terça-feira, 19 de março de 2013

São José



S. José, esposo da Virgem Maria e padroeiro da Igreja

Hoje, comemoramos o grande patrono da Igreja Universal, São José. Ninguém ignora que São José é o esposo de Nossa Senhora e pai adotivo de Jesus. A Bíblia não fala muito dele. No entanto, o amor cristão faz de cada palavra do Evangelho de São Mateus um ensinamento novo para a vida. Eis alguns factos que sempre recordamos: A ordem dada a São José, de receber Maria como esposa. É o fim do Antigo Testamento e o começo do Novo. Ele é o patriarca, o grande pai. A fuga para o Egito e a volta lembram a história de todo o povo de Israel - o Êxodo. Portanto, São José é o amigo do povo, dos pobres, dos pequeninos, dos perseguidos e dos sofredores. Da Bíblia, recebeu ele o título maior que ela costuma dar a alguém: Justo. São José era um homem "justo". Tanto a Idade Média quanto os tempos modernos lembraram muito São José como modelo para o lar e, também, para o operário. A simplicidade e a fidelidade fizeram de São José o protetor escolhido para Maria e para o próprio Jesus, bem como para todos nós.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

segunda-feira, 18 de março de 2013

Deus nunca se cansa de nos perdoar!


Primeiro Angelus do Papa Francisco
ROMA, 17 de Março de 2013 (Zenit.org) - Oferecemos a tradução das palavras do Papa Francisco aos fiéis e peregrinos reunidos neste domingo (17) para o primeiro Angelus do Pontificado, pronunciadas da janela do palácio apostólico, na Praça de São Pedro.
Irmãos e irmãs, bom dia!
Depois do primeiro encontro na quarta-feira passada, hoje posso, novamente, saudar a todos! E estou feliz em fazê-lo no domingo, dia do Senhor! Isso é belo, é importante para nós cristãos: se encontrar no domingo, saudar, conversar, como agora, aqui na praça. Uma praça que, graças aos meios de comunicação, tem o tamanho do mundo.
Neste quinto domingo da Quaresma, o Evangelho nos apresenta a história da mulher adúltera (cf. João 8,1-11), que Jesus salva da morte. Comovente a atitude de Jesus: não ouvimos palavras de desprezo, não ouvimos palavras de condenação, mas apenas palavras de amor, de misericórdia, que convidam à conversão. "Nem eu te condeno: vai, e de agora em diante não peques mais" (v. 11).
Eh! Irmãos e irmãs, a face de Deus é de um pai misericordioso, que sempre tem paciência. Você já pensou na paciência de Deus, a paciência que Ele tem com cada um de nós? Essa é a Sua misericórdia. Sempre tem paciência, paciência conosco, nos entende, espera por nós, não se cansa de nos perdoar se sabemos voltar para ele com um coração contrito. "Grande é a misericórdia do Senhor", diz o Salmo.
Esses dias, eu pude ler um livro de um cardeal - o cardeal Kasper, um teólogo in gamba (atualizado, bem formado), um bom teólogo - sobre a misericórdia. E me fez tão bem aquele livro, mas não pensem que eu estou fazendo publicidade dos livros dos meus cardeais! Não é assim! Mas me fez tão bem, tão bem ... O cardeal Kasper falava de ouvir misericórdia, esta palavra muda tudo. É o melhor que podemos ouvir: mudar o mundo. Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo.
Precisamos entender bem essa misericórdia de Deus, esse Pai misericordioso que tem tanta paciência ... recordemos o profeta Isaías, que diz: mesmo se nossos pecados forem vermelho escarlate, o amor de Deus irá torná-los brancos como a neve. É belo, isso da misericórdia! Lembro-me, apenas Bispo, em 1992, chegou a Buenos Aires, Nossa Senhora de Fátima, e fez-se uma grande Missa para os doentes. Eu fui confessar naquela missa. E perto do final da Missa, levantei-me porque tinha que celebrar uma crisma.
Chegou até mim uma senhora idosa, humilde, muito humilde, mais de oitenta anos. Eu olhei para ela e disse: "Vovó - porque assim chamamos as pessoas idosas: vovó – A senhora quer se confessar?". "Sim", disse ela. "Mas se a senhora não tem pecado ...". E ela disse: "Todos nós temos pecados ...". "Mas talvez o Senhor não vai perdoá-los ...". "O Senhor perdoa tudo"- disse ela, com convicção - "Como a senhora sabe?”. "Se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria”. Eu tive vontade de perguntar-lhe: "Diga-me, a senhora estudou na Universidade Gregoriana?". Porque essa é a sabedoria que dá o Espírito Santo: sabedoria interior para a misericórdia de Deus.
Não esqueçamos esta palavra: Deus nunca se cansa de nos perdoar, nunca! "Oh, padre, qual é o problema?". Bem, o problema é que nós nos cansamos, nós não queremos, nos cansamos ​​de pedir perdão. Ele nunca se cansa de perdoar, mas nós, às vezes, nos cansamos de pedir perdão. Não nos cansemos nunca, não nos cansemos nunca! Ele é um Pai amoroso que perdoa sempre, que tem um coração misericordioso para com todos nós. E nós aprendemos a ser misericordiosos com todos. Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora que teve em seus braços a Misericórdia de Deus feito homem.
(Após o Angelus)
Dirijo uma cordial saudação a todos os peregrinos. Obrigado pelo acolhimento e oração. Rezem por mim, eu vos peço. Renovo o meu abraço para os fiéis de Roma, extensivo a todos vocês, que vieram de várias partes da Itália e do mundo, bem como aqueles que se unem a nós através dos meios de comunicação. Eu escolhi o nome do santo padroeiro da Itália, São Francisco de Assis, e isso reforça a minha ligação espiritual com esta terra, onde - como vocês sabem – está a origem minha família. Mas Jesus nos chamou para fazer parte de uma nova família: a sua Igreja, nesta família de Deus, caminhando juntos na via do Evangelho. Que o Senhor vos abençoe, Nossa Senhora vos proteja. Não se esqueçam: o Senhor não se cansa de perdoar! Somos nós que cansamos de pedir perdão.
Bom domingo e bom almoço!

