quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Halloween: como devolver-lhe o sentido cristão?


A verdade sobre a festa que as crianças comemoram por influência anglo-saxônica
Por Nieves San Martín
MADRI, terça-feira, 30 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - A grande tradição da Festa de Todos os Santos remonta a séculos. A celebração da comemoração dos fiéis defuntos, no dia seguinte, é mais recente. As duas celebrações cristãs, fundidas em uma, acabaram se transformando numa festa em que hoje cabe um pouco de tudo e que, no entanto, se esqueceu das suas origens: o Halloween.
A festa de Todos os Santos já era celebrada na Igreja de Roma e foi fixada pelo papa Gregório III (731-741) no dia 1º de novembro. Gregório IV (827-844) estendeu a festa a toda a Igreja.
O costume de recordar e rezar pelas pessoas falecidas é mais antigo do que a Igreja: ele existia também em muitas culturas pré-cristãs. Já a festa litúrgica em memória dos fiéis defuntos remonta ao dia 2 de novembro do ano de 998, quando foi instituída por Santo Odilon, monge beneditino e quinto abade de Cluny, no sul da França. No século XIV, Roma adotou a prática e a festa foi gradualmente se estendendo a toda a Igreja.
O nome Halloween é a deformação popular da expressão, usada na Irlanda, All Hallows' Eve, ou simplesmente Vigília de Todos os Santos. Esta antiquíssima festa chegou aos Estados Unidos com os imigrantes irlandeses e se enraizou rapidamente na nova nação. Depois de sofrer uma radical transformação, a festa fez o caminho de volta até o velho continente, graças à influência de todas as tendências do gigante norte-americano em todo o mundo. A velha Europa adotou as abóboras iluminadas e passou a animar festas infantis que misturam carnaval com os pedidos de doces que já eram feitos pelas crianças das tradições latinas. Aliás, quando os meus pequenos vizinhos vêm à minha casa pedir guloseimas vestidos de bruxas e diabinhos, eu os faço antes cantar uma cantiga natalina.
Em muitos países, o Dia de todos os Santos e o dia seguinte, o dos mortos, são jornadas em que a família visita o cemitério e relembra os seus entes queridos. Na Espanha, as famílias costumam fazer doces para presentear às crianças, em especial um marzipã recheado chamado “huesos de santo” [ossos de santo]. As crianças ganham doces e vão se familiarizando, com naturalidade, com a ideia de que a vida terrestre não é eterna. A outra vida é que é.
No México, onde a festa dos mortos tem origem pré-hispânica e era celebrada em outras datas, o festejo abrange atualmente tanto o dia de Todos os Santos quanto o dia dos fiéis defuntos. A data é celebrada neste mesmo formato também em outros países da América Central e do Sul, assim como em muitas comunidades hispanas dos Estados Unidos. Para os mexicanos, o Dia dos Mortos é a parte mais popular do festejo. Enquanto alguns levam flores aos cemitérios, outros dedicam a jornada à memória das pessoas próximas que já partiram, começando de madrugada a montar um altar doméstico: alguns altares são verdadeiras obras de arte. A forma mais simples de fazer esse altar é preparar em casa uma mesa coberta com um manto e expor nele fotografias da pessoa ou das pessoas falecidas, adornadas com flores e lembranças.
O que certamente o Halloween não é: uma festa ocultista, por mais que haja quem queira transformá-la nisto.
(Trad.ZENIT)

Fonte: ZENIT.org

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Imaculado Coração de Maria, solenidade em Angola



Imaculado Coração de Maria

Esta memória ao Imaculado Coração de Maria não é nova na Igreja; tem as suas profundas raízes no Evangelho que repetidamente chama a nossa atenção para o Coração da Mãe de Deus. Por isto, na Tradição Viva da Igreja encontramos esta devoção confirmada pelos Santos Padres, Místicos da Idade Média, Santos, Teólogos e Papas como João Paulo II.
"Depois ele desceu com eles para Nazaré; era-lhes submisso; e a sua mãe guardava todos esses acontecimentos em seu coração". Este relato bíblico que se encontra no Evangelho segundo São Lucas, une-se ao canto de louvor entoado por Maria, o Magnificat; a compaixão e intercessão diante do vinho que havia acabado e a presença de Maria de pé junto a Cruz, revelam-nos a sintonia do Imaculado Coração de Maria para com o Sagrado Coração de Jesus.
Entre os santos, São João Eudes destacou-se como apóstolo desta devoção e, entre os Papas que propagaram esta devoção, destaca-se Pio XII que em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.
As aparições de Nossa Senhora em Fátima no ano de 1917, de tal forma espalharam a devoção ao Coração de Maria que o Cardeal Cerejeira disse um dia: "Qual é precisamente a mensagem de Fátima? Creio que poderá resumir-se nestes termos: a manifestação do Coração Imaculado de Maria ao mundo atual, para o salvar". Desta forma, pudemos conhecer que o Pai e Jesus querem estabelecer no mundo inteiro a devoção ao Imaculado Coração, que se encontra fundamentada na Consagração e Reparação a este Coração que "no final triunfará".


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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Lucas 13,18-21
Naquele tempo, disse Jesus: «A que é semelhante o Reino de Deus e a que posso compará-lo? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal. Cresceu, tornou-se uma árvore e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos.» 
Disse ainda: «A que posso comparar o Reino de Deus? É semelhante ao fermento que certa mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar levedada toda a massa.» 

Comentário ao Evangelho do dia feito por : São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 

"Até toda a massa ficar levedada"

Seguidamente, o Senhor propõe a parábola do fermento. «Assim como o fermento comunica a sua força invisível a toda a massa do pão, do mesmo modo a força do evangelho transformará o mundo inteiro graças ao ministério dos Meus apóstolos. [...] Não me respondais: “Que poderemos fazer, nós doze miseráveis pecadores, perante o mundo inteiro?” Será precisamente a enorme diferença entre a causa e o efeito, a vitória de um punhado de homens perante a multidão, que demonstrará o vigor da vossa força. Não é por se misturar o fermento na massa “ocultando-o” nela, segundo o evangelho, que toda a massa se transforma? Assim, meus apóstolos, será misturando-vos na massa dos povos que os embebereis com o vosso espírito e que triunfareis sobre os vossos adversários. O fermento, desaparecendo na massa, não perde a sua força; pelo contrário, altera a natureza de toda a massa. Do mesmo modo, a vossa pregação alterará todos os povos. Portanto, estai cheios de confiança.» [...] 

É Cristo que dá tão grande força a este fermento. [...] Por conseguinte, não Lhe censureis o pequeno número dos Seus discípulos: é a força da mensagem que é grande. [...] Basta uma faísca para transformar num braseiro alguns pedaços de madeira seca, que seguidamente inflamam toda a madeira, mesmo a verde, à sua volta.


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Sínodo dos Bispos: como terminou?


