quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

São João, Apóstolo e Evangelista



São João

João, filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, de profissão pescador, originário de Betsaida, como Pedro e André, ocupa um lugar de primeiro plano no elenco dos apóstolos. O autor do quarto Evangelho e do Apocalipse, será classificado pelo Sinédrio como indouto e inculto. No entanto, o leitor, mesmo que leia superficialmente os seus escritos, percebe não só o arrojo do pensamento, mas também a capacidade de revestir com criativas imagens literárias os sublimes pensamentos de Deus. A voz do juiz divino é como o mugido de muitas águas. 

João é sempre o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à acção. É a águia que desde o primeiro bater das asas se eleva às vertiginosas alturas do mistério trinitário: "No princípio de tudo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e ele mesmo era Deus."

Ele está entre os mais íntimos de Jesus e nas horas mais solenes de sua vida João está perto. Está a seu lado na hora da ceia, durante o processo, e único entre os apóstolos, assiste à sua morte junto com Maria. Mas contrariamente a tudo o que possam fazer pensar as representações da arte, João não era um homem fantasioso e delicado. Bastaria o apelido humorista que o Mestre impôs a ele e a seu irmão Tiago: "Filhos do trovão" para nos indicar um temperamento vivaz e impulsivo, alheio a compromissos e hesitações, até aparecendo intolerante e cáustico. 

No seu Evangelho designa a si mesmo simplesmente como "o discípulo a quem Jesus amava." Também se não nos é dado indagar sobre o segredo desta inefável amizade, podemos adivinhar uma certa analogia entre a alma do Filho do homem e a do filho do trovão, pois Jesus veio à terra não só trazer a paz mas também o fogo. Após a ressurreição, João está quase constantemente ao lado de Pedro. Paulo, na epístola aos gálatas, fala de Pedro, Tiago e João como colunas na Igreja. 

No Apocalipse, João diz que foi perseguido e degredado para a ilha de Patmos "por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo". Conforme uma tradição unânime ele viveu em Éfeso em companhia de Maria e sob o imperador Domiciano foi colocado dentro de uma caldeira com óleo a ferver, mas saiu ileso e todavia com a glória de ter dado testemunho. Depois do exílio de Patmos voltou definitivamente para Éfeso, onde exortava continuamente os fiéis ao amor fraterno, resultando em três cartas, acolhidas entre os textos sagrados, assim como o Apocalipse e o Evangelho. Morreu carregado de anos em Éfeso durante o império de Trajano (98-117), onde foi sepultado.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

A verdade germinou! Deus nasceu!


Durante a mensagem de Natal "Urbi et Orbi", Bento XVI reza pela paz em todo o mundo, especialmente na Terra Santa e na Síria
CIDADE DO VATICANO, 26 de Dezembro de 2012 (Zenit.org) - Publicamos a seguir a Mensagem de natal Urbi et Orbi do Papa Bento XVI, pronunciada no pórtico central da Basílica Vaticana ontem, ao meio dia.
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"Veritas de terra orta est!" - "Da terra germinará a verdade!" (Sl 85,12).
Queridos irmãos e irmãs de Roma e de todo o mundo, um Feliz Natal para todos vocês e para as suas famílias!
Expresso os meus votos de Natal, neste Ano da fé, com estas palavras, tiradas de um Salmo: “Da terra germina a verdade”. No texto do Salmo, na verdade, o encontramos no futuro: “Da terra germinará a verdade”: é um anúncio, uma promessa, acompanhada de outras expressões, que no conjunto soam assim: “Amor e Verdade se encontram, / Justiça e Paz se abraçam; / da terra germinará a Verdade, / e a Justiça se inclinará do céu. / O próprio Senhor dará a felicidade, / e nossa terra dará seu fruto. / A Justiça caminhará à sua frente, / e com seus passos traçará um caminho" (Sl 85,11-14).
Hoje esta palavra profética foi cumprida! Em Jesus, nascido em Belém da Virgem Maria, verdadeiramente o amor e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram; mas a verdade brotou da terra e a justiça surgiu do céu. Santo Agostinho explica com clara concisão: "O que é a verdade? O Filho de Deus. O que é a terra? A carne. Pergunte-se de onde Cristo nasceu, e veja por que a verdade surgiu da terra [...] a verdade nasceu da Virgem Maria" (Em in Ps. 84, 13). E em um discurso sobre o Natal, afirma: "Com esta festa que acontece todos os anos celebramos portanto o dia em que se cumpriu a profecia: “A verdade surgiu da terra e a justiça surgiu do céu”. A Verdade que é no sentido do Pai surgiu da terra para que estivesse também no seio de uma mãe. A Verdade que rege o mundo inteiro surgiu da terra para que fosse sustentada pelas mãos de uma mulher [...] A Verdade que o céu não é grande o suficiente para conter surgiu da terra para ser deitada numa manjedoura. Com que vantagem um Deus tão sublime se fez tão humilde? Com certeza que com nenhuma vantagem para si, mas com grande vantagem para nós, se acreditamos” (Sermões, 185, 1).
"Se nós acreditamos". Eis o poder da fé! Deus fez tudo, fez o impossível: ele se fez carne. A sua onipotência de amor realizou o que vai além da humana compreensão: o infinito se fez criança, entrou na humanidade. No entanto, esse mesmo Deus não pode entrar no meu coração se eu não abrir a porta. Porta fidei! A porta da fé! Podemos ficar assustados, diante dessa nossa onipotência ao contrário. Este poder do homem de fechar-se para Deus pode assustar-nos. Mas eis a realidade que supera este pensamento tenebroso, a esperança que vence o medo: a verdade germinou! Deus nasceu! “A terra produziu o seu fruto” (Sl 67,7). Sim, existe uma terra boa, uma terra saudável, livre de todo egoísmo e de todo encerramento. Há no mundo uma terra que Deus preparou para vir e habitar entre nós. Uma morada para a sua presença no mundo. Esta terra existe, e também hoje, em 2012, desta terra germinou a verdade! Por isso há esperança no mundo, uma esperança fidedigna,  até mesmo nas situações e momentos mais difíceis. A verdade germinou trazendo amor, justiça e paz.
Sim, que a paz germine na população da Síria, profundamente ferida e dividida por um conflito que nem mesmo poupa os inocentes e mata vítimas inocentes. Mais uma vez apelo para que cesse o derramamento de sangue, se facilite as ajudas para os refugiados e prófugos e, por meio do diálogo, se consiga uma solução política ao conflito.
A paz germine na Terra onde nasceu o Redentor, e Ele presenteie para israelenses e palestinos a coragem de pôr fim a muitos anos de lutas e de divisões, e de empreender com decisão o caminho da negociação.
Nos Países do Norte da África, que atravessam uma profunda transição em busca de um novo futuro - particularmente no Egito, terra amada e abençoada pela infância de Jesus - os cidadãos construam juntos uma sociedade baseada na justiça, no respeito da liberdade e da dignidade de cada pessoa.
A paz germine no vasto Continente Asiático.
Que o menino Jesus olhe com bons olhos para os muitos povos que habitam aquelas terras e, especialmente, aqueles que acreditam nele. O Rei da Paz dirija o seu olha aos novos Dirigentes da República Popular Chinesa pela grandíssima responsabilidade que lhes espera. Desejo que eles valorizem a contribuição das religiões, no respeito de cada um, de tal forma que possam contribuir na construção de uma sociedade solidária, para o benefício daquele nobre Povo e do mundo inteiro.
Que o Natal de Cristo favoreça a volta da paz no Mali e da concórdia na Nigéria, onde hediondos ataques terroristas continuam a matar vítimas, especialmente Cristãos. Que o Redentor leve ajuda e conforto aos prófugos do Leste da República Democrática do Congo e dê paz à Quênia, onde os ataques terroristas atingiram a população civil e os lugares de culto.
Que o menino Jesus abençoe os muitos fiéis que O celebram na América Latina. Aumente as suas virtudes humanas e cristãs, apoie todos aqueles que são forçados a emigrar das suas famílias e da sua terra, ajude os governantes no compromisso pelo desenvolvimento e na luta contra o crime.
Queridos irmãos e irmãs! Amor e verdade, justiça e paz se encontram, encarnaram-se no homem nascido em Belém de Maria. Aquele homem é o Filho de Deus, é Deus que apareceu na história. O seu nascimento é um rebento de vida nova para toda a humanidade. Que toda a terra se torne uma boa terra, que acolhe e produz o amor, a verdade, a justiça e a paz. Feliz Natal para todos!
[Depois o Santo Padre dirigiu as saudações de Natal em 65 idiomas. Em português, disse:]
Feliz Natal para todos! O nascimento do Menino Jesus ilumine de alegria e paz vossos lares e Nações!

