quinta-feira, 31 de maio de 2012

Despertar vocacional

2ª Etapa do encontro de Despertar Vocacional Camiliano


O Senhor Jesus não se cansa de convidar trabalhadores para sua messe, pois, a messe é grande e os operários poucos (cf. Lc 10, 2).

Entre os dias 7 e 10 de junho, acontecerá a segunda etapa do processo de acompanhamento e discernimento vocacional camiliano, sendo ocasião para uma experiência concreta da vida comunitária camiliana.

O encontro ocorrerá no Seminário Maior São Camilo, localizado no bairro Ipiranga-SP. Aos participantes desejamos um excelente encontro. 

SAV - Equipe



 

A oração é o encontro com uma Pessoa viva


A catequese do Papa na Audiência desta quarta-feira
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 30 de maio de 2012(ZENIT.org) - Apresentamos as palavras de Bento XVI aos fiéis e peregrinos reunidos para a Audiência Geral desta quarta-feira, na praça de São Pedro.
Queridos irmãos e irmãs,
Nestas catequeses estamos meditando a oração nas cartas de São Paulo e buscamos ver a oração cristã como um verdadeiro e pessoal encontro com Deus Pai, em Cristo, mediante o Espírito Santo. Hoje, neste encontro, entram em diálogo o “sim” fiel de Deus e o “amém” confiante dos crentes. E gostaria de destacar esta dinâmica, detendo-me na Segunda Carta aos Coríntios.  São Paulo envia esta apaixonada Carta a uma Igreja que mais de uma vez colocou em discussão seu apostolado, e ele abre o seu coração pare que os destinatários sejam assegurados sobre a fidelidade a Cristo e ao Evangelho. Esta Segunda Carta aos Coríntios inicia com uma das orações de benção mais altas do Novo Testamento. Soa assim: “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angustia!” (2Cor 1,3-4).
Então, Paulo vive em grande tribulação, são muitas as dificuldades e as aflições que teve que atravessar, mas nunca cedeu ao desânimo, sustentado pela graça e pela proximidade com o Senhor Jesus Cristo, pelo qual se tornou apóstolo e testemunha da entrega de toda própria existência em Suas mãos. Justamente por isso, Paulo inicia esta Carta com uma oração de benção e de agradecimento a Deus, porque não houve momento algum de sua vida de apóstolo de Cristo no qual tenha sentido menos sustentado pelo Pai misericordioso, pelo Deus de toda consolação. Sofreu terrivelmente, disse ele mesmo nesta Carta, mas em todas aquelas situações, onde parecia não abrir-se outra estrada, recebeu consolação e conforto de Deus.  Para anunciar Cristo, logo também sofreu perseguições, até ser trancado na prisão, mas se sentiu sempre interiormente livre, animado pela presença de Cristo e ansioso para anunciar a palavra de esperança do Evangelho. Da prisão, assim escreve a Timóteo, seu fiel colaboradorEle da cadeia escreve: “A palavra de Deus, esta não se deixa acorrentar. Pelo que tudo suporta por amor dos escolhidos, para que também eles consigam a salvação em Jesus Cristo, com a glória eterna” (2Tm 2,9b-10).
Em seu sofrimento por Cristo, ele experimenta a consolação de Deus. Escreve: “à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, crescem também por Cristo as nossas consolações” (2Cor 1,5).