Fala Dom Sergio da Rocha, Arcebispo de Brasília
ROMA, segunda-feira, 29 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir o testemunho de Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília, enviado hoje a ZENIT, sobre a conclusão do Sínodo dos Bispos.
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É difícil resumir a riqueza da experiência vivida e das reflexões propostas na XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. O tema deste Sínodo, de feliz escolha do Papa Bento XVI, pela sua amplitude e complexidade, já dificulta qualquer tentativa de síntese. Por isso, neste terceiro relato, após o término da Assembleia Sinodal, procuro apenas partilhar alguns aspectos da experiência vivida e dos temas abordados, sem a pretensão de um resumo. Dentre tantos outros aspectos, destaco os seguintes:

1. O início e a conclusão do Sínodo com a Eucaristia presidida pelo Papa e concelebrada pelos Padres Sinodais constituem a moldura principal na qual quer se inserir, não apenas a Assembleia Sinodal, mas toda a nova evangelização. A Eucaristia deverá ser sempre ponto de partida e de chegada para a ação evangelizadora. Em diversos momentos, ao se falar dos sujeitos da nova evangelização, foi enfatizada a ação do Espírito Santo e a necessidade da graça, assim como, a santidade dos evangelizadores, destacada por Bento XVI na abertura e na celebração das canonizações ocorrida, a propósito, durante o Sínodo.   

2. A presença assídua do Papa Bento XVI, presidindo a Assembleia Sinodal, foi bastante apreciada por todos, destacando-se a sua sabedoria, simplicidade e paciente atenção aos muitos pronunciamentos.  
  
3. O Sínodo constitui um precioso instrumento de comunhão eclesial e de colegialidade episcopal, através do diálogo e da convivência fraterna, da reflexão conjunta em plenário e em grupos, da partilha de experiências pastorais, das alegrias e dores da Igreja nos cinco continentes. As cinco línguas oficiais do Sínodo se completavam com muitas outras faladas pelos participantes, representando todas as conferências episcopais  e, portanto, trazendo os diferentes contextos sociais e culturais vividos pela Igreja nos cinco continentes.  Na "Mensagem", os Padres Sinodais se dirigiram a cada continente, valorizando a realidade de cada um. A catolicidade da Igreja foi intensamente manifestada!

4. A comunhão eclesial e a corresponsabilidade pastoral se expressaram também através da participação de presbíteros, diáconos, religiosos(as), leigos e leigas, muitos dos quais puderam falar à Assembleia e outros, colaboraram como peritos. A nova evangelização necessita de todos para acontecer. Por isso, nas proposições aprovadas, destaca-se o papel indispensável das diversas vocações e ministérios na Igreja e a necessidade de formação dos evangelizadores.

5. O tema da nova evangelização não excluiu as dimensões do diálogo ecumênico e inter-religioso; ao contrário, exigiu a  sua consideração atenta e reafirmou a sua necessidade. A abertura ecumênica foi simbolizada, de modo especial, pela presença contínua dos "delegados fraternos", isto é, dos representantes de outras Igrejas cristãs, que tiveram ocasião de dirigir a palavra durante a Assembleia Sinodal e de participar das celebrações, conforme as disposições da Igreja.  

6. A contribuição dos Padres Sinodais da América Latina foi relevante. O Documento de Aparecida foi uma das principais fontes da reflexão oferecida pelos bispos latino-americanos e caribenhos. Temas centrais de Aparecida encontraram acolhida ou confirmação nas proposições e na mensagem do Sínodo: o encontro com Jesus Cristo, a conversão pastoral, a Igreja em estado permanente de missão, a formação, a piedade popular, os pobres, a juventude, o laicato...  A convivência fraterna entre os bispos da América Latina e Caribe foi intensificada pelas celebrações festivas nos Colégios Pio Latino e Mexicano.

7. O Jubileu de abertura do Concílio Vaticano II, os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica e o Ano da Fé favoreceram o desenvolvimento do tema geral. A "Mensagem" explicita tal contexto e há proposições dedicadas especialmente ao Concílio e ao Catecismo. Documentos do Vaticano II iluminaram a reflexão de muitos Padres Sinodais, em plenário e nos grupos. Documentos do Magistério pós-conciliar também serviram de fonte, especialmente, pelo seu teor, a Evangelii Nuntiandi, de Paulo VI, a Catechesi Tradendae, de João Paulo II e a recente Verbum Domini.

8. A Palavra de Deus recebeu grande atenção ao longo do Sínodo.  A acolhida recebida pela Verbum Domini, última exortação apostólica pós-sinodal, foi longamente considerada numa das sessões. No início de cada dia, durante a oração da Liturgia das Horas, a Palavra proclamada foi muito bem refletida com a ajuda de alguns Padres Sinodais, sendo no primeiro dia, o próprio Santo Padre quem desenvolveu uma bela reflexão. O texto da Samaritana serviu de inspiração para a Mensagem final. Embora, algumas proposições do Sínodo reflitam mais claramente a dimensão bíblica, a centralidade da Palavra de Deus na nova evangelização exige atenção sempre maior.

9. Os temas abordados foram muitos, conforme se pode comprovar pelo grande número de proposições aprovadas e pela longa Mensagem conclusiva. Refletem a relevância, a amplitude e a complexidade do tema geral: "Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã". É difícil elencá-los, de modo justo. Dentre eles, podemos citar: a catequese, os sacramentos da iniciação cristã, o sacramento da penitência, a família, os jovens, a liturgia, a santidade, a piedade popular,  a Igreja Particular, a paróquia, as comunidades, o clero, a vida consagrada, os leigos, os movimentos eclesiais, a opção pelos pobres, os migrantes, os enfermos, a política, a educação, o ecumenismo, a inculturação, os cenários urbanos, as ciências, o serviço da caridade, os meios de comunicação, os direitos humanos e a liberdade religiosa. Dentre os novos temas ou temas que receberam nova acentuação estão: o reconhecimento do "ministério" de catequista; a ordem dos sacramentos da iniciação cristã em perspectiva pastoral; a "via da beleza" como caminho de evangelização; o  "átrio ou pátio dos gentios", retomando e especificando a questão dos "novos areópagos" como espaços de evangelização; a "conversão pastoral" segundo o espírito missionário de Aparecida; o papel dos teólogos na nova evangelização.

10. Por fim, pode-se destacar aquilo que desde o início esteve no centro dos escritos e debates deste Sínodo: o que é a "nova evangelização"? em que sentido, a evangelização proposta quer ser "nova"? No início da XIII Assembleia Sinodal, o  Instrumentum laboris, em preparação ao Sínodo, já abordava a questão fazendo uma proposta ampla de compreensão. Na bela e sábia homilia da missa de encerramento do Sínodo, à luz da passagem da cura do cego Bartimeu, o Papa retomou o assunto, mostrando o caminho a seguir. É vasta a tarefa proposta, pois a nova evangelização deve ser assumida por todos, em comunhão na Igreja, com novo ardor e "criatividade pastoral", tendo como âmbitos próprios a pastoral ordinariamente voltada para os católicos que participam da Igreja,  a missão além-fronteiras (ad gentes) e as "pessoas batizadas que, porém não vivem as exigências do batismo".