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Santo Estêvão, diácono, primeiro mártir


Santo Estêvão, diácono, primeiro mártir, séc. I

Depois do Pentecostes, os apóstolos dirigiam o anúncio da mensagem cristã aos mais próximos, aos hebreus, aguçando o conflito apenas acalmado da parte das autoridades religiosas do judaísmo. Como Cristo, os apóstolos conheceram logo as humilhações dos flagelos e da prisão, mas apenas libertados das correntes retomam a pregação do Evangelho. A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, colocou tudo em comum, repartindo diariamente o que era suficiente para o seu sustento. Com o crescimento da comunidade, os apóstolos confiaram o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos. 

Entre eles sobressaía o jovem Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova, e o fez com tanto sucesso que os judeus “apareceram de surpresa, agarraram Estêvão e levaram-no ao tribunal. Apresentaram falsas testemunhas, que declararam: "Este homem não faz outra coisa senão falar contra o nosso santo templo e contra a Lei de Moisés. Nós até o ouvimos afirmar que esse Jesus de Nazaré vai destruir o templo e mudar as tradições que Moisés nos deixou." 

Estêvão, como se lê nos Atos dos Apóstolos, cheio de graça e de força, como pretexto de sua autodefesa, aproveitou para iluminar as mentes de seus adversários. Primeiro, resumiu a história hebraica de Abraão até Salomão, em seguida afirmou não ter falado contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem fora do Templo. Demonstrou, de facto, que Deus se revelava também fora do Templo e se propunha a revelar a doutrina universal de Jesus como última manifestação de Deus, mas os seus adversários não o deixaram prosseguir no discurso, "taparam os ouvidos e atiraram-se todos contra ele, em altos gritos. Expulsaram-no da cidade e apedrejaram-no."

Dobrando os joelhos debaixo de uma tremenda chuva de pedra, o primeiro mártir cristão repetiu as mesmas palavras de perdão pronunciadas por Cristo sobre a Cruz: "Senhor, não os condenes por causa deste pecado." Em 415 a descoberta das suas relíquias suscitou grande emoção na cristandade. A festa do primeiro mártir foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O Verbo se fez carne


