quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Carta de São João Bosco à juventude


O demônio tem normalmente duas artimanhas principais para afastar da virtude os jovens
BRASíLIA, 31 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Hoje, memória litúrgica de São João Bosco, celebramos a entrada ao céu de um homem nascido no dia 16 de Agosto de 1815 e nascido para a vida eterna no dia 31 de janeiro do ano de 1888. Beatificado por Pio XI no dia 2 de junho de 1929 e canonizado pelo mesmo pontífice no dia 1 de abril de 1934 é conhecido por todos como o educador da juventude. Publicamos a seguir um texto do seu epistolário:
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O demônio tem normalmente duas artimanhas principais para afastar da virtude os jovens. A primeira consiste em persuadi-los de que o serviço de Deus exige uma vida triste sem nenhum divertimento nem prazer. Mas isto não é verdade, meus caros jovens. Eu vou lhes indicar um plano de vida cristã que poderá mantê-los alegres e contentes, fazendo-os conhecer ao mesmo tempo quais são os verdadeiros divertimentos e os verdadeiros prazeres, para que vocês possam exclamar com o santo profeta Davi: “Sirvamos ao Senhor na santa alegria”. 
A segunda artimanha do demônio consiste em fazê-los conceber uma falsa esperança duma longa vida que permite converter-se na velhice ou na hora da morte. Prestem atenção, meus caros jovens, muitos se deixaram prender por esta mentira. Quem nos garante que chegaremos à velhice? Se se tratasse de fazer um pacto com a morte e de esperar até então... Mas a vida e a morte estão entre as mãos de Deus que dispõe de tudo a seu bel-prazer. 
E mesmo se Deus lhes concedesse uma longa vida, escutai, entretanto, sua advertência: “O caminho do homem começa na juventude, ele o segue na velhice até a morte”. Ou seja, se, jovens, começamos uma vida exemplar, seremos exemplares na idade adulta, nossa morte será santa e nos fará entrar na felicidade eterna.
Se, pelo contrário, os vícios começam a nos dominar desde a juventude, é muito provável que eles nos manterão em escravidão toda a nossa vida até a morte, triste prelúdio de uma eternidade terrível.
Para que esta infelicidade não lhes aconteça, eu lhes apresento um método de vida alegre e fácil, mas que lhes bastará para se tornarem a consolação de seus pais, a honra da pátria de vocês, bons cidadãos da terra, em seguida felizes habitantes do céu...
Meus caros jovens, eu os amo de todo o meu coração e basta-me que vocês sejam jovens para que eu os ame extraordinariamente. Eu lhes garanto que vocês encontrarão livros que lhes foram dirigidos por pessoas mais virtuosas e mais sábias que eu em muitos pontos, mas dificilmente vocês poderão encontrar algum que os ame mais que eu em Jesus Cristo e deseja mais a felicidade de vocês.

Conservem no coração o tesouro da virtude, porque possuindo-o, vocês têm tudo, mas se o perderem, vocês se tornarão os homens mais infelizes do mundo. Que o Senhor esteja sempre com vocês e que Ele lhes conceda seguir os simples conselhos presentes, para que vocês possam aumentar a glória de Deus e obter a salvação da alma, fim supremo para o qual fomos criados. Que o Céu lhes dê longos anos de vida feliz e que o santo temor de Deus seja sempre a grande riqueza que os cumule de bens celestes aqui e por toda a eternidade.
Vivam contentes e que o Senhor esteja com vocês. Seu muito afeiçoado em Jesus Cristo.
João Bosco, Sacerdote.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

31 de janeiro - São João Bosco, presbítero



S. João Bosco, presb., +1888

"Vinde benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo" Mt 25,34 

São João Bosco foi o fundador dos padres salesianos e das irmãs salesianas, muito aceites pelos seus trabalhos junto dos jovens de todo o mundo. 
A oração da missa revela o conteúdo da vida deste santo: "Deus suscitou Dom Bosco para dar à juventude um mestre e um pai". 
Pouca gente se lembra que São João Bosco viveu no século XIX, na Itália, numa época religiosamente confusa, marcada pela luta entre conservadores e liberais. Marcada também pelo afastamento dos operários, que da Igreja passaram para o socialismo. E marcada ainda pelo afastamento dos intelectuais, que debandaram para o Modernismo. 
Com a fundação de Oratórios Festivos, Dom Bosco, reuniu os filhos desses operários abandonados, e levou as salesianas, também chamadas de "Filhas de Maria Auxiliadora", a cuidar das meninas deixadas ao abandono. 
Esquecemos, por vezes, que o nosso Santo foi escritor e que marcou, como tal, o seu tempo e o nosso. De sua iniciativa surgiram as Leituras Católicas, em fascículos mensais, e uma Biblioteca da Juventude. A máxima do Santo, é bem conhecida: "Mais vale prevenir do que remediar".  Morreu aos 73 anos, em 1888.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Por que escolher aula de religião católica nas escolas?


Pais e alunos da Itália são chamados a fazer suas escolhas
ROMA, 29 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos o texto do Monsenhor Raffaello Martinelli, bispo de Frascati, que resume alguns dos principais motivos para a escolha da aula de religião católica. Nos próximos dias, os pais e alunos da Itália são chamados a fazer suas próprias escolhas sobre isso.
Por que escolher aula de religião católica nas escolas?