Como terminou o Sínodo? Em clima de louvor a Deus, de gratidão e esperança, e ao mesmo tempo, de renovado empenho pela nova evangelização, conscientes de que temos  um longo caminho a percorrer para cumprir o mandato missionário de Jesus Cristo: Ide, fazei discípulos!  Há muito para se fazer pela nova evangelização! A oração e a reflexão devem continuar. A busca de respostas pastorais necessita continuar na Igreja local. O Sínodo ilumina e anima a ação evangelizadora, mas não dispensa a nossa tarefa de estabelecer os passos a serem dados na realidade em que vivemos.  As   58 "proposições" aprovadas pelo Sínodo começam a ser divulgadas. A  "Mensagem" dos Padres Sinodais tem sido publicada nas várias línguas, trazendo alento e estímulo. Aguardamos a Exortação Apostólica Pós-Sinodal que o Papa irá nos oferecer, recolhendo as contribuições da XIII Assembleia do Sínodo dos Bispos. O presente relato não substitui a leitura da "Mensagem" e das "Proposições" do Sínodo, bem como, a homilia do Santo Padre; antes, quer servir de estímulo para tanto, esperando que estejam logo disponíveis também em língua portuguesa. Nossa Senhora, Estrela da Evangelização, nos acompanhe com a sua intercessão materna e exemplo!

Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

XVII Encontro Latino-Americano de Responsáveis Nacionais de Pastoral Juvenil




Carta Mensagem aos jovens da América latina e do Caribe
BRASILIA, segunda-feira, 29 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir a carta de conclusão do XVII Encontro Latino-americano de Responsáveis Nacionais de Pastoral Juvenil que aconteceu de 20 a 27 de outubro em Ypacaraí (Paraguai).
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Com alegria um novo sol se levanta no espírito dos jovens de nossa América Latina e do Caribe.
Na cidade de Ypacaraí – Paraguai, nos reunimos de 20 a 27 de Outubro de 2012 os Responsáveis Nacionais de Pastoral Juvenil de 23 países: Antilhas, Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Curaçao, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, como convidados especiais: membros do Secretariado de Bispos dos EUA para América Latina, delegados da Pastoral Hispânica nos EUA, membros da Rede de Institutos da Pastoral Juvenil Latino-americana e organizadores da JMJ Rio 2013, para retomar e reassumir com novas forças as Orientações da Pastoral Juvenil Latino-americana e do Caribe, na construção da Civilização do Amor.
Durante esses dias de encontro e comunhão, partilhamos a vida e o caminhar pastoral, iluminados pela vontade de Deus através do discernimento. Também conhecemos e refletimos a sistematização do Processo de Revitalização através da socialização do documento “Civilização do Amor. Projeto e Missão”.
Durante anos, a Pastoral Juvenil Latino-americana foi fazendo história. Reconhecemos e valorizamos todos aqueles que, ao longo do caminho, entregaram sua vida por essa grande paixão no seguimento de Jesus Cristo. 
Vivemos em uma hora de graça, este é nosso momento. Com a força de nossa vocação cristã, hoje nos cabe ser os protagonista desta história, pois somos conscientes de que em nossas mãos estar o compromisso de construir uma nova sociedade impregnada com os valores do Reino.
Por isso, manifestamos nossa alegria de ser cristãos, testemunhas da fé e portadores de esperança em entre a vida cotidiana dos jovens. 
Temos vivido uma experiência de conversão pessoal e pastoral, agradecidos com nosso Pai Deus e fascinados com sua proposta, regressamos a nossos países com muita alegria e entusiasmo para anunciar o que vimos e ouvimos.
Nosso profundo agradecimento à Equipe Latino-americana de Pastoral Juvenil do Departamento de Família, Vida e Juventude e ao Conselho Episcopal Latino-americana (Celam) a esse lindo país, Paraguai, e a todas as pessoas maravilhosas que tornaram possível este encontro.
Pedimos à Virgem de Caacupé, padroeira destas terras guaranis, que nos cubra com seu Santo Manto e acompanhe sempre o caminhar de nossos povos, especialmente neste tempo de preparação para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.
 “Isso que vimos e ouvimos, nós os anunciamos” (1Jo 1,3)
Ypacaraí – Paraguai, 26 de Outubro de 2012
(Fonte: Jovens conectados)

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Homenagem ao Pe. Raul Matte


Os médicos Armando BezerraAdib Jatene e José Raul Matte receberam a honraria que destaca seus desempenhos éticos e compromissos com a sociedade e a Medicina

  
O Conselho Federal de Medicina (CFM) homenageou, em 24 de outubro, as personalidades médicas que se destacaram pelo desempenho ético da profissão, com importantes resultados científicos, técnicos, acadêmicos e políticos.

Foram entregues aos médicos José Raul Matte, Armando Bezerra e Adib Jatene, respectivamente, as comendas Zilda Arns Neumann, de Medicina e Responsabilidade Social;  Moacyr Scliar, de Medicina, Literatura e Arte; e Sérgio Arouca, de Medicina e Saúde Pública.

O presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, ressaltou a importância desse reconhecimento. “O espírito de união e criatividade é que este conselho procura. Estas comendas são um simples intenção de homenagear pessoas especiais”, disse, referindo-se aos três patronos. O médico ainda acrescentou a proposta de adicionar uma nova modalidade às comendas que homenagearia médicos que se destacam no campo da humanidade.

Durante a cerimônia, em Brasília, o CFM ainda prestou homenagem póstuma ao ex-diretor da Associação Médica Brasileira (AMB), Luc Louis Maurice Weckx, falecido em julho. A esposa, Lily Yin Weckx, e o filho, Marcel Weckx, receberam uma placa com os dizeres: “O Conselho Federal de Medicina reconhece e agradece publicamente os relevantes serviços prestados pelo dr. Luc Louis Maurice Weckx à Medicina brasileira”.

A comenda do CFM 
As honrarias, criadas em 2011 pelo plenário do CFM, ressaltam o desempenho ético e compromisso social e com a Medicina por profissionais ou instituições no esforço de construção de uma sociedade mais justa e um mundo melhor. As comendas são outorgadas sempre em outubro como parte das comemorações do Dia do Médico.
  
No ano passado foram homenageados os médicos Ivo Pitanguy, Hésio Cordeiro e Ricardo Paiva.  A eles, foram outorgadas, respectivamente, as comendas Moacyr Scliar, de Medicina, Literatura e Arte;  Sérgio Arouca, de Medicina e Saúde Pública; e  Zilda Arns Neumann, de Medicina e Responsabilidade Social.