Na oração de benção que introduz a Segunda Carta aos Coríntios predomina , ao lado do tema das aflições, o tema da consolação, não interpretado somente como um simples conforto, mas, sobretudo, como encorajamento e exortação para não deixar-se vencer pela tribulação e pela dificuldade. O convite é para viver cada situação unidos a Cristo, que carrega sobre si todo sofrimento e pecado do mundo para levar luz, esperança e redenção. E assim, Jesus nos torna capazes de consolar aqueles que estão à nossa volta e que se encontram em tqualquer tipo de aflição. A profunda união com Cristo na oração, a confiança em sua presença, conduzem à disponibilidade de partilhar os sofrimentos e as aflições dos irmãos. Escreve Paulo: “Quem é fraco, que eu não seja fraco? Quem sofre escândalo, que eu não me consuma de dor?” (2Cor 11,29). Estas partilhas não nascem de uma simples benevolência, nem mesmo da generosidade humana ou do espírito de altruísmo, mas surge do consolo do Senhor, do sustento inabalável da “extraordinária potência que vem de Deus e não de nós” (2Cor 4,7).
Queridos irmãos e irmãs, a nossa vida e o nosso caminho cristão são marcados muitas vezes pela dificuldade, incompreensão e sofrimento. Todos nós sabemos. No relacionamento fiel com o Senhor, em nossa oração constante, cotidiana, podemos também nós, concretamente, sentir a consolação que vem de Deus. E isso reforça a nossa fé, pois nos faz experimentar de modo concreto o “sim” de Deus ao homem, a nós, a mim, em Cristo; faz sentir a fidelidade do Seu amor, que chega até a doação de Seu Filho sobre a Cruz. Afirma São Paulo: “O Filho de Deus, Jesus Cristo, que nós, Silvano, Timóteo e eu, vos temos anunciado não foi ‘sim’ e depois ‘não’, mas sempre foi ‘sim’. Porque todas as promessas de Deus são ‘sim’ em Jesus. Por isso, é por ele que nós dizemos ‘Amém’ à glória de Deus” (2Cor 1,19-20). O “sim” de Deus não é reduzido pela metade, não está entre o “sim” e o “não”, mas é um simples e seguro “sim”. E a este “sim” nós respondemos com o nosso “sim”, com o nosso “amém” e, assim, estamos seguros no “sim” de Deus.
A fé não é primariamente uma ação humana, mas dom gratuito de Deus, que se enraíza na sua fidelidade, no seu “sim”, que nos faz compreender como viver a nossa existência amando Ele e os irmãos. Toda a história de salvação é um progressivo revelar-se desta fidelidade de Deus, apesar das nossas infidelidades e nossas negações, na certeza de que “os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis”, como declara o Apóstolo na Carta aos Romanos(11,29).
Queridos irmãos e irmãs, o modo de agir de Deus – bem diferente do nosso – nos dá consolação, força e esperança, porque Deus não retira o seu “sim”.Diante dos conflitos nas relações humanas, às vezes também familiares, nós somos levados a perseverar no amor gratuito, que requer empenho e sacrifício. Em vez disso, Deus não se cansa de nós, não se cansa nunca de ter paciência conosco e com sua imensa misericórdia nos precede sempre, vem ao nosso encontro por primeiro, é absolutamente confiável este seu “sim”. Na Cruz nos ofereçe a medida do seu amor, que não se calcula, não tem tamanho.São Paulo, na Carta a Tito escreve: “Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens” (Tit 3,4). E por isso, este “sim” se renova a cada dia “quem nos confirma a nós e a vós em Cristo, e nos consagrou, é Deus. Ele nos marcou com o seu selo e deu aos nossos corações o penhor do Espírito” (2Cor 1,21b-22).
É, de fato, o Espírito Santo que torna constantemente presente e vivo o “sim” de Deus em Jesus Cristoe cria em nosso coração o desejo de segui-lo para entrar totalmente, um dia, no seu amor, quando receberemos uma moradia não construída por mãos humanas nos Céus. Não existe alguém que não seja alcançado ou convidado a este amor fiel, capaz de esperar, mesmo aqueles que continuamente respondem com o “não” de rejeição ou de coração endurecido. Deus nos espera, nos busca sempre, quer acolher-nos na comunhão consigo para doar a cada um de nós a plenitude de vida, de esperança e de paz.
Sobre o “sim” fiel de Deus, é unido o “amém” da Igreja que ressoa em cada ação da liturgia: “Amém” é a resposta da fé que conclui sempre a nossa oração pessoal e comunitária. E que expressa o nosso “sim” à iniciativa de Deus. Geralmente, respondemos por hábito com o nosso “Amém” na oração, sem compreender seu significado profundo.  Este termo deriva do ‘aman’ que, em hebraico e em aramaico, significa “estabilizar”, “consolidar” e, consequentemente, “estar certo”, “dizer a verdade”. Se olharamos na Sagrada Escritura, vemos que este “amém” é dito no fim dos Salmos de benção e louvor, como por exemplo, no Salmo 41: “Vós, porém, me conservareis incólume, e na vossa presença me poreis para sempre. Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade em eternidade! Assim seja! Amém!” (vv. 13-14).  Ou expressa adesão a Deus, no momento em que o povo de Israel retorna cheio de alegria do exílio babilônico e diz o seu “sim”, o seu “amém” a Deus e a sua Lei. No Livro de Neemias se narra que, depois deste retorno, “Esdras abriu o livro (da Lei) à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo povo levantou-se. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu levantando as mãos: ‘Amém! Amém!’”(Nee 8,5-6).

Desde o início, portanto, o “amém” da liturgia judaica tornou-se o “amém” das primeiras comunidades cristãs. E o livro da liturgia cristã por excelência, o Apocalipse de São João, inicia com o “amém” da Igreja: “Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos e séculos! Amém” (Apo 1,5b-6). Assim no primeiro capítulo do Apocalipse. E o mesmo livro é concluído com a invocação “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Apo 22,21).
Queridos amigos, a oração é o encontro com uma Pessoa viva a se escutar e com quem dialogar; é o encontro com Deus que renova sua fidelidade inabalável, o seu “sim” ao homem, a cada um de nós, para doar-nos a sua consolação em meio às tempestades da vida e nos fazer viver, unidos a Ele, uma existência plena de alegria e de bem, que encontrará o seu cumprimento na vida eterna.
Em nossa oração, somos chamados a dizer “sim” a Deus, a responder com este “amém” de adesão, de fidelidade a Ele por toda nossa vida. Esta fidelidade não podemos jamais conquistar com as nossas forças, mas é fruto do nosso compromisso cotidiano; essa vem de Deus e é fundada sobre o “sim” de Cristo, que afirma: Meu alimento é fazer a vontade do Pai (cfr João 4,34).  É neste "sim" que devemos entrar, entrar neste “sim” de Cristo, na adesão à vontade de Deuspara conseguir como São Paulo dizer que não somos mais nós que vivemos, mas é o próprio Cristo que vive em nós. Então, o “amém” da nossa oração pessoal e comunitária envolverá e transformará toda a nossa vida, uma vida de consolação de Deus, uma vida imersa no Amor eterno e inabalável. Obrigado.
Aos peregrinos de língua portuguesa dirigiu a seguinte saudação:
Amados peregrinos de língua portuguesa, em particular os participantes no curso de formação dos Capuchinhos e demais grupos do Brasil e de Portugal: a todos dou as boas-vindas, encorajando os vossos passos a manterem-se firmes no caminho de Deus. Tomai por modelo a Virgem Mãe! Fez-Se serva do Senhor e tornou-Se a porta da vida, pela qual nos chega o Salvador. Com Ele, desça a minha Bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades eclesiais.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

