quinta-feira, 25 de abril de 2013

São Marcos



S. Marcos Evangelista, festa

Admite-se que o autor do Segundo Evangelho, de Marcos - e o primo de Barnabé, de que se fala nos Atos e nas Epístolas - sejam uma só e mesma pessoa. Marcos e Maria viviam em Jerusalém. A sua casa servia de local de reunião dos primeiros cristãos. Discípulo de São Paulo, esteve ao seu lado quando este ficou preso em Roma. Foi também discípulo de São Pedro: "a que (Igreja) está em Babilônia  eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho" (1 Pedro 5,13s.). 
Santo Irineu, Tertuliano e Clemente de Alexandria atribuem decididamente a Marcos, discípulo e intérprete de São Pedro, o segundo Evangelho. E segundo os críticos modernos, o evangelho de Marcos foi escrito por volta dos anos 60/70 e dirigido aos cristãos de Roma.


SAV - Equipe




quarta-feira, 24 de abril de 2013

Evento camiliano


A capela de nossa senhora do Perpetuo Socorro jah esta aberta novamente....õ/....
E aind foi visitada por esses padres camilianos um mais legal do q o Outro....
Olha q eles derm a benção para q a nossa capela cmtinue em união..
Cm a Missa celebrada  pelo padre léo da provincia camiliana no brasil .....
....Quinta feira são cm os padres novos ......
Cm a Banda Santa face no comand das musicas.........õ/s

Reunião dos párocos e dos religiosos jovens

Os padres camilianos - párocos e jovens - estão reunidos em Macapá-AP para evento no afã de partilharem e dialogarem sobre suas atividades, aproveitando a ocasião para encontros, entretenimentos e conhecimento das atividades camilianas locais.

SAV - Equipe

São Fidélis, mártir


S. Fidélis (Fiel) de Sigmaringa, mártir, +1622


São Fidélis nasceu em 1577, em Sigmaringa, na Alemanha. Estudou na Universidade de Fribourg, na Suíça. Formou-se em Direito e por vários anos exerceu o seu ofício em Colmar, na Alsácia. Ali era chamado de "o advogado dos pobres", porque prestava os seus serviços gratuitamente a quem não podia pagar. Aos 34 anos, ingressou no convento dos Capuchinhos de Fribourg e em 1612 tornou-se frade. A pedido de Gregório XV, foi enviado à Récia (Suíça), a fim de combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem ao serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu em Grusch. Dizem que, ferido por um golpe de espada, pôs-se de joelhos e perdoou aos seus assassinos, rezando por eles esta oração: "Senhor, perdoai meus inimigos. Cegos pela paixão, não sabem o que fazem. Senhor Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Jesus, assisti-me. Amem".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



terça-feira, 23 de abril de 2013

São Jorge, mártir



S. Jorge, mártir, +303

Devem ter sido espetaculares as circunstâncias da sua morte para que os orientais lhe tenham sempre chamado "o grande mártir" e para que a sua pessoa se tenha tornado bem depressa, lendária. Não há culto mais antigo nem mais espalhado. Já no séc. IV Constantino lhe levantava uma igreja. Em Inglaterra, principalmente, o seu culto tornou-se, ainda e é, mais popular. Em 1222 o concílio nacional de Oxónia ou Oxford estabeleceu uma festa de preceito em sua honra. Nos primeiros anos do séc. XV o arcebispo de Cantuária ordenou que tal festa fosse celebrada com tanta solenidade como o Natal. Antes disso o rei Eduardo III tinha fundado, em 1330, a célebre Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, conhecidos também pelo nome de Cavaleiros da Jarreteira. Vários artistas: Rafael, Donatello e Carpaccio representaram São Jorge. No lugar onde esteve içada a bandeira de Portugal por ocasião da batalha de Aljubarrota foi construída, em 1388, uma ermida dedicada a São Jorge. Em 1387 começou a incorporar-se na procissão do Corpo de Deus, por ordem de D. João I, a imagem deste Santo, a cavalo.