Nos próximos parágrafos, apresentamos um pouco da trajetória e das contribuições oferecidas pelos homenageados deste ano. Todos se destacam pela forma apaixonada com a qual se entregaram aos projetos que mudaram suas vidas e as vidas de milhões de pessoas.

Fonte: recebida por e-mail pessoal.

SAV - Equipe

Vou Navegar-Marcelo Antunes e Marcelo Miranda


Vozes:  Marcelo Antunes e Marcelo Miranda
Música : Vou Navegar
Produção Marcus Patricius

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

sábado, 20 de outubro de 2012

O Catecismo da Igreja Católica


Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO, sexta-feira, 19 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - A Igreja comemora, agora em 2012, os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica! Este momento vem ao encontro do “Ano da Fé”, anunciado e aberto pelo Papa Bento XVI no dia 11 de outubro, pp., que pede a retomada catequética juntamente com uma vida de sincera conversão. Torna-se oportuno aproveitar estas comemorações para recordar os fundamentos da nossa fé e os valores que os sacramentos imprimem em nossa vida.
Neste tempo de tantas possibilidades e ofertas, não podemos nos esquecer de que precisamos voltar nosso olhar e interesse pelas coisas de Deus. Por isso, torna-se mais do que necessário retomar a leitura da publicação do Catecismo da Igreja Católica, aprovado a partir da “Fidei Depositum”, (11 de outubro de 1992, do Beato João Paulo II) atualizado após o Concílio Ecumênico Vaticano II.
Guardar o depósito da fé é a missão que Jesus Cristo deixou como legado à sua Igreja. Este legado a acompanha em todos os tempos. Nós, seguidores de Cristo, estamos inseridos neste tempo e somos responsáveis pela missão. Portanto, hoje, novamente se faz necessário reconhecer seus ensinamentos e comunicá-los aos que ainda Nele não creem. Nisto acontece o resplendor do anúncio do Evangelho!
Celebrar este aniversário é rememorar os valores da nossa vida cristã e a nossa fidelidade a Cristo. Recordando nosso olhar para a vida do homem nós conseguimos reconhecer a Deus. Enquanto homens que nos identificamos com Ele, vivemos e transmitimos a fé. Daí a importância da nossa catequese.
O Catecismo da Igreja Católica é um instrumento para orientar todos os fiéis no caminho de Cristo, que, consequentemente, os leva no caminho ao encontro com os irmãos.
Deve-se reconhecer que o Catecismo é denso, refletindo em toda a primeira parte a “Profissão de fé” do batizado. Há ali uma reciprocidade entre a revelação de Deus para o homem e a resposta humana de fidelidade. Ali se dá também a articulação dos “três capítulos”: a fé na Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.
Já em seguida se estuda como se dá a ação de Deus (para manifestar a Salvação) na realização das obras de Jesus Cristo e da ação do Espírito Santo, também hoje pronunciadas e manifestadas nas liturgias que são celebradas. Por isso, a liturgia é o pedestal da vivência dos Sacramentos da Fé.
São “bem-aventurados” os que se identificam numa ação livre e despojada, munidos pela fé e graça de Deus, em favor dos pobres e descrentes. Aí se manifesta a caridade, que acontece a partir dos Mandamentos de Deus.
Porém, toda a ação do cristão, mesmo fundamentada na catequese, se torna fraca se não for alimentada pela oração. Daí a importância da oração contínua na vida de fé. O Catecismo da Igreja Católica foi assim pensado para condensar a doutrina e os valores da fé católica. Em sua linguagem encontramos inúmeras referências bíblicas. Algumas não são citadas, mas o estudo e a reflexão apresentados vêm ao encontro do que Jesus ensinou aos seus discípulos e às multidões que O seguiam, presentes na Sagrada Escritura. Os Evangelhos registram o que Jesus falou e fez em favor dos que querem seguir e estar com Deus. Este “estar com Deus” se inicia no aqui e agora toda vez que vivemos plenamente os valores por Ele ensinados.
O “Ano da Fé” nos aproxima oportunamente a reler o Catecismo da Igreja Católica para sermos mais santos, fraternos e humanos. Deus abençoe a todos na recuperação do estudo do Catecismo da Igreja Católica!

          † Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: ZENIT.org

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Beato Contardo Ferrini, profissional católico



Beato Contardo Ferrini, profissional católico, +1902

Contardo Ferrini nasceu em Milão na Itália, em 1859. Educado numa família profundamente cristã, passou a sua mocidade entre a escola, a família e Ia greja.

Já como doutor em Direito, o jovem Contardo Ferrini foi para Berlim e lá entrou em debate aberto com o protestantismo, partilhando a Verdade guardada pela Igreja Católica. Em Berlim, Contardo terminou os estudos de pós-graduação e voltou para a Itália, onde deu mostra do seu profundo amor a Deus, ao próximo e aos estudos; por isso, amava e era amado pelos alunos que o admiravam.

O Bem-Aventurado Contardo Ferrini chegou a escrever 200 artigos de carácter científico que expressaram muito bem a sua busca de Deus através da ciência e, assim, soube fazer de sua cátedra de mestre um fecundo apostolado. 

Homem de oração, comunhão eucarística, pureza, caridade operosa e verdadeira devoção mariana, Contardo lutava contra o Mal e por toda parte levava vida exemplar no ser cristão e no profissional. Entrou no Céu com 43 anos.


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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Seminário São Camilo Pinhais: Pe Fabio e Zeca Nog - Quero ser mãos

Seminário São Camilo Pinhais: Pe Fabio e Zeca Nog - Quero ser mãos

19 de outubro - São Paulo da Cruz, presbítero



S. Paulo da Cruz,presbítero, penitente, +1775

Paulo Francisco Danei, italiano do Piemonte, nascido em 1694, é o fundador da Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Um título tão longo foi imediatamente simplificado pelo povo cristão, que resumiu no nome "passionistas" o carácter e a própria essência da nova instituição, cujos membros vivem, meditam e pregam a Paixão do Senhor. 

Paulo Francisco Danei, com a idade de dezenove anos, ouvindo um sermão sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, decidiu colocar-se ao seu serviço e pensou em executar imediatamente o seu programa, alistando-se como voluntário no exército que os venezianos estavam montando para uma expedição contra os turcos. Mas a pretensa cruzada tinha em mira só interesses materiais.

Amadureceu a sua verdadeira vocação, dedicando-se à oração e à penitência. Alma eminentemente contemplativa, passava até sete horas consecutivas imerso em profunda meditação. Aos 26 anos, recebeu do bispo de Alexandria, o hábito preto do penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração com uma cruz em cima, com três pregos e o monograma de Cristo.

Convenceu o irmão João Baptista a juntar-se a ele e juntos retiraram-se para um ermo sobre o monte Argentauro, próximo de Orbetello. Viveram aí uma vida eremítica, em duras penitências corporais. Aos domingos desciam às cidades próximas para pregar a Paixão de Cristo.