terça-feira, 29 de maio de 2012

A Igreja pede que a saúde seja acessível a todos os cidadãos


Participação da Santa Sé na Assembleia Mundial da Saúde

GENEBRA, segunda-feira, 28 de maio de 2012 (ZENIT.org) - O arcebispo Zygmunt Zimowski, chefe da delegação da Santa Sé na 65ª Assembleia Mundial da Saúde, discursou no último dia 23 de maio em Genebra reafirmando o apoio vaticano à Resolução WHA64.9, sobre as “Estruturas de financiamento sustentável da saúde e da sua cobertura universal”, que insta os Estados-membros da União Europeia a tornarem a saúde pública acessível a todos com igualdade e solidariedade.
Dom Zimowski recordou a afirmação do papa Bento XVI: “É importante instaurar, também no campo da saúde, uma verdadeira justiça distributiva que garanta a todos, com base nas necessidades objetivas, os cuidados adequados. Por conseguinte, o mundo da saúde não pode subtrair-se às regras morais que devem governá-lo a fim de que ele não se torne desumano”.
O chefe da delegação da Santa Sé ressaltou que diversos países com economias emergentes estão avançando rumo à cobertura universal dos serviços de saúde, graças a boas políticas que promovem a igualdade. Por isto, assegurou que, “na tarefa de promover a cobertura universal, é necessário que valores fundamentais como a igualdade, os direitos humanos e a justiça social sejam objetivos explícitos da política”.
Zimowski fez um apelo por mais solidariedade dos países ricos com os menos favorecidos, a fim de que estes possam desenvolver sistemas assistenciais. E citou um parágrafo da encíclica Caritas in Veritate, em que Bento XVI afirma: “Os Estados economicamente mais desenvolvidos deveriam fazer o possível para destinar maiores porcentagens do seu produto interno bruto às ajudas para o desenvolvimento, respeitando os compromissos que assumiram (…) no âmbito da comunidade internacional”.
O arcebispo destacou que o esforço pela cobertura universal da saúde pública não pode ser obra apenas do Estado, mas também da sociedade civil. Entre as forças sociais comprometidas com esta meta, há mais de 120.000 instituições voltadas ao cuidado da saúde e à assistência social patrocinadas pela Igreja em todo o mundo, inspiradas pela caridade.
“A Igreja católica, em muitos países em vias de desenvolvimento (…), proporciona serviços em áreas remotas para populações rurais de baixa renda, permitindo que elas tenham acesso a serviços que, sem isto, ficariam fora do seu alcance”. 
O arcebispo encerrou suas palavras afirmando que “os esforços e a contribuição destas organizações para o acesso universal à saúde merecem reconhecimento e apoio dos Estados e da comunidade internacional. Os governos não podem obrigá-las a participar de atividades moralmente inaceitáveis e o seu carácter específico precisa ser respeitado”.

Fonte: zenit.org

SAV - Equipe

segunda-feira, 28 de maio de 2012

7 de junho de 2012 - Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi)


Carta- Convite do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
e os Bispos Auxiliares de São Paulo


Estimados Padres, Diáconos
Religiosas/os, Consagradas/os
Estimados leigas/os

CONVIDAMOS

Junto com os Bispos Auxiliares de São Paulo, hoje tenho um convite especial a fazer a todos. Aproxima-se a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), celebrada no dia 7 de junho. É uma das manifestações públicas da fé católica mais expressivas, na qual expressamos nossa fé no dom inestimável da Eucaristia, que Jesus deixou à sua Igreja.

Celebramos, de coração alegre e agradecido, porque nosso Senhor e Salvador permanece conosco, como companhia constante em nosso caminhar; Ele se faz alimento para nossa vida e nos une em “comunhão” consigo, com o Pai e também entre nós.

Neste ano, faremos uma grande manifestação arquidiocesana, na manhã do dia 7 de junho, para celebrar Corpus Christi. Por isso, recomendo que as celebrações nas paróquias, aconteçam apenas na parte da tarde. Convido, pois, todo o povo católico das nossas paróquias, comunidades, as crianças e jovens das Escolas, Colégios, Faculdades, todos os integrantes de grupos, pastorais, movimentos, associações, todas as famílias, enfim: todo o querido povo da Arquidiocese de São Paulo. Vamos participar dessa manifestação da nossa fé católica!

