quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Papa transcorrerá o dia de hoje em oração


Quinta-feira, último dia de Pontificado, após as honras de um piquete da Guarda Suíça e algumas saudações, Bento XVI parte para Castel Gandolfo
ROMA, 26 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) - O Papa transcorrerá o dia de hoje em oração e preparação para a sua transferência a Castel Gandolfo. Informou o porta voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
Para a Audiência Geral de quarta-feira, foram distribuídos 50 mil bilhetes. Esta ocorrerá da forma habitual, exceto o “beija-mão”, que será feito na Sala Clementina, para algumas autoridades presentes em Roma, como o Presidente da Eslováquia e o Presidente da região alemã da Baviera. 
Dia 28 de fevereiro, último dia do Pontificado, às 11h, Bento XVI se despede dos Cardeais. Às 16h55 (hora local), no pátio de São Dâmaso, recebe as honras de um piquete da Guarda Suíça. Depois, saúda o Secretário de estado, Cardeal Tarcisio Bertone e outros membros do Dicastério.  No heliporto Bento XVI recebe a saudação do Cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio de Cardeais.
Na chegada do helicóptero em Castel Gandolfo, às 17:15, será acolhido pelo cardeal Giuseppe Bertello, Presidente, e dom Giuseppe Sciacca, Secretário, do governo do Estado da Cidade do Vaticano, pelo Bispo da diocese de Albano , dom Marcello Semeraro e pelas autoridades civis da cidade.
Da varanda do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, Bento XVI irá saudar aqueles que estiverem ali para cumprimentá-lo.
Às 20:00 começa a Sede Vacante. A Guarda Suíça que presta serviço em Castel Gandolfo, cessará o serviço, porque é um órgão dedicado ao cuidado do Romano Pontífice. A segurança do Papa Emérito estará a cargo da Gendarmaria do Vaticano.
O momento em que o Papa deixará o Vaticano, em helicóptero, rumo à residência de Castel Gandofo, poderá ser acompanhado no site da RV:www.radiovaticano.va, através do link “Vatican Player”.

Fonte: Zenit.org

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São Gabriel de Nossa Senhora das Dores



S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores, confessor, +1862

Data de 1838 o nascimento de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, na cidade de Assis. Órfão de mãe aos quatro anos, foi para a cidade de Espoleto, onde estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs e com os jesuítas.

Eleito ainda muito jovem para o cargo de presidente da Academia de Literatura, em 1856, o santo decidiu ingressar na ordem dos passionistas, na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Possuidor de uma alma alegre e bem humorada, a todos cativava pela sua simplicidade e humildade. 

Morreu muito jovem, com apenas 24 anos, no dia 27 de Fevereiro de 1862. Foi beatificado por Pio X em 1908 e canonizado por Bento XV, em 1920.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

Ratzinger continuará Sua Santidade Bento XVI


Usará batina branca, simples e não mais os sapatos vermelhos
ROMA, 26 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) - Ratzinger continuará a ser chamado de Sua Santidade Bento XVI. E pela primeira vez na história haverá um Papa Emérito ou Romano Pontífice Emérito. Informou o porta voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, nesta manhã de quarta-feira, 26 de fevereiro, durante coletiva de imprensa.
Bento XVI usará batina branca, simples e sem o mantelete que cobre os ombros. Os sapatos não serão mais os vermelhos. “O Papa ficou muito satisfeito com os sapatos que lhe presentearam no México, em Leon”, disse Pe. Lombardi.
O anel do pescador bem como o selo de chumbo do pontificado deverá ser inutilizado pelo Camerlengo conforme prevê a Constituição Universi Domici Gregis.
Padre Lombardi explicou que ao iniciar o período de Sé Vacante, o decano dos cardeais, D. Angelo Sodano, vai enviar aos cardeais uma carta de convocação para as Congregações gerais. Os trabalhos poderão começar na segunda-feira 04 de março. Durante as Congregações será determinada a data de início do Conclave.
Os cardeais que estarão em Roma durante o período das Congregações podem se hospedar onde preferirem. Ao se aproximar o Conclave eles irão para a Domus Santa Marta, no Vaticano. O número e a localização dos quartos dos cardeais serão sorteados durante as Congregações gerais. 