A pregação deles, apaixonada e dramática (ás vezes flagelavam-se em público para tornar mais viva a imagem de Cristo sofredor), comovia o povo e convertia até os mais refratários. As suas missões, marcadas por uma cruz de madeira, obtiveram resultados surpreendentes. O papa Bento XIII concedeu-lhes a licença de erigir a congregação e ordenou presbíteros os dois irmãos. A Regra inicial, escrita por São Paulo da Cruz, era muito rígida. Paulo, que era prestigiado por bispos e papas (em particular por Clemente XIV, que se incluía entre os seus filhos espirituais), teve de mitigar um pouco a antiga Regra dos passionistas para obter a definitiva aprovação eclesiástica.

Paulo morreu na idade de oitenta e um anos, a 18 de outubro de 1773, no convento romano anexo à igreja dos Santos João e Paulo, sobre o Monte Célio. Pio IX incluiu-o no elenco dos santos a 28 de Junho de 1867. 


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Sínodo dos Bispos: “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”


Prosseguem no Vaticano os trabalhos do Sínodo dos Bispos com o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. O encontro, que começou no dia 7 de outubro, só termina no próximo dia 28. Do Brasil, participam os delegados da CNBB: cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo (SP); dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG); dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF); dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB; e dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena (SP), nomeado pelo Papa. Os trabalhos do Sínodo começaram com a escolha dos nomes para compor a comissão que vai redigir a mensagem final. O presidente, Cardeal Giuseppe Betori, arcebispo de Florência (Itália), e o vice-presidente, dom Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas) foram nomeados pelo papa Bento XVI. Os outros dez membros eleitos pelos sinodais foram conhecidos na sessão sinodal do dia 12 de outubro, e entre eles está dom Sérgio da Rocha. Alguns dos delegados brasileiros já realizaram alguma intervenção no Sínodo. No dia 10, o arcebispo de Brasília recordou aos padres sinodais que os catequistas ocupam um lugar especialmente importante no dever de transmitir a fé e educar à vida cristã. Segundo dom Sérgio, necessitamos desenvolver com maior esforço a iniciação cristã como autêntico processo evangelizador. Segundo o resumo das intervenções publicado no site da Santa Sé, dom Sérgio recordou o Instrumentum laboris, ao dizer que à luz do Magistério pós-Conciliar, é importante “configurar para o catequista um ministério estável e instituído dentro da Igreja”. No dia 13, dois brasileiros realizaram intervenções na aula sinodal. O cardeal Odilo Scherer destacou que a nova evangelização necessita de novos evangelizadores, muito mais que de novos métodos e recursos técnicos. E caracterizou estes evangelizadores como pessoas de profunda experiência de fé, alimentada na comunhão com Deus. Na mesma sessão, o secretário geral da CNBB fez referência aos sujeitos da transformação da fé. Dom Leonardo recordou que a nova evangelização deveria considerar os jovens como “novos agentes”. De acordo com o bispo, os jovens devem ser preparados na catequese, mediante a participação na vida da comunidade de fé e as experiências missionárias, para poderem atuar na comunidade e na sociedade, especialmente no mundo da instrução, os meios de comunicação, internet, a arte e outros. No dia 16, foi a vez de dom Geraldo Lyrio, que afirmou que a Nova Evangelização deve levar as pessoas à experiência profunda do encontro com Jesus Cristo vivo. O arcebispo recordou que a Sagrada Liturgia é um dos lugares privilegiados para este encontro. Com base nos documentos conciliares, afirmou que a liturgia é fonte e lugar de evangelização, pois nela Deus fala a seu povo e Cristo anuncia seu Evangelho. Concluiu sua predica afirmando que a nova evangelização depende da capacidade de fazer da liturgia a fonte da vida espiritual. (Colaborou na tradução: Marcus Túlio - Arquidiocese de Vitória/ES).

Fonte:
Assessoria de Imprensa da CNBB
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Jornada Mundial da Juventude Rio 2013




Arquidiocese de Belém realiza evento em preparação a Jornada Mundial da Juventude (JMJ)
Chegou hoje, 18, em Belém a Cruz e o ícone de Nossa Senhora
Por Alan de Jesus
BELÉM DO PARÁ, quinta-feira, 18 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - A juventude católica paraense está em festa. Chegou hoje, 18, em Belém a Cruz e o ícone de Nossa Senhora, símbolos entregues pelo Papa João Paulo II aos jovens para que os levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. O evento de peregrinação dos sinais da JMJ conta com uma programação religiosa com adoração, vigília, missa, procissão e shows.
Os símbolos da JMJ chegaram ao aeroporto internacional de Belém por volta das 8 horas, recepcionados por grupos de jovens de todas as Regiões Episcopais da Arquidiocese. Após esse momento a Cruz e o Ícone foram levados à paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças, no Distrito de Icoaraci, onde o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, presidiu missa.
Os símbolos católicos foram ainda à Ilha de Cotijuba, ao Presídio de Icoaraci, à Capela do Perpétuo Socorro (pertencente à paróquia Santa Teresinha, no Tenoné), à Igreja Santo Antonio (Coqueiro), à Igreja Guadalupe, encerrando as atividades do dia na Igreja São Vicente de Paulo, onde haverá vigília até às 5 horas.  
Amanhã, 19, os símbolos irão para a paróquia Menino Deus, às 7h30, onde haverá uma celebração eucarística. Após, eles serão levados a Colônia dos Hansenianos, em Marituba, às 9 horas, e depois à Igreja de Nossa Senhora das Graças, em Ananindeua, às 10h30.
O Seminário São Pio X também será outro destino dos símbolos. Às 13h30 eles serão levados ao Hospital Metropolitano de Belém, indo, após, ao Colégio Salesiano do Trabalho. Às 19 horas eles estarão disponíveis aos universitários no Ginásio da UEPA; depois serão levados a Igreja Santa Cruz, encerrando as atividades religiosas do dia na Comunidade Católica CAJU.
No sábado, 20, pela manhã, os ícones passam pela Paróquia Maria Goretti, chegando à Catedral de Belém, às 11 horas. Às 12 horas, acontece a tão aguardada missa de abertura da Romaria da Juventude, presidida por Dom Teodoro Mendes. Após a celebração eucarística os jovens da arquidiocese participarão do show da banda Dominus, à praça Frei Caetano Brandão, intitulado “Bote Fé”.  A Romaria da juventude sai às 15 horas, em procissão até a Praça Santuário, onde haverá missa, às 19 horas, presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. O evento encerra com show do grupo Ministério de Adoração e Vida, às 20 horas.