SAV - Equipe

A juventude, há que pô-la em jogo para grandes ideais


As palavras do Papa durante a oração do Regina Caeli
CIDADE DO VATICANO, 21 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Publicamos a seguir as palavras que o Papa disse hoje na tradicional oração do Regina Caeli aos fieis e peregrinos reunidos na praça de São Pedro.
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[Antes do Regina Caeli:]
Queridos irmãos e irmãs,
Bom dia!
O IV Domingo do Tempo de Páscoa é caracterizado pelo Evangelho do Bom Pastor que se lê todos os anos. A passagem de hoje traz estas palavras de Jesus: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um" (10, 27-30). Nestes quatro versos há toda a mensagem de Jesus, o núcleo do seu Evangelho: Ele nos chama a participar na sua relação com o Pai, e essa é a vida eterna.
Jesus quer estabelecer com os seus amigos um relacionamento que seja reflexo do que Ele mesmo tem com o Pai: uma relação de mútua pertença na confiança plena, na íntima comunhão. Para expressar essa comprensão profunda, este relacionamento de amizade, Jesus usa a imagem do pastor com as suas ovelhas: ele as chama e elas reconhecem a sua voz, respondem ao seu chamado e o seguem. É linda esta parábola! O mistério da voz é impressionante: pensemos que desde o ventre de nossa mãe, aprendemos a reconhecer a sua voz dela e a do papai; no tom de voz, percebemos o amor ou o desdém, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única! Se aprendemos a distinguí-la, Ele nos guia no caminho da vida, caminho que vai além do abismo da morte.
Mas Jesus, porém, num determinado momento disse, referindo-se às suas ovelhas: "Meu Pai, que mas deu ..." (Jo 10, 29). Isto é muito importante, é um profundo mistério, não fácil de entender: se eu me sinto atraído por Jesus, se a sua voz aquece o meu coração, é graças a Deus Pai, que colocou em mim o desejo de amor, de verdade, de vida, de beleza... e Jesus é tudo isso em plenitude! Isso nos ajuda a compreender o mistério da vocação, especialmente das chamadas para uma especial consagração. Às vezes, Jesus nos chama, nos convida a segui-lo, mas talvez aconteça que não nos damos conta de que é Ele, exatamente como aconteceu com o jovem Samuel. Há muitos jovens hoje, aqui na Praça. Vocês são muitos, né? Se vê... olha só! Vocês são tantos jovens hoje aqui na Praça. Gostaria de perguntar-lhes: alguma vez vocês escutaram a voz do Senhor que, por meio de um desejo, de uma inquietação, tenha lhes convidado a seguí-Lo mais de perto? Ouviram? Não ouço? Então... tiveram a vontade de ser apóstolos de Jesus? A juventude, há que pô-la em jogo para grandes ideais. Vocês pensam nisso? Concordam? Pergunte a Jesus o que ele quer de você e seja corajoso! Seja corajosa! Pergunte-lhe! Detrás e antes de toda vocação ao sacerdócio ou à vida consagrada, há sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma vó, de um avô, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade... Eis porque Jesus disse: “Pedi ao Senhor da messe – ou seja, Deus Pai – para que envie operários para a sua messe!” (Mt 9, 38). As vocações nascem na oração e da oração; e somente na oração podem perseverar e dar frutos. Gostaria de destacar isso hoje, que é a “Jornada Mundial de oração pelas vocações”. Rezemos especialmente pelos novos Sacerdotes da Diocese de Roma que tive a alegria de ordenar na manhã de hoje. E invoquemos a intercessão de Maria. Hoje havia 10 jovens que disseram "sim" a Jesus e foram ordenados sacerdotes nesta manhã... Isso é lindo! Invoquemos a intercessão de Maria, que é a Mulher do "sim". Maria disse "sim", toda a vida! Ela aprendeu a reconhecer a voz de Jesus desde que o carregava no ventre. Que Maria, nossa Mãe, nos ajude a conhecer sempre melhor a voz de Jesus e a seguí-la, para andar no caminho da vida! Obrigado.
Muito obrigado pela saudação, mas cumprimentem também a “Jesus”, forte... Vamos todos rezar à Virgem Maria.
[Depois da oração do Regina Caeli:]
Acompanho com atenção os eventos que estão acontecendo na Venezuela. Acompanho-os com profunda preocupação, com intensa oração e com a esperança de que se busquem e se encontrem caminhos justos e pacíficos para superar o momento de grave dificuldade que o País está atravessando. Convido o caro povo venezuelano, especialmente os responsáveis institucionais e políticos, a rejeitarem com firmeza qualquer tipo de violência e a estabelecer um diálogo baseado na verdade, no reconhecimento mútuo, na busca do bem comum e no amor pela Nação. Peço aos fieis que rezem e que trabalhem pela reconciliação e a paz. Unamo-nos numa oração cheia de esperança pela Venezuela, colocando-a nas mãos de Nossa Senhora de Coromoto.
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Um pensamento também a todos os afetados pelo terremoto da área sudoeste da China Continental. Rezemos pelas vítimas e por todos aqueles que estão sofrendo por causa do violento terremoto.
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Hoje à tarde, em Sondrio, será proclamado Beato Pe. Nicolò Rusca, sacerdote valtellina que viveu entre os séculos XVI e XVII. Por muito tempo foi pároco exemplar em Sondrio e foi morto nas lutas políticas e religiosas que afligiam a Europa naquela época. Louvemos ao Senhor pelo seu testemunho!
Saúdo com afeto todos os peregrinos, que vieram de diferentes países: as famílias, os muitos grupos paroquiais, as associações, os crismandos, as escolas. Saúdo especialmente os muitos jovens da diocese de Veneza, acompanhados pelo Patriarca; mas lembrem-se, rapazes e moças: é preciso arriscar a vida por grandes ideais! Saúdo os catequistas da diocese de Gubbio guiados pelo seu Bispo; a comunidade do Seminário de Lecce com os ministrandos da diocese; os representantes do Lions Club da Itália. Nesta “Jornada mundial de oração pelas vocações”, nascida há cinquenta anos por uma feliz intuição do Papa Paulo VI, convido todos à uma oração especial para que o Senhor envie muitos operários para sua messe. Que santo Aníbal Maria Di Francia, apóstolo da oração pelas vocações, nos lembre este importante compromisso. Desejo a todos um bom domingo!
Bom domingo e um bom almoço!