Vamos concentrar-nos junto da Igreja de Santa Ifigênia e na Av. Casper Líbero. Dali, sairemos em procissão às 9h, passando pelo viaduto de Sta. Ifigênia e pelo Largo São Bento, pela Rua Líbero Badaró, Praça Patriarca e Largo São Francisco, chegando à Praça da Sé. Serão feitas 6 paradas, para a adoração e a bênção do Santíssimo Sacramento. Na Praça da Sé, será celebrada a Missa, pelas 11h.

Na solenidade, teremos também a grata presença do Representante do Papa no Brasil, o Excelentíssimo senhor Núncio Apostólico Dom Giovanni D’Aniello, que também presidirá a Missa no final da procissão, na Praça da Sé.

Convidamos o povo a usar, de preferência, o Metrô, alcançando a procissão a partir das estações Luz, República, Anhangabaú, S. Bento e Sé. Mas também poderá ser usado o transporte coletivo urbano, ou ônibus contratados pelos grupos.

Convidamos os grupos e organizações várias a levarem suas bandeiras, faixas, distintivos e outros modos de identificação. Que a celebração de Corpus Christi se torne uma bela e exuberante manifestação da variedade e da vitalidade das organizações, grupos e carismas de nossa Igreja.

Em anexo, todos poderão conhecer a organização da procissão; cada grupo ou pessoa poderá encontrar ali o seu lugar na procissão. Recomendamos chegar em boa hora para a procissão, que sai às 9h.

Convidamos também todos a fazerem em comunidade, grupos ou nas famílias, e até em particular, o tríduo de preparação para Corpus Christi – nos dias 4-5-6 de junho. O roteiro do tríduo pode ser encontrado nas paróquias; mas também pode ser baixado da internet, no site www.arquidiocesedesaopaulo.org.br. O roteiro pode ser impresso e multiplicado à vontade.

Neste ano, a celebração de Corpus Christi terá duas motivações a mais: recordamos o 70º aniversário do 4º Congresso Eucarístico Nacional, realizado em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, em 1942. Foi um grande evento de fé, que envolveu a cidade inteira e deixou muitos frutos; e estaremos unidos, antecipadamente, ao Congresso Eucarístico Internacional de Dublin/Irlanda, que será celebrado logo a seguir, de 10 a 17 de junho.

Durante a Missa, será feita a coleta em favor dos pobres do Haiti, onde atuam 7 missionários da Arquidiocese de São Paulo (Missão Belém). Será um sinal concreto de nossa solidariedade, que brota da Eucaristia: o Pão da Vida nos leva a partilhar nossos bens com os necessitados e a aliviar as dores daqueles que sofrem.

Queridos irmãos e irmãs: nós, católicos, precisamos testemunhar publicamente, com alegria e coragem, a fé que recebemos e que vivemos. A festa de Corpus Christi é uma boa ocasião! Que o Apóstolo São Paulo interceda por nós! Nossa Senhora da Assunção caminhe conosco!

Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
e os Bispos Auxiliares de São Paulo

SAV - Equipe

O Espírito do Senhor Ressucitado conduz a Verdade que nos torna livres


As palavras de Bento XVI durante o Regina Caeli
CIDADE DO VATICANO, domingo, 27 de maio de 2012(ZENIT.org) – Apresentamos as palavras de Bento XVI dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para o tradicional Regina Caeli.
Queridos irmãos e irmãs!
Celebramos hoje a grande festa de Pentecostes, que leva a conclusão do Tempo Pascal, cinquenta dias após o Domingo da Ressurreição. Esta solenidade nos faz recordar e reviver a efusão do Espírito Santo sobre os Apóstolos e os outros discípulos, reunidos em oração com a Virgem Maria no Cenáculo (cf. Ato 2,1-11). Jesus, ressuscitado e ascendido ao céu, envia à Igreja o Seu Espírito, a fim que cada cristão possa participar de sua própria vida divina e tornar válido seu testemunho no mundo. O Espírito Santo, entrando na história, derrota a aridez, abre os corações para a esperança, estimula e favorece em nós o amadurecimento interior no relacionamento com Deus e com o próximo.
O Espírito, que “falou por meio dos profetas”, com os dos da sabedoria e da ciência continua a inspirar mulheres e homens que se comprometem na busca pela verdade, propondo caminhos originais de conhecimento e de aprofundamento sobre o mistério de Deus, do homem e do mundo. Neste contexto, estou contente de anunciar que no dia 7 de outubro, no início da Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, proclamarei São João D’Ávila e Santa Hildegarda de Bingen doutores da Igreja Universal. Estas duas grandes testemunhas de fé viveram em períodos históricos e ambientes culturais muito diferentes. Hildegarda foi monja beneditina no coração da Idade Média alemã, autentica mestra de teologia e profunda estudiosa das ciências naturais e da música. João, sacerdote diocesano nos anos do renascimento espanhol, participou do processo de renovação cultural e religiosa da Igreja e da estrutura social no alvorecer da modernidade. Mas a santidade de vida e a profundidade da doutrina os tornam perenemente atuais: a graça do Espírito Santo, de fato, lhes projetou nessa experiência de penetrante compreensão da revelação divina e de inteligente diálogo com o mundo que constituem o horizonte permanente da vida e da ação da Igreja.
Sobretudo, à luz do projeto de uma nova evangelização, a qual será dedicada a mencionada Assembléia do Sínodo dos Bispos, e a vigília do Ano da Fé, estas duas figuras de Santos e Doutores são de considerável importância e atualidade.Também nos nossos dias, através dos ensinamentos deles, o Espírito do Senhor ressuscitado continua a fazer ressoar sua voz e a iluminar o caminho que conduz àquela Verdade que unicamente pode tornar-nos livres e dar sentido pleno a nossa vida.
Rezando agora, juntos, o Regina Caeli, invoquemos a intercessão da Virgem Maria, a fim que a Igreja seja potentemente animada pelo Espírito Santo, para testemunhar Cristo com franqueza evangélica e aberta sempre mais à plenitude da verdade.
(Após o Regina Caeli)
Queridos irmãos e irmãs!
Esta manhã em Vannes, na França, foi proclamada Beata Mere Saint-Louis, ao século Louise-Élisabeth Mole, fundadora das Irmãs da Caridade de São Luis, que viveu entre os séculos XVIII e XIX. Damos gaças a Deus por esta testemunha exemplar de amor à Deus e ao próximo.
Recordo que na próxima sexta-feira, 1° de junho, estarei em Milão, onde acontecerá o VII Encontro Mundial das Famílias. Convido a todos a seguir este evento e a rezar pelo seu bom êxito.
(Tradução:MEM)

