", perguntou o Pontífice. É a "humildade”, ou melhor “a capacidade de encontrar as pessoas, de encontrar as culturas, com paz”; “a capacidade de fazer perguntas inteligentes” do tipo: “mas por que você pensa assim? Por que essa cultura faz assim?".
"Ouvir os outros e depois falar. Primeiro ouvir, depois falar”, esta, de acordo com o Papa, é a fórmula para ser pessoas e cristãos ‘mansos’. E no momento em que, como é normal no confronto humano, se verifica o “você não pensa como eu”, “eu penso de forma diversa”, “você não me convence” e assim por diante, o que acontece? Para Francisco, a resposta é elementar: "Somos amigos do mesmo jeito, eu ouvi como você pensa e você ouviu como eu penso”.
Em conclusão, a passagem mais importante deste breve discurso: "Uma coisa importante é que este diálogo é o que faz a paz", disse o Papa Bergoglio, acrescentando: "Não pode haver paz sem diálogo. Todas as guerras, todas as lutas, todos os problemas que não são resolvidos, com o qual nos deparamos, existem por falta de diálogo."
"Quando há um problema, diálogo: isto faz a paz” concluiu, desejando aos estudantes e professores do Seibu Gakuen Bunri Junior High School uma viagem "frutuosa" a Roma, que possa ensiná-los a dialogar: "...Como essa cultura pensa, que bonito isso, isso eu não gosto, mas dialogando. E assim se cresce".
Uma menina tornou-se a porta-voz dos sentimentos do grupo e agradecendo ao Papa “por ter-nos concedido um pouco do Seu precioso tempo”, disse: “Estamos muito satisfeitos por ter a oportunidade de conhecê-lo e ouvir suas palavras; De hoje em diante vamos colocar em prática nas nossas vidas o que ouvimos do Senhor”. A resposta de Francisco foi, como sempre, simpática e espontânea: "Muito obrigado! Mas você nasceu em Nápoles? Fala muito bem o italiano".
O encontro terminou com um musical em que todos os alunos cantaram o hino da sua escola para o Santo Padre, o qual, divertindo-se, disse: "Vocês são bons, hein? Cantando!". "Também no diálogo existe o princípio da reciprocidade: quando alguém fala uma coisa, o outro deve dizer outra” afirmou. No entanto, revelou: "Mas eu não sei cantar, não posso."

Fonte: Zenit.org

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São Pio X Pp, memória


S. Pio X, papa, +1914

Pio X, nasceu no dia 2 de Junho do ano 1835, em Riese, no Treviso, norte da Itália. Foi baptizado no dia seguinte com o nome de José Melchior. Sua mãe, Margarida Sanson, ficou viúva com dez filhos para criar. Foi ordenado sacerdote aos 23 anos de idade, tendo sido capelão em Tombolo; por outros nove anos, pároco em Salzano; mais nove anos cónego e diretor espiritual em Treviso; nove anos Bispo de Mântua e outros nove anos cardeal-patriarca de Veneza; por último foi Papa durante onze anos (de 1903 a 1914). Seu pontificado foi excepcionalmente fecundo pela organização interna da Igreja. Pouco inclinado às finezas diplomáticas, não cuidou das relações da Igreja com o poder político.

Sua divisa era "Restaurar tudo em Cristo" . Promoveu a renovação litúrgica, reformando a música sacra, propôs aos fieis a comunhão frequente, favoreceu a organização da Cúria e a fundação de um Instituto Bíblico em Roma.




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Bento XVI em Castel Gandolfo entre caminhada, rosário e concerto