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Papa encontra o presidente mundial dos médicos católicos


Na Casa Santa Marta papa Francisco recebeu José María Simón Castellvi
Por Redação
ROMA, 22 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Na tarde de sábado, 20 de abril, o Papa Francisco recebeu em audiência privada na Domus Sanctae Marthae, na Cidade do Vaticano, o presidente da Federação Internacional de Associações de Médicos Católicas (FIAMC) José María Simón Castellvi. O dialogo foi em espanhol, já que um é argentino e outro espanhol.
Dr. Simon falou sobre a proteção da maternidade, a prática da medicina hoje e as atividades da FIAMC, da qual ele é presidente mundial.
O Papa Francisco agradeceu pelas atividades desenvolvidas pela FIAMC e pelos médicos católicos em todo o mundo e pediu ao Dr. Simon que assim transmitisse a todos.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 12 de abril de 2013

"A paróquia precisa de uma renovação urgente"


Coletiva de imprensa no segundo dia da 51ª Assembleia Geral dos bispos do Brasil
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira
BRASíLIA, 11 de Abril de 2013 (Zenit.org) - No segundo dia da 51ª Assembleia Geral dos bispos do Brasil, presidiram a mesa da coletiva de imprensa dom Sergio Eduardo Castriani, arcebispo de Manaus (AM) e presidente da comissão episcopal que preparou o texto do tema central da AG, dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da comissão do diretório de comunicação da Igreja no Brasil, e dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), presidente da comissão episcopal pastoral da Liturgia. Na pauta desta quinta-feira, esses temas: uma nova paróquia, Diretório da Comunicação e tradução do Missal.
A paróquia, comunidade de comunidades
“Nós acreditamos que na paróquia cada pessoa deveria ter a possibilidade de fazer um encontro com Jesus Cristo”, disse Dom Sergio. Portanto, os bispos do Brasil estão de acordo em que "a paróquia precisa de uma renovação urgente", ligada à articulação de pequenas comunidades, capazes de criar vínculos entre as pessoas. Uma paróquia setorizada, que deve ser missionária. A paróquia comunidade de comunidades, precisa acolher todas as realidades: religiosas, associações, CEBs, pastorais, novas comunidades de vida e aliança, escolas, hospitais, universidades...
Dom Sergio afirmou que “Acreditamos na paróquia como instituição”. Comunidade porque “a vocação cristã se vive em comunidade”, já que na “comunidade é onde estão as relações interpessoais”. Formar comunidades, verdadeiras comunidades e articulá-las entre si.
Questionado sobre a centralização de poder disse Dom Sergio, “A missão do bispo é manter a Igreja fiel ao evangelho, mas não centralizar tudo.” É necessário descentralizar. Isso vai implicar novos ministros porque uma nova paróquia renovada vai precisar também de novos ministros, com nova formação.
Tradução dos textos litúrgicos
Dom Armando disse que “estamos na terceira revisão depois de 1969, quando saiu o texto latino”. “Não se trata só de traduzir ao pé da letra”, comentou, pois Roma “nos pediu uma fidelida ao latim, mas com  uma linguagem bela, com um certo nível cultural, mas que seja assessível e bela”. Porém, é um trabalho que exige muita atenção. “Demoramos até meia hora só numa oração, num oremus”, afirmou Dom Dimas, mostrando como o trabalho é feito com muito empenho. E não se pode inventar o texto, já que a fé da Igreja passa e se manifesta pela liturgia. Por isso é importante averiguar palavra por palavra.  “A liturgia não é propriedade de ninguém, mas é propriedade da Igreja”.
Diretório para a comunicação da Igreja no Brasil
O diretório servirá para dar umas normas um pouco mais claras, para ser seguidas em todas as nossas comunidades, disse Dom Dimas, presidente da comissão, que conta com 4 bispos, 2 assessores e uma série de especialistas mestres ou doutores na área de comunicação.
Dom Dimas mostrou alguns dos temas abordados no diretórios. Entre outros estão: Os desafios da comunicação na Igreja num mundo em mudança, a comunicação nas redes sociais digitais, a teologia da comunicação, a comunicação e a vivência da fé: catequese, liturgia e caridade, a Igreja e a cultura da mídia, a Relação entre Políticas e comunicação e a Pascom (pastoral da comunicação na Igreja no Brasil).