Fonte: zenit.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 25 de maio de 2012

25 de maio - Nascimento de São Camilo



Camilo de Lellis nasceu no dia 25 de maio de 1550, na Itália. Após uma vida de aventuras, converteu-se ao amor de Deus e do próximo.  Desse dia em diante sua vida ganhou outro sentido. Entregou-se então de corpo e alma no serviço ao próximo, especialmente aos doentes, no hospital São Tiago, em Roma. Foi ali que, por inspiração do Cristo crucificado, reuniu o primeiro núcleo de voluntários para servir aos doentes com amor, vendo neles o Cristo e sendo para eles instrumento do amor de Cristo, dando assim início à Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), reconhecida pela Igreja como “nova escola de caridade”. 
Camilo morreu, em Roma, no dia 14 de julho de 1614. Foi oficialmente declarado santo pela Igreja e proposto como padroeiro dos hospitais, dos doentes e dos que cuidam dos doentes.

SAV - Equipe

terça-feira, 22 de maio de 2012

China: primeiro sacerdote ordenado depois de 60 anos


Consagrada a nova Igreja da diocese de Hai Nan
ROMA, terça-feira, 22 de maio de 2012 (ZENIT.org) - A diocese de Hai Nan, formada por uma pequena ilha do sudeste da China, celebrou dois acontecimentos memoráveis em 17 de maio, solenidade da Ascensão: a nova igreja dedicada ao Sagrado Coração de Jesus foi consagrada e, sessenta anos depois da última ordenação, finalmente foi ordenado um novo sacerdote.
Segundo a agência Fides, mais de 600 fiéis assistiram à celebração presidida por dom Gan Jun Qiu, bispo de Guang Zhou, e concelebrada por outros bispos e cerca de sessenta sacerdotes. 
Um vínculo especial une o novo sacerdote, Don Zhang, com a nova igreja: sendo seminarista em He Bei, Zhang foi enviado à diocese de Hai Nan para realizar as suas práticas pastorais antes da ordenação. Em Hai Nan, as autoridades locais doaram um terreno à comunidade católica e o pároco pediu ao bispo de Tang Shan, diocese de Zhang, que o jovem se encarregasse da construção da nova igreja. O custo do templo foi de 1,1 milhão de dólares, conseguido através de doações dos fiéis e, em parte, com o financiamento das autoridades. 
Durante dois anos, o jovem seminarista ia e vinha de bicicleta para vistoriar os trabalhos nas obras da igreja. Zhang conquistou a tal ponto o carinho dos fiéis que o bispo solicitou a sua incardinação na diocese de Hai Nan, onde ele celebrou missa precisamente durante a consagração da nova igreja que ajudou a construir. De acordo com o pároco, a dupla celebração “foi um grande impulso para o futuro da evangelização”.
A diocese de Hai Nan foi separada do Vicariato Apostólico de Pakhoi em 1920 e transformada em prefeitura apostólica em 1936, sob os cuidados da Congregação dos Sagrados Corações. Até trinta anos atrás, a diocese tinha um único sacerdote, uma religiosa e apenas uma igreja. Hoje, os fiéis são seis mil, em sua maioria de etnia Han, com alguns poucos das minorias étnicas Li e Miao. A diocese conta com dois sacerdotes, duas religiosas e oito igrejas.  

Fonte: zenit.org

SAV - Equipe

Bote Fé na vida em todas as dioceses do Brasil


Evento marcará contagem regressiva para a JMJ 2013
BRASILIA, terça-feira, 22 de maio de 2012 (ZENIT.org) – Conforme anunciado durante o Seminário de Jovens Comunicadores, realizado no último fim de semana em Brasília, no dia 22 de Julho desse ano, justamente um ano antes da JMJ 2013, em todas as dioceses do Brasil, acontecerá o Bote Fé na Vida.
O Bote Fé na vida consistirá numa corrida de rua, evento que ocorre muito no Brasil, principalmente nas capitais, mas que agora terá também um aspecto religioso em preparação da JMJ 2013.
Em Brasília quem anunciou a abertura do evento foi o Triatleta Diego Ciarrochi, que participa também da organização do evento, conforme anunciado pela assessoria de imprensa de Jovens Conectados.
Jovens Conectados preparou um série de materiais práticos para que cada diocese organize o seu Bote Fé na vida no dia 22 de Julho.
Para mais informações acesse: http://www.jovensconectados.org.br/bote-fe-vida

Fonte: zenit.org.