Fonte: Zenit.org

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Último Angelus de Bento XVI: "O Senhor me pede para subir ao monte"



Meditando no Evangelho da Transfiguração, o Pontífice explica que a própria renúncia não significa "abandonar a Igreja", mas serví-la "com uma dedicação mais adequada às minhas forças"

CIDADE DO VATICANO, 24 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) - Às 12h horas de hoje o Santo Padre Bento XVI saiu pela janela do seu escritório no Palácio Apostólico Vaticano para rezar o Angelus com os fieis e os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. Publicamos a seguir as palavras do Papa antes da oração mariana.
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Queridos irmãos e irmãs!
No segundo domingo da Quaresma, a liturgia sempre nos apresenta o Evangelho da Transfiguração do Senhor. O evangelista Lucas coloca especial atenção no fato de que Jesus foi transfigurado enquanto orava: a sua é uma profunda experiência de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive em um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João , os três discípulos sempre presentes nos momentos da manifestação divina do Mestre (Lc 5,10; 8,51; 9,28). O Senhor, que pouco antes havia predito a sua morte e ressurreição (9,22), oferece a seus discípulos uma antecipação da sua glória. E também na Transfiguração, como no batismo, ouvimos a voz do Pai Celestial: "Este é o meu filho, o eleito; ouvi-o" (9, 35). A presença de Moisés e Elias, representando a Lei e os Profetas da Antiga Aliança, é muito significativa: toda a história da Aliança está focada Nele, o Cristo, que faz um novo "êxodo" (9,31) , não para a terra prometida, como no tempo de Moisés, mas para o céu. A intervenção de Pedro: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui" (9,33) representa a tentativa impossível de parar esta experiência mística. Santo Agostinho diz: "[Pedro] ... no monte... tinha Cristo como alimento da alma. Por que deveria descer para voltar aos trabalhos e dores, enquanto lá encima estava cheio de sentimentos de santo amor por Deus e que inspiravam-lhe uma santa conduta? "(Sermão 78,3).
Meditando sobre esta passagem do Evangelho, podemos tirar um ensinamento muito importante. Primeiro, o primado da oração, sem a qual todo o trabalho do apostolado e da caridade é reduzido ao ativismo. Na Quaresma aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e das suas contradições, como Pedro quis fazer no Tabor, mas a oração traz de volta para o caminho, para a ação. "A existência cristã - escrevi na Mensagem para esta Quaresma – consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que provém dele, a fim de servir os nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus "(n. 3).
Queridos irmãos e irmãs, sinto essa Palavra de Deus especialmente dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama para “subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, pelo contrário, se Deus me pede isso é para que eu a possa continuar servindo com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual fiz até hoje, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças. Invoquemos a intercessão da Virgem Maria: que ela sempre nos ajude a seguir o Senhor Jesus, na oração e nas obras de caridade.
[Depois da oração do Angelus o Santo Padre dirigiu estas palavras aos peregrinos de língua portuguesa:]
Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos.

Fonte: Zenit.org

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Jovens lançam site de oração pelo conclave