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

São Cirilo de Jerusalém



S. Cirilo de Jerusalém, bispo, Doutor da Igreja, +386

São Cirilo nasceu em 315 e foi educado em Jerusalém. Em 345 foi ordenado sacerdote e, em 348, bispo de Jerusalém. Foi um ardoroso defensor da fé contra os ataques do arianismo. Por três vezes foi exilado pelos imperadores Constâncio e Valente. Participou no II Concílio Ecumênico de Constantinopla. 
O seu último exílio foi o mais duro e cruel, obrigando-o, durante onze anos, a vaguear pelas cidades da Ásia e outras regiões do Oriente. Dos 27 anos em que esteve à frente da Igreja de Jerusalém, 16 anos passou ele no exílio. Deixou escrito as Catequeses, em que expõe a verdadeira doutrina da fé e os ensinamentos da Sagrada Escritura, designadamente distinguindo os textos canônicos dos apócrifos. 
Sobre a Eucaristia, ele afirmava: "Sob a forma de pão é o corpo que te é dado e, sob a forma de vinho, o sangue; de tal maneira que, ao receberes o corpo e sangue de Cristo, te transformas, com ele, num só corpo e num só sangue".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

sábado, 16 de março de 2013

Papa Francisco visita o cardeal Mejía no hospital


O papa falou e abençoou alguns doentes na clínica
Por Rocio Lancho García
ROMA, 15 de Março de 2013 (Zenit.org) - O papa visitou de surpresa nesta tarde o cardeal argentino Jorge Mejía na clínica romana Pio XI. O cardeal Mejía tem 90 anos e portanto é um cardeal não eleitor. Mejía é arquivista e bibliotecário emérito da Santa Romana Igreja. O cardeal argentino sofreu há uns dias atrás um infarte e entrou na clínica. Nesta manhã no encontro com os cardeais o papa disse umas palavras aos presentes dizendo que o cardeal argentino estava se recuperando.
De acordo com o informado pela Rádio Vaticana, o papa disse ao pessoal da clínica "rezem vocês também por mim e obrigado pelo vosso trabalho com os doentes e as pessoas que sofrem". Os doentes e os presentes com grande surpresa aplaudiram o pontífice.
Um jornalista do vaticano entrevistou a Ir. Clotilde, da ordem de São José de Gerona, que acompanhou o papa durante a visita à clínica. A irmã contou que o papa se deteve ao abençoar os enfermos que estavam ali. Além do mais rezou com a comunidade das religiosas. Quando o pessoal da clínica ficou sabendo que o papa estava ali vieram e Francisco os abençoou. Ir. Clotilde afirmou que foi muito simples e emocionante. Abençoou e falou também aos doentes na terapia intensiva. Também, a irmã definiu o papa como uma pessoa muito simples que não dá a sensação de distância, e que dá vontade de abraçar.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santa Margarida de Cortona



Santa Margarida de Cortona, religiosa, penitente, +1297

A Santa de hoje é uma grande testemunha de fé e santidade para todos nós. Órfã de mãe, era uma linda jovem que conquistou o coração de um rico homem, com quem viveu por nove anos. Aconteceu que o rico jovem foi assassinado e esse facto foi para Margarida oportunidade para pensar nas futilidades de sua vida. Decidindo-se então a ir para Cortona, Margarida conheceu o sacramento da Reconciliação e repousou nos braços do Pai. A partir da conversão, a vida de Margarida foi uma luta constante para a santidade através dos exercícios de penitência, ao ponto de fazer de uma pedra o seu travesseiro e ter como alimento apenas pão e água. Purificada e liberta do domínio do pecado, Santa Margarida de Cortona entrou no Céu em 1297.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 15 de março de 2013

Papa Francisco

Biografia do novo Papa

O novo pontífice é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, que nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e sem Ordinário do rito próprio.

O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia na Faculdade de Filosofia do Colégio máximo San José, de São Miguel.

De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires.

De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio máximo San José, de São Miguel, onde se formou.

Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.

Em 1970-1971, completou a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profissão perpétua.

Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos.

De 1980 a 1986, foi reitor do Colégio máximo e das Faculdades de Filosofia e Teologia dessa mesma Casa e pároco da Paróquia de São José, na Diocese de San Miguel.

Em março de 1986, viajou para a Alemanha para completar sua tese de doutorado. Foi enviado pelos seus superiores ao Colégio do Salvador e passou para a igreja da Companhia na cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor.

Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou Bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano, recebeu na catedral de Buenos Aires a ordenação episcopal das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, do Núncio Apostólico Dom Ubaldo Calabresi e do Bispo de Mercedes-Luján, Dom Emilio Ogñénovich.

Em 3 de junho de 1997 foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998 Arcebispo de Buenos Aires por sucessão à morte do Card. Quarracino.É autor dos livros: «Meditaciones para religiosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992.

É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina que não podem contar com um Ordinário de seu rito. Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina.

Relator-Geral adjunto da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2001).

De novembro de 2005 a novembro de 2011 foi Presidente da Conferência Episcopal Argentina.