Pelo menos sete motivos:

1) aprofundar a especificidade, originalidade, singularidade da religião católica, através da Bíblia e das propostas específicas da escola;

2) conhecer melhor Jesus Cristo, que veio para que "todos tenham vida e a tenham em abundância" (Jo 10,10), Aquele que  “revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime”. (Gaudium et spes, 22).;

3) desenvolver ainda mais a dimensão religiosa, inata e complementar às outras dimensões, de modo a desenvolver uma personalidade completa, feliz e livre;

4) buscar respostas profundas para as questões fundamentais da existência, ao "porquê" das pessoas e do mundo;

5) entender melhor a cultura do passado e do presente, especialmente a italiana e européia, que há na fé cristã a matriz e a chave de leitura;

6) haver um diálogo sereno e fundamentado com as outras religiões;

7) usufruir, no caminho formativo, de um serviço qualificado, de uma oportunidade preciosa, oferecida pelo Estado, pela Escola e a pela Igreja Católica.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

São José Freinademetz



São José Freinademetz, presb., +1908

Giuseppe (José) Freinademetz nasceu a 15 de abril de 1852, em Oies, um povoado de cinco casas entre os Alpes dolomitas do norte da Itália. Batizado no mesmo dia do nascimento, herdou da família uma fé simples, porém tenaz e uma grande capacidade de trabalho. 
Quando ainda cursava seus estudos teológicos, começou a pensar seriamente nas "missões estrangeiras" como uma possibilidade para a sua vida. Ordenado sacerdote em 25 de julho de 1875, foi destinado à comunidade de São Martino di Badia, bem perto de sua terra natal, onde logo conquistou o coração de seus conterrâneos. Entretanto, a inquietação missionária não o havia abandonado. Apenas dois anos depois de sua ordenação, pôs-se em contato com padre Arnaldo Janssen, fundador da casa missionária que logo se converteria oficialmente na "Sociedade do Verbo Divino". 
Em 2 de março de 1879 recebeu a cruz missionária e partiu rumo à China, junto com outro missionário verbita, padre João Batista Anzer. Foram anos duros, marcados por viagens longas e difíceis, sujeitas a assaltos de bandoleiros, e por árduo trabalho para formar as primeiras comunidades cristãs. Assim que conseguia formar uma comunidade, chegava a ordem do bispo para deixar tudo e recomeçar em outro lugar. 
Toda sua vida esteve marcada pelo esforço de fazer-se chinês entre os chineses, a ponto de escrever aos seus familiares: "Amo a China e os chineses; entre eles quero morrer, entre eles quero ser sepultado". 
Cada vez que o bispo tinha que viajar fora da China, Freinademetz devia assumir a administração da diocese. No final de 1907, enquanto administrava a diocese pela sexta vez, surgiu uma epidemia de tifo. José, como bom pastor, prestou assistência incansável aos enfermos, até que ele próprio contraiu a doença. Voltou imediatamente a Taikia, sede da diocese, onde morreu em 28 de janeiro de 1908. Ali mesmo o sepultaram, sob a décima segunda estação da Via Sacra do cemitério e a sua tumba logo se transformou em um ponto de referência e peregrinação para os cristãos. 
Freinademetz soube descobrir e amar profundamente a grandeza da cultura do povo ao qual havia sido enviado. Dedicou sua vida a anunciar o Evangelho, mensagem do amor de Deus à humanidade e a encarnar esse amor na comunhão das comunidades cristãs chinesas. Entusiasmou muitos chineses para que fossem missionários de seus compatriotas como catequistas, religiosos, religiosas e sacerdotes. Sua vida inteira foi expressão do que foi seu lema: "O idioma que todos entendem é o amor".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe





segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Papa transmite suas condolências e a sua participação na dor das famílias atingidas pela tragédia da boate em Santa Maria


Mensagem do Cardeal Tarcisio Bertone Secretário de Estado do Vaticano, em nome do Santo Padre, ao arcebispo SE Bispo Hélio Adelar Rubert
CIDADE DO VATICANO, 28 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Publicamos a seguir a mensagem  de condolências em nome do Santo Padre pelas vítimas do incidente na boate de Santa Maria (Brasil) ocorrido na noite sábado. A mensagem divulgada pelo Serviço de Informação do Vaticano (VIS) foi enviada pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, em nome do Santo Padre, ao arcebispo SE Bispo Hélio Adelar Rubert .
EXMO REVMO DOM HÉLIO ADELAR RUBERT
ARCEBISPO DE SANTA MARIA
CONSTERNADO PELA TRÁGICA MORTE DE CENTENAS DE JOVENS EM UM INCÊNDIO EM SANTA MARIA, O SUMO PONTÍFICE PEDE A VOSSA EXCELÊNCIA QUE TRANSMITA ÀS FAMÍLIAS DAS VÍTIMAS SUAS CONDOLÊNCIAS E SUA PARTICIPAÇÃO NA DOR DE TODOS OS ENLUTADOS. AO MESMO TEMPO EM QUE CONFIA A DEUS PAI DE MISERICÓRDIA OS FALECIDOS, O SANTO PADRE PEDE AO CÉU O CONFORTO E RESTABELECIMENTO PARA OS FERIDOS, CORAGEM E A CONSOLAÇÃO DA ESPERANÇA CRISTÃ PARA TODOS ATINGIDOS PELA TRAGÉDIA E ENVIA, A QUANTOS ESTÃO EM SOFRIMENTO E AO MESMO PROCURAM REMEDIA-LO, UMA PROPICIADORA BÊNÇÃO APOSTÓLICA.
CARDEAL TARCÍSIO BERTONE
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SUA SANTIDADE

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Indulgências especiais na XXI Jornada Mundial do doente