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Os desafios da bioética para o homem moderno


Documento da Conferência Episcopal da Polônia discute ameaças à vida humana na fase pré-natal e critica os procedimentos "in vitro"
Por Don Mariusz Frukacz
ROMA, 11 de Abril de 2013 (Zenit.org) - "Os desafios da bioética para o homem moderno" é o título do documento sobre bioética elaborado pela Conferência Episcopal da Polônia e publicado nesta terça-feira, 9 de abril.
Entre as muitas questões abordadas, o documento dos bispos foca em especial na prática "in vitro", observando que ela "prevê o aborto seletivo".
O documento discute a natureza das ameaças à vida humana na fase pré-natal e avalia a situação cultural atual, que "provoca uma mudança radical na percepção da genitorialidade e a falta de sensibilidade pela singularidade e pelo valor de cada vida humana”.
Os bispos enfatizam que o relativismo praticado afeta e desafia conceitos basilares como a vida, a dignidade, a saúde, a humanidade. "Estes conceitos da nossa civilização, cujas raízes remontam à cultura grega, romana e cristã, têm, no entanto, um significado universal".
A conferência episcopal critica o método "in vitro" porque nele os embriões são submetidos a um aborto seletivo. O que se pretende enfatizar é que a técnica "in vitro" prejudica a unidade entre os cônjuges, que "são separados no ato da concepção". O documento salienta que o dever de todo católico ao participar na vida pública é "a fidelidade à doutrina da Igreja católica e do próprio Cristo".
O compromisso político só é possível, escrevem os bispos, quando serve à realização de um bem maior, e não como método para resolver problemas éticos ou corrigir os "critérios do bem".
O documento de dez páginas tem caráter pastoral e será publicado também pelo semanário católico Niedziela, de Czestochowa, cujo diretor, pe. Ireneusz Skubiś, afirma em conversa com ZENIT: "O documento é de extrema importância. Ele oferece uma explicação clara sobre a dignidade da vida humana desde a concepção até a morte natural. Ele não só deve ser lido com cuidado, mas também solidamente estudado".
De acordo com Skubiś, "as tendências atuais da mídia causam confusão sobre as questões éticas e morais na mente das pessoas. O mundo de hoje voltou a sofrer a influência das teorias marxistas, que existem na forma de diretrizes dos Estados ateus e sem Deus”.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A paz não é uma saudação, e nem um simples desejo: é um dom de Cristo


Durante o Regina Caeli, o Papa Francisco convida a não ter medo de ser cristãos
ROMA, 07 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Às 12 horas de hoje, o Papa Francisco apareceu na janela do escritório no Palácio Apostólico Vaticano para rezar o Regina Coeli com os fiéis e os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. Apresentamos aqui a tradução em português das palavras do Papa antes da oração mariana do tempo pascal.
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Queridos irmãos e irmãs!
Neste domingo que conclui a oitava da Páscoa, renovo a todos os votos pascais com as mesmas palavras do Jesus Ressuscitado: "A paz esteja convosco" (Jo 20,19.21.26). Não é uma saudação, e nem sequer um simples voto: é um dom, mais ainda, um dom precioso que Cristo oferece aos seus discípulos depois de ter atravessado a morte e os infernos. Dá a paz como tinha prometido: “Deixo-vos a paz, minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá”. (Jo 14, 27). Essa paz é o fruto da vitória do amor de Deus sobre o mal, é o fruto do perdão. E assim é: a verdadeira paz, aquela profunda, vem de fazer a experiência da misericóridia de Deus. Hoje é o Domingo da Divina Misericórdia por vontade do beato João Paulo II, que fechou os olhos a este mundo, justamente na vigília desta data.
O Evangelho de João nos diz que Jesus apareceu duas vezes aos Apóstolos fechados no Cenáculo: a primeira, na tarde mesma da Ressurreição, e naquela vez não estava Tomé, que disse: se eu não vejo e não toco, não acredito. Na segunda vez, oito dias depois, também estava Tomé. E Jesus se dirigiu a ele, convidou-o a olhar as feridas, a tocá-lo; e Tomé exclamou: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20, 28). Jesus então disse: "Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram!" (v. 29). E quem eram aqueles que acreditaram ser ver? Outros discípulos, outros homens e mulheres de Jerusalém que, apesar de não terem encontrado Jesus ressuscitado, creram no testemunho dos Apóstolos e das mulheres. Esta é uma palavra muito importante sobre a fé, podemos chamá-la de bem-aventurança da fé. E assim é: a verdadeira paz, aquela profunda, vem do fazer a experiência da misericórdia de Deus. Em cada tempo e em cada lugar são bem-aventurados aqueles que, por meio da Palavra de Deus, proclamada na Igreja e testemunhada pelos cristãos, creem que Jesus Cristo é o amor de Deus encarnado, a Misericórdia encarnada. E isso vale para todos nós!
Jesus deu aos Apóstolos, juntamente com a sua paz, o Espírito Santo, para que pudessem difundir no mundo o perdão dos pecados, aquele perdão que somente Deus pode dar, e que custou o Sangue do Filho (cf. Jo 20, 21-23). A Igreja é enviada por Cristo ressuscitado para transmitir aos homens a remissão dos pecados, e assim fazer crescer o Reino do amor, semear a paz nos corações, para que se afirme também nas relações, nas sociedades, nas instituições. E o Espírito de Cristo Ressuscitado joga fora o medo dos corações dos Apóstolos e os empurra a sair do Cenáculo para levar o Evangelho. Também nós temos mais coragem para testemunhar a fé no Cristo Ressuscitado! Não devemos ter medo de ser cristãos e de viver como cristãos! Devemos ter a coragem de ir e anunciar a Cristo Ressuscitado porque Ele é a nossa paz. Ele fez a paz com seu amor, com o seu perdão, com o seu sangue e com a sua misericórdia.
Caros amigos, hoje à tarde celebrarei a Eucaristia na Basílica de São João de Latrão, que é a Catedral do Bispo de Roma. Rezemos juntos à Virgem Maria, para que nos ajude, Bispos e Povo, a caminhar na fé e na caridade.
[Depois do Regina Caeli]
Saúdo cordialmente os peregrinos que participaram da Santa Missa presidida pelo Cardeal Vigário de Roma na igreja de Santo Spirito in Sassia, centro da devoção à Divina Misericórdia. Caros irmãos e irmãs, sejam mensageiros e testemunhas da misericórdia de Deus!
Também estou feliz por cumprimentar os muitos membros dos Movimentos e Associações presentes nesse nosso momento de oração, especialmente as comunidades neocatecumenais de Roma, que começam a partir de hoje uma missão especial nas praças da Cidade. Convido a todos a levar a Boa Notícia, em cada ambiente de vida, “com doçura e respeito” (1 Pe 3:16)!
Vão às praças e anunciem Jesus Cristo o nosso salvador!