Fonte: ZENIT.org

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

São Lucas, Evangelista



São Lucas, Evangelista

São Lucas nasceu, provavelmente, em Antioquia da Síria. Foi amigo e companheiro de São Paulo, apóstolo, na tarefa da propagação do Evangelho de Jesus Cristo. Toda a sua ciência médica e literária colocou à disposição do grande apóstolo. Entregou-lhe a sua pessoa e seguiu-o por toda a parte. Pertencente a uma família pagã, Lucas converteu-se ao cristianismo. Segundo São Paulo, era médico: “Saúdam-vos, Lucas, o médico amado e Demas" (Colossenses 4,14). Lucas, entretanto, é mais conhecido como aquele que escreveu o terceiro Evangelho. Segundo a tradição, escreveu o seu Evangelho por volta do ano 70. É o mais teólogo dos evangelistas sinóticos (Mateus, Marcos). Ele apresenta-nos uma visão completa do mistério da vida, da morte e da ressurreição de Cristo. Embora escrevesse mais para os gregos do que para os judeus, o seu Evangelho dirige-se a todos os homens. Mostra, com isto, que a salvação que Jesus de Nazaré veio trazer dirige-se a todos os homens. É uma mensagem universal: o Filho do homem veio para procurar e salvar o que estava perdido (Lucas 19,10). De acordo com ele, Jesus é o amigo dos pecadores; é o consolador dos que sofrem. A vinda de Jesus é causa de grande alegria. O Evangelho de Lucas propõe-se como regra de vida não somente para a pessoa em si, mas para toda a comunidade. Daí o seu cunho social. Nele se cumpriu a máxima de Jesus: “bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus”.


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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

17 de outubro - Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir

Santo Inácio de Antioquia, bispo, mártir, séc. II

Santo Inácio de Antioquia, conforme historiadores, viveu por volta do segundo século. Coração ardente (o nome Inácio deriva de ignis = fogo ), ele é lembrado sobretudo pelas expressões de intenso amor a Cristo. A cidade da Síria, Antioquia, terceira em ordem de grandeza do vasto império romano, teve como primeiro bispo o apóstolo Pedro, ao qual sucederam Evódio e em seguida Inácio, o Teófolo, o que traz Deus, como ele mesmo gostava de ser chamado. Pesquisadores indicam que Inácio de Antioquia conheceu pessoalmente os apóstolos Pedro e Paulo.

Por volta do ano 110, foi preso vítima da perseguição de Trajano. Nessa viagem de Antioquia a Roma para onde ia como prisioneiro, o santo bispo escreveu sete cartas, dirigidas a várias Igrejas e a São Policarpo. Tais cartas constituem preciosos documentos sobre a Igreja primitiva, seus fundamentos teológicos, sua constituição hierárquica... Trazido acorrentado para Roma, onde terminou os seus dias na arena, devorado pelas feras selvagens, tornou-se objeto de afetuosas atenções da parte das várias comunidades cristãs nas cidades por onde passou. A ânsia de alcançar Deus, de encontrar Cristo, expressa com intensidade que faz lembrar São Paulo.

As suas palavras inflamadas de amor a Cristo e à Igreja ficaram na lembrança de todas as gerações futuras. "Deixem-me ser a comida das feras, pelas quais me será dado saborear Deus. Eu sou o trigo de Deus. Tenho de ser triturado pelos dentes das feras, para tornar-me pão puro de Cristo." 

"Onde está o Bispo, aí está a comunidade, assim como onde está Cristo Jesus aí está a Igreja Católica", foi escrito na carta endereçada ao então jovem bispo de Esmirna, São Policarpo. Os cristãos de Antioquia veneravam, desde a antiguidade  o seu sepulcro nas portas da cidade e já no século IV celebravam a sua memória a 17 de outubro, dia adaptado agora também pelo novo calendário.


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A porta da fé


Reflexões de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte
BELO HORIZONTE, terça-feira, 16 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI, solenemente, inaugurou o Ano da Fé - convocação à Igreja Católica no mundo inteiro, aos homens e mulheres de boa vontade - no dia 11 de outubro de 2012. Esta data é muito importante na história bimilenar da Igreja Católica. Em 11 de outubro de 1962, o Bem-Aventurado João XXIII inaugurava o Concílio Vaticano II, que reuniu bispos do mundo inteiro ao longo dos anos seguintes e foi concluído em 7 de dezembro de 1965, pela figura também admirável do Papa Paulo VI. A abertura do Ano da Fé coloca a Igreja Católica no esplendoroso e desafiador horizonte que o Concílio Vaticano II desenhou para seu caminho missionário. Um horizonte que permanece rico e atual, exigindo um debruçar-se sobre suas fontes, os riquíssimos documentos conciliares, para acertar o passo da Igreja no mundo, sua abertura e competência dialogal.  Celebrar o Concílio Vaticano II é renovar o coração da Igreja com a novidade do Evangelho e cumprir a tarefa missionária que o seu Senhor e Mestre, Jesus Cristo, a confiou: fazer de todos seus discípulos.
Neste primeiro ano de celebrações e nova escuta dos ensinamentos do Concílio Vaticano II, com a vivência do Ano da Fé, é tempo para avaliar os diferentes caminhos na evangelização da cultura e o sentido que a humanidade está dando para a vida, seu destino e suas razões. Na homilia da Celebração Eucarística conclusiva do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI pôs a questão que agora, na festa do cinquentenário desse magnífico evento, deve ecoar nas mentes com ainda mais força: qual foi  a importância religiosa do Concílio? Nesse exercício, é oportuno pensarmos em nosso relacionamento com Deus. Pensarmos na razão da existência da Igreja e qual espaço dedicamos à fé. Pensarmos sobre o que a Igreja é, o que faz, sua esperança, seu amor. É hora de avaliar para fazer os ajustes devidos e os alinhamentos inadiáveis no caminho da Igreja missionária e servidora do Evangelho no mundo, como frisou o Bem-Aventurado João XXIII, na inauguração do Concílio Vaticano II: “O que mais importa ao Concílio é que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz”.
A Igreja fez este caminho, de 1962 a 1965, e o fará agora, durante o Ano da Fé. A Igreja quer, como disse o Papa Paulo VI naquela homilia de conclusão do Concílio, pensar sobre si mesma para melhor se conhecer, melhor se definir e, consequentemente, melhor dispor os seus sentimentos e seus preceitos. A Igreja fez este caminho conciliar e o faz agora, refletindo o íntimo de sua consciência, não como ostentação de pura cultura terrena, nem para se comprazer de eruditas análises sobre a psicologia religiosa, sobre a história, para reafirmar os seus direitos ou para formular suas leis. Como naquele memorável acontecimento, o Concílio Vaticano II, hoje a Igreja Católica está consciente do quanto precisa, conforme afirma o Papa Paulo VI, “encontrar em si a palavra de Cristo, viva e operante no Espírito Santo, para sondar mais profundamente o mistério, ou seja, o desígnio e a presença de Deus, fora e dentro de si”. Nesta jornada, sublinha o Papa, a Igreja busca “renovar em si a chama da fé, que é o segredo de sua segurança e de sua sabedoria, e reavivar o fogo do amor que a obriga a cantar sem descanso os louvores de Deus”.
Esta é a hora bendita de reavivar a chama da fé, de modo autêntico e fecundo, e convidar a humanidade inteira a encontrar, como diz Santo Agostinho, aquele Deus “de quem afastar-se é cair, a quem dirigir-se é levantar-se, em quem permanecer é estar firme, a quem voltar é renascer, em quem habitar é viver”. O Ano da Fé, 11 de outubro deste ano a 24 de novembro de 2013, é a sábia indicação e convocação do Papa Bento XVI, enriquecida pela 13ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, em curso no Vaticano, para abrir à humanidade, às diferentes culturas e segmentos, a porta da fé.
Seguindo o exemplo do apóstolo Paulo, que pregava a Palavra de Deus ancorado no testemunho, sustentado pelo Espírito Santo, é hora de rever, modificar, tirar, substituir, aprofundar e qualificar o modo de ser.  Assim, consegue-se o êxito da proeza missionária do apóstolo de abrir a porta da fé aos que estão distantes e qualificar os que nela vivem como encontro pessoal com Jesus Cristo. Vivemos agora a esperançosa oportunidade de rever, avaliar, escutar, planejar, de modo novo e eficaz, para, conforme indicação do Papa Bento XVI, corresponder à exigência de redescobrir o caminho da fé. Assim, ilumina-se a possibilidade do encontro pessoal com Jesus Cristo. É o momento, ensina o Papa, de dar ao tecido cultural, com consequências sociais, políticas e humanitárias, o que só o encontro com Cristo pode proporcionar e garantir. O Ano da Fé convoca todos a voltarem, de modo mais convincente e existencial, a Jesus Cristo, para estar com Deus, na força do Espírito Santo. Os programas, celebrações, vivências, planejamentos, estratégias e dinâmicas têm a exigente tarefa de abrir a porta da fé.  