A encarnação é um mistério grande, um fato que a razão humana não pode abarcar
RIO DE JANEIRO, 24 de Dezembro de 2012 (Zenit.org) - Celebramos o Natal! Mesmo para os que não creem é um momento de repensar a vida e a fraternidade. É o grande Mistério da Encarnação! A notícia do Deus que se faz homem, da salvação presente na doce figura do Menino Deus, convida o homem à contemplação.
A encarnação é um mistério grande, um fato que a razão humana não pode abarcar. Um mistério tremendo que ilumina, porém, toda a vida do homem. O Natal chega, como acontece a cada ano, trazendo um clima diferente.
Para quem crê e para quem ainda não cruzou a “porta da Fé”, este é um tempo de mudar o ritmo da vida, parar, e se reencontrar com aqueles que Deus nos deu. O clima que se estabelece neste tempo faz com que o Natal seja a época de rever a família, de se alegrar com os amigos, de cuidar de quem não tem família, de ajudar os mais necessitados.
Crendo ou não crendo, todo mundo entende que é uma festa, em que sente-se a necessidade de partilhar um presente com alguém. Porém, sabemos que o grande e maior presente é justamente o Verbo de Deus que se fez carne. Deus tanto amou o mundo que enviou o Seu Filho.
Ninguém pode ficar fora da noite de Natal. É uma noite diferente, uma festa especial. O “espírito” do Natal nos investe a todos. Mas, de onde vem toda esta ternura?
Parece-me que este clima nasce do mistério que nós celebramos: a gruta de Belém, os pastores, a estrela, o Menino que nasce. Neste cenário se esconde e se revela o dom imenso do Menino Luz. Um dom que é reconhecido e anunciado pelos presentes dos magos, um dom que comove e faz cantar pastores e anjos, um dom que, tantos homens o entenderam, é o dom maior que se poderia ter. Da ternura anunciada por esses sinais vêm as consequências sociais do Mistério celebrado.
Naquela manjedoura de Belém uma longa espera tem fim, a espera de todo um povo, mais ainda: a espera de todo homem que amou a verdade, a beleza, a justiça. Naquela noite esta espera tem fim. No presépio está presente a Salvação. O simbolismo da manjedoura como o espaço onde é colocado o verdadeiro alimento da humanidade, Jesus Cristo, aparece com muita clareza.
Agora, no lugar da longa espera, uma Presença. Uma Presença, um presente, que inunda de silêncio a noite e que muda, sem que o mundo o saiba, a história. Uma Presença: O Emanuel!
No início do III milênio, o Papa João Paulo II nos lembrava que o “nascimento de Jesus em Belém não é um fato que se possa relegar para o passado. Diante d'Ele, com efeito, está a história humana inteira: o nosso tempo atual e o futuro do mundo são iluminados pela Sua presença. Ele é « o Vivente » (Ap 1, 18), « Aquele que é, que era e que há de vir » (Ap 1, 4)” (IM 1).
Um fato que tem um alcance universal, um fato na história que julga toda a história. Na plenitude dos tempos, a Plenitude ali, repousando na manjedoura de Belém de Judá.
O que foi anunciado a Maria, a Salvação que ela carregou no seu ventre, se torna uma presença destinada a alcançar cada homem. A salvação presente numa criança, na carne de um homem. Este é o anúncio alegre que muda toda a história. “Torna-se evidente que Jesus é verdadeiro homem e verdadeiro Deus, como exprime a fé da Igreja” (Bento XVI, em seu livro sobre a Infância de Jesus, p. 106)
É o anúncio de uma Presença que é germe de um mundo novo, realidade nova num mundo ainda marcado pela injustiça e pela violência. O mundo parece o mesmo de antes, mas não é. No mundo em que Ele nasce, ontem e hoje, tinha e têm guerras, genocídios, injustiças, violências, divisões. Mas a Sua presença ilumina, dentro de todas as contradições, cada homem que O encontra.
A Sua presença gera uma humanidade nova, um amor mais potente e doce, que se chama Caridade. A Sua presença muda a vida de muitos homens e continua, na carne deles, sendo um germe de um mundo novo.
Ele é o centro da história, para quem converge toda a história e de onde inicia toda a nova humanidade nascida do novo Adão. Depois da encarnação, o Divino continua presente na vida daqueles que O encontraram e seguiram.
A nossa cidade está prestes a viver o acolhimento alegre de milhares de jovens unidos por um único ideal: o seguimento d'Aquele que nasceu em Belém. Eles serão um sinal eloquente para todos nós de uma humanidade, de uma carne que carrega o Divino e que convida à alegria de viver na Sua presença.
Desejo a todos um Santo Natal, pleno da luz e da paz quem vem do Cristo Senhor.

Por Dom Orani Tempesta, O.Cist.
Arcebispo do Rio de Janeiro

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Jesus, nosso Natal

Natal do Senhor (ofício próprio)
A liturgia deste dia convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na incarnação de Jesus… Ele é a “Palavra” que se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Tempo do Natal

Vigília de Natal

A liturgia desta noite fala-nos de um Deus que ama os homens; por isso, não os deixa perdidos e abandonados a percorrer caminhos de sofrimento e de morte, mas envia “um menino” para lhes apresentar uma proposta de vida e de liberdade. Esse menino será “a luz” para o povo que andava nas trevas.
A primeira leitura anuncia a chegada de “um menino”, da descendência de David, dom de Deus ao seu Povo; esse “menino” eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim.
O Evangelho apresenta a realização da promessa profética: Jesus, o “menino de Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer – sobretudo aos pobres e marginalizados – a salvação. A proposta que Ele traz não será uma proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece ao homem com ternura e amor.
A segunda leitura lembra-nos as razões pelas quais devemos viver uma vida cristã autêntica e comprometida: porque Deus nos ama verdadeiramente; porque este mundo não é a nossa morada permanente e os valores deste mundo são passageiros; porque, comprometidos e identificados com Cristo, devemos realizar as obras d’Ele.