Adote um cardeal eleitor nas suas orações
BRASíLIA, 24 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) - “Agora, confiamos à Igreja o cuidado de seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e suplicamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista com sua materna bondade os Cardeais a escolherem o novo Sumo Pontífice.” Papa Bento XVI
Inspirados pelas palavras do Santo Padre Bento XVI, cinco jovens brasileiros lançaram nesse domingo, 24 de fevereiro, o site www.1conclave.com.
A iniciativa chamada Unidos ao Conclave, direcionada aos jovens do mundo todo, convida a presentear os cardeais eleitores com ramalhetes espirituais.
O ramalhete espiritual consiste em oferecer missas, orações, vias sacras, adorações, jejuns e outros sacrifícios na intenção de uma pessoa amada. Segundo Priscila Alvim, 30 anos, essa ação relembra o exemplo do jovem Juan Diego que ofertou rosas ao Bispo D. Juan Zumárraga a pedido da Virgem de Guadalupe, Padroeira das Américas.
Assim, a iniciativa reforça a importância da oração, especialmente durante o período quaresmal, tempo propício à oração e à penitência a fim de intercedermos pelos nossos cardeais e pelo bem da Igreja.
Como funciona?
Ao acessar o site, o jovem poderá registrar e atualizar o ramalhete espiritual na intenção de um cardeal eleitor, escolhido aleatoriamente. Ao final, todas as orações oferecidas serão entregues aos cardeais antes da eleição do novo Sumo Pontífice.
Desta forma, a meta é levar muitas pessoas à prática da oração e demonstrar publicamente o carinho dos jovens pelos cardeais, como informa Vinicius Andrade, 26 anos. Além disso, destacar a jovialidade da Igreja no ano em que se celebra a 27ª JMJ no Rio de Janeiro.
O site www.1conclave.com,lançado hoje, está disponível em português, espanhol e inglês. 

Fonte: Zenit.org

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São Policarpo, bispo

S. Policarpo, bispo, mártir, +155

"Quem não está por mim está contra mim, e quem não se junta a mim, dispersa" (Lc 11,23).
Hoje a Liturgia lembra São Policarpo. Ele pertence ao grupo dos chamados "Padres Apostólicos", quer dizer, discípulos dos primeiros Apóstolos, e foi Bispo e Mártir. São Policarpo - nome que significa: "muito fruto" - deve ter sido discípulo de São João, o autor do 4° Evangelho. 
Por sua vez, teve ele um aluno, que até o superou, tornando-se até mais célebre. É Santo Irineu, apóstolo da França. Esse mesmo Irineu lembra que Policarpo enviava cartas às comunidades vizinhas e a alguns irmãos, em particular, para os ensinar e os admoestar. Conserva-se até hoje sua belíssima Carta aos Filipenses. 
Também nos foi transmitida a narração do seu martírio, com as suas últimas palavras, proferidas com muita suavidade perante o juiz que o condenava. Dizia ele: "Finges ignorar quem eu sou? Escuta-o com toda clareza: eu sou cristão". Foi então queimado vivo. Corria o ano de 155. 
Ser cristão é uma graça, mas também, uma honra. Igualmente, um compromisso com o Evangelho.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Cátedra de São Pedro



Cadeira de S. Pedro

"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela." Mt 16,18 
Hoje é o Dia da Cátedra de São Pedro. Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada de 370 - portanto, há mais de 1.600 anos - atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, e que é considerada a "cátedra" do Apóstolo Pedro. 
Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro. 
Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o apelo à unidade dos cristãos, sob a guia do Papa, representante visível de Cristo. 
O Evangelho nos une a Pedro, mas também a todos os apóstolos e membros da Igreja.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Bento XVI nomeia dois novos bispos para o Brasil

Saudação da CNBB ao novo bispo de Itabira-Coronel Fabriciano
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, dirigiu mensagem ao monsenhor Marco Aurélio Gubiotti, nomeado na manhã desta quinta-feira, 21 de fevereiro, como novo bispo de Itabira-Coronel Fabriciano, em Minas Gerais.
Leia a Nota:

Saudação ao novo bispo de Itabira-Coronel Fabriciano

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se une ao bispo emérito de Itabira-Coronel Fabriciano (MG), dom Odilon Guimarães Moreira, e ao povo daquela diocese para acolher, com alegria, o comunicado da Santa Sé que nos traz a notícia de que monsenhor Marco Aurélio Gubiotti foi nomeado novo bispo diocesano pelo Papa Bento XVI, na manhã desta quinta-feira, 21 de fevereiro.
O novo bispo tem 49 anos e é mineiro de Ouro Fino. Desde sua ordenação presbiteral em 1989, Monsenhor Marco Aurélio tem se dedicado ao trabalho paroquial e ao ensino das Ciências Bíblicas. No âmbito do magistério, ele atuou no Instituto Teológico Interdiocesano São José e na Faculdade Católica, ambas instituições de Pouso Alegre (MG). No serviço pastoral em paróquias esteve nas cidades mineiras de Brasópolis, Jacutinga, Tocos do Mogi, São Sebastião da Bela Vista, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre.
O tempo forte de trabalho evangelizador realizado nas comunidades paroquiais onde esteve até agora e do duro e exigente exercício de disciplina próprio do ensino das Escrituras podem ser considerados estágios bastante importantes de preparação para o ministério que agora lhe é confiado. Que o bom Deus o ampare e o fortaleça nessa nova missão e lhe dê as forças para o governo, o ensino e a santificação do povo que o terá como pastor.
Enviamos um abraço agradecido ao Irmão no episcopado, dom Odilon Guimarães, e estamos juntos com as comunidades da diocese na recepção jubilosa do novo bispo.
Mensagem de acolhimento da CNBB foi enviada ao monsenhor Gabriele Marchesi, nomeado pelo Papa Bento XVI, na manhã desta quinta-feira, 21 de fevereiro, como novo bispo da diocese de Floresta (PE).
Leia a Nota:

Saudação ao novo bispo de Floresta

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil acolhe, com satisfação, monsenhor Gabriele Marchesi, nomeado pelo papa Bento XVI, na manhã desta quinta-feira, 21 de fevereiro, como novo bispo de Floresta (PE).
A lida com a pastoral e o contato com o povo das comunidades são o selo do sério serviço prestado até agora por monsenhor Gabriele nos quase 34 anos de vida sacerdotal. Ele foi pároco em vários lugares da diocese de Fiesole, na Itália, até o ano de 2003, quando veio para o Brasil e desde então tem servido na diocese de Viana (MA).
O campo de trabalho no qual o novo bispo tem atuado permanece sendo o cenário diante do qual se apresenta o esforço de toda a Igreja em considerar sua identidade missionária e os desafios dos dias atuais: “a missão deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja; nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária” (DA 365). Acolhemos Monsenhor Gabriele com os melhores votos de que seu ministério seja proveitoso e de grande valor para a missão da Igreja junto ao povo de Floresta.



Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB

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Como se elege um Papa


A história dos Conclaves contada por Ambrogio Piazzoni, vice-prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana
Por Antonio Gaspari
ROMA, 21 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) - Como se elege um Papa? Quem inventou o Conclave? Quais são os métodos e características que marcaram as eleições dos Papas na história?
Dr. Ambrogio Piazzoni, vice-prefeito da Biblioteca do Vaticano, autor de vários livros, incluindo História das eleições papais (Piemme 2005) responde a essas e a outras questões.
Convidado na Sala de Imprensa do Vaticano, Dr. Piazzoni explicou que os procedimentos atuais para a eleição do Papa é resultado de 2000 anos de história.
Nos primeiros anos da história os Papas eram eleitos pelas comunidades cristãs e pelo povo de Roma. No início se tratava de uma pequena comunidade. Com o tempo, eles começaram a ser nomeados por representantes que posteriormente elegiam o Papa.
O período mais complicado para a eleição do Pontífice foi por volta do século X, pois era grande a influência das autoridades de fora da Igreja.
"Imaginem que - disse o vice-prefeito da Biblioteca do Vaticano - reis e imperadores tinham o direito de apresentar ou vetar os candidatos ao Pontificado”.
Este é o período conhecido como luta das investiduras, com vários antipapas que se opunham aos eleitos.
E é evidente que o poder político tinha um peso sobre a eleição do Papa. Por essa razão, foi feita a primeira grande reforma que determinou que o eleitorado fosse constituído apenas por cardeais.
Em 1059 Nicolau II, estabeleceu a bula In Nomine Domini, que limitou a eleição apenas aos cardeais bispos.
Em 1179 Alessandro III estendeu a eleição a todos os cardeais e o eleito deveria ter pelo menos 2/3 dos votos.
A eleição por parte dos cardeais e a maioria de dois terços são condições válidas ainda hoje.
O primeiro Conclave oficialmente reconhecido foi instituído pelo Papa Gregório X que promulgou a constituição apostólica Ubi periculum (1274) estabelecendo que os cardeais eleitores, cada um com um único acompanhador, dez dias após a morte do Papa, deveriam se reunir em uma grande sala do palácio onde morava o falecido Papa e  ali permanecerem isolados.
Se depois de três dias a eleição não tivesse acontecido, aos cardeais era reduzida a refeição para apenas uma opção da lista de alimentos, e depois de cinco dias, a comida era reduzida a pão, vinho e água.
Além disso, durante todo o período da Sede Vacante as rendas eclesiásticas dos cardeais eram transferidas para as mãos do Camerlengo, que posteriormente as colocava a disposição do novo Papa.
Tudo isso para evitar o prolongamento do período da Sede Vacante e para evitar situações como a reunião eleitoral de Viterbo, que durou 33 meses.
Mas nem todos concordavam, então, Adriano V suspendeu a Ubi periculum e o Papa João XXI a revogou.
Foi Celestino V que em 1294 arestaurou com a bula Quia in futurum.
Em 1298 o Papa Bonifácio VIII a inseriu integralmente no Código de Direito Canônico.
Ao longo dos séculos, houve várias tentativas para mudar as regras, até que o Papa Gregório XV (1621-1623) sentiu a necessidade de publicar duas Constituições, em que enfatizou o conclave, o claustro, a maioria de dois terços e o voto secreto. Nos séculos anteriores o voto era manifestado de maneira aberta.
Ainda no início de 1900 existia o direito de veto por parte dos soberanos católicos, que poderiam indicar uma lista de cardeais indesejados.
A Áustria tentou impor um veto sobre a eleição do cardeal Mariano Rampolla de Tíndaro, que se dizia próximo às posições da França.
Até que em 1904 o Papa Pio X com a Constituição Commissum nobis, aboliu o direito de veto das nações católicas.
No que diz respeito à conservação das atas e formulários para votação, que inicialmente eram queimados, o Dr. Piazzoni explicou que, ao longo dos séculos, os Pontífices decidiram uma forma ao invés da outra.
A este respeito, o Papa João XXIII decretou a preservação das atas, dos formulários e até mesmo das anotações dos cardeais escritas durante o Conclave.
O Beato Papa Roncalli também pediu a simplificação dos procedimentos e da votação e a possibilidade de que o Papa eleito publicasse a notícia do Conclave.
João XXIII foi o primeiro Papa que excedeu o número de 70 cardeais. Setenta são os anciãos do povo de Israel.
Em consonância com o crescimento da Igreja universal em 1970, o Papa Paulo VI estabelece o direito de votar e de participar do Conclave até os oitenta anos de idade e um número máximo de 120 cardeais eleitores.
Com a Universi dominici gregis de 1996, João Paulo II estabeleceu na Domus Sanctae Marthae um lugar em clausura para os cardeais, eliminou a possibilidade de eleição por aclamação e por comprometimento (em desuso há vários séculos) e indicou uma função espiritual para os cardeais que completaram 80 anos. Eles participam nas fases preliminares da eleição e conduzem as orações da Igreja universal.
Bento XVI, que já havia decretado que a partir do 34 º passaria a um segundo turno entre os dois cardeais mais votados na última eleição, sempre com 2/3 dos eleitores, com a condição de que os dois candidatos perdessem o direito de voto.
O Pontífice, Bispo de Roma, anunciou que antes de 28 de fevereiro emitirá um Motu Proprio sobre a modalidade do Conclave.