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Anunciação do Senhor



Anunciação do Senhor, solenidade transferida do dia 25 de março

Deus que, no decorrer dos séculos, tinha encarregado os profetas de transmitir aos homens a Sua palavra, ao chegar a plenitude dos tempos, determina enviar-lhes o Seu próprio Filho, o Seu Verbo, a Palavra feita Carne. Contudo, o Pai das misericórdias quis que a Incarnação fosse precedida da aceitação por parte daquela que Ele predestinara para Mãe, para que, «assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida « (Lumen Gentium, 56). No momento da Anunciação, através do Anjo Gabriel, Deus expõe a Maria os Seus desígnios. E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Incarnação do Verbo. Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade começa a Sua existência humana. O filho de Deus faz-Se Filho do Homem. O Deus Altíssimo torna-Se o «Deus connosco». Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a Incarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras (especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa. Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo tempo, ao mesmo tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a Incarnação se realização, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo pecador ficou assegurada.


Concílio Vaticano II - Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium, § 56 

"Eis a serva do Senhor"

O Pai das misericórdias quis que a Encarnação fosse precedida de uma aceitação por parte daquela que Ele predestinara para ser a Mãe. Ele quis assim que, como uma mulher contribuiu para a morte (Gn 3), também outra mulher contribuísse para a vida. É o que se verifica de modo sublime na Mãe de Jesus: dando à luz ao mundo a própria Vida, que tudo renova, Deus adornou-a com dons dignos de uma tão grande missão; e, por isso, não é de admirar que os santos Padres chamem com frequência à Mãe de Deus «toda santa» e «imune de toda a mancha de pecado», visto que o próprio Espírito Santo a modelou e dela fez uma nova criatura. Enriquecida, desde o primeiro instante da sua conceição, com os esplendores duma santidade singular, a Virgem de Nazaré é saudada pelo Anjo, da parte de Deus, como «cheia de graça»; e responde ao mensageiro celeste: «Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra».

Deste modo, Maria, filha de Adão, dando o seu consentimento à palavra divina, tornou-se Mãe de Jesus e, não retida por qualquer pecado, abraçou de todo o coração o desígnio salvador de Deus, consagrou-se totalmente, como escrava do Senhor, à pessoa e à obra de seu Filho, subordinada a Ele e juntamente com Ele, servindo pela graça de Deus omnipotente o mistério da Redenção. Por isso, consideram com razão os Santos Padres que Maria não foi utilizada por Deus como instrumento meramente passivo, mas que cooperou livremente, pela fé e a obediência, na salvação dos homens. Como diz Santo Ireneu, «obedecendo, Ela tornou-se causa de salvação, para si e para todo o género humano».