SAV - Equipe

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A solenidade da Ascensão do Senhor


As palavras de Bento XVI durante o Regina Caeli
CIDADE DO VATICANO, domingo, 20 de maio de 2012(ZENIT.org) – Apresentamos as palavras de Bento XVI  dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para o Regina Caeli.
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Queridos irmãos e irmãs!
Quarenta dias depois da Ressurreição - o Livro dos Atos dos Apóstolos- Jesus subiu ao céu, isto é voltou para o Pai, pelo qual foi enviado ao mundo. Em muitos países, esse mistério não é comemorado na quinta-feira, mas hoje, no domingo seguinte. A Ascensão marca o cumprimento da salvação iniciada com a Encarnação. Depois de ter ensinado pela última vez aos seus discípulos, Jesus subiu ao céu (cf. Mc 16,19). Ele, no entanto, "não abandonou a nossa condição" (cf. Prefácio); de fato, na sua humanidade, levou os homens consigo na intimidade do Pai, e assim revelou o destino final da nossa peregrinação terrena. Como desceu do céu por nós e por nós sofreu e morreu na cruz, assim por nós ressucitou e retornou a Deus, de modo que não é mais distante. São Leão Magno diz que com este mistério "não só proclamou a imortalidade da alma, mas também a da carne. Hoje, na verdade, não apenas fomos confirmados detentores do paraíso, mas também estamos em Cristo nas alturas do céu (De Ascenzione Domini,Tractatus 73, 2,4: CCL138 A, 451453). 
“Por isso os discípulos, quando viram o Mestre levantar-se da terra e elevar-se para o alto, não foram tomados pelo desconforto, mas sentiram uma grande alegria e sentiram-se encorajados a proclamar a vitória de Cristo sobre a morte" (cfr Mc 16,20). E o Senhor Ressuscitado operava com eles, distribuindo a cada um, um carisma próprio. São Paulo escreve: "Ele deu dons aos homens ... deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres ... para edificar o Corpo de Cristo ... para alcançar a medida da plenitude de Cristo "(Ef 4,8.11-13).
Queridos amigos, a Ascensão nos diz que em Cristo, a nossa humanidade é levada às alturas de Deus, assim, cada vez que rezamos, a terra une-se ao Céu. E como o incenso, queimando, faz subir às alturas a sua fumaça de suave perfume, de forma que, quando elevamos ao Senhor a nossa fervorosa e confiante oração, em Cristo, ela atravessa os céus e alcança o Reino de Deus, é por ele ouvida e atendida.
Na célebre obra de São João da Cruz,  A Subida ao Monte Carmelo, lemos que para ver realizados os desejos do nosso coração, não há modo melhor que colocar a força da nossa oração naquilo que agrada a Deus. Ele nos dará não somente o que pedimos, ou seja, a salvação, mas também o que Ele considerar que seja conveniente e bom para nós, mesmo se não o pedimos” (Livro III, cap. 44, 2, Roma 1991, 335).
Supliquemos enfim à Virgem Maria para nos ajudar a contemplar os bens celestiais, que o Senhor nos promete, e a tornar-nos testemunhas mais credíveis de Sua Ressurreição, da vida verdadeira.
(Após o Regina Caeli)
Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular o grupo brasileiro da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Piabetá, a quem agradeço o apoio espiritual e material que dão ao meu serviço de Sucessor de Pedro. Sobre todos invoco os dons do Espírito Santo, para serem verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, fazendo jorrar a sua Vida no meio das respectivas famílias e comunidades, que de coração abençoo.

Fonte: zenit.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 18 de maio de 2012

22 de maio - MARIA DOMINGAS BRUN BARBANTINI



Bem-Aventurada Maria Domingas Brun Barbantini, Religiosa e Fundadora das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo


Sua Vida

              Maria Domingas nasceu aos 17 de janeiro de 1789, em Lucca, na Itália. Seus pais foram Pedro Brun e Joana Granucci. O seu pai era Capitão da Guarda Suíça, na cidade de Lucca. A infância de Maria Domingas foi serena. Desde cedo mostrou-se muito inteligente, firmeza de caráter, decidida, inclinada à oração e às obras de misericórdia, muito sensível às pessoas doentes.
            Aos 18 anos, Maria Domingas deixou-se conquistar por um belo jovem, Salvador Barbantini. Ela e ele casaram-se na catedral de Lucca, no dia 22 de abril de 1811, abençoados pelo tio de Maria Domingas, Padre Miguel Granucci. No mês de setembro, do mesmo ano, durante uma festa, Salvador sofreu um ataque cardíaco fulminante, morrendo ali mesmo, sem conhecer o filho que Maria Domingas carregava no seu ventre.
            Em fevereiro de 1812, nascia-lhe o filho, Lourenço. Todo carinho e estima foi dado àquela criança. Sua mãe, Maria Domingas, ia educando o tesou que o céu lhe dera. Quando lhe parecia tudo bem, sobreveio uma segunda prova dolorosa: Maria Domingas perde seu filho. Lourenço morreu com oito anos de idade, no dia 29 de junho de 1820. A sua enfermidade durou pouco menos de 42 horas, as quais sua mãe passou ao seu lado.
            Nestes dois momentos de grandes perdas, do seu marido e seu filho, Maria Domingas foi uma mulher de muita fibra e vigor. Sua força estava no Senhor. Sempre depositou sua vida inteira sob a vontade divina. Ela pode ser comparada com pessoas como Teresa de Jesus e Joana Francisca de Chantal, pois foram mulheres provadas no sofrimento.
            Desde mocinha, Maria Domingas foi orientada espiritualmente por um Padre de nome André del Prete. Foi ele quem estimulou e animou Maria Domingas nas horas difíceis de sua vida, especialmente, nas perdas. Encorajou-a na prática das obras de misericórdia. Na cidade de Lucca, em 1824, chegaram as Irmãs Visitandinas (da Visitação), para fixar morada naquele lugar. Maria Domingas as assistiu bem de perto, estava na cerimônia de boas-vindas e fez grandes doações e ajuda para as Irmãs da Visitação.
            Ainda, quando vivia seu filho, Maria Domingas foi líder de uma associação caritativa, a qual assistia os enfermos em casa. Contava com ajuda de outras senhoras. A associação chamava-se Pia União da Caridade, sob a proteção de Nossa Senhora das Dores e São Camilo de Lellis.
            Após certo tempo de dedicação aos enfermos, de oração e consultas a alguns conselheiros, Maria Domingas decide fundar uma Congregação que se dedicasse exclusivamente à assistência dos enfermos. Bem sabia ela que para dar vida a uma Congregação era preciso de pessoas que se identificassem com o serviço. Na ocasião, recordou de duas senhoras: Ana Gini e Catarina Signori, ambas foram membros da Associação da Caridade.
            Uma vez unidas, no dia 2 de fevereiro de 1829, dia da conversão de São Camilo, foi dado início a obra caritativa de Maria Domingas, inicialmente com o nome de Pia União das Irmãs Oblatas Enfermeiras de Maria Santíssima e de São Camilo de Lellis. Obra tal nascia da paixão pelos doentes, pobres e abandonados.
            Sempre muito dedicada e perspicaz, Maria Domingas, reuniu em sua casa as companheiras para organizar as diretrizes da Congregação que emergia. Chegaram a formulação das primeiras Constituições. Essas foram levadas pelo clero de Lucca. Depois foram encaminhadas à apreciação do Arcebispo, Dom João Domingo Stefanelli, o qual, depois de um aguçado exame, no dia 5 de agosto de 1814 aprovou-as.
            As Irmãs precedidas pela Fundadora, Maria Domingas, emitiram seus primeiros votos em 15 de agosto, Festa da Assunção de Nossa Senhora. O Hábito religioso só foi introduzido 14 anos mais tarde, por volta de 1855. Nesta época a Congregação já era conhecida como Congregação Religiosa das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo de Lellis.
            É interessante notar que antes de Maria Domingas Brun Barbantini retirar-se por terra fez muitas boas obras. Além de ajudar na fundação das Irmãs da Visitação, em Luca, também ajudou outras fundações, como: das Irmãs Dorotéias (as primeiras religiosas a chegar ao Brasil e em Portugal entre janeiro e junho de 1866), como também a Obra da Doutrina Cristã. Mas a Congregação do coração dela era a qual se considerava a Fundadora, as Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo.
            No ano de 1860, o vigor de Maria Domingas vai-se esmorecendo, porém não cessa seu trabalho. Oito anos mais tarde, no dia 19 de maio, após a missa, na vila de Mammoli, sentiu-se muito fraca. Por recomendação médica, foi levada às pressas para Luca, onde haveria melhores recursos. Não havia mais nada a fazer. Era chegada a hora da sua partida. No dia 21 recebeu o Santo Viático. No outro dia depois de algumas palavras e recomendações às suas Irmãs e companheiras, Maria Domingas faleceu, era dia 22 de maio de 1868.
            A Fundadora das Irmãs Ministras dos Enfermos, Maria Domingas Brun Barbantini, foi beatificada no dia 7 de maio de 1995, por sua Santidade o Papa João Paulo II, na Praça São Pedro. Atualmente encontram-se espalhadas em várias cidades da Itália, como também noutros países: Albânia, Brasil, Chile, Filipinas, Haiti, Quênia, Taiwan e Tailândia.
Cabem-nos ainda, duas últimas informações. A primeira: Aqui no Brasil as Irmãs Ministras dos Enfermos chegaram em 1949, apostaram em Salvador-BA, onde assumiram os serviços do Hospital Juliano Moreira (lugar onde viveu Castro Alves). A segunda: Maria Domingas decide dedicar o nome da Congregação a São Camilo, além de todo o serviço que vinha desenvolvendo, mas deve-se também a um encontro que teve com o Padre Antonio Scalabrini, camiliano (1774-1864), em Lucca, no ano de 1828.