Foi criado Cardeal pelo Beato João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, titular da Igreja de São Roberto Bellarmino.

É Membro:das Congregações: para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para o Clero; para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica; do Pontifício Conselho para a Família: da Pontifícia Comissão para a América Latina.
Fonte:
Assessoria de Imprensa da CNBB
SE/Sul Quadra 801 Conjunto B
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Tel.: (61) 2103-8313
Fax: (61) 2103-8303

SAV - Equipe

A Igreja no Brasil o abraça com amor!


Saudação da CNBB ao novo Papa
BRASíLIA, 14 de Março de 2013 (Zenit.org) - Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, em entrevista coletiva concedida à imprensa, na tarde desta quarta-feira, 13 de março, apresentou a saudação oficial da Conferência ao Papa  Francisco. Apresentamos a seguir a mensagem publicada no site da CNBB.
Saudação da CNBB ao novo Papa
Bendito o que vem em nome do Senhor (Salmo 118, 26)
Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco.
O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensiná-los no amor e servi-los na humildade.
A eleição de Francisco revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17).
Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha.
A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade.
Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo.
Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino.
Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja.
Bem-vindo Francisco! A Igreja no Brasil o abraça com amor!


Dom Belisário José da Silva                        Dom Leonardo Ulrich Steiner
Arcebispo de São Luis                                  Bispo Auxiliar de Brasília
Vice Presidente da CNBB                            Secretário Geral da CNBB

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santa Luísa de Marillac



Santa Luísa de Marillac, viúva, religiosa, +1660

Santa Luísa de Marillac ficou órfã aos 14 anos. Pretendia seguir a vocação religiosa, porém por vontade de seus parentes casou-se e teve um filho.
Passou por grandes dificuldades no casamento devido a problemas financeiros e a longa enfermidade do marido. Os contactos com São Francisco de Sales ajudaram-na então a enfrentar esse período.
Em 1625, o marido morreu, seu filho ingressou no seminário e ela tornou-se religiosa.
Santa Luísa teve a felicidade de conviver com pessoas especiais. Além de São Francisco de Sales, a quem conhecia desde 1618, conviveu também com São Vicente de Paulo, cujo encontro determinou novos rumos em sua vida. 
Santa Luísa foi co-fundadora das Filhas da Caridade. São Vicente dizia às Filhas de Caridade: "Vocês têm por mosteiro, a casa dos enfermos; por cela um quarto alugado; por capela, a igreja paroquial; por claustro, as ruas da cidade; por clausura, a obediência; por grade, o temor de Deus; por véu, a santa modéstia".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

quinta-feira, 14 de março de 2013

Primeira coletiva na Sala de Imprensa Vaticana depois da eleição do Papa Francisco


Vivenciamos uma bela resposta
Por Redação
CIDADE DO VATICANO, 13 de Março de 2013 (Zenit.org) - O padre Federico Lombardi começou a coletiva dizendo “não sei o que dizer, estou completamente chocado”. Reconheceu que participa da alegria de toda a Igreja e que "estou muito emocionado porque saiu um latino-americano". Também "pelo nome que escolhe, muito expressivo de um estilo simples e de testemunho evangélico".
O novo papa manifestou seu estilo de espiritualidade, acrescentou o porta-voz, por pedir a benção do povo para ele, antes de dar a sua. Há uma continuidade com o espírito de Bento XVI que pedia oração ao povo. É bonito também que pediu oração pelo papa emérito manifestando uma profunda comunhão com ele. Também comunhão com a diocese de Roma.
Francisco I é o primeiro papa jesuíta da história, informou Lombardi. “Lembro na Congregação Geral 33 na qual ele era o provincial da Argentina e eu da província da Itália, acho que foi o único momento em que tive oportunidade de conviver com ele em algum encontro da Companhia de Jesus”.
E, apesar da surpresa reconhece Lombardi a valentia dos cardeais para que houvesse um papa procedente de outro continente.
O que vivemos hoje, afirma Lombardi, foi uma bela resposta a tudo o que alguns setores comentaram e especularam nestes dias durante as Congregações sobre a situação da Igreja.
Durante a coletiva de imprensa o padre recebeu uma chamada na qual davam as novas informações dos próximos dias. Também se confirmou que Francisco I já tinha falado por telefone com o papa emérito.
A Missa na Sistina com os cardeais será amanhã às 17h. Na sexta-feira às 11h na Clementina ter-se-á uma audiência com o todo o colégio cardinalício. No sábado, às 11h uma audiência com os jornalistas na Sala Paulo VI, continuando uma tradição que começou com João Paulo II. No domingo será o primeiro Angelus do novo Papa. E na terça-feira, 19, será a missa de inauguração do pontificado às 9h30. Também confirmou que Francisco I fará uma visita à Nossa Senhora amanhã, mas será algo privado.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Francisco, primeiro papa latino-americano e jesuíta


Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio assumiu a sucessão de Pedro
Por Redação
CIDADE DO VATICANO, 13 de Março de 2013 (Zenit.org) - A biografia do novo papa.
Jorge Mario Bergoglio, 77 anos, nasceu no bairro de Flores na grande Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936. Depois de estudar para técnico em química escolheu o sacerdócio e entrou na Companhia de Jesus. 
Estudou filosofia e teologia na Faculdade do Colégio Máximo de São José. Foi mestre de noviços e professor universitário de teologia, provincial dos jesuítas em seu país e presidente da Conferência Episcopal de 2005-2011. No dia 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote. Concluiu pós-graduação na Universidade de Alcalá de Henares e em 1986 completou sua tese de doutorado na Alemanha. João Paulo II o nomeou Cardeal em 2001.
Segundo informações, no conclave de 2005 foi protagonista junto a Ratzinger. Tem uma forte experiência pastoral, é conhecido por dizer a verdade com clareza. Sua página no Facebook tem mais de 37.000 Likes, mesmo não sendo ele quem administra. Geralmente utiliza os meios públicos de transporte.
Ele não dá entrevistas, os jornalistas tiram suas declarações das homilias. Enfrentou fortemente as autoridades locais em questões como o aborto, matrimonio homossexual e a liberalização das drogas.
O cardeal primaz da Argentina sempre teve uma posição próxima às classes menos favorecidas. Recentemente, criticou os sacerdotes que se recusam a batizar bebês nascidos fora do casamento, de acordo com informações da imprensa local.
Aos religiosos pediu "para testemunhar e demonstrar interesse pelo irmão” porque a cultura do encontro "nos faz irmãos, nos faz filhos, e não membros de uma ONG ou prosélitos a favor de uma multinacional”.
Em várias ocasiões criticou fortemente a corrupção e o tráfico de seres humanos: "Cuida-se melhor de um cão do que desses escravos nossos”. "A escravidão é a ordem do dia, tem crianças nas ruas há anos, não sei se mais ou menos, mas são muitos”.
Lembrou que "algumas meninas param de brincar com bonecas para entrar na prostituição porque foram roubadas, vendidas ou são vítimas do tráfico". Ele criticou o “limitar ou eliminar o valor supremo da vida, ignorando os direitos do nascituro”.  E afirmou: o aborto nunca é uma solução. Foi contra a liberalização da droga e pediu para que os jovens não acreditassem nos "mercadores da morte".
Advertiu que seu país "não se sedimentou com delírios de grandeza desafiantes”, e convidou a ir "além das diferenças". Criticou a falta de "humildade" dos governantes e a "inconstância" como sendo falta de valor "que carece de alguma proposta."
Sobre Aparecida indicou que "a inspiração do Espírito é a grande luz que teve alí. As sombras são mil e uma pequenas coisas que impediam e tivemos de superar”. "Tudo foi um complexo de luz e sombra, e a luz ganhou".
Sempre foi relutante em receber cargos de algum peso na Cúria Romana, mas foi nomeado consultor da Pontifícia Comissão para a América Latina, membro da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; do Clero; dos Institutos de Vida Consagrada, Conselho pós-sinodal, e presidente do Pontifício Conselho para a Família.
A força da Igreja, disse o purpurado no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, está na comunhão, e a sua debilidade está na divisão e na contraposição.
Comunicado do Provincial da Companhia de Jesus da Espanha
Provincial da Espanha, Pe. Francisco José Ruiz Pérez SJ
MADRI, 13 de Março de 2013 (Zenit.org) - Oferecemos aos nossos leitores o comunicado publicado hoje pela Companhia de Jesus da Espanha sobre a eleição do novo pontífice.
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A Companhia de Jesus na Espanha, e em seu nome o Provincial da Espanha, Pe. Francisco José Ruiz Pérez SJ, se alegra e acolhe com fidelidade e com esperança a nomeação do novo Pontífice da Igreja católica, Francisco I. Nós revivemos num momento tão transcendente para a Igreja como este, o que articula nosso carisma fundacional: “Nosso serviço à Igreja somente será verdadeiramente cristão se ancorado na fidelidade àquele que faz novas todas as coisas; e somente será jesuítico se está unido com o sucessor de Pedro” (Normas Complementares, 252 & 1).
Os jesuítas oramos por este companheiro nosso, o agora novo Papa Francisco I, que realizou parte da sua formação jesuítica em Alcalá de Henares (1970-1971), e pela tarefa que tem diante de si para toda a Igreja. Estamos convencidos de que o Espírito o encorajará para continuar, com simplicidade e audácia, a tarefa da nova evangelização que foi iniciada por João Paulo II e Bento XVI. Dessa nova evangelização está necessitado o nosso mundo para sair das suas muitas encruzilhadas do presente e futuro.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Habemus Papam!



Bendito o que vem em nome do Senhor

Por Vitaliano Mattioli
CRATO, 13 de Março de 2013 (Zenit.org) - A eleição de um novo Papa nos lembra a importância da Sede de Roma. Na realidade não se elege um novo Papa mas um novo Bispo de Roma, que por este motivo, automaticamente assume a responsabilidade também da Igreja universal, tornando-se Papa.
Isso significa que a Sede de Roma não é uma das tantas Sedes episcopais, mas é a Sede por excelência, em quanto que é a última Sede ocupada pelo Apóstolo Pedro, depois de Jerusalém e Antioquia.
O Concílio Vaticano I declarou que “a Santa Sé Apostólica e o Romano Pontífice tem o primado sobre todo o orbe e que o mesmo Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e cabeça de toda a Igreja”.
A Igreja sempre sustentou esta verdade. Basta citar o grande Padre da Igreja Inácio de Antioquia, bispo e mártir, que na carta aos Romanos (ano  107), escreveu assim falando da Igreja de Roma: “A Igreja que preside na região dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada feliz, digna de louvor, digna de sucesso,digna de pureza,  que preside ao amor”.
Este primado da Igreja de Roma não envolve somente o governo da Igreja, mas também, e sobretudo, a transmissão da verdade.
O grande histórico da Igreja, Eusébio de Cesaréia (III-IV sec), na sua História Eclesiástica, pensou apresentar a sucessão dos Bispos das dioceses particulares. Mas deu-se conta de que era um trabalho inútil: bastava apresentar a sucessão ininterrupta dos Bispos de Roma para garantir a transmissão da Verdade, ou seja, a pureza da Tradição que a partir de Cristo, passando por Pedro e continuando ininterruptamente para os seus sucessores, chegou até nós.
Por isso Eusébio conclui assim: “a tradição proveniente dos apóstolos e o anúncio da verdade chegaram  até nós”  (5, 6, 5).
Por isso, temos a garantia de estar na Verdade.
A longa lista dos Papas (266 incluindo S. Pietro), não salva somente um elemento histórico fundamental mas define a ideia do primado da Igreja de Roma, ou seja, da ligação entre Cristo e Pedro, para esclarecer o assunto da herança apostólica que se projeta no episcopado romano considerado no tempo e na história.
Papa Francisco é o 266º Vigário de Cristo. É ele que detêm o depósito da Fé que deve proteger e transmitir sem adulterações ao mundo de hoje. Falar de um Papa tradicionalista, conservador ou progressista não tem nenhum sentido. O Papa é Papa que, continuando na fidelidade à Tradição, deve apresentá-la em uma linguagem acessível ao homem do século XXI. O único que podemos fazer é respeitar e orar.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