O Santo Padre concede o dom das indulgências para aqueles fieis que, arrependidos e estimulados pela caridade, coloquem-se a serviço dos que sofrem e, se doentes, suportem as dores e as adversidades da vida
ROMA, 28 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Publicamos a seguir a tradução feita pela equipe de ZENIT do Decreto da Penitenciaria Apostólica Vaticana com o qual se concedem indulgências especiais por ocasião da XXI Jornada Mundial do doente, que será celebrada do 7 ao 11 de fevereiro.
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A Redenção cumpriu-se por meio da Santa Cruz de Cristo, ou seja, através da sua paixão. Todos os sofrimentos humanos, na verdade, podem participar do sofrimento redentor do Senhor; de fato, o Apóstolo São Paulo diz: “Completo o que falta às tribulações de Cristo em minha carne pelo seu Corpo, que é a Igreja” (Cl 1, 24).
Nesse ano da Fé, dedicato especialmente à profissão da verdadeira fé e à sua reta interpretação, vale a pena lembrar o luminoso ensinamento do Concílio Vaticano II sobre o sentido cristão do sofrimento e da sua partilha entre os irmãos: “Visto que as obras de caridade e misericórdia dão um esplêndido testemunho de vida cristã, deve também a formação apostólica levar ao seu exercício, para que os fiéis aprendam, logo desde a infância, a compadecer-se dos pobres e necessitados e a ajudá-los com generosidade”. (Decreto Apostolicam actuositatem, 31 c).
Portanto, impulsionado pelo desejo de que a celebração anual do Dia Mundial do Doente, este ano especialmente solene, possa revelar-se uma sempre mais eficaz catequese sobre o sentido salvífico do sofrimento e sensibilize mais ainda todos aqueles que, por diversas razões, estão comprometidos com o serviço de quem sofre na alma e no corpo, o Santo Padre escolheu como tema da XXI Jornada Mundial do Doente, que será celebrada do 7 ao 11 do próximo mês de fevereiro, o Bom Samaritano: “Vai, e também tu, faze o mesmo” (Lc 10, 37), que ensina a “fazer bem com o sofrimento e, ao mesmo tempo, a fazer bem a quem sofre" (Carta Apostólica Salvifici doloris, 30).
No final da Jornada, na memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, Sua Excelência Mons. Zygmunt Zimowski, Presidente do Pontifício Conselho para a pastoral no campo da saúde, presidirá no Santuário Mariano de Altötting, da diocese de Passau, uma solene Missa com a administração do sacramento da Unção dos enfermos.
Com a finalidade de que os fiéis se preparem espiritualmente para participar da melhor forma possível desse evento, Sua Santidade Bento XVI, na Audiência concedida, no dia 18 do presente mês de janeiro, aos subscritos Cardeal Penitenciário-Mor e Regente desta Penitenciaria Apostólica, concedeu benignamente o dom das indulgências de acordo com o seguinte dispositivo, para que os fieis, realmente arrependidos e estimulados pela caridade, seguindo o exemplo do Bom Samaritano, com espírito de fé e com ânimo misericordioso, coloquem-se ao serviço dos irmãos que sofrem e se, por sua vez enfermos, suportem as dores e as adversidades da vida, elevando com humilde confiança a alma a Deus e oferecendo claro testemunho de fé por meio do caminho do Evangelho do sofrimento:
A. Uma indulgência plenária, que os fiéis, com espírito verdadeiramente arrependido e contrito, poderão obter um vez por dia nas condições habituais (Confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Santo Padre) e também aplicar em sufrágio das almas dos fieis defuntos, toda vez que, do próximo 7 ao 11 de fevereiro, no Santuário Mariano de Altötting ou em qualquer outro lugar estabelecido pela Autoridade eclesiástica, participem devotamente de uma cerimônia celebrada para suplicar a Deus os propósitos da Jornada Mundial do Doente e recitem o Pai Nosso, o Credo e uma piedosa invocação à Beata Virgem Maria.
Os fiéis que nos hospitais públicos ou em qualquer casa particular  assistam caridosamente, como o Bom Samaritano, os doentes e, por causa do seu serviço, não possam participar das funções indicada acima, obterão o mesmo dom da indulgência plenária, se nesses dias prestarem generosamente ao menos por algumas horas a sua caridosa assistência como se o fizessem ao mesmo Cristo Senhor (cf. Mt 25, 40) e recitem o Pai Nosso, o Credo e uma piedosa invocação à Santíssima Virgem Maria, tendo o espírito desapego de todo pecado e o propósito de cumprir, logo que possível, as condições necessárias para obter a Indulgência plenária.
Por fim, os fiéis que por doença, por idade avançada ou por razões semelhantes, estejam impedidos de participar da cerimônia acima, obterão a Indulgência plenária se, com a alma completamente desligada de qualquer pecado e propondo-se cumprir logo que possível as normais condições, participem espiritualmente das sagradas funções nos dias determinados, especialmente quando as Celebrações Litúrgicas e a Mensagem do Sumo Pontífice sejam transmitidas pela televisão e pelo rádio, rezem devotamente por todos os doentes e ofereçam a Deus, por meio da Virgem Maria, Salus infirmorum, os seus sofrimentos físicos e espirituais.
B. A indulgência parcial a todos os fiéis toda vez que dirigirem a Deus misericordioso, com um coração contrito, nos dias marcados acima, fervorosas orações pelos doentes no espírito do presente Ano da Fé.
Este Decreto entra em vigor para esta ocasião. Não obstante qualquer disposição contrária.
Dado em Roma, na sede da Penitenciaria Apostólica, no dia 25 de janeiro de 2013, na Solenidade da Conversão de São Paulo, que fecha a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.
Manuel Card. Monteiro de Castro
Penitenciário-Mor
Mons. Krzysztof Nykiel
Regente

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

São Tomás de Aquino



S. Tomás de Aquino, presb., Doutor da Igreja, +1274

"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida? Pois o que daria o homem em troca de sua vida?" Mc 8,36-37 