Fonte:  http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

sábado, 22 de dezembro de 2012

Noel, tempo de doação




O ícone de São Nicolau deve sair do domínio daqueles que vivem o Natal apenas como oportunidade para lucrar
BELO HORIZONTE, sexta-feira, 21 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - A linguagem é uma força que produz e sustenta os imaginários. Tem força para definir rumos e incidir sobre o tecido da cultura, com o conjunto de hábitos cotidianos, os ritmos de vida, as prioridades e escolhas. A palavra articulada na linguagem tem força criativa, produz sentidos, alavanca os avanços, ou é responsável pelos atrasos, no horizonte das urgências e necessidades da sociedade. Compreende-se que toda fala tem um enorme peso nas circunstâncias da vida. Por isso mesmo é preciso cuidar para falar o que edifica e produz sentido verdadeiro. A vida não se sustenta quando se baseia em falácias ou em compreensões inconsistentes. É importante a dinâmica de falar e escutar para tecer a cultura, alimentar sentidos e formatar imaginários favoráveis na sustentação de uma vida digna para todos. A celebração do Natal, vivida em todo o mundo, precisa de ajustes na linguagem para que se alcance o verdadeiro sentido desse precioso tempo.
O resgate da linguagem do presépio, por exemplo, é um vetor muito importante para que cada pessoa fixe o olharem Cristo Jesus, o Menino Deus, centro e razão primeira e insubstituível da festa. Os presépios nas igrejas, nas praças, nos museus, nos espaços públicos e no recôndito de cada lar, pela arte e pela beleza, criam a oportunidade de renovar a catequese rica dessa fonte inesgotável de amor. Jesus Cristo, o Filho amado de Deus Pai e único Senhor e Salvador, entra na história da humanidade, assumindo a nossa condição humana, igual a nós em tudo exceto no pecado. A razão amorosa deste gesto é a nossa salvação. Uma promessa e conquista a ser construída já no tempo da vida, por desdobramentos de uma fé sincera e apaixonada, que gera e sustenta gestos de solidariedade, o gosto pela fraternidade e a coragem de dedicar-se na luta pela justiça.
Jesus Salvador vem ao nosso encontro para nos dar vida em abundância. Um gesto exemplar que inclui o compromisso de seus discípulos, os convidados a participar de sua vida plena, na vivência de uma conduta de solidariedade e de oferta de si para o bem de todos. O desdobramento da fé em Jesus e a compreensão solidária de sua encarnação estão na raiz da figura de Papai Noel. A linguagem produzida por interesses outros afastou a compreensão do sentido original. O consumo e a comercialização se apropriaram da figura de Papai Noel para alavancar vendas, interesses que muitas vezes até estão na contramão daquela solidariedade que o Natal significa. De São Nicolau, bispo de Mira, Lícia, no Século IV, são conhecidos relatos e histórias. Até dificulta discernir aquelas autênticas das abundantes lendas associadas à imagem desse santo popular, que foi relacionada e transformada no ícone do Natal chamado Papai Noel.
Nos países de língua inglesa, o Santo é chamado de Santa Claus, ou São Nicholas. Desta tradição, vale resgatar e focalizar os relatos de um homem que se dedicou ao cuidado das crianças carentes, dos pobres e necessitados. São muitas histórias contadas através dos tempos, como a de uma família muito pobre sem condições de custear o casamento das filhas. O bispo Nicolau, à noite, jogou um saco de moedas de ouro e de prata para ajudar a pagar os custos dos casamentos. Ou o socorro aos pobres, em meio a um inverno rigoroso, não lhes faltando o pão necessário. A linguagem em torno da figura de São Nicolau, nas mais antigas tradições, desenha um horizonte de compreensão que privilegia a solidariedade, a alegria de partilhar, o cuidado com os mais precisados, a sensibilidade para perceber a necessidade dos outros e socorrê-los. Na verdade, uma compreensão que precisa ser recuperada.
O ícone de São Nicolau deve sair do domínio daqueles que vivem o Natal apenas como oportunidade para lucrar. Esquecem-se do sentido nobre e rico do nascimento de Jesus, Senhor e Salvador. Natal é tempo de refazer o coração com a generosidade para a solidariedade. Olhar o presépio e Papai Noel deve remeter cada coração ao sentido de fraternidade e partilha.  É interessante vivenciar esse tempo pelo olhar de São Nicolau, movido pelo amor do Menino Deus, para enxergar os mais pobres e ir ao encontro deles, solidariamente. Um olhar sobre o mundo marcado pela compaixão e compromisso com o bem. Esta é uma lição perene, aprendizagem constante, que deve ser cultivada no coração e inteligência das crianças, dos jovens, de todos. Um tempo de doação, buscando não um Noel para si mesmo, mas sendo Noel para os outros.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Santa Francisca Xavier Cabrini, religiosa

Santa Francisca Xavier Cabrini, religiosa, fundadora, +1917

Francisca Cabrini nasceu em 1850, última de uma família de 13 filhos. Ela olhou para o fenômeno da emigração não com os olhos do político ou do sociólogo, mas com os olhos humaníssimos de mulher, de cristã, merecendo o título de mãe dos emigrantes. 

Órfã de pai e mãe, Francisca teria desejado fechar-se logo no convento, mas não foi aceita por causa da precariedade de sua saúde. Aceitou então o encargo de atender a um orfanato, que lhe confiou o pároco de Codogno. A jovem, que tinha terminado há pouco o curso de professora de ensino primário, fez muito mais: incitou algumas companheiras a unirem-se a ela, constituindo um primeiro núcleo das irmãs missionárias do Sagrado Coração, colocadas sob a proteção de um intrépido missionário, São Francisco Xavier, de quem ela mesma, pronunciando os votos, assumiu o nome. Como o santo jesuíta, gostaria de ter partido para a China, mas quando teve conhecimento do drama de milhares e milhares de italianos emigrantes, descarregados do porão dos navios no porto de Nova Iorque, privados da mínima assistência material e espiritual, Francisca Cabrini não hesitou mais. 

Logo na primeira das suas vinte e quatro travessias do oceano, também ela partilhou os dissabores e as incertezas de seus compatriotas; mas é extraordinária a coragem com que enfrentou a imensa metrópole norte-americana e soube estabelecer o ponto de encontro dos emigrantes, construindo casas, escolas e um grande hospital em Nova Iorque, depois em Chicago, em seguida na Califórnia e irradiar enfim a sua obra em toda a América, até a Argentina. 

A quem se mostrava admirado com ela por tantas obras, a madre Cabrini respondia com sincera humildade: "Por acaso não foi o Senhor quem fez todas essas obras?" Traduzidas em números estas obras são nada menos que trinta fundações em oito nações diferentes. A morte colheu-a de improviso, após uma das inúmeras viagens, em Chicago, em 1917. Seu corpo foi levado triunfalmente para Nova Iorque, para a igreja anexa ao Colégio Madre Cabrini, para que ficasse perto dos emigrantes. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

São Pedro Canísio, presbítero



S. Pedro Canísio, presbítero, Doutor da Igreja, +1597

Nasceu em 1521, em Nimega (Holanda). Estudou em Colônia e entrou na Companhia de Jesus. Foi ordenado sacerdote em 1546. Destinado à Alemanha,trabalhou denodadamente na defesa da fé católica com seus escritos e pregação. Publicou numerosas obras, entre as quais se destaca o seu Catecismo. 
Morreu em Friburgo (Suíça), no ano de 1597.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Santuários marianos do Uruguai recebem símbolos da JMJ