terça-feira, 12 de março de 2013

São Luis Orione



S. Luís Orione, sacerdote, fundador, +1940

O Papa João Paulo II, em 1980, colocou diante dos nossos olhos um grande exemplo de santidade, expressa na caridade: Luís Orione. Este novo santo italiano, nasceu em 1872 e bem cedo percebeu o chamamento do Senhor ao sacerdócio. Ao entrar para o Oratório, em Turim, recebeu no coração as palavras de S. Francisco de Sales, proferidas por S. João Bosco: "Um terno amor ao próximo é um dos maiores e mais excelentes dons que a Divina Providência pode conceder aos homens".

Concluiu o ensino secundário, deixou o Oratório Salesiano, voltou para casa e depois entrou no seminário, onde tirou o curso de filosofia, teologia, até chegar ao sacerdócio. O seu lema era: "Renovar tudo em Cristo".
Luis Orione, sensível aos sofrimentos da humanidade, deixou-se guiar pela Divina Providência a fim de aliviar as misérias humanas. Sendo assim, dedicou-se totalmente aos doentes, necessitados e marginalizados da sociedade. Fundou a Congregação da Pequena Obra da Divina Providência, tendo desenvolvido o carisma de cuidar dos órfãos, enfermos, pobres e crianças abandonadas.

Em 1908, Luís Orione socorreu numerosas vítimas do terremoto que abalou a Itália, com o auxílio dos seus filhos espirituais, irmãos e irmãs no mesmo carisma. 

S. Luís Orione viveu o sermão que o Divino Mestre fez sobre a montanha, pois em toda a sua vida sentiu a força da Providência Divina, que o acolheu, depois de doar-se totalmente, com 68 anos de idade. 

Em 1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias foi enviado e praticamente forçado pelos médicos e confrades a retirar-se para Sanremo. Foi para lá protestando: "Não é entre as palmeiras que eu quero viver e morrer, mas no meio dos pobres que são Jesus Cristo". Três dias depois de ter chegado, ali morreu no dia 12 de Março, sussurrando: «Jesus! Jesus! estou indo».

O corpo foi sepultado devotamente na cripta do Santuário da Guarda e encontrado incólume vinte e cinco anos depois, em 1965. No dia 26 de Outubro de 1980, João Paulo II declarou Dom Orione bem-aventurado e em 16 de maio de 2004 foi solenemente canonizado.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