Depois de seis meses, a decisão de "esconder do mundo" ainda leva a refletir. Mas a verdade, como afirmou o papa emérito, é que esta escolha é o resultado de uma "experiência mística" com Deus
Por Salvatore Cernuzio
ROMA, 19 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Talvez ele precisasse de respirar um ar diferente daquele dos Jardins do Vaticano, ou, ao terminar o verão, ele quisesse rever a casa onde passou oito verões e apreciar a vista do Lago Albano. O fato é que, ontem à tarde, Bento XVI se permitiu uma curta viagem até Castel Gandolfo, vila que é a residência de verão dos papas desde o papa Urbano VIII, onde passou os primeiros dois meses após a renúncia do ministério petrino.
O papa emérito - de acordo com relatos de fontes do Vaticano - passou cerca de três horas na cidade, caminhou nos jardins do palácio, recitou o rosário e assistiu a um concerto de piano.  Retornou à noite para o mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano, onde decidiu viver "escondido do mundo" após a decisão histórica de 11 de Fevereiro.
Acompanharam Bento XVI na tarde de ontem, seus “anjos da guarda": as memores domini, Loredana, Carmela, Cristina e Manuela, quatro leigas consagradas, domovimento Comunhão e Libertação, que cuidavam do apartamento, da capela e do guarda-roupa de Ratzinger nos anos de seu pontificado, e continuam a ajudá-lo, mesmo agora, após a renúncia.
Papa Franciscoteria"cedido" o lugar ao predecessor, convidando-o para passar o verão, nas colinas Albani, já que ele ficaria em Roma por "compromissos de trabalho". O papa emérito recusou o convite, evitando assim o possível rumor de uma transferência e mantendo o perfil discreto.
Cerca de seis meses após o anúncio que chocou o mundo, a decisão de Ratzinger de viver uma vida oculta ainda suscita reflexões e questionamentos. Alguns tiveram o privilégio de ouvir dos lábios do papa emérito as razões desta escolha. Apesar da vida de clausura, Ratzinger concede, esporadicamente, e apenas em certas ocasiões, algumas visitas muito particulares no Mater Ecclesiae. Durante estes encontros, o ex-pontífice não revela segredos, não faz declarações que podem pesar como "as palavras do outro papa",e mantém a discrição que sempre o caracterizou.
No máximo observa com satisfação as maravilhas que o Espírito Santo está fazendo com o seu sucessor, ou fala sobre si mesmo, de como a escolha de renunciar foi inspiração de Deus.
Assim teria dito Bento XVI a um convidado destes encontros raros que teve agraça de encontrá-lo algumas semanas atrás, em Roma. "Deus me disse", foi a resposta do papa emérito à pergunta sobre por que ele quis renunciar. Ele imediatamente esclareceu que não houve qualquer tipo de atitude por aparência ou algo parecido, mas foi uma"experiência mística", em que o Senhor suscitou em seu coração um “desejo absoluto"de ficar a sós com Ele, recolhido em oração.
A atitude de Bento XVI, portanto, não foiu ma fuga do mundo, mas um refúgio em Deus para viver do Seu amor. Ratzinger disse -revelou a fonte,que prefere permanecer anônima- que esta "experiência mística"perdura por todos esses longos meses, aumentando cada vez mais o desejo de uma relação única e direta com o Senhor. Além disso, o papa emérito revelou que quanto mais observa o carisma de Francisco, mais compreende o quanto essa escolha foi a vontade de Deus.

Fonte: Zenit.org

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S. Bernardo de Claraval, AbDr, memória



S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja, +1153

São Bernardo nasceu no Castelo de Fontaine, próximo de Dijon na França no ano de 1090, o terceiro de seis irmãos. Tescelino, pai de Bernardo, ficou consternado quando, ainda muito jovem, ele decidiu tornar-se monge no convento cistercienses, fundado por São Roberto, em 1098: um após outro, os filhos abandonavam o conforto do castelo para seguir Bernardo: Guido, o primogênito, deixou até a esposa, que também se fez monja; Nissardo, o mais novo, também optou por abandonar os prazeres do mundo, seguido pela única irmã, Umbelina e pelo tio Gaudry, que despiu a pesada armadura para vestir o hábito branco; também Tescelino entrou no mosteiro onde estava praticamente toda a família. Um êxodo tão completo como este nunca se verificou em toda história da Igreja. Por terem muitos outros jovens desejado tornar-se cistercienses, foi necessário fundar outros mosteiros. São Bernardo, então, deixou Citeaux, abraçando uma pesada cruz de madeira e seguido de doze religiosos que cantavam hinos e louvores ao Senhor.