Por Tiago
BRASÍLIA, segunda-feira, 17 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - Os dois principais santuários marianos do Uruguai foram os destinos da peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e do Ícone de Maria no domingo (9) e segunda-feira (10).
A primeira parada foi no sudeste uruguaio, no santuário da Virgem del Verdún, Diocese de Minas. A devoção começou com 1901 com a criação de oratório no alto do monte da cidade de Minas. Os jovens subiram até o oratório rezando a via-sacra e durante o dia fizeram reflexões sobre as últimas palavras de Cristo na Cruz e as realidades juvenis.
O bispo local, dom Jaime Fuentes, disse que os símbolos da JMJ são também relíquias dadas por João Paulo II. “Ele estava convencido que os jovens podem mudar o mundo”, afirmou.
Segundo a jovem delegada diocesana, Lucía Pereyra, a pastoral juvenil busca trabalhar em sintonia com as orientações nacionais de fortalecer o encontro de jovem com Cristo. Na Jornada Nacional da Juventude, ocorrida em setembro em Maldonado, os 4 mil jovens definiram essa linha de ação para facilitar a aproximação com a grande maioria da juventude uruguaia afastada da vivencia da fé.
Lucía Pereyra disse que muitos jovens da diocese querem participar da JMJ. Quando foi ao Rio de Janeiro de férias, ela se espantou com a desigualdade social brasileira. “Estava no Corcovado quando começou um tiroteio nas favelas próximas. Isso me chocou. Temos pobreza e pessoas que passam fome, mas não como no Brasil”, afirmou. Essa realidade brasileira deve chamar a atenção dos jovens uruguaios.
Virgem dos Trinta e Três
Uma chuva forte reduziu a participação dos jovens na cidade de Florida, local da proclamação da independência uruguaia do recém-proclamado império brasileiro. Cerca de 80 pessoas da cidade estiveram na missa e também em um momento de reflexão, com a presença da Cruz da JMJ e do Ícone de Maria, sobre o sentido do sofrimento humano e das cruzes juvenis. Uma família local deu testemunho de fidelidade e superação, e como se mantiveram mais unidas quando tiveram de mudar-se mais de quatro vezes por causa do desemprego.

História
Antes da última batalha decisiva pela independência no Uruguai, em maio de 1823, sob o comando do general Juan Lavalleja, 33 soldados vindos do Brasil desfilaram diante do altar da Virgem de Luján deI Pintado, na cidade de Florida, renovando o juramento de “Liberdade ou Morte”.

Em agosto do mesmo ano, a Assembleia dos Bispos, convocada pela igreja paroquial de Florida, declarou a independência nacional e decretou que a partir daquela data a Virgem receberia o nome de Virgem dos Trinta e Três, passando para a história o confiante e decidido gesto dos 33 valentes soldados.
(Fonte: Jovens Conectados)

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Expectação da Virgem Santa Maria



Nossa Senhora do Ó

Esta festa, conhecida entre o povo português como de Nossa Senhora do Ó, celebra o desejo de Maria, o desejo de milhares de gerações que suspiraram, que suspiram pela vinda do Messias.

Não é só a ansiedade natural da mãe jovem que espera o seu primogénito; é o desejo sobrenatural da "bendita entre todas as mulheres", que foi escolhida para Mãe do Salvador de cada homem e de toda a humanidade. O Filho que vai nascer não vem simplesmente para beijar e sorrir para a Sua Mãe, mas para resgatar o povo com o Seu Sangue.

Por estes dias, a Igreja canta as chamadas "antífonas maiores", que começam todas pela interjeição Ó. Maria, Senhora do Ó, é o modelo e a inspiradora deste louvor alegre e suplicante; ela é o centro dos desejos do povo de Israel e de todo o povo de Deus que, no fundo do seu coração, vive o advento do Salvador.

cf. Santos de Cada Dia, do Pe. José Leite

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Santo Ambrósio, bispo e doutor da Igreja





Santo Ambrósio, bispo, Doutor da Igreja, +397

Era funcionário do Império e governava o norte da Itália quando os fiéis da diocese de Milão, inspirados por Deus, o aclamaram seu bispo. Àquela altura, Ambrósio era apenas catecúmeno e ainda não havia recebido o batismo. Mas foram tão claros os sinais de que era a voz de Deus que naquele momento falava pela boca dos populares que, depois de alguma hesitação, Ambrósio aceitou.

Foi batizado, ordenado sacerdote e sagrado bispo. Tomando inteiramente a sério as novas responsabilidades, colocou sua imensa cultura e sua invulgar capacidade administrativa ao inteiro serviço da Igreja.

Combateu heresias, favoreceu e defendeu a virgindade consagrada a Deus, empenhou-se tenazmente para extirpar os restos de paganismo do Império. Não hesitou em enfrentar o imperador Teodósio, impondo a ele uma penitência pública porque se portara mal. Deixou numerosos escritos de alto valor intelectual, e teve papel eminente na conversão de Santo Agostinho.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

São Nicolau, bispo



S. Nicolau, bispo, +342

O Santo deste dia é São Nicolau, muito amado pelos cristãos e alvo de inúmeras lendas. Nicolau nasceu na Ásia Menor, pelo ano de 275, filho de pais ricos, mas com uma profunda vida de oração. Tornou-se sacerdote da diocese de Mira, onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição em que viviam os cristãos. 
São Nicolau é conhecido principalmente pelo seu amor para com os pobres, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados. Certa vez, Nicolau, sabendo que três pobres moças não tinham os dotes para o casamento e por isso o próprio pai, na loucura, lhes aconselhou a prostituição, atirou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens. Daí que nos países do Norte da Europa, através da fantasia, tenham visto em Nicolau o velho de barbas brancas que leva presentes às crianças no mês de dezembro.
Sagrado bispo de Mira, Nicolau conquistou todos com a sua caridade, zelo, espírito de oração, e carisma de milagres. Historiadores relatam que, ao ser preso, por causa da perseguição dos cristãos, Nicolau foi torturado e condenado à morte, mas felizmente salvou-se em 313, pois foi publicado o edital de Milão que concedia a liberdade religiosa.
São Nicolau participou no Concílio de Niceia, onde Jesus foi declarado consubstancial ao Pai. Partiu para o céu em 342 ao morrer em Mira com fama de santidade e de instrumento de Deus para que muitos milagres chegassem ao povo.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Nova secretária geral do Conic

Secretária Geral do Conic: pastora luterana,
Romi Márcia Bencke, primeira da direita para esquerda.