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: ZENIT.org

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Realidade vocacional no Brasil


A Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada promove esta semana a sua 10ª Reunião Ampliada, tendo na pauta uma reflexão sobre a realidade vocacional no Brasil. O trabalho parte do estudo dos textos conclusivos dos Congressos Vocacionais do Brasil. Os participantes verificam o processo histórico e procuram avançar na reflexão teológica e pastoral da situação vocacional em nosso país. Estão presentes na reunião representantes dos seguintes organismos: Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), Comissão Nacional dos Diáconos (CND), Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS), Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Pastoral Vocacional/Serviço de Animação Vocacional, Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB), além dos bispos representantes da Sub-Comissão dos Bispos Eméritos.A Reunião está acontecendo no Centro Cultural de Brasília desde a última segunda, 15/10 e termina nesta quarta, sob a coordenação de dom Pedro Brito Guimarães, presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada.

Fonte:
Assessoria de Imprensa da CNBB
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

16 de outubro - Bem-aventurada Josefina Vannini, virgem




MADRE JOSEFINA VANNINI
Fundadora das Irmãs Filhas de São Camilo

Judite, assim foi batizada Josefina Vannini. Ela nasceu em Roma, aos 7 de julho de 1859, seus pais, Ângelo Vannini e Anunciação Papi. Judite foi sempre uma menina bem educada e 3 desde cedo já pensava em consagrar-se a Deus na Vida religiosa. Ela ficou órfã muito cedo, aos 7 anos de idade perdera seu pai e sua mãe. Judite foi então separada de seus irmãos e levada para um orfanato das Irmãs Filhas da Caridade.
No dia de sua primeira Comunhão, sentiu forte apelo de Jesus para segui-lo. Quis abraçar o carisma das Filhas da Caridade, mas, como sua condição de saúde era frágil, as Irmãs não a aprovaram, mesmo assim ela continuava vivendo com as Irmãs, pois ali era seu lar.
Quando Judite estava com 31 anos de idade encontra-se com o Padre Luís Tezza. Realiza-se um retiro espiritual no convento das Irmãs de Nossa Senhora do Cenáculo, do qual Judite foi participar. O assessor (pregador) foi o Padre camiliano Luís Tezza.
Numa conversa com Judite, onde ela confidenciou ao Padre Tezza toda a sua situação, anseios e esperanças. Ele há algum tempo, levado pelo espírito de São Camilo, do cuidado dos enfermos como mãe, vinha pensando em constituir uma Congregação feminina, imbuída do ideal de São Camilo. Padre Tezza propôs a jovem Judite iniciar a fundação. Ela pediu um tempo para rezar e pensar.
Terminado o retiro, ela apresentou-se ao Padre Tezza, pronta e corajosamente. Duas outras jovens juntaram-se à Vannini. Depois de muitos contratempos e piedosa preparação, no dia 2 de fevereiro de 1892, ocorreu a Fundação da Congregação das Filhas de São Camilo, em Roma. A Congregação nascia graças ao empenho de Madre Vannini e Padre Tezza, então Procurador Geral da Ordem Como era costume na época receber novo nome, Judite recebeu o nome de Josefina, em honra a São José.
A Congregação Religiosa das Filhas de São Camilo nasceu arraigada pela prática das obras de misericórdia espirituais e corporais para com as pessoas enfermas nos hospitais, ambulatórios, asilos, em domicílio e em Escolas de Enfermagem, sempre seguindo o carisma e exemplo de São Camilo.
No mês de dezembro do mesmo ano da fundação, as Filhas de São Camilo já somavam 14 companheiras. Madre Vannini tinha para com suas Irmãs um coração de mãe. Era atenta e jovial, meiga, alegre e prudente.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas no início da fundação, a piedosa Fundadora, não desanimou nunca, até por que contava com apoio do Padre Tezza. Ela recebeu o Hábito, em 19 de março de 1893, ocasião em que emitiu os Votos, os quais foram recebidos pelo Padre Luís Tezza, numa cerimônia reservada. Em agosto deste mesmo ano Madre Vannini funda a primeira Casa em Cremona, em Roma.
Em 1895, os Padres Ministros dos Enfermos (os Filhos de São Camilo), reunidos em Roma, no mês de maio, para Capítulo Geral, na pessoa do Padre Joaquim Ferrini (1839-1907), homem de profunda inteligência e grandes virtudes, foi eleito Superior Geral da Ordem dos Ministros dos Enfermos em 1884, governou a Ordem durante cinco anos.
Foi no 37º Capítulo Geral que a Ordem dos Ministros dos Enfermos, de 2 a 11 de maio de 1895, na última sessão, onde reconhecia e aprovava oficialmente a Congregação Religiosa das Filhas de São Camilo. Na época o Superior Geral, findando seu mandato, era o Padre João Mattis (1829-1908), sucedido pelo Padre Pedro Desideri (1823-1895), que teve um curto governo, pois morreu no mesmo ano que assumiu como Superior Geral. Então a Ordem dos Camilianos foi assumida pelo Vigário Geral, Padre Estanislau Carcereri, que governou de 1895 a 1898, morrendo um ano depois, em 1899.
Em 12 de abril de 1906, Madre Josefina Vannini, enviou oito religiosas para fundar uma casa em Buenos Aires. Ela mesma quis acompanhá-las na partida, confiando-as e entregando-as à Divina Providência. As religiosas desembarcaram na Argentina no dia 3 de maio de 1906.
Antes de cair adoentada, em 1910, Madre Vannini estava se preparando para visitar as casas da Congregação e em seguida viajar para a Argentina. Seu desejo era grande de rever suas companheiras. Mas, sua enfermidade não permitiu a viagem. Seu padecimento arrastou-se, mais ou menos, por seis meses. Foi um tempo de muito sofrimento e tristeza para toda a Congregação.
Madre Josefina Vannini morreu no dia 23 de fevereiro de 1911. Seu corpo foi sepultado na Capela da Casa Geral, em Roma.
A Igreja elevou Madre Vannini à honra dos altares, como “Bem-aventurada”, no dia 16 de outubro de 1994, em Roma, por Sua Santidade o Papa João Paulo II.
Guiadas pelo padre camiliano Domingos Gava, dirigiram-se para o Noviciado das Filhas de São Camilo, na Argentina, cinco jovens brasileiras. Após os anos de formação, regressaram ao Brasil, com outras Irmãs, em junho de 1946. Atualmente elas estão na Itália, na Espanha, na Polônia, em Portugal, na Índia, em Burkina-Faso, em Benin, na Argentina, no Brasil, no Peru e na Colômbia.