Hoje a Igreja celebra um dos maiores santos da História: São Tomás de Aquino. É o autor da Suma Teológica. Pertenceu à Ordem dos padres dominicanos. 
Costuma ser indicado como o maior teólogo da Idade Média, como também, mestre dos teólogos até aos dias de hoje. Declarado "Doutor da Igreja", em 1567, e Padroeiro das Universidades, Academias e Colégios católicos, em 1880. 
Foi de facto um génio, que poderia ter-se perdido, não fora ter-se libertado das atrações mundanas da sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Foi em Paris - o maior centro de estudos teológicos do seu tempo - que ele pôde compor a sua gigantesca obra a Suma Teológica, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro. Até hoje, essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia nem em matéria de Teologia. 
Por vezes, esquecemos, atrás do sábio, a grandeza do santo. E São Tomás soube desapegar-se das grandezas do mundo, para revelar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se, assim, o modelo de todos os que buscam a Deus, vivendo segundo o plano divino.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

sábado, 19 de janeiro de 2013

Dia Mundial do Doente celebrado em Fátima


No dia 11 de fevereiro ((segunda-feira), memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, celebrar-se-á no Santuário de Fátima o Dia Mundial do Doente
FÁTIMA, 18 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - No dia 11 de fevereiro ((segunda-feira), memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, celebrar-se-á no Santuário de Fátima o Dia Mundial do Doente.
O programa contará com essas atividades:
 14:00 – Rosário, na Capelinha;
15:00 – Palestra aos doentes, na Basílica da Santíssima Trindade;
15:30 – Preparação da unção dos doentes;
16:15 – Missa, com unção dos doentes, na Basílica da Santíssima Trindade.
O Dia Mundial do Doente foi instituído por João Paulo II, no 13 de maio de 1992. Na carta de instituição,apresentou os principais objetivos deste Dia: sensibilizar para a necessidade de assegurar a melhor assistência possível aos doentes; ajudar o doente a valorizar, no plano humano e sobretudo no sobrenatural, o sofrimento; fazer com que as dioceses, as comunidades cristãs e as famílias religiosas se comprometam com a pastoral da saúde; favorecer o compromisso cada vez mais valioso do voluntariado; recordar a importância da formação espiritual e moral dos agentes de saúde; e, por último, fazer com que os sacerdotes e todos quantos vivem e trabalham junto dos que sofrem, compreendam melhor a importância da assistência religiosa aos doentes.
Clique aqui e leia a mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial do Doente de 2013.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

São Sebastião e os nossos dias


Celebramos neste final de semana a grande solenidade do nosso glorioso padroeiro, sob a inspiração de quem foi fundada a cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro!
Por Dom Orani Tempesta, O.Cist.*
RIO DE JANEIRO, 18 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Celebramos neste final de semana a grande solenidade do nosso glorioso padroeiro, sob a inspiração de quem foi fundada a cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro! Segundo alguns biógrafos, ele nasceu em Narbona, uma cidade ao Sul da França, no século III. 
Era filho de uma família ilustre. Ficou órfão do pai ainda menino, e então, foi levado para Milão por sua mãe, onde passou os primeiros anos da infância e juventude.
A mãe educou-o com esmero e muito zelo. Ele ingressou no exército imperial, e, por sua cultura e grande capacidade atingiu os mais altos graus da hierarquia militar, chegando a ocupar o posto de Comandante do Primeiro Tribunal da Guarda Pretoriana durante o reinado de Diocleciano, um dos mais severos imperadores romanos, perseguidor dos cristãos.
Foi denunciado ao Imperador como sendo cristão. Mesmo sendo um bom soldado romano, suas atitudes demonstravam sua fé cristã, e, diante de todos, confessou bravamente sua convicção. Foi acusado, então, de traição. Na época, o imperador tinha abolido os direitos civis dos cristãos. Por não aceitar renunciar a Cristo, São Sebastião foi condenado à morte, sendo amarrado a um tronco de árvore e flechado. Porém, não morreu ali. Foi encontrado vivo por uma mulher cristã piedosa que tinha vindo buscar o seu corpo. Diante do ocorrido, recuperada a saúde, apresentou-se diante do Imperador e reafirmou sua convicção cristã. E nova sentença de morte veio sobre ele: foi condenado ao martírio no Circo. Sebastião foi executado, então, com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte e jogado nos esgotos perto do Arco de Constantino. Era 20 de janeiro.
Seu corpo foi resgatado e levado para as catacumbas romanas com grande honra e piedade. Sua fama se espalhou rapidamente. Suas relíquias repousam sobre a Basílica de São Sebastião, na via Apia, em Roma. O Papa Caio escolheu-o como defensor da Igreja e da fé. Os jovens da Ação Católica o elegeram como modelo de vida cristã.
Nesses tempos de grande negação da fé e de valores espirituais e religiosos, humanos e sociais, São Sebastião torna-se um grande modelo de ajuda para nós hoje, principalmente aos jovens, envoltos em grande confusão moral e espiritual. Ele é um sinal de fidelidade a Cristo mesmo com as pressões contrárias. Dessa forma, ele continua anunciando Jesus Cristo, por quem viveu, até os dias de hoje. Ele nos ensina a não desanimarmos com as flechadas que recebemos e a continuarmos firmes na fé.
São Sebastião foi escolhido como um dos patronos da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, que acontecerá no próximo mês de julho, e que já estamos vivendo intensamente.
Um mártir não deve ser um estranho para nós. Ainda em pleno século XXI encontramos irmãos e irmãs nossas que são mortos em tantos países, outros têm ainda seus direitos civis cassados por serem cristãos, outros são condenados à prisão ou à morte por aderirem ao Cristianismo, e ainda são expulsos de suas cidades e suas igrejas queimadas. Isso não se trata de um passado longínquo. São fatos atuais, que encontramos em nossos noticiários. Além disso, muitos são martirizados em sua fama, em sua honra e tantas outras maneiras modernas de “matar” pessoas por causa da fé ou de suas convicções cristãs. Vemos assim que o mártir é nosso contemporâneo. Tanto no passado como no presente, a perseguição sangrenta de cristãos continua a fazer a grande fileira dos mártires.
O martírio nos chama atenção para a fé, para a doação da vida, para a convicção, para a coerência entre fé e vida, entre a palavra e o testemunho. Vivenciar à radicalidade aquilo que se acredita. A fé não é apenas uma profissão verbal de verdades dogmáticas, mas uma maneira nova de viver, uma ação de amor a cada dia.
Neste Ano da Fé, queremos resgatar a alegria de crer. Desejamos viver concretamente a Fé através de atitudes concretas a cada dia e em cada situação humana. Precisamos também aprofundar nossa fé e conhecer profundamente o que significa crer. Para isso, recomendamos o estudo do Catecismo da Igreja Católica.
A vida de santidade está muito próxima de nós. Desde que cheguei à cidade maravilhosa, escutei de muitas pessoas belos testemunhos que deixam nossa cidade ainda mais bela: muita gente santa e muitos que morreram com fama de santidade. Depois de um tempo de estudos e discernimento, resolvemos dar respostas às pessoas que assim nos pediam.
Por isso, neste ano, durante a procissão de São Sebastião, estamos levando as “relíquias” da serva de Deus, Odete Vidal – a “Odetinha” –, uma criança carioca falecida em 1939, aqui no Rio de Janeiro, e que a Congregação para a causa dos Santos autorizou iniciar a pesquisa para estudar sua vida, virtudes e escritos para uma possível futura beatificação. Os santos estão próximos de nós e podem até ter vivido ao nosso lado! A primeira carioca a ter a autorização para essa pesquisa fala ao coração de todos sobre a necessidade de belos e importantes exemplos para as crianças, jovens e adultos de hoje. E nesse aspecto, temos milhares de exemplos na história da Igreja, demonstrando que a graça de Deus continua atuando e agindo ainda hoje.
Uma beatificação não se constrói planejando, e sim aceitando o clamor do povo que proclama e tem como santa alguém que morreu com essa fama. Cabe à Igreja a pesquisa sobre a vida e virtudes, assim como, mais tarde, o sinal dos céus, com a comprovação de um milagre realizado por Deus por intercessão daquela que para isso foi invocada.
Neste final da trezena de São Sebastião, um momento de grande missão popular em nossa cidade, nós iniciamos este novo caminho: a pesquisa para uma possível futura beatificação. Isso dentro do Ano da Fé e a caminho da Jornada Mundial da Juventude! São muitos sinais e muitos dons que recebemos! Que o Senhor abra os nossos olhos para tudo percebermos na fé e bendizermos a Deus pelos sinais dos tempos nesta época dos 50 anos do Concílio Vaticano II e de nova evangelização. Aquilo que foi decisão do Concílio e os desejos manifestados por ocasião do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, o Senhor nos concede concretamente através de tantos sinais.
Somos todos chamados à santidade! Recordando o nosso padroeiro São Sebastião, vemos que também hoje novos perseguidores nos assustam e nos perseguem: querem nos fazer crer que podemos viver separados de Deus. Que podemos ser indiferentes a Ele. O cristão pode não estar hoje condenado à morte física, mas, muitas vezes, a uma morte espiritual se se deixar levar por essas tentações.
A coragem estará em acatar em nossas vidas o apelo de Cristo, que foi vitorioso na vida em seu martírio. Foi por Cristo que São Sebastião viveu. Foi por Cristo que Odetinha viveu. Todos os santos e santas nos apontam para o Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador, nosso Redentor. Ao celebrarmos a festa do nosso glorioso Mártir São Sebastião, esse sinal colocado por Deus desde o início da fundação desta cidade, que nos chama ao seguimento de Cristo, somos todos também chamados a uma nova vida no seguimento d’Aquele que o Pai enviou para a nossa Salvação.
Deus abençoe a todos: nossa cidade, arquidiocese, devotos de São Sebastião e, especialmente, todos os que nos ajudam e trabalham para que a JMJ Rio 2013 seja uma “primavera do amanhecer” para essa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro!

† Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Começa o capítulo provincial dos religiosos camilianos na Espanha



Ser sinais de comunhão

Por Redação
MADRI, 16 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - O Capítulo Provincial dos religiosos camilianos da Espanha e da Argentina foi aberto ontem, 15 de janeiro, no Centro San Camilo de Tres Cantos, em Madri. A presidência é exercida pelo Ir. José Carlos Bermejo, primeiro conselheiro, na ausência do superior provincial, padre Francisco Álvarez.

Os participantes dedicaram a manhã a um retiro espiritual dirigido pelo padre Jesús Ruiz Irigoyen, vigário geral da Ordem dos Ministros dos Enfermos, que assiste ao capítulo como representante da Consulta Geral.

O encontro de Nicodemos com Jesus foi o tema de análise e reflexão durante boa parte da manhã, até a celebração da eucaristia, às 13 horas. À tarde, os religiosos capitulares iniciaram os trabalhos com a aprovação, por unanimidade, do Ordo Servandus, regulamento do capítulo, e com a eleição do secretário, da comissão central e da comissão econômica.

Os membros eleitos foram o Ir. José Ignacio Santaolalla, como secretário; os padres Jesús María Zurbano, Juan Antonio Amado e Carlos Ramón Álvarez, na comissão central, e os padres Juan Maria López, Jesús María Zurbano e Luis Armando Leite na comissão econômica. Terminadas as eleições, os superiores locais das comunidades entregaram as relações capitulares ao presidente, para estudo da comissão econômica.

Foi lida a seguir uma carta do padre Francisco Álvarez, atual superior provincial e ausente do capítulo devido a um tratamento médico que está fazendo em Barcelona.

Álvarez animou os capitulares no trabalho e compartilhou suas impressões sobre a realidade da província espanhola e sobre a experiência pessoal de enfermidade.

Logo depois, vários membros tomaram a palavra para partilhar seus sentimentos e expressar, em referência ao padre provincial, um “afeto sincero e um profundo reconhecimento pela vida que, com generosidade e entrega, ele vem dedicando ao serviço da ordem e, de forma especial, à província espanhola”, afirma a nota enviada a ZENIT pelos camilianos, que ressaltam: “Para nós, como religiosos camilianos, ele é um referencial de entrega e de testemunho ao enfrentar a enfermidade”.

Os trabalhos da primeira jornada terminaram com o Informe sobre a Província, apresentado pelo Ir José Carlos Bermejo, como primeiro conselheiro. O relatório sublinha a importância da colaboração interprovincial, como sinal de comunhão da ordem, e da fecundidade da atividade na província, apesar de contar com menos comunidades e com religiosos mais idosos. O informe expressa, no final, o desejo de que o capítulo seja “acima de tudo um sinal de comunhão”.