Inicia-se o Conclave


Realizou-se na manhã desta segunda-feira, 11 de março, na Sala nova do Sínodo, a décima e última Congregação Geral dos cardeais em vista do Conclave que terá início nesta terça-feira. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, concedeu coletiva aos jornalistas no início desta tarde.
Em primeiro lugar, Pe. Lombardi disse que este último encontro era ocasião para dar aos jornalistas uma série de informações e de detalhes sobre o que haverá nos próximos dias.
A Congregação desta manhã foi a décima: estavam presentes 152 cardeais. No início deste encontro foram sorteados os novos membros da Congregação particular, que devem alternar-se a cada três dias, e os sorteados hoje permanecem na função também durante o Conclave e por isto é constituída por cardeais eleitores.
Os três sorteados que acompanham o Camerlengo foram o Cardeal Antonios Naguib, pela Ordem dos Bispos; Cardeal Marc Ouellet, pela Ordem dos Presbíteros, e o Cardeal Francesco Monterisi, pela Ordem dos Diáconos. Os três purpurados foram escolhidos por sorteio, não por eleição, e permanecendo na função por três dias, se fará o sorteio de outros três, se o Conclave durar mais dias.
Foi uma manhã rica de pronunciamentos, porque, sendo a última Congregação Geral, ainda havia muitas pessoas inscritas para falar. Ao todo, foram 28 pronunciamentos, num total de 161 durante as congregações gerais destes dias.
Portanto, teve-se uma ampla participação, embora talvez alguns desejassem uma duração mais longa. Porém, a Congregação votou não fazer uma congregação na parte da tarde, porque os cardeais têm que se preparar para a transferência para a Casa Santa Marta, onde estarão alojados, e para o Conclave. Portanto, o Colégio cardinalício preferiu concluir as consultas, inclusive reduzindo um pouco a duração dos pronunciamentos.
Dentre os temas abordados durante estes pronunciamentos, destacam-se a situação do Ior (Instituto para as Obras de Religião), com uma breve exposição feita pelo Cardeal Tarcisio Bertone, que na qualidade de presidente do Conselho cardinalício de superintendência, completou a série de pronunciamentos sobre situações econômicas, das quais já se tratou na semana passada. Em seguida, falou-se sobre a natureza do Instituto, do procedimento de inserção no sistema internacional de fiscalização de Moneyval, dentre outros.
Em seguida foram abordados outros temas, mas, em particular, sendo o último encontro, falou-se sobre as expectativas em relação ao Santo Padre, portanto, o perfil e a expectativa em relação ao Pontífice.
Esta tarde ocorreu o juramento daqueles que trabalharão no Conclave, previsto pela Constituição apostólica Universi Dominici gregis, n. 48 e seguintes. A cerimônia, na Capela Paulina, foi presidida pelo Cardeal camerlengo. Cerca de 90 pessoas realizaram o juramento, que é o número das pessoas que auxiliam os cardeais durante o Conclave. Uma das figuras fundamentais é o secretário do Colégio cardinalício, que não é um purpurado e assiste os cardeais durante o Conclave (função esta que será desempenhada pelo Arcebispo Lorenzo Baldisseri); outra função de relevo diz respeito ao Mestre das Cerimônias e aos cerimoniários; além destes, os religiosos e religiosas encarregados da sacristia do Conclave, a sacristia papal.
Ademais, encontram-se também os religiosos para as confissões, médicos e enfermeiros, pessoal do serviço de refeitório e de limpeza na Casa Santa Marta, serviços técnicos, motoristas do microônibus com o qual os cardeais se deslocam da Casa Santa Marta à residência apostólica, pessoal da Guarda Suíça e da segurança.
Nesta terça-feira pela manhã, às 10h locais, será celebrada na Basílica de São Pedro a missa "pro eligendo Romano Pontifice". O presidente da celebração é o cardeal decano, Angelo Sodano; concelebram todos os cardeais, não somente os eleitores. A homilia será feita em italiano.
No conclave passado a missa "pro eligendo Pontifice" durou 1 hora e 40 minutos, portanto, é presumível que a missa desta terça-feira não passe de duas horas. Não haverá bilhetes para a participação dos fiéis; a entrada será livre para todos que conseguirem entrar na Basílica Vaticana. A entrada para o Conclave é detalhadamente descrita no Ordo rituum conclavis.
No que concerne a esta eleição, amanhã, às 16h30, se terá a procissão dos cardeais da Capela Paulina até a Capela Sistina. Precedentemente os cardeais eleitores terão se transferido da Casa Santa Marta à Capela Paulina. Antes da procissão haverá uma oração comum.

Fonte: 
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sábado, 9 de março de 2013

Santa Francisca Romana



Santa Francisca Romana, viúva, +1440

Santa Francisca, nascida em 1384, era casada, e muito bem casada. Visitava sempre a igreja dos beneditinos. Lá, ela fez o compromisso - juntamente com outras amigas e companheiras - de se dedicar a obras de caridade e à oração. Depois da morte de seu marido, foi viver como simples Irmã entre as pessoas que antes reunira, para a sua grande obra. Podemos até dizer que ela previu novas formas de consagração da mulher, quatro séculos antes de elas entrarem em vigor na Igreja.

É frequentemente representada na companhia do seu Anjo da Guadra, o qual, dizia-se, ela tinha a graça de poder ver.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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São Domingos Sávio



S. Domingos Sávio, jovem religioso, +1857

O Santo que celebramos neste dia teve a sua primeira biografia escrita pelo seu educador e pai espiritual: São João Bosco. Trata-se do pequeno gigante São Domingos Sávio, exemplo para os que querem ser Santos e a toda a juventude. 
Domingos Sávio nasceu perto de Turim, em Itália, no ano de 1842; estudou na aldeia e mais tarde foi um dos primeiros a ser acolhido por Dom Bosco no seu Oratório. Estes centros de santificação dos jovens eram um lugar nos arredores de Turim onde assistiam os jovens como escola do primeiro grau; orientação profissional; trabalho e tudo proporcionando o crescimento espiritual e a salvação das almas. 
São Domingos Sávio era um jovem comum, mas que interiorizou tão bem a espiritualidade salesiana no seu dia a dia que a sua alegria de menino nunca desapareceu, apenas foi purificada de todo e qualquer pecado. O Santo de hoje amava demais a Eucaristia e sua mãe, Nossa Senhora. Um dos lemas por ele vivido era: " Antes morrer do que pecar !!!" 
Domingos Sávio interiormente amadureceu muito com a vida e sofrimentos que enfrentou em segredo, até contrair uma grave doença e com apenas 15 anos entrar para o Céu em 1857. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Quem elege o papa?



À luz da fé, quem elege ou escolhe o papa é o Espírito Santo, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade

Por Edson Sampel*
SãO PAULO, 07 de Março de 2013 (Zenit.org) - Quando se pergunta quem elege o papa, é comum ouvir a resposta automática: os cardeais. Na verdade, à luz da fé, quem elege ou escolhe o papa é o Espírito Santo, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, ou seja, Deus mesmo. Sobrenaturalmente falando, os cardeais são um instrumento para a eleição do sucessor de são Pedro.
Deus, com efeito, gosta de empregar esse método de parceria com o ser humano. Assim, por exemplo, a bíblia foi escrita por dezenas de pessoas ao largo de séculos, porém sob a inspiração divina. Por isso, diz-se com acerto que Deus é o autor das escrituras sagradas.
Os cardeais estão plenamente cônscios do seu verdadeiro papel no processo de eleição do novo sumo pontífice. Sabem que não se trata apenas de uma solenidade jurídico-canônica. A própria lei que regula a eleição do bispo de Roma salvaguarda a sacralidade dos votos, dispondo que o escrutínio seja realizado na Capela Sistina, “onde tudo concorre para avivar a consciência da presença de Deus, diante do qual deverá cada um apresentar-se um dia para ser julgado.” (Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, preâmbulo).
Acima de quaisquer critérios meramente contingentes (cor, país, idade etc.), deve prevalecer a vontade de cada purpurado de dar seu voto àquele que realmente pode segurar firme o timão da barca de Pedro, tendo em vista os desafios atuais do cristianismo. No conclave, sob a moção do Espírito Santo, os eleitores têm de pôr de lado eventuais sentimentos de apreço ou desapreço e tão somente visar ao bem da Igreja, do povo de Deus. Deveras, tal regra deveria ser empregada igualmente na vida pública estatal: os políticos deveriam objetivar só o bem comum. Sem embargo, creio que os cardeais, em clima de profunda oração, decerto encontram-se mais propensos a agir desinteressadamente.
Os católicos podem e devem coparticipar do conclave. Como? Rezando. Pedindo que nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, intervenha junto a Jesus para o sucesso do pleito que, com a fumaça branca, redundará na escolha do novo  vigário de Cristo.

*Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano e Professor da Escola Dominicana de Teologia (EDT)

Fonte: Zenit.org

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Conclave começa em 12 de março


Na oitava Congregação Geral, realizada na tarde desta sexta-feira, 08 de março, o Colégio Cardinalício decidiu a data de início do Conclave que vai eleger o novo papa. Nesta terça, dia 12 de março, os 115 cardeais eleitores iniciam os trabalhos. No período da manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa ‘Pro eligendo Pontifice’ e na parte da tarde ocorre a entrada dos Cardeais na Capela Sistina. Os primeiros escrutínios já deverão se realizar na tarde do mesmo dia.
Mesmo com a data do Conclave confirmada, o Colégio Cardinalício realizará mais uma Congregação Geral neste sábado. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, declarou em coletiva que os cardeais não poderão receber informações externas durante o Conclave, nem poderão ler jornais, ouvir rádio, assistir à TV ou acessar a internet, como prevê a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis. Serão instalados bloqueadores de comunicação para impedir o uso de equipamentos e dispositivos eletrônicos, como celulares, da mesma forma como já ocorre na Sala dos Sínodos, onde têm ocorrido as congregações gerais.
Ainda segundo o padre Lombardi, os cardeais não terão que passar por revista para entrar na Capela Sistina. Apenas os funcionários e demais pessoas devem ter de se submeter a um detector de dispositivos. Durante o período de reclusão para a escolha do novo Papa, os cardeais poderão se confessar.
Participarão do Conclave 115 cardeais, sendo necessário o voto favorável de 77 purpurados para eleger o Papa, ou seja, os 2/3 dos votantes.

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Assessoria de Imprensa da CNBB
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Nota da CNBB pelo dia internacional da mulher



Neste dia, em particular, a Igreja agradece todas as manifestações do gênio feminino surgidas no curso da história