SAV - Equipe

sábado, 6 de abril de 2013

Eu sou o primeiro e o último


Reflexões de Dom Alberto Taveira Corrêa
Por Dom Alberto Taveira Corrêa
BELéM DO PARá, 05 de Abril de 2013 (Zenit.org) - No início do Livro do Apocalipse, João, o vidente, faz a experiência da presença do Senhor Jesus: "No meio dos candelabros havia alguém semelhante a um filho de homem, vestido com uma túnica comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito. Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como lã alvejada, igual à neve, e seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés pareciam de bronze incandescente no crisol, e sua voz era como o fragor de águas torrenciais. Na mão direita, tinha sete estrelas, de sua boca saía uma espada afiada, de dois gumes, e seu rosto era como o sol no seu brilho mais forte. Ao vê-lo, caí como morto a seus pés, mas ele pôs sobre mim sua mão direita e disse: Não tenhas medo. Eu sou o Primeiro e o Último, aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre. Eu tenho a chave da Morte e da Morada dos mortos" (Ap 1,13-18). Uma cena celeste, que confirma uma outra, terrena, mas igualmente verdadeira, vivida pelos discípulos de Jesus no dia da Ressurreição: "Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos, com as portas fechadas por medo dos judeus. Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: A paz esteja convosco. Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor" (Jo 20,19-21).
No centro está Jesus vivo e as duas cenas têm lugar no primeiro dia da semana, que chamamos "domingo". Este é o espaço de vida da comunidade cristã, que se reúne, na fé, para o encontro com aquele que é o Senhor e Salvador, o primeiro e o último, o único que pode dar sentido à existência humana e apontar-nos a estrada da eternidade feliz. Por isso a Igreja privilegia o dia de Domingo, valorizado desde os tempos apostólicos: "Não abandonemos as nossas assembleias, como alguns costumam fazer. Antes, procuremos animar-nos mutuamente – tanto mais que vedes o dia aproximar-se" (Hb 10,25).
Quando a Igreja se reúne para a Eucaristia de Domingo, tem como preparação o anúncio de Jesus Cristo, chamado Kerigma, "o encontro com Cristo que dá origem à iniciação cristã. Este encontro deve se renovar constantemente pelo testemunho pessoal, pelo anúncio do Kerigma e pela ação missionária da comunidade. O Kerigma não é somente uma etapa, mas o fio condutor de um processo que culmina na maturidade do discípulo de Jesus Cristo. Sem o Kerigma, os demais aspectos deste processo estão condenados à esterilidade, sem corações verdadeiramente convertidos ao Senhor. Só a partir do Kerigma acontece a possibilidade de uma iniciação cristã verdadeira" (Documento de Aparecida 278). Evangelização e catequese resumem a formação do discípulo missionário de Cristo. Depois, tendo celebrado o mistério e a presença de Cristo, aquele que é o primeiro e o último, o princípio e o fim, alfa e ômega, faz-se necessário praticar o que se crê e o que se celebra.
Toda a vida cristã é então marcada com o sigilo da proclamação do senhorio de Jesus Cristo. A leitura dos Atos dos Apóstolos, oferecida pela Igreja e buscada por todos nós, cristãos, durante o tempo pascal, testemunha o crescimento dos que aderiam "ao Senhor" pela fé, uma grande multidão de homens e mulheres (Cf. At 5,14). Será então possível perceber as características dos cristãos de ontem e hoje.
Sua vida se fundamenta no reconhecimento de Jesus Cristo como Deus e Salvador. Não existe fora dele qualquer esperança ou sentido de vida. Sua Palavra de vida é reconhecida como fonte para todas as decisões, torna-se norma de comportamento, gera uma nova cultura, estabelece limites morais e, ao mesmo tempo, escancara as portas da liberdade e da felicidade. Garimpando os textos das Cartas de São Paulo, é possível encontrar pérolas como a que se segue: "Tendo vós todos rompido com a mentira, que cada um diga a verdade ao seu próximo, pois somos membros uns dos outros. Podeis irar-vos, contanto que não pequeis. Não se ponha o sol sobre vossa ira, e não deis nenhuma chance ao diabo. O que roubava não roube mais; pelo contrário, que se afadigue num trabalho manual honesto, de maneira que sempre tenha alguma coisa para dar aos necessitados. De vossa boca não saia nenhuma palavra maliciosa, mas somente palavras boas, capazes de edificar e de fazer bem aos ouvintes. Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, com o qual fostes marcados, como por um sinal, para o dia da redenção. Desapareça do meio de vós todo amargor e exaltação, toda ira e gritaria, ultrajes e toda espécie de maldade. Pelo contrário, sede bondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo" (Ef 4,25-32).
Para anunciar Jesus Cristo aos outros, à luz da Páscoa de Cristo, o primeiro anúncio e a primeira mudança ocorrem dentro de cada cristão ou cristã. Depois, tornamo-nos propagadores da mesma verdade que liberta, tendo ouvido a palavra de missão dita aos primeiros discípulos e continua a ressoar nas sucessivas gerações: "A paz esteja convosco. Como Pai me enviou, também eu vos envio" (Jo 20,21).
Mudará então o trato com os bens da terra, com o desafio da comunhão dos bens (Cf. At 2,42-47), o trato com o dinheiro e as relações familiares e sociais: "Perseverai no amor fraterno. Não descuideis da hospitalidade; pois, graças a ela, alguns hospedaram anjos, sem o perceber. Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos que são maltratados, pois também vós tendes um corpo! O matrimônio seja honrado por todos, e o leito conjugal, sem mancha; pois Deus julgará os libertinos e os adúlteros. Que vossa conduta não seja inspirada pelo amor ao dinheiro. Contentai-vos com o que tendes, porque ele próprio disse: Eu nunca te deixarei, jamais te abandonarei" (Hb 13,1-5).
Desafiador? Possível! Com a graça de Deus, sim! Com aquele que é Senhor, primeiro e último, princípio e fim!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo metropolitano de Belém do Pará