Hoje, 16 de janeiro, o capítulo avaliou cada uma das atividades da província: centros assistenciais, capelas, missões, família camiliana, etc. Os trabalhos do capítulo provincial se prolongam até a próxima sexta-feira, 18. Participam religiosos camilianos, membros de direito e representantes das comunidades. Nove leigos, que participam da missão camiliana com responsabilidades de gestão, assistência, cooperação internacional e comunicação, também estão participando.

A Ordem dos Ministros dos Enfermos foi fundada por São Camilo de Lellis em 1582. Os religiosos camilianos estão presentes nos cinco continentes e trabalham nas áreas dos cuidados assistenciais, da intervenção social e sanitária e da pastoral da saúde, bem como na formação de pessoas nessas mesmas áreas.

Para mais informação: www.camilos.es.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Santo Antão, abade

Santo Antão, abade, +356

"Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim" Jo 12,32 

Qual o padroeiro deste dia?
O Santo principal de hoje é conhecido como o grande iniciador da vida monástica: Santo Antão, que viveu por volta de 251-356. Ele levou homens e mulheres a renunciarem ao dinheiro, ao casamento e a qualquer privilégio para viverem plenamente o Evangelho, numa vida em comum. Santo Antão entendeu a palavra de Jesus: "Vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres". Mas, depois de viver 18 anos rezando e jejuando sozinho, no deserto, compreendeu que a oração não é completa sem a acção, ou seja, sem a caridade e o amor. Passou então a confortar seus irmãos na fé e no amor, visitando regularmente todos os seus discípulos, que viviam nos mosteiros.

Cristo atrai cada pessoa de modo diferente. E faz com que essa pessoa desenvolva seus dons, em favor daqueles com quem se relaciona. Faz com que trabalhe e reze junto com seus companheiros, discípulos ou mestres.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

Aparecida sedia encontro nacional de formadores espirituais


Entre os dias 21 e 25 de janeiro o Encontro Nacional de Formadores e Diretores Espirituais
SÃOPAULO, 16 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - A OSIB (Organização dos Seminários e Institutos do Brasil) vai realizar em Aparecida (SP) entre os dias 21 e 25 de janeiro o Encontro Nacional de Formadores e Diretores Espirituais .
Com o tema “A Diocesaneidade como Fundamento da Espiritualidade Presbiteral Alicerçada no Bom Pastor e na Caridade Pastoral”, o encontro pretende trabalhar a distinção entre a espiritualidade específica do Presbítero diocesano e as diferentes espiritualidades, além de fortalecer a identidade e a vivência espiritual na vida e missão do presbítero diocesano e focalizar a Eucaristia como fonte e ápice da espiritualidade do presbítero diocesano.
O Encontro Nacional acontecerá no Seminário Redentorista Santo Afonso com a presença do monsenhor Juan Esquerda Bifet, professor da Faculdade de Teologia de Burgos, na Espanha, especialista em espiritualidade sacerdotal.
Durante a formação serão apresentados elementos que possibilitem a configuração ao Cristo Bom Pastor, modelo e fundamento de toda espiritualidade.
Os interessado podem se inscrever preenchendo a ficha disponível no site da OSIB e encaminhar para o email osibnacional@gmail.com, o pagamento da inscrição e hospedagem podem ser feitas no primeiro dia do encontro.
SERVIÇO:
Encontro Nacional de Formadores e Diretores Espirituais
Data: de 21 a 25 de Janeiro de 2013
Local: Seminário Redentorista Santo Afonso, Aparecida/SP 
Rua Pe. Claro Monteiro, 152 – Centro, CEP: 12570-000. Telefone: (12) 3105-2245/ FAX: (12) 3105-4324.

Informações: osibnacional@gmail.com
Investimento: Taxa de inscrição: 100,00; Hospedagem: R$ 110, 00 (Cem reais) a diária x 4 = 440,00 o pagamento pode ser efetuado no primeiro dia do encontro.
Fonte: Redação Portal A12

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Pedir com insistência a Deus o dom da unidade


Apelo do Papa pela Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
Por Redação
ROMA, 16 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Nesta quarta-feira durante a tradicional Audiência Geral o papa Bento XVI recordou aos presentes que inicia nesta sexta-feira a Semana de Oração pela Unidade dos cristãos.
Antes da benção final o Papa fez o seguinte apelo:
"Depois de amanhã, sexta-feira, 18 de janeiro, começa a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que este ano tem como tema: "O que Deus exige de nós", inspirado em uma passagem do profeta Miquéias (cf. 06-8). Convido todos a rezarem, pedindo com insistência a Deus o grande dom da unidade entre os discípulos do Senhor. A força inesgotável do Espírito Santo nos encoraje a um compromisso sincero de busca da unidade, para que possamos professar juntos que Jesus é o Salvador do mundo."

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Deus assume uma face humana


Na Audiência Geral Bento XVI fala sobre a Revelação da face de Deus
CIDADE DO VATICANO, 16 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos o resumo das palavras de Bento XVI na catequese realizada nesta quarta-feira, durante a Audiência Geral com os fiéis e peregrinos reunidos na Sala Paulo VI do Vaticano.
Queridos irmãos e irmãs,
Deus dá-se a conhecer, revela-se, entra na história, agindo por meio de mediadores, como Moisés, os Juízes, os Profetas, que comunicam ao seu povo a Sua vontade. Esta revelação alcança a sua plenitude em Jesus Cristo. N’Ele, Deus vem visitar a humanidade, de um modo que excede tudo o que se podia esperar: fazendo-Se homem. Com Cristo, se concretiza um desejo que permeava todo o Antigo Testamento: ver a face de Deus. De fato, por um lado, o povo de Israel sabia que Deus tinha uma face, ou seja, é Alguém com quem podemos entrar em relação, mas por outro lado, estavam cientes de que era impossível, nesta vida, ver a face de Deus; esta permanecia misteriosa, inacessível e, portanto, não representável. Mas, com a Encarnação, Deus assume uma face humana. Jesus nos mostra a face de Deus e por isso é o Mediador e a plenitude de toda a revelação: n’Ele vemos e encontramos o Pai; n’Ele podemos invocar a Deus como Pai; n’Ele temos a salvação.
* * *
Uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente ao grupo de “Cantorias”, da Diocese de Viseu: me quisestes recordar em vosso canto. Agradeço-vos e, de bom grado, vos encorajo na consagração à Virgem Maria para um feliz êxito na vossa configuração a Cristo. Desçam sobre vós e vossas famílias as Bênçãos de Deus. Obrigado.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