BRASíLIA, 08 de Março de 2013 (Zenit.orgCnbb.org) - No final da reunião do Conselho Permanente da CNBB, nesta tarde de 7 de março, os bispos divulgaram uma Nota Oficial da Conferência, assinada pela Presidência, na qual saúdam e agradecem as mulheres em sua data mundial.
Veja a Nota:
***
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, de 05 a 07 de março, queremos homenagear todas as mulheres por ocasião do Dia Internacional da Mulher – 8 de março. Neste dia, em particular, “a Igreja agradece todas as manifestações do ‘gênio’ feminino surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e Nações; agradece todos os carismas que o Espírito Santo concede às mulheres na história do Povo de Deus, todas as vitórias que deve à sua fé, esperança e caridade; agradece todos os frutos de santidade feminina” (Beato João Paulo II, A Dignidade da Mulher, n. 31)
Saudamos e agradecemos, de modo especial, às mulheres que, por sua vocação, missão e empenho na superação de todo tipo de violência, possibilitam a construção de uma cultura de paz no ambiente familiar e social. Reconhecemos que, “face a inúmeras situações de violência e tragédias, são quase sempre as mulheres que mantêm intacta a dignidade humana, defendem a família e tutelam os valores culturais e religiosos” e apontam sinais de esperança, como falou Bento XVI (Angola, 2009).
Ao mesmo tempo, lamentamos que ainda persistam situações em que a mulher seja discriminada ou subestimada por ser mulher. A Igreja, por sua missão, une-se a todas as pessoas de boa vontade para eliminar as pressões familiares e os argumentos sociais, culturais e até mesmo religiosos, que usam a diferença dos sexos para justificar atos de violência contra a mulher, tornando-a objeto de atrocidades e de exploração.
Alegra a todos nós e à sociedade constatar que, cada dia mais, cresce a consciência da dignidade e do papel da mulher, que fortalece seu protagonismo marcante e significativo na vida política, social, econômica, cultural e religiosa da sociedade brasileira.
Merecem, ainda, nosso reconhecimento e gratidão, a dinâmica presença e a atuação das mulheres na vida e na ação evangelizadora da Igreja, expressa pela sua vocação vivida no exercício dos vários ministérios, organismos, pastorais e serviços na construção do Reino de Deus no hoje de nossa história.
Desejamos que, no cuidado da vida e no exercício da caridade e da cidadania, as mulheres continuem sendo testemunho de perseverança nos caminhos que conduzem à justiça e à paz.
Nossa Senhora Aparecida, Mãe de Jesus e nossa, modelo de mulher, mãe, esposa e trabalhadora, ilumine e proteja as mulheres de nosso país.
Brasília-DF, 07 de março de 2013
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício  
Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa - PR
Vice-Presidente da CNBB em exercício
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Reverência às mulheres
A comemoração do dia 8 de março projeta maior luminosidade na rica compreensão da dignidade e importância da mulher
Por Dom Walmor Oliveira de Azevedo
BELO HORIZONTE, 08 de Março de 2013 (Zenit.org) - A comemoração do dia 8 de março projeta maior luminosidade na rica compreensão da dignidade e importância da mulher. Uma clareza que deve impulsionar modificações substanciais e mais rápidas no atual cenário, marcado pelos sucessivos casos de violência contra a mulher, particularmente no âmbito familiar. Uma situação inaceitável que precisa dar lugar à crescente participação das mulheres nos processos políticos, sociais, culturais, religiosos e familiares.
Na compreensão ajustada do significado da mulher no conjunto de processos da vida repousa uma força dinâmica com propriedades para mudar instituições e promover avanços significativos. É verdade que desde a Revolução Francesa várias conquistas foram alcançadas no que se refere ao reconhecimento da mulher, configurando, consequentemente, ganhos muito importantes para a vida e história da humanidade. Contudo, em razão de cristalizações nas culturas, fruto de compreensões não adequadas, atrasos ainda impedem uma participação mais efetiva. Assim, permanece o grande desafio de se conquistar um entendimento capaz de gerar novas posturas.
Nessa busca, uma rica referência é a Carta Apostólica sobre a Dignidade da Mulher, do bem-aventurado João Paulo II, publicada em 15 de agosto de 1988. É bem atual a referência à Mensagem Final do Concílio Vaticano II profetizando um tempo novo que ainda não acabou de chegar: “a hora vem, a hora chegou, em que a vocação da mulher se realiza em plenitude, a hora em que a mulher adquire no mundo uma influência, um alcance, um poder jamais alcançados até agora. Por isso, no momento em que a humanidade conhece mudança tão profunda, as mulheres iluminadas do Evangelho tanto podem ajudar para que a humanidade não decaia”.
No Sínodo dos Bispos de 1987, que refletiu a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, sublinhou-se a importância de se aprofundar sobre os fundamentos antropológicos e teológicos para ajudar na compreensão justa do significado da dignidade humana. Particularmente no que se refere à  mulher, uma questão central que desafia a humanidade: a sua presença  participativa na Igreja e na sociedade.
Os avanços são grandes. No entanto, ainda não são suficientes Quando se pensa teologicamente, sabe-se que a mulher está no coração do evento salvífico professado pela Igreja.  A iluminação deste argumento está condensada na figura da mulher mais admirável: Maria, a Mãe de Jesus, o Redentor e Salvador. Conhecer a participação de Maria na história da humanidade, obediente e aberta amorosamente a Deus, é estar em contato com significativas lições, que iluminam a dignidade de todas as mulheres. Na condição comum de criatura humana, elas guardam também uma sacralidade advinda da filiação a Deus, sua imagem e semelhança.
É fascinante aquilo que é próprio da mulher, que constitui o seu ser. Trata-se de um grande dom. Pela condição própria dessa dádiva, muitos são os caminhos percorridos, os enfrentamentos exitosos no combate ao mal e na luta pela justiça, desde o contexto da narrativa bíblica, estendendo-se nas histórias e testemunhos de ontem e da contemporaneidade. Essa sacralidade na figura da mulher é uma inesgotável fonte de ética e de moralidade que não deixa perder a força dos valores, das referências e das tradições que configuram o tecido cultural necessário para garantir uma sociedade mais sã.
Voltando à Carta Apostólica referida, a grandeza da dignidade da mulher está em conexão profunda com a ordem do amor. O bem-aventurado João Paulo II lembra que no fundamento do desígnio eterno de Deus, a mulher, na sua feminilidade, é um profetismo com força educativa permanente. Obviamente que esta condição singular confere às mulheres uma especial missão. E para que possam exercê-la, precisam ganhar mais espaços, em todos os lugares e de variados modos. As mulheres merecem, de todos nós, uma especial reverência.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: Zenit.org

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sexta-feira, 8 de março de 2013

Encontro Vocacional

Convivência Vocacional Camiliana
O Serviço de Animação Vocacional Camiliano (SAV), celebra juntamente com a Igreja, dois grandes momentos, a saber: o Ano da Fé e a Jornada Mundial da Juventude. Como Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos) inicia-se a preparação para a Celebração dos 400 anos da morte de São Camilo (1614-2014). 

Neste sentido, irá acontecer o primeiro encontro de convivência vocacional, ocasião para despertar, alimentar e favorecer um discernimento vocacional por meio de uma experiência concreta da vida comunitária camiliana.

Seguem as orientações:
Local: Seminário São Camilo 

Endereço: Rua Antônio Marcondes, 427 – Ipiranga – 04267-020 São Paulo – SP – (0xx11) 3564-1634 

Data: 15, 16 e 17 de março de 2013 

Chegada: dia 15 a partir das 14h 

Encerramento: dia 17, às 13h 

E-mail: vocacional@camilianos.org.br ou gilscamilo@yahoo.com.br; vocacionalpinhais@camilianos.org.br ou mateuslocatelli@yahoo.com.br

Fone: (0xx41) 3667-5069 (Pe. Gilmar); (0xx49) 3539-1193 (Pe. Mateus) 

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Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...