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Em nossas mãos


Reflexões de Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Por Dom Walmor Oliveira de Azevedo
BELO HORIZONTE, 05 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Neste Domingo da Divina Misericórdia, o segundo do tempo pascal, iniciaremos a construção da Catedral Cristo Rei, uma obra em nossas mãos. Na verdade, a construção já começou há um bom tempo. Basta olhar o caminho até aqui percorrido e as muitas conquistas alcançadas. No próximo domingo, iniciaremos a execução da obra, que se desdobrará em muitas fases. Conforme a dinâmica própria da construção de uma igreja, esse momento importante envolve cada um, por ser uma obra de todos. Para chegarmos a esta etapa decisiva, muitos passos foram dados, amadurecidos e vividos no tempo e na história da Arquidiocese de Belo Horizonte, hoje com seus 92 anos.
Reverente é a memória de dom Antônio dos Santos Cabral, primeiro arcebispo da nova capital mineira, que aqui chegou para instalar a nova diocese. Com a capital nova, um caminho novo e tudo por começar. E começou com arrojo e abnegação missionária, reconheça-se, dotando esse caminho com preciosidades, das paróquias criadas, os religiosos e religiosas convidados, o apoio à educação católica, particularmente com a criação da Universidade Católica, com uma singular presença na comunicação do seu tempo, a instituição do Santuário Arquidiocesano da Adoração Perpétua, pérola da Arquidiocese, na igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, por ele escolhida como a catedral provisória e, particularmente, o cuidado especial com os mais pobres.
Dom Antônio desenhou um horizonte largo e trilhou um caminho de riquezas incontestáveis, deixando uma herança que pediu e, certamente, pedirá, de seus sucessores uma coragem de gingantes na fé e uma simplicidade evangélica própria de quem deposita confiança incondicional em Deus. O que dom Cabral plantou, nessa história da Arquidiocese de Belo Horizonte, tem florescido graças ao desvelo corajoso e confiante de seus sucessores, de leigos e leigas, padres, religiosos, bispos e em diálogo e cooperação com segmentos diferentes, construtores da sociedade pluralista.  Uma sociedade que em Minas Gerais tem uma história de riquezas incontáveis, com homens e mulheres marcados pela força da fé e apreço aos valores da família, da solidariedade e da cultura.
Neste conjunto de feitos e fatos, eventos e conquistas, lutas e sacrifícios, está sempre no horizonte o compromisso de fidelidade ao projeto de Jesus Cristo, missão dada a Ele pelo Pai e por Ele dada à sua Igreja, com a escolha dos seus apóstolos, numa ininterrupta tradição. Entre desdobramentos que se tornaram passos novos, proféticos e novas respostas ao longo do tempo, permaneceu aqui o projeto da Catedral Cristo Rei, até iniciada por dom Cabral, não continuada pelas vicissitudes do tempo e das circunstâncias. Certamente, por desígnio de Deus Providente, ficou como legado e tarefa a essa geração das primeiras décadas do terceiro milênio, como oportunidade única de um exercício de solidariedade e comunhão.
As muitas etapas até aqui vividas e trabalhadas para a construção da Catedral Cristo Rei, incluindo debates e discernimentos, aquisições e doações, formação de consensos e entendimentos, providências concretas vencendo burocracias e respeitando legalidades, claridade a respeito do instrumento que se terá para servir mais e melhor, prepararam este histórico dia 7 de abril, Domingo da Divina Misericórdia. Será o momento em que se iniciam novas fases, que se sucederão dando forma à edificação, na medida do exercício de solidariedade, apoio e comunhão efetiva de todos. A Catedral Cristo Rei será um grande centro de irradiação da fé e do sentido de transcendência, valores que sustentam a cultura que permanece e a sociedade que se quer justa e fraterna.
Ao longo dessa caminhada rumo à Catedral, cada vez mais pessoas compreendem a importância da obra e vislumbram o que acontecerá no coração desta igreja-mãe. Em primeiro lugar, uma ação evangelizadora profética e encarnada, que articula e fortalece a rede de comunidades de fé, entendidas como lugar do acolhimento fraterno e da escuta da Palavra de Deus, transformando vidas e criando, pelos valores do Evangelho, as convicções necessárias que geram conversões, engajam cidadãos solidários e justos.
Esse coração de serviços a partir do Evangelho significará o fortalecimento de uma Igreja, como indica e quer o Papa Francisco, não autocentrada, mas capaz de dialogar com todos, articular-se com o diferente, ser cada vez mais servidora dos pobres e sofredores, em cooperação. Lá estará o conjunto das obras sociais da Arquidiocese no seu Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, que se articula e incentiva o desenvolvimento de tantas outras iniciativas, de diversas paróquias e instituições, pequenas e grandes, de muitos lugares. Também será lugar dedicado à expansão da Rede Catedral de Comunicação Católica, para fazer, como recomenda Jesus, seu Evangelho proclamado. Espaço importante para a arte e a cultura, com o inteligente projeto do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte, bem como da educação, sendo coerente com a tradição da Arquidiocese de formação integral.
A Catedral Cristo Rei será a Casa do Povo de Deus, isto é, de todos. Um espelho maior do que deve ser cada comunidade, em diálogo, cooperação e amor. Conto com a participação efetiva de cada um, em profunda comunhão e simplicidade, neste caminho bonito que levará à edificação da Catedral Cristo Rei, uma obra em nossas mãos.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