Ao tomar posse na função de secretária geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), a pastora luterana, Romi Márcia Bencke, deu andamento ao seu primeiro ato oficial: convidou os 18 representantes regionais do organismo ecumênico a refletirem sobre o diálogo inter-religioso para que a Comissão Teológica possa emitir documento a respeito do tema até abril de 2013.
Pastora Romi foi empossada na celebração ecumênica oficiada na sexta-feira, 30 de novembro, na Paróquia São José Operário, em Brasília, e que contou com a participação de autoridades religiosas, civis, representantes de entidades sociais, amigos e convidados.
Na homilia, o presidente do Conic, dom Manoel João Francisco, frisou a importância de se cultivar uma fé sólida, mas baseada na compreensão e na aceitação do outro, no amor ao próximo e na valorização das diferenças. "A diferença é uma fonte de riqueza na busca da verdade", disse, destacando que a entidade que preside quer ampliar a participação de Igrejas no quadro de membros.
Participaram da celebração ecumênica, além da diretoria, presidentes e bispos das igrejas membro do Conic, a assessora da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Marga Ströher; o secretário executivo do Conselho Latino-Americano de Igrejas, Darli Alves; a vice-presidente nacional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) Mulher, Regina Perondi; a assessora do Centro de Estudos Bíblicos, Mônica de Souza; o assessor da Secretaria Geral da Presidência, do Departamento de Diálogos Sociais, Alexandre Brasil, que na oportunidade representou o ministro Gilberto Carvalho; a coordenadora do Servindo aos Pastores e Líderes (SEPAL), Ilaene Schüler, o secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário, Cleber Buzatto; o facilitador da Rede Ecumênica da Juventude, Lucas Correa, e o coordenador do Movimento de Educação de Base, padre Gabriele Cipriani.

Fonte:
Assessoria de Imprensa da CNBB
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Nomeado vigário geral da arquidiocese de São Paulo



O arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, nomeou como vigário geral “ad ínterim” para a arquidiocese de São Paulo, dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar da arquidiocese e vigário da Região Episcopal Sé.
De acordo com o ato de nomeação, dom Tarcísio assume como vigário geral da arquidiocese sem prejuízo a outras funções que realize, como por exemplo, o fato de ser o bispo referencial do Setor Juventude.
Em entrevista para o site da arquidiocese, o bispo disse que sente “grande proximidade, apoio e fraternidade da parte de dom Odilo, o que me faz sentir sempre sereno e seguro no serviço à arquidiocese de São Paulo.
Leia a íntegra da entrevista:
Site da Arquidiocese -  Como o senhor recebe essa nomeação?
Dom Tarcísio Scaramussa - Recebo-a como um mandato de serviço, ao qual me disponho a acolher com alegria e dedicação, como uma extensão do trabalho que já realizo juntamente com os outros bispos auxiliares da arquidiocese e com dom Cláudio Hummes.
Site da Arquidiocese -  Quais as atribuições deste cargo?
Dom Tarcísio - O Vigário geral é alguém a quem o bispo diocesano delega poder ordinário para ajudá-lo no governo de toda a diocese. De acordo com o Código de Direito Canônico, "compete ao Vigário geral o poder executivo que, por direito, pertence ao Bispo diocesano, para praticar os atos administrativos, exceto aqueles que o Bispo tenha reservado a si, ou que, pelo direito, requeiram mandado especial do Bispo" (Cân. 479). Dom Odilo nomeou-me interinamente, ou seja, por um período provisório.
Site da Arquidiocese -  Como o senhor vê a confiança da Igreja no senhor?
Dom Tarcísio - A Igreja é mediação de Deus, portanto, sinto em cada chamado de serviço que ela faz a vontade de Deus para mim. O Senhor que nos confia uma missão, nos assiste em todos os momentos, também através da própria Igreja. Particularmente, tenho sentido grande proximidade, apoio e fraternidade da parte de dom Odilo, o que me faz sentir sempre sereno e seguro no serviço à arquidiocese de São Paulo.

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Assessoria de Imprensa da CNBB
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O desejo infinito de plenitude que habita no íntimo do ser humano


Bento XVI reflete sobre o desígnio de benevolência de Deus,
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 05 de dezembro de 2012(ZENIT.org)- A oração de São Paulo contém informações úteis para viver o tempo do Advento, no contexto do Ano da Fé. Sobre este assunto foi realizada a catequese do Papa Bento XVI na Audiência Geral.
Queridos irmãos e irmãs,
O tempo litúrgico do Advento prepara-nos para acolher e aderir ao grande desígnio de benevolência de Deus, que o Natal de seu Filho, feito homem como nós, coloca diante dos nossos olhos. Tal desígnio não ficou oculto no alto dos Céus, mas Deus, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele, em Cristo por obra do Espírito Santo. Esta comunhão é a realização daquele desejo infinito de plenitude que habita no íntimo do ser humano e o abre para a felicidade eterna. Entretanto, a nossa mente não consegue abarcar completamente este desígnio de benevolência divina, mas pode apenas recebê-lo e acolhê-lo na fé. O acto de fé é a resposta do homem à revelação que Deus Se dignou fazer-lhe, acolhendo na vida o benevolente desígnio que Ele tem para a humanidade e a criação inteira: recapitular tudo em Cristo, reunindo n’Ele o que há no céu e na terra.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, cordiais saudações para todos vós, de modo especial para os fiéis cristãos de Goiânia, invocando sobre os vossos passos a graça do encontro com Deus: Jesus Cristo é a Tenda divina no meio de nós. Ide até Ele, vivei na sua graça e tereis a vida eterna. Sobre vós e vossas famílias desça a minha Bênção.

Fonte: ZENIT.org

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

05 de dezembro - Quarta-feira da 1ª Semana do Advento



Evangelho segundo S. Mateus 15,29-37

Naquele tempo, Jesus foi para junto do mar da Galileia. Subiu ao monte e sentou-se. 
Vieram ter com Ele numerosas multidões, transportando coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os, de modo que as multidões ficaram maravilhadas ao ver os mudos a falar, os aleijados escorreitos, os coxos a andar e os cegos com vista. E davam glória ao Deus de Israel. 
Jesus, chamando os discípulos, disse-lhes: «Tenho compaixão desta gente, porque há já três dias que está comigo e não tem que comer. Não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam pelo caminho.» 
Os discípulos disseram-lhe: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?» 
Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns peixinhos.» 
Ordenou à multidão que se sentasse. 
Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e dava-os aos discípulos, e estes, à multidão. 
Todos comeram e ficaram sacia-dos; e, com os bocados que sobejaram, encheram sete cestos. 