Experientes trabalhadores, como todos os beneditinos, os monges logo levantaram um novo mosteiro, dando-lhe o nome de Claraval. A antiga regra beneditina era aí observada com todo rigor: oração e trabalho, sob a obediência absoluta ao abade. São Bernardo sempre preferiu os caminhos do coração: "Amemos - ele dizia a seus monges - e seremos amados. Naqueles que amamos encontraremos repouso, e o mesmo repouso oferecemos a todos os que amamos. Amar em Deus é ter caridade; procurar ser amado por Deus é servir a caridade." 

Por 38 anos foi guia de uma multidão de monges; cerca de 900 religiosos fizeram votos em sua presença. Para abrigar todos os monges foram construídos mais de 343 mosteiros.

São Bernardo depois de laboriosas jornadas retirava-se para a cela para escrever obras cheias de optimismo e de doçura, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos que é uma declaração de amor a Maria. É também o compositor do belíssimo hino Ave Maris Stella. Também é sua a invocação: " Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria" da salve-rainha. Foi chamado pelo Papa Pio XII "O último dos Padres da Igreja, e não o menor".

Morreu no dia 20 de agosto do ano 1153.


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"Fé e violência são incompatíveis!"





Palavras do Papa Francisco no Angelus de hoje

ROMA, 18 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Às 12 horas de hoje o Papa Francisco apareceu na janela do seu escritório no Palácio Apostólico Vaticano para recitar o Angelus com os fieis e os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. Estas foram as palavras do Papa na introdução da oração mariana:
***
[Antes do Angelus]
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Na liturgia de hoje ouvimos essas palavras da Carta aos Hebreus: "Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus. " (Hb 12, 1-2) . É uma expressão que devemos enfatizar especialmente neste Ano da Fé. Nós, também, ao longo deste ano, mantemos os olhos fixos em Jesus, porque a fé, que é o nosso "sim" à relação filial com Deus, vem dele, vem de Jesus. Ele é o único mediador desta relação entre nós e o nosso Pai que está nos céus. Jesus é o Filho, e nós somos filhos Nele.
Mas a Palavra de Deus deste domingo também contém a palavra de Jesus, que nos coloca em crise, e que precisa ser explicada, pois caso contrário pode levar a mal-entendidos. Jesus diz aos seus discípulos: "Vocês acham que eu vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas a divisão "(Lc 12, 51). O que significa isso? Significa que a fé não é algo decorativo, ornamental; viver a fé não é decorar a vida com um pouco de religião, como se fosse um bolo que se decora com creme. Não, a fé não é isso. A fé envolve a escolha de Deus como critério-base da vida, e Deus não é um vazio, Deus não é um neutro, Deus é sempre positivo, Deus é amor, e o amor é positivo! Depois que Jesus veio ao mundo não é possível ficar como se não conhecêssemos a Deus. Como se fosse uma coisa abstrata, vazia, de referência puramente nominal; não, Deus tem um rosto concreto, tem um nome: Deus é misericórdia, Deus é fidelidade, é vida que se doa para todos nós. 
Por isso Jesus disse: vim para trazer a divisão; não que Jesus queira dividir os homens entre si, pelo contrário: Jesus é a nossa paz, é a nossa reconciliação! Mas esta paz não é a paz dos sepulcros, não é a neutralidade, Jesus não traz neutralidade, esta paz não é um acordo a todo custo. Seguir Jesus comporta renunciar ao mal, ao egoísmo e escolher o bem, a verdade, a justiça, também quando isso requer sacrifício e renúncia aos próprios interesses. E isso sim, divide; o sabemos, divide também os vínculos mais estreitos. Mas cuidado: não é Jesus que divide! Ele coloca o critério: viver para si mesmos, ou viver para Deus e para os outros; fazer-se servir ou servir; obedecer ao próprio ego, ou obedecer a Deus. Eis em que sentido Jesus é "sinal de contradição" (Lc 2, 34). 
Portanto, esta palavra do Evangelho não autoriza o uso da força para difundir a fé. É exatamente o oposto: a verdadeira força do cristão é a força da verdade e do amor, que traz consigo a renúncia a toda violência. Fé e violência são incompatíveis! Fé e violência são incompatíveis! Pelo contrário, fé e fortaleza caminham juntas. O cristão não é violento, mas é forte. E com que fortaleza? Aquela da mansidão, a força da mansidão, a força do amor.
Queridos amigos, até mesmo entre os parentes de Jesus havia alguns que em um certo ponto não compartilhavam o seu modo de viver e pregar, é o que nos diz o Evangelho (cf. Mc 3, 20-21). Mas sua mãe sempre o seguiu fielmente, tendo fixo o olhar do seu coração em Jesus, o Filho do Altíssimo, e no seu mistério. E, finalmente, graças à fé de Maria, os familiares de Jesus entraram na primeira comunidade cristã (cf. At 1,14). Pedimos a Maria que nos ajude também a manter o olhar bem fixo em Jesus e a seguí-Lo sempre, mesmo quando custa.
[Depois do Angelus]
Lembrem-se disso: seguir a Jesus não é indiferente, seguir a Jesus significa envolver-se, porque a fé não é uma coisa decorativa, é força da alma!
Queridos irmãos e irmãs, saúdo-vos a todos com afeto, romanos e peregrinos: as famílias, os grupos paroquiais, os jovens... Quero pedir uma oração pelas vítimas do naufrágio do ferry nas Filipinas, também pelas famílias ... tanta dor! Também continuamos a rezar pela paz no Egito.Todos juntos: Maria, Rainha da Paz, rogai por nós! Todos: [O Papa repete com as pessoas:] Maria, Rainha da Paz, rogai por nós!
Saúdo o grupo folclórico polonês de Edmonton, Canadá. Uma saudação especial aos jovens de Brembilla – e vos vejo, eh, vejo-vos bem! - em Bergamo, e abençoo a tocha que levarão à pé de Roma até a sua cidade. E saúdo também os jovens de Altamura.
Desejo a todos um bom domingo e um bom almoço! Nos vemos!