[Pe. Gilmar Antônio Aguiar, M.I.]

ORAÇÃO: Deus, Pai de misericórdia, continuai por meio da Beata Madre Josefina Vannini, fazendo prodígios de amor para com os enfermos e sofredores, aumentai em nós o espírito de caridade e concedei-nos a graça [...] que por sua intercessão ardentemente vos pedimos, a fim de que vossa bondade misericordiosa seja sempre mais conhecida, amada e glorificada. Amém.

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Santa Edviges, viúva



Santa Edviges, viúva, +1243

Santa Edviges é a padroeira dos pobres e endividados. Ela nasceu em Baviera, Alemanha no ano de 1174 . Casou-se com o duque da Silésia, Henrique I, quando tinha apenas 12 anos de idade, tendo com ele seis filhos. Foi uma mulher marcada pelo sofrimento, pois acompanhou a morte de um a um de seus filhos, restando-lhe apenas a filha Gertrudes. Como esposa Edviges soube ser exemplo e com dedicação, conseguiu conciliar os seus deveres e a sua dedicação ao serviço dos necessitados: protegia os órfãos e as viúvas, visitando hospitais, amparando a juventude carente, educando e instruindo-a na fé cristã. Contam os historiadores que Santa Edviges destinava quase tudo que tinha para socorrer os pobres e necessitados. Após a morte do marido, retirou-se para o convento onde a sua filha Gertrudes era abadessa, dedicando o resto dos seus dias à austeridade. Santa Edviges morreu no Mosteiro de Trebnitz, consumida pela penitência no dia 15 de Outubro de 1243.


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Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa

Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690

Toda a vida desta grande vidente do séc. XVII anda estreitamente unida às origens e história da grande devoção moderna ao Sagrado Coração de Jesus. Foi o meio humilde e diminuto que Deus utilizou para dar a conhecer uma das melhores e mais eficazes de todas as devoções. 

Desde menina de quatro anos - ela conta no seu diário espiritual - Deus a introduziu no segredo da vida interior e comunicação com o céu. No noviciado tinha por norma o conselho de S. Francisco de Sales: “não ser extraordinário senão à força de ser ordinário”. Completava o ano de noviciado a 25 de Agosto de 1672 e atrasaram-lhe a profissão até 6 de Novembro. Nesses meses Cristo comunica-se-lhe e começa a levantar o véu que encobre a missão para que a destina. 

Numa sexta-feira do ano de 1674, estando diante do Santíssimo exposto, Jesus mostra-se radiante de glória com as cinco chagas que brilham como sóis. Queixou-se da ingratidão dos homens e pediu-lhe que ela com o seu amor suprisse tanta frieza. Deverá comungar sempre que lho permita a obediência, fazer a novena das nova primeiras sextas-feiras seguidas. Posteriormente o Sagrado coração de Jesus volta a queixar-se da ingratidão dos homens, e pede que, na sexta-feira seguinte à oitava do Corpo de Deus, se estabeleça a festa do Seu coração. Como auxiliar do seu apostolado recomenda-lhe o Padre Cláudio la Colombière. Santa Margarida faleceu a 17 de Outubro de 1690. Foi canonizada em 1920 por Bento XV e a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus triunfou através da pequenez da Sua serva.


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Os jovens são os "novos agentes" da evangelização


No Sínodo, o bispo auxiliar de Brasília pede para considerar os novos areópagos: educação, mídia, internet, arte
Por Mons. Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M.
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 15 de outubro de 2012 (ZENIT.org) – Publicamos a seguir a intervenção de S. E. R. Mons. Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M., Bispo titular de Tisiduo e Auxiliar de Brasília, na décima Congregação Ordinária do Sínodo dos Bispos (13 de Outubro 2012).
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Gostaria de fazer referência aos sujeitos da transmissão da fé. A Lumen Gentium afirma que "Por sua vocação é próprio dos leigos buscar o reino de Deus tratando as coisas temporais e ordenando-as segundo Deus. [...] eles são chamados por Deus para contribuir, a partir de dentro, como fermento, da santificação do mundo exercitando o próprio trabalho sob a orientação do espírito evangélico, e desta forma manifestar Cristo aos outros principalmente com o testemunho da sua própria vida e com o resplandor da sua fé, da sua esperança e caridade” (LG 31).
A Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi recorda que "os leigos podem também sentir-se chamados ou ser chamados a colaborar com os seus Pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e vitalidade da mesma, exercitando ministérios muito diferentes, segundo a graça e os carismas que o Senhor lhes dispensar" (n. 73).
A Exortação Apostólica Christifideles laici é tomada na Conferência dos Bispos da América Latina em Santo Domingo, ao propor: "Que todos os leigos sejam protagonistas da nova evangelização, da promoção humana e da cultura cristã. É necessário a constante promoção do laicado, livre de todo clericalismo e sem redução ao intra-eclesial. Que os batizados não evangelizados sejam os principais destinatários da nova evangelização. Essa será efetivamente realizada se os leigos, conscientes do seu batismo, responderem ao chamado de Cristo de se converterem em protagonistas da nova evangelização” (n º 97).
A nova evangelização deveria levar em consideração como “novos agentes” da evangelização os jovens: jovens que evangelizam jovens. Prepará-los para a catequese, por meio da participação na vida da Comunidade da fé e das experiências missionárias para poder obrar na Comunidade e na sociedade. Considerar os novos areópagos dos mesmos jovens como o mundo da educação, da mídia, da internet, da arte e outros. Espaços essenciais para a nova evangelização.

Fonte: ZENIT.org

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Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...