Fonte: Zenit.org

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Provável Motu Proprio para o Conclave


Bento XVI está a considerar a possibilidade de esclarecer alguns pontos da Constituição Apostólica para eleição de seu sucessor
CIDADE DO VATICANO, 20 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) - Um Motu Proprio, a fim de esclarecer pontos específicos da Constituição Apostólica sobre o Conclave. É o que o Papa Bento XVI há intenção de fazer nesta última semana de Pontificado. A possibilidade foi comunicada pelo porta-voz da Sala de Imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi.
"Se e quando o documento será publicado vamos ver", disse Pe. Lombardi. "Eu pensava, por exemplo - disse o porta-voz do Vaticano - no estudo de alguns pormenores para a plena harmonização com outro documento relacionado ao Conclave, ou seja, o ordo Rituum Conclavis".
Em qualquer caso, a questão "depende da avaliação do Papa e se existirá este documento será divulgado oportunamente", concluiu Lombardi.

Fonte: Zenit.org

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Deus é amor


O papa Bento XVI durante os seus oito anos de pontificado deixou um verdadeiro legado. Suas obras científicas permearão pela eternidade como um aprendizado para as atuais e futuras gerações. Como membro de várias academias científicas da Europa, e com oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, o Santo Padre sempre foi um intelectual, e profundo conhecedor da essência humana.
Na Carta Encíclica, Caritas in Veritate, dos documentos pontifícios, Bento XVI chama a atenção para temas contemporâneos como os desvios e esvaziamento do sentido da caridade na atualidade, que a excluem da vida ética, e ainda impedem a sua correta valorização. No documento intitulado “O Desenvolvimento Humano Integral na Caridade e na Verdade”, Bento dedica aos bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas, fiéis leigos, e a todos as pessoas de boa vontade, uma intensa reflexão sobre a caridade, via mestra da doutrina social da Igreja.
“A caridade é amor recebido e dado; é graça. A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor, que, pelo filho, desce sobre nós. É amor criador pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados.”. Descreve um trecho da Carta.
Perante uma realidade de um mundo cada vez mais individualista, o Sumo Pontífice faz um chamamento ao “bem comum”. “Amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele “nós-todos”, formados por indivíduos, famílias e grupos intermediários que se unem em comunidade social. Não é um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social e que, só nela, podem realmente e com maior eficácia obter o próprio bem. Querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade.”
O papa ainda questiona o sentido e os critérios que a sociedade se baseia para “diferenciar” os seres humanos. “A vocação ao progresso impele os homens a “realizar, conhecer e possuir mais, para ser mais”. Aqui levanta-se o problema, sobre o que significa “ser mais”? Para responder a esta indagação Bento XVI lembra Paulo VI: “O que conta para nós é o homem, cada homem, cada grupo de homens, até se chegar à humanidade inteira”.

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Festa litúrgica de Francisco e Jacinta Marto