Comentário ao Evangelho do dia feito por: Papa Bento XVI 
Homilia de 29/5/2005, na conclusão do Congresso Eucarístico Italiano (© copyright L. E. V., rev.) 

A Eucaristia, Sacramento do mundo renovado

Queridos amigos [...], temos de redescobrir a alegria do domingo cristão. Temos de redescobrir com orgulho o privilégio de poder participar na Eucaristia, que é o sacramento do mundo renovado. A ressurreição de Cristo aconteceu no primeiro dia da semana, que nas Escrituras é o dia da criação do mundo. Precisamente por isto o domingo era considerado pela comunidade cristã dos primeiros tempos como o dia em que teve início o novo mundo, aquele no qual, com a vitória de Cristo sobre a morte, começou a nova criação. Recolhendo-se em volta da mesa eucarística, a comunidade ia-se modelando como novo povo de Deus. 

Santo Inácio de Antioquia qualificava os cristãos como «aqueles que alcançaram a nova esperança», e apresentava-os como pessoas «que vivem segundo o domingo (iuxta dominicam viventes)». Nesta perspectiva o Bispo antioqueno perguntava: «Como poderemos viver sem Aquele pelo qual também os profetas esperaram?» (Epist. ad Magnesios, 9, 1-2) «Como poderemos viver sem Ele?» Sentimos ressoar nestas palavras de Santo Inácio a afirmação dos mártires de Abitene: «Não podemos viver sem o domingo (Sine dominico non possumus)». Precisamente disto brota a nossa oração: que também os cristãos de hoje reencontrem a consciência da importância decisiva da celebração dominical e saibam tirar da participação na Eucaristia o estímulo necessário para um novo compromisso no anúncio ao mundo de Cristo, «nossa paz» (Ef 2, 14). Amém!

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Jornada Mundial da Juventude Rio 2013


Cruz e ícone da Jornada visitam região sul do Paraguai
Foram mais de 350 km percorridos
Por Tiago Miranda
BRASÍLIA, terça-feira, 4 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - Depois da capital e do santuário nacional, a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o Ícone de Maria começaram sua peregrinação pelo interior do Paraguai. No domingo (2), as três dioceses da região sul do Paraguai ficaram, em média, cinco horas com os símbolos da JMJ.
A região sul do Paraguai é um local de grandes pastagens de vacas, cavalos e, até, cabras.Ela é terra das missões jesuítas no início da colonização espanhola e também é onde fica o principal destino turístico do verão paraguaio: a praia formada às margens do rio Paraná em Encarnación, fronteira com a Argentina. 
O primeiro momento foi uma vigília na catedral de Carapeguá. Jovens rezaram, cantaram e refletiram sobre o mistério da Cruz até o raiar do sol. A noite foi um momento muito intenso de intimidade dos jovens com Cristo. 
A sede da diocese de San Juan Bautista de Misiones, uma pequena cidade com 15 mil habitantes,  recebeu os símbolos da JMJ com uma salva de fogos. Os jovens do grupo local participaram da missa e depois refletiram sobre o mistério da Cruz e o significado desse símbolo na vida cristã. 
União juvenil
A coordenadora da Pastoral da Juventude da diocese de Encarnación, Maria Letizia Figari se surpreendeu com a participação de jovens durante a peregrinação. Segundo ela, foi a primeira vez que diferentes grupos de paróquias e movimentos trabalham tão unidos, dividindo funções. “Foi tudo uma beleza. Acho que a JMJ e a vontade de estar junto neste evento ajudou a articular os jovens”, disse.

A recepção em Encarnación teve um pouco de tudo. Carreata pela praia da cidade, uma chegada triunfal em uma catedral toda enfeitada. Danças típicas dos jovens, banda tocando músicas locais e muitas famílias enchendo todos os bancos para participar da missa junto aos símbolos da JMJ. 
O bispo local, dom Ignacio Gogorza,  chamou os jovens presentes ao encontro a inspirarem seus amigos com seu modo de vida e testemunho pessoal. “Precisamos de jovens que nos ajudem a descobrir como fazer para construir, como país, uma nova sociedade”, convocou.
Foram mais de 350 km percorridos. No início da noite, a Cruz e o Ícone seguem para a região leste do país. Para Santa Rita, região onde vivem milhares de produtores rurais brasileiros, Ciudad del Este, fronteira com Foz do Iguaçu (PR) e próxima à usina de Itaipu e Coronel Oviedo.

Fonte: ZENIT.org

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

São João Damasceno, presbítero e doutor da Igreja



S. João de Damasco (Damasceno), + 749

Nasceu em 675, em Damasco (Síria), no período em que o Cristianismo tinha uma certa liberdade, tanto assim que o pai de João era cristão e amigo dos Sarracenos, que naquela época eram senhores do país. Esta estima estendia-se também ao filho. Os raros talentos e merecimentos deste levaram o Califa a distingui-lo com a sua confiança e nomeá-lo perfeito de Damasco.

João Damasceno, ainda jovem e ajudante do pai, gozava de muitos privilégios financeiros, mas ao compreender o amor de Cristo pobre deu atenção à palavra que mostra as dificuldades de os ricos (os que vivem só para as riquezas) entrarem no Reino dos Céus. Assim, num forte desejo de perfeição, renunciou a todos os bens e deu-os aos pobres. Preferiu uma vida de maus tratos a uma vida de pecado . Retirou-se para um convento de São Sabas perto de Jerusalém e passou a viver na humildade, caridade e alegria. Escreveu inúmeras obras tratando de vários assuntos sobre teologia dogmática, apologética e outras, que fizeram São João digno do título de Doutor da Igreja.

Certa vez, os hereges prenderam São João e cortaram-lhe a mão direita para não mais escrever, mas por intercessão de Nossa Senhora foi curado. Seu amor à Mãe de Jesus foi tão concreto que foi São João quem tomou presente a doutrina sobre a Imaculada Conceição, a maternidade divina, a virgindade, a Assunção em corpo e alma de Maria.

Foi declarado doutor da Igreja pelo Papa Leão XIII em 1890.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Preparai o caminho do Senhor...