Fonte: Zenit.org

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domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos pais



Esta é a grande festa familiar que a Igreja nos convida a celebrar neste domingo: a festa da paternidade

Por Dom Orani Tempesta, O.Cist.
RIO DE JANEIRO, 09 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - No mês de agosto, chamado mês vocacional para a Igreja no Brasil, celebramos também o Dia dos Pais no segundo domingo. Quero me associar a todos os pais no seu dia e apresentar-lhes meus cumprimentos e as minhas especiais preces pela sua vida e pela sua missão de gerar os seus filhos para a Igreja e de educá-los na fé católica. Meu olhar se volta para todos os pais, particularmente aqueles que estão doentes, que passam dificuldades, que sofrem atribulações, que estão desempregados, que vivem perseguições, aos encarcerados, aos pais adictos, aos pais que estão afastados de seus filhos pelo sofrimento do divórcio e aos pais que sofrem porque seus filhos vivem na dependência do álcool e da droga.
Eu gostaria de pedir licença aos meus leitores para compartilhar as palavras do Papa Francisco em sua histórica e emocionante visita pastoral à Comunidade da Varginha. Aquele contexto deve ser o contexto em que devemos celebrar o Dia dos Pais. Disse o Papa Francisco: "Que bom poder estar com vocês aqui! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder visitar todos os bairros desse País. Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beber um "cafezinho", falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui visitar a Comunidade de vocês, que hoje representa todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem-acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocês decoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dos brasileiros, que está em festa!".
Realmente, esta é a grande festa familiar que a Igreja nos convida a celebrar neste domingo: a festa da paternidade. A festa em torno do grande dom que Deus dá ao homem e à mulher, que é nascer de um pai e de uma mãe, formando uma família conforme a vontade de Deus. E quando nós falamos dos sentimentos que temos pelos nossos pais é o de acolhida, manifestado tão magnificamente pelo Papa Francisco: "Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras, e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. E é importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim por que quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo – não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sei bem que quando alguém que precisa comer bate à sua porta, vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode “colocar mais água no feijão”! E vocês fazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração! E o povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura da solidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão".
As palavras do Papa são um convite para que os pais não desanimem de ser os promotores da cultura da acolhida: acolher em primeiro lugar a Jesus Cristo, nosso Salvador, que tendo nascido de uma família humana foi obediente ao seu pai adotivo, São José, e à sua Mãe, Maria Santíssima. Os pais devem ensinar aos seus filhos a solidariedade, a partilha, a cidadania, a co-responsabilidade pela vida da Igreja, missão de todos os batizados, e o profetismo de sermos discipúlos-missionários na edificação de uma sociedade mais justa, com emprego, com renda, com inclusão social verdadeira.