O grande engano...
FáTIMA, 20 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) - A Igreja celebra a 20 de fevereiro a festa litúrgica dos beatos Francisco e Jacinta Marto, dois dos três pastorinhos videntes de Nossa Senhora, em 1917. A data coincide com a da morte da beata Jacinta Marto.
Para o reitor do Santuário de Fátima, em palavras proferidas na homilia da Eucaristia celebrada esta manhã na Basílica da Santíssima Trindade, o “grande engano” é pensar-se que os dois pequenos videntes foram beatificados por terem visto Nossa Senhora.
“Não foram beatificados por terem visto Nossa Senhora: a Igreja proclamou-os beatos porque, depois das aparições, transformaram as suas vidas, orientando-a totalmente para Deus. Não fizeram atos extraordinários: viveram radicalmente centrados em Deus na sua condição de crianças”, disse o padre Carlos Cabecinhas.
Em tempo de Quaresma, o reitor destacou o testemunho dos Beatos, que, disse, deve “desafiar vivamente” os cristãos a viverem este tempo de conversão que antecede a Páscoa.
“Nos Pastorinhos encontramos um modelo para a nossa vivência quaresmal. Peçamos a sua intercessão para que a nossa vivência da Quaresma, como tempo de mais intensa oração, escuta mais frequente da Palavra de Deus, Penitência e amor ao próximo, seja frutuosa e nos leve a celebrar e viver festivamente a Páscoa que se aproxima, para que, um dia, possamos viver com os Beatos Francisco e Jacinta a Páscoa eterna junto de Deus”, afirmou.
A eucaristia terminou com a bênção das crianças presentes na celebração.
O programa oficial que o Santuário de Fátima propôs para a celebração desta festa iniciou na noite de ontem na Capelinha das Aparições, com a recitação do Rosário, seguida, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, de uma Vigília de Oração.
Nesta Basílica, no local onde estão tumulados os três videntes de Fátima, a oração foi enriquecida com a evocação e contemplação de momentos e gestos das curtas vidas dos beatos Francisco e Jacinta, através da leitura de passagens das “Memórias da Irmã Lúcia”.
Leopoldina Simões
A ladainha dos Beatos Francisco e Jacinta Marto: AQUI  

Fonte: Zenit.org

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CF - 2013 - Mensagem do Papa Bento XVI


Neste dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, será lançada a Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O Papa Bento XVI enviou uma mensagem para o início da Campanha. A seguir, a íntegra da mensagem: 
“Queridos irmãos e irmãs,
Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica
Vaticano, 8 de fevereiro de 2013
Benedictus PP. XVI

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São Cirilo, monge, e São Metódio, bispo



São Cirilo, bispo, +868, co-patrono da Europa

Cirilo era irmão de Metódio e nasceu na Macedônia em 826. Ainda jovem, foi levado a estudar em Constantinopla, capital do então Império Bizantino, onde se formou. Posteriormente leccionou filosofia e foi diplomata junto aos árabes. Como o irmão tornou-se monge e, em 861, foi igualmente enviado numa missão de conversão dos povos eslavos. Ambos souberam adaptar os rituais e ensinamentos cristãos à cultura e à língua eslavas, traduzindo para aquele idioma as Sagradas Escrituras e os textos litúrgicos e criando um alfabeto novo que ficou com o nome de alfabeto cirílico. Assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Na época, os textos sagrados só existiam em grego ou latim e não podiam ser traduzidos.

Tendo sido perseguidos, os dois irmãos foram chamados a Roma, onde conseguiram o apoio papal e a sua bênção para os livros que haviam traduzido. Cirilo seria sagrado bispo, mas chegou doente da missão, teve a doença agravada com a viagem e acabou por falecer, aos quarenta e dois anos de idade. 

Com S. Metódio foi proclamado patrono da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II.


S. Metódio, monge, co-patrono da Europa, +885

Metódio e Cirilo nasceram na Macedônia e foram irmãos unidos pelo sangue, pela fé, pela vocação apostólica e até pela morte. Metódio nasceu em 815. Ainda jovem, foi nomeado governador da província da Macedónia Inferior, onde estavam estabelecidos os eslavos. Com trinta e oito anos, Metódio abandonou a carreira política e tornou-se monge, sendo seguido pelo irmão poucos anos depois. A missão apostólica dos dois irmãos começou em 861, quando foram enviados numa missão de conversão dos povos eslavos, de quem ambos tinham aprendido a língua e os costumes. Sua evangelização gerou muitos frutos porque ensinaram o povo a rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Foi justamente isso que gerou revolta contra os evangelizadores. Muitos religiosos se opuserm ao trabalho de Metódio e Cirilo. Os dois foram então chamados a Roma, onde conseguiram o apoio papal. Metódio voltou para a missão, mas, numa segunda viagem a Roma, em 885, quando teve que defender pessoalmente outra vez o seu trabalho de "adaptação da Fé à cultura local", acabou por morrer. 

Ambos foram proclamados patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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