O tempo do Advento: reflexão de Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO, segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - Com muita alegria, neste domingo a Liturgia da Igreja inicia o “Tempo do Advento”, iniciando um novo “ano litúrgico”, ou seja, o ciclo de celebrações no qual a Liturgia nos insere na vivência dos mistérios principais da vida do Senhor: encarnação, paixão, morte e ressurreição. Nesse contexto, cada cristão é chamado a mergulhar na essência do que cada “tempo litúrgico” evidencia para assim poder contemplar de modo sempre mais palpável as ações da liturgia e vivenciá-las de modo concreto na vida. Dentro do novo ano litúrgico agora iniciado teremos a oportunidade de celebrar em Julho próximo a nossa Jornada Mundial da Juventude. Será também o momento de aprofundarmos a fé neste ano especial.
O tempo do advento, como início do ano litúrgico, é o momento da preparação para a celebração do grande mistério divino que é o Natal do Senhor Jesus Cristo. É o tempo da espera, o tempo de “preparar o caminho do Senhor”. Essa “preparação” nos faz vivenciar uma dupla expectativa, a saber, uma que nos põe em evidência a necessidade de “vigiar e orar”, a fim de que estejamos prontos para a chegada do Senhor que virá no fim dos tempos, mas também, nos evidencia a expectativa do povo de Deus da antiga Aliança, que ardentemente punha-se no aguardo do “Emmanuel”, o “Messias”, o “Deus conosco”.
Iniciando a vivência deste tempo litúrgico de expectativa pela vinda do Senhor que é o Advento, convido a que observemos neste momento qual o nosso papel nesta preparação para a sua vinda não somente no que toca a nós mesmos em particular, mas também no tocante ao contexto no qual estamos inseridos. O tempo do Advento trata-se também de um momento em que somos chamados à missão profética de anunciar o Messias no mundo de hoje, pois Aquele que veio e virá, é também O que vem a cada coração que o acolhe. Por isso este tempo é de preparação de sua renovada acolhida nos corações, tanto dos que já O conhecem, como também dos que ainda não o conhecem verdadeiramente. Infelizmente hoje, mesmo em nosso ocidente cristão, existem muitos que nunca ouviram falar de Cristo ou não O encontraram em suas vidas e história. Nesse contexto, voltemos o nosso olhar para a juventude como depositária da nossa esperança de evangelização no hoje e na esperança dessa missão no “amanhã”.
Os jovens do nosso tempo, assim como todos os cristãos, são chamados a ter diante dos olhos uma figura exemplo de anúncio da vinda do Senhor, o qual encarnando e vivenciando com afinco sua missão de anunciar o Messias, constituiu-se como o “precursor”: João Batista.
A vigilância na fé, na oração e na penitência faz de João Batista um significativo exemplo desta preparação da vinda do Senhor a que os jovens são chamados tanto a aderir quanto a realizar. Assim como João Batista, cada jovem é chamado a pregar no mundo de hoje a conversão, que se inicia de dentro para fora, tratando-se de uma adesão pessoal e verdadeira à pessoa de Cristo, que nos convida a tomar parte na sua amizade que liberta e que nos realiza verdadeiramente. Entretanto, essa verdadeira alegria se traduz na mudança de vida, de costumes, de práticas. Hoje, com pesar, vemos situações e realidades que nos afastam do que somos em essência, ou seja, criados “à imagem de semelhança de Deus”, e ofuscando assim a nossa relação com o Senhor. Uma ilustração bastante significativa desse apelo à conversão é a cor “roxa” com a qual a liturgia se reveste neste tempo litúrgico. Ela nos evoca que necessitamos de uma conversão do coração, das práticas; necessitamos “arrependermo-nos e crer no Evangelho”. Advento é tempo de esperança!
Neste tempo litúrgico, chamados a empreender a missão de João Batista, cada jovem é chamado a manter-se vigilante na fé, na oração, e em uma abertura atenta e disponível para reconhecer os “sinais” da vinda do Senhor em todos os momentos e circunstâncias da vida tanto acerca do hoje quanto acerca do “fim dos tempos”, pois a nossa sociedade se preocupa demasiadamente com a dimensão previdente relativa ao amanhã: empreende os meios necessários para que se possa conhecer hoje “como será o amanhã”, mas esquece-se de vigiar para que a sua chegada não a tome “de assalto”. Nesta perspectiva, o exacerbado tecnicismo da atualidade insere, sobretudo os jovens, sentinelas do amanhã, na incumbência de promover o progresso observando e perscrutando o futuro com os desafios a vencer.
Vivenciar o tempo do Advento significa acolher e reconhecer o Senhor, que continuamente vem ficar conosco e segui-Lo como aquele em quem está a fonte da vida, da felicidade, do progresso, da ciência, Aquele em cuja luz contemplamos a luz (cf. Sl 35,10).
Nessa dimensão de acolhimento e reconhecimento do “Senhor que vem”, a liturgia deste I Domingo nos chama à vivência de uma Igreja sem fronteiras, que se caracteriza pela desvinculação dos paradigmas que impedem que o anúncio do Evangelho seja efetivamente realizado. “Os dias que virão, nos quais o Senhor realizará sua promessa de bens futuros” (cf. Jr 33,14), começa aqui e agora, e evocam a necessidade de desvincular-se do particularismo para abrir-se à totalidade do Evangelho, o qual, congregando num só povo todos os povos, raças e nações, empreende uma efetiva humanização do homem por meio da conversão do coração, mudança de costumes, e realização do agir fundamentado no princípio da caridade cristã e universal.
É assim que a Igreja se prepara para a vinda do Senhor, perfazendo na sociedade atual uma antecipação das realidades perenes do Reino dos Céus. Nessa missão, a juventude é chamada a ser promotora desse modo autêntico e eficaz de espera do Senhor, de preparação da sua vinda.
Caríssimos jovens, não tenham medo de empreender na vida de vocês uma resposta concreta ao chamado a ser profeta e anunciar a chegada de Jesus, o Messias, Aquele que renova os nossos corações e a nossa sociedade. Sejam a voz que clama no deserto dos nossos tempos (cf  Jo 1,23 ) e testemunhem com as celebrações deste singular tempo litúrgico de graça, que é o advento, a alegre expectativa pela contemplação do Senhor que vem, o “Emmanuel”, o “Deus conosco”.

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...