São Marcelo I



S. Marcelo I, papa mártir ,+309

Nasceu em Roma. Foi eleito aproximadamente 4 anos depois da morte de Marcelino, devido às terríveis condições em que viviam os cristãos perseguidos por Diocleciano. 
Durante o brevíssimo tempo do seu pontificado ditou alguma normas importantes. A primeira proibia a convocação de qualquer concílio geral sem a autorização do papa de Roma. A segunda estabelecia as modalidades a respeitar nos casos em que se concedia o perdão aos cristãos que tinham abjurado por medo durante as perseguições.
Marcelo negou-se a oferecer sacrifícios aos ídolos. O novo imperador, Magêncio, mandou prendê-lo e condenou-o a servir nos estábulos imperiais com o objectivo de o humilhar. 
Morreu de privações e humilhações. Sepultaram-no no cemitério de Priscila.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Batismo das crianças e o sentido da vida


Meditação para a festa do Batismo do Senhor
Por Pe. Anderson Alves*
ROMA, 13 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Terminamos o período de Natal celebrando o Batismo de Jesus no rio Jordão por João Batista. O motivo é que nesse dia o Céu se abriu sobre o Senhor, o Espírito Santo desceu sobre Ele de modo visível e se escutou a voz do Pai que disse: «Este é o meu Filho, o amado, em quem me comprazo». O que aconteceu com o Senhor naquele dia, ocorre com o cristão no dia do seu Batismo. O Céu que tinha sido fechado após o pecado dos nossos primeiros pais é reaberto para cada homem no dia do seu Batismo. Então o Espírito Santo vêm ao seu encontro, fazendo-o membro da Igreja, o corpo de Cristo e lhe é dirigida a Palavra do Pai: «Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo».
Cristo foi batizado adulto, no início de sua vida pública. Então, poderíamos nos perguntar por que somos batizados quando somos recém-nascidos. E hoje em dia, por influxo de certa cultura pagã, é cada vez mais comum perguntar: «É justo batizar uma criança inconsciente e que não tenha feito o percurso catecumenal?» Ou então: «podemos impor a uma criança uma religião? Não deveríamos deixá-la crescer para escolher por si mesma?»
No ano 2012, numa lectio divina à diocese de Roma, o Papa Bento XVI afrontou a estas questões, dizendo coisas surpreendentes. Em primeiro lugar, essas questões nos mostram «já não vemos na fé cristã a vida nova, a vida verdadeira, mas vemos uma escolha entre outras, e também um peso que não se deveria impor sem obter o assentimento da parte do sujeito»[1]. E isso é uma triste verdade. Aqueles que se fazem essas perguntas esqueceram-se de que o Cristianismo é o dom gratuito de um Deus que é Pai, que por amor nos criou e redimiu com o sangue de seu Filho. De modo que o Cristianismo pode parecer um fardo aos que ignoram os dons recebidos e que não percebem que a moral cristã é um caminho de busca do perfeito crescimento das mais altas capacidades humanas. A Ética cristã não é o seguimento de um código moral abstrato e frio, mas a busca apaixonada pelas verdadeiras virtudes, presentes em Jesus Cristo.
O Papa disse naquela ocasião que a realidade é diferente de como a julgam os opositores do Batismo das crianças. De fato, o Cristianismo é o encontro definitivo de Deus com o homem. É a doação total de Deus, que criou todas as coisas por amor e que fez o homem à sua imagem e semelhança a fim de que esse possa participar na sua felicidade. O Cristianismo é a fonte da verdadeira alegria e a sua moral não é um fardo, mas uma estrada que leva à verdadeira felicidade, que indica o verdadeiro sentido da liberdade, ligada sempre à responsabilidade e ao amor de benevolência.
Atualmente há cristãos que se deixam influenciar pelo pessimismo de um ambiente pagão e chegam a se perguntar por que Deus criou todas as coisas, por que ele fez o homem livre, permitindo assim a existência do mal? A resposta da fé cristã diz que Deus ama e por esta razão criou todas as coisas livremente, comunicando assim o seu amor paternal. E a quem insiste perguntando por que ele nos amou e criou, a resposta é simplesmente que o verdadeiro amor não há um porquê. Por que os nossos pais nos amam? O verdadeiro amor não tem um motivo, mas é sempre algo livre, total e generoso. E somente esse amor nos torna livres e responsáveis.
Por que então batizar as crianças? Deveríamos perguntar-lhes se querem ou não? O Papa lembrava que também a vida nos é dada sem que possamos escolher previamente se a queremos ou não; a vida nos é dada necessariamente sem o nosso consentimento. «É justo doar a vida neste mundo, sem ter recebido o consentimento (“queres viver ou não?”)? Pode-se realmente antecipar a vida, doar a vida sem que o sujeito tenha tido a possibilidade de decidir?». E respondia o Papa dizendo que é possível e justo para os pais gerar a vida, somente se eles têm a garantia de que, apesar de tudo, é bom viver. Ou seja, somente quando se há esperanças, tem-se a garantia de que a vida é boa, protegida por Deus e é um verdadeiro dom. Quando há esperanças, existe a resposta pelo sentido da vida, e a justificativa para que essa seja doada com generosidade. De modo que os pais realmente cristãos sabem que o Batismo é essa “garantia” de que a vida é boa, protegida por Deus, que é o verdadeiro Amor. O Batismo é, pois, a antecipação do sentido da vida, o “sim” de Deus que protege a vida e justifica a sua doação.
Sendo assim, o Batismo das crianças não é contrário a liberdade pessoal e é necessário que os pais pensem nesse dom como uma garantia de vida eterna para poder justificar o dom da vida aos seus filhos. Caso contrário, a vida se torna um bem questionável. «Só uma vida que está nas mãos de Deus, nas mãos de Cristo, imersos em nome do Deus trino, é certamente uma coisa boa que você pode dar sem escrúpulos”, dizia então o Papa.
O mundo atual se esqueceu de que o Batismo nos faz verdadeiros filhos de Deus e por isso desvaloriza a vida. Nós, cristãos, devemos agradecer a Deus porque Ele, ao fazer-nos compreender o valor do nosso Batismo, nos faz reconhecer a importância de cada vida humana, em todas as suas fases e condições. Quem acredita realmente na vida eterna, que começa com o Batismo, sabe valorizar a vida presente, defendendo-a do perigo da manipulação e de outros interesses perversos. Agradeçamos a Deus pelo nosso Batismo, que nos faz filhos de Deus, membros do Corpo de Cristo e templos do Espírito Santo. Este grande dom deu o verdadeiro sentido das nossas vidas e não pode ser negado às novas gerações: somos filhos de Deus e estamos em caminho, não em direção à morte, mas à vida eterna com Deus que é Pai e Senhor de todas as coisas.
[1] PAPA BENTO XVI, "Lectio Divina" no Congresso Eclesial da Diocese De Roma, Basílica de São João de Latrão, 11/06/2012. Disponível em:http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2012/june/documents/hf_ben-xvi_spe_20120611_convegno-ecclesiale_po.html
Pe. Anderson Alves, sacerdote da diocese de Petrópolis – Brasil. Doutorando em Filosofia na Pontificia Università della Santa Croce em Roma.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