O Papa Francisco sublinhou na Catedral Metropolitana de São Sebastião que os bispos, sacerdotes e diáconos são "Chamados a promover a cultura do encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da exclusão, a “cultura do descartável”. Não há lugar para o idoso, nem para o filho indesejado; não há tempo para se deter com o pobre caído à margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo". Os pais, da mesma maneira, são protagonistas desta cultura do encontro e da superação da exclusão que impera em muitos ambientes familiares. Que nossas famílias sejam locais de encontro para rezar, para as refeições, para a partilha da vida cotidiana. Que muitos confortos modernos que nos isolam, como a televisão em cada quarto, o computador que muitas vezes exclui a conversa pessoal, sejam redimensionados para que possamos viver realmente uma vida familiar em que o pai conduz a sua família a viver a cultura da vida, da esperança, da fé e da transmissão do Evangelho.
Gostaria de entrar em cada um dos lares do Rio de Janeiro para cumprimentar os pais de nossa Arquidiocese. Com o Dia dos Pais começa a Semana Nacional da Família em todo o Brasil. Também será importante celebrá-la, e desejo de coração afirmar a importância da família na sociedade. Por isso, elevo ao Divino Pai Eterno uma especial prece por todos os pais, para que não renunciem à sua importante missão familiar e eclesial. E que, na bela experiência do “terço dos homens”, nossos pais possam dar o testemunho público de vida cristã aos filhos e netos, que deve ser a sua primeira e mais importante missão e o seu mais precioso bem a deixar de legado a todos os seus familiares.
Deus abençoe nossos pais!

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santa Clara



Santa Clara de Assis, virgem, fundadora, +1253

Nasceu em Assis, em 1193. Conterrânea de São Francisco, Clara foi sua discípula e fiel intérprete de seu ideal ascético. De família nobre, dotada de extraordinária beleza e possuidora de muitas riquezas, Clara, aos 18 anos, fugiu de casa para se consagrar a Deus, mediante uma vida de absoluta pobreza, a exemplo de Francisco de Assis. Juntamente com Inês, sua irmã mais jovem, e outras companheiras, Clara instalou-se no oratório de São Damião. Era o início das Clarissas. Procuravam em tudo viver o ideal franciscano da pobreza. Atualmente somam cerca de umas 19 mil religiosas, espalhadas por todo o mundo.

Contam as fioretti que um dia, Francisco mandou dizer a Clara que rezasse a Deus para que ele pudesse saber o que mais agradava a Deus: dedicar-se à pregação ou à oração. Depois de muita oração, o mensageiro levou a resposta a Francisco: "Tanto a frei Silvestre como a irmã Clara e sua irmã, Cristo respondeu e revelou que sua vontade é que vás pelo mundo a pregar, porque Ele não te escolheu para ti somente, mas ainda para a salvação dos outros!"

Com frei Masseo, São Francisco pôs-se a caminhar conforme o Espírito o movia ... Pregou a muitos com muita unção ... As aves do céu faziam silêncio para que o Santo pudesse falar ...

São Damião foi milagre que irradiou pureza, como o sol irradia os seus raios. As mulheres queriam ser puras como Clara e os homens aprendiam a respeitar a pureza das mulheres. Santa Clara é apresentada de custódia do Santíssimo Sacramento na mão a deter os mouros às portas de Assis. Por lhe ter sido atribuído ver de longe o sepulcro de S. Francisco, foi ela declarada padroeira da televisão.


SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...