São Vicente Ferrer

S. Vicente Ferrer, presbítero, +1419

Era natural de Valência, Espanha. Nasceu em 1357. Em 1374 ingressou na ordem Dominicana. Aos 17 anos, concluídos os estudos de filosofia e teologia, tornou-se professor. Em 1378, foi ordenado sacerdote, ano que coincidiu com o grande cisma do Ocidente, o qual perdurou até 1417. Os cristãos ficaram divididos entre o papa de Roma e o papa de Avignon, sem saber a qual deles obedecer. São Vicente lutou para que a Igreja voltasse à sua primeira unidade. Percorreu toda a Europa, procurando estabelecer a paz numa sociedade dividida e em crise. De cunho apocalíptico, a sua pregação tocava o íntimo dos corações, operando em muitos a conversão. No começo, andava a pé de uma região para outra. Depois que adoeceu de uma perna, montava um burrico. Partiu para o Paraíso em Vannes, França, no dia 5 de Abril de 1419.


SAV - Equipe

Após o ofertório quando a assembleia deve se levantar?


Responde padre Edward McNamara, L.C, professor de teologia e diretor espiritual
Por Pe. Edward McNamara, L.C.
ROMA, 05 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Um leitor italiano fez a seguinte pergunta:
Após o ofertório e a lavagem das mãos, o sacerdote volta-se para a assembleia com as palavras "Orai irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício ...". Minha pergunta é: neste momento da liturgia devemos permanecer sentados ou de pé? Alguns se levantam logo na palavra “Orai” outros se levantam no prefácio. Há uma confusão porque nas missas em dias de semana o incenso não é usado. - D.GJ.S., Itália
Apresentamos a resposta dada pelo Padre Edward McNamara:
No n º 43 da Instrução Geral do Missal Romano diz:
“Os fiéis permaneçam de pé, do início do canto da entrada, ou enquanto o sacerdote se aproxima do altar, até a oração do dia inclusive; ao canto do Aleluia antes do Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e do convite Orai, irmãos antes da oração sobre as oferendas até o fim da Missa, exceto nas partes citadas em seguida”.
 “Sentem-se durante as leituras antes do Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação das oferendas; e, se for conveniente, enquanto se observa o silêncio sagrado após a Comunhão”.
“Ajoelhem-se, porém, durante da consagração, a não ser que, por motivo de saúde ou falta de espaço ou o grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam. Contudo, aqueles que não se ajoelham na consagração, façam inclinação profunda enquanto o sacerdote faz genuflexão após a consagração”.
“Compete, porém, à Conferência dos Bispos adaptar, segundo as normas do direito, à índole e às legitimas tradições dos povos, os gestos e posições do corpo descritos no Ordinário da Missa53. Cuide-se, contudo, que correspondam ao sentido e à índole de cada parte da celebração. Onde for costume o povo permanecer de joelhos do fim da aclamação do Santo até ao final da Oração eucarística e antes da Comunhão quando o sacerdote diz Eis o Cordeiro de Deus, é louvável que ele seja mantido”.
“Para se obter a uniformidade nos gestos e posições do corpo numa mesma celebração, obedeçam os fiéis aos avisos dados pelo diácono, por um ministro leigo ou pelo sacerdote, de acordo com o que vem estabelecido no Missal”.
Essa regra geral está especificada no n º 146, que diz:
“Outra vez no centro do altar, o sacerdote, de pé e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, convida o povo a rezar, dizendo: Orai, irmãos e irmãs etc. O povo põe-se de pé e responde, dizendo: Receba o Senhor. Em seguida, o sacerdote, de mãos estendidas, diz a Oração sobre as oferendas. No fim o povo aclama: Amém”.
Esta norma não especifica se a assembleia  tem de levantar-se logo que o sacerdote pronuncia a palavra "Orai ..." ou em vez ,deve esperar até que ele tenha concluído o convite, para em seguida, levantar-se e responder.
No entanto, o fato de que a seção do Missal a proponha entre o "orai irmãos" e a resposta dos fiéis significa que a assembleia deve esperar até que o padre tenha terminado para  levantar ou responder quando se levanta  imediatamente depois que ele concluiu.
É preciso entender que isso exige  uma comunidade bem-disciplinada para agir em uníssono perfeito na conclusão do sacerdote e que momentos de silêncio ou de confusão, mais do que  uma resposta imediata, podem acontecer.
Portanto, não considero um problema se em alguns lugares, a comunidade se levanta enquanto o padre ainda está recitando "Orai irmãos". Tanto o convite como a resposta dos fiéis são tão curtas que isso não deveria causar qualquer dificuldade.
Não é previsto que os fiéis se levantem após a resposta, ainda que,  a Conferência Episcopal possa, legitimamente, propor essa mudança no Missal.
Não corresponde à tradução litúrgica que a assembleia permaneça sentada durante a oração sobre as oferendas. Normalmente, os  fiéis estão de pé ou, ocasionalmente, se ajoelham  quando o sacerdote recita uma oração na sua qualidade de presidente.
* Os leitores podem enviar perguntas para liturgia.zenit@zenit.org.  Pedimos a  gentileza de mencionar a palavra "liturgia" no campo assunto. O texto deve incluir suas iniciais, o nome da cidade e estado, província ou país. Padre McNamara só poderá responder algumas das muitas que recebemos.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...