"Renascer do alto, de Deus, da Graça"


Palavras de Bento XVI ao recitar o Angelus
CIDADE DO VATICANO, 13 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras pronunciadas ao meio-dia de hoje, durante a oração do Angelus pelo Papa Bento XVI aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
(Antes do Angelus)
Queridos irmãos e irmãs!
Com este domingo após a Epifania se conclui o Tempo litúrgico do Natal: tempo de luz, a luz de Cristo que, como novo sol aparecendo no horizonte da humanidade, dissipa as trevas do mal e da ignorância. Celebramos hoje a festa do Batismo de Jesus: aquele Menino, filho da Virgem, que contemplamos no mistério do seu nascimento; o vemos hoje adulto imergir-se nas águas do rio Jordão, e santificar assim todas as águas e o cosmo inteiro, como evidencia a tradição oriental. Mas porque Jesus, no qual não havia sombra do pecado, fez-se batizar por João? Por que queria cumprir aquele gesto de penitência e de conversão, junto a tantas pessoas que queriam assim preparar-se para a vinda do Messias? Aquele gesto – que marca o início da vida pública de Cristo – coloca-se na mesma linha da Encarnação, da descida de Deus do mais alto céu ao abismo do inferno. O senso deste movimento de abaixamento divino se resume em uma única palavra: amor, que é o nome próprio de Deus. Escreve o apóstolo João: “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: Deus mandou ao mundo o seu Filho unigênito, para que vivamos por ele”, e o mandou “como expiação dos nossos pecados” (1 Jo 4, 9-10). Então porque o primeiro ato público de Jesus foi receber o batismo de João, o qual, vendo-o chegar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29).
Narra o evangelista Lucas que enquanto Jesus recebendo o batismo, “estava em oração, o céu se abriu e desceu sobre Ele o Espírito Santo em forma corpórea, como uma pomba, e veio uma voz do céu: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer” (3, 21-22). Este Jesus é o filho de Deus que é totalmente imerso na vontade de amor do Pai. Este Jesus é Aquele que morrerá na cruz e ressurgirá pela potência do mesmo Espírito que agora pousa sobre Ele e o consagra. Este Jesus é o homem novo que quer viver como filho de Deus, ou seja, no amor; o homem que frente ao mal do mundo, escolhe a via da humildade e da responsabilidade, escolhe não salvar a si mesmo, mas oferecer a própria vida pela verdade e pela justiça. Ser cristão significa viver assim, mas este estilo de vida comporta um renascimento: renascer do alto, de Deus, da Graça. Este renascimento é o Batismo, que Cristo doou à sua Igreja para regenerar os homens à uma vida nova. Afirma um antigo texto atribuído a santo Hipólito: “Quem cai com fé neste banho de renascimento, renuncia ao diabo e se afeiçoa com Cristo, nega o inimigo e reconhece que Cristo é Deus, se despoja da escravidão e se veste de adoção filial (Discurso da Epifania, 10:pg 10, 862).
Segundo a tradição, nesta manhã tive a alegria de batizar um grande grupo de crianças que nasceram nos últimos três ou quatro meses. Neste momento, gostaria de estender a minha oração e a minha benção a todos os recém nascidos; mas, sobretudo, convidar a todos a recordar do próprio Batismo, daquele renascimento espiritual que nos abriu o caminho da vida eterna. Possa cada cristão, neste Ano da Fé, redescobrir a beleza de ser renascido do alto, do amor de Deus, e viver como filho de Deus.  
(Após o Angelus)
Queridos irmãos e irmãs!
Hoje celebramos o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Na mensagem deste ano comparei a migração a uma "peregrinação de fé e de esperança." Quem deixa sua terra o faz porque espera um futuro melhor, mas o faz também porque confia em Deus, que guia os passos do homem, como Abraão. E assim os migrantes são portadores de fé e de esperança no mundo. A cada um deles dirijo hoje a minha saudação, com uma oração e benção especiais. Saúdo em particular as comunidades católicas de migrantes presentes em Roma, e as confio à proteção de santa Cabrini e do beato Scalabrini.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...