ORAÇÃO: Ó Bem-Aventurada Maria Domingas, que foste esposa, mãe, viúva e religiosa, nós recorremos a ti. Tu que és consoladora dos aflitos, mãe dos enfermos, roga pelos doentes e por todos os que sofrem. Tu que experimentaste alegrias, dores e perdas em teu próprio lar e, como Maria das Dores, te mantiveste firme, entendendo o amor nas entrelinhas da dor, roga por nossas famílias. Sê nossa mediadora junto à Santíssima Trindade, concedendo-nos a graça que necessitamos [...] Ajuda-nos a acolher na fé o que não conseguimos compreender. Dá-nos cultivar o espírito de entrega e de confiança Naquele que tudo pode. Amém. Bem-Aventurada Maria Domingas, rogai por nós!

[Pe. Gilmar Antônio Aguiar, M.I.]

SAV - Equipe

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cruz da JMJ e Ícone de Maria renovam vocações em seminários


Visita dos Símbolos da JMJ aos seminários de Brasília
BRASILIA, terça-feira, 15 de maio de 2012 (ZENIT.org) - O atraso de quase uma hora na programação não abalou os jovens seminaristas e seus parentes que encheram a capela do Seminário Maior Arquidiocesano na manhã do passado domingo, dia das mães.

Atualmente, 83 homens se preparam para o sacerdócio no seminário Nossa Senhora de Fátima de Brasília, incluído o seminário propedêutico, primeira experiência dos jovens no discernimento da vida de padre. Além da Arquidiocese de Brasília, há estudantes das dioceses de Uruaçu, Luziânia, Conceição do Araguaia, Formosa e Jataí.
Jaimo Custódio da Silva Filho é um deles. Está no quarto ano de teologia e faz parte da pastoral vocacional da arquidiocese. Segundo ele, a peregrinação dos símbolos da Jornada é um momento vocacional por excelência. “Nesses momentos centrais, a Igreja fomenta o desejo do jovem de se consagrar.”
O jovem seminarista acredita que a presença do Ícone e da Cruz da JMJ ajuda a fortalecer o chamado dos vocacionados e reavivar a fé. “Ter contato com os símbolos da Jornada é ter contato com a fé universal, é um convite à santidade”, disse.
Em sua homilia, o reitor do seminário, padre Marco Antônio Forero, refletiu sobre ao convite universal para sermos instrumentos da graça de Deus aos demais. “Os jovens precisam ser Cruz de Cristo e Ícone de Maria para os demais”, afirmou. 
Padre Forero convidou a todos os seminaristas a, como São Mateus, a seguir Cristo com coração aberto. “O Pai os convida a serem alegres e livres apóstolos do Reino. Na resposta generosa a esse convite, encontrarão a verdadeira felicidade a que seu coração aspira”, reforçou o padre aos jovens seminaristas e as familiares presentes.
Um pouco antes, os símbolos da Jornada peregrinaram pelo seminário missionário Redemptoris Mater, com sacerdotes e seminaristas ligados à espiritualidade do Caminho Neocatecumenal.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

terça-feira, 15 de maio de 2012

Servo Per Amore - Marcelo Antunes




Música da Banda Italiana Gen Rosso "Servo per Amore" 
Arranjo: Pré-noviço Camiliano Marcelo Antunes
Produção: Marcus Patricius


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Renovação espiritual e ética


As palavras de Bento XVI durante o Regina Coeli
ROMA, domingo, 13 de maio de 2012(ZENIT.org) – Apresentamos as palavras de Bento XVI pronunciadas no parque "Il Prato" na cidade de Arezzo durante a oração do Regina Coeli.

Queridos irmãos e irmãs!
No término desta celebração litúrgica,a hora da oração mariana nos convida a voltarmos espiritualmente diante das imagem de Nossa Senhora do Conforto, guardada na Catedral.
Como Mãe da Igreja, Maria Santíssima quer sempre confortar os seus filhos nos momentos de dmaior ificuldade e sofrimento. E esta cidade experimentou muitas vezes o seu materno socorro. Portanto, também hoje, confiamos à sua intercessão todas as pessoas e as famílias da vossa comunidade que se encontram em situações de maiores necessidades.
Ao mesmo tempo, mediante Maria, invocamos de Deus o conforto moral, para que a comunidade aretina, e toda a Itália, reaja à tentação do desencorajamento e, fortes também pela forte tradição humanística, retomem com decisão a vida de renovação espiritual e ética, que somente pode conduzir a uma autêntica melhoria da vida social e civil. Cada um, nisso, pode e deve dar a sua contribuição.
O Maria, Nossa Senhora do conforto, rogai por nós!
Regina Coeli ...

Fonte: zenit.org

SAV - Equipe

São Camilo no Brasil - Nova Logomarca



Por ocasião da Comemoração dos 90 Anos de Presença Camiliana no Brasil, a Rede São Camilo realizou cerimônia no auditório do Centro Universitário São Camilo, campus Ipiranga I, em 17 de abril de 2012, quando foi lançada a Nova Logomarca São Camilo, visando a unificação de todas as áreas das entidades camilianas brasileiras. Parabéns a Rede São Camilo!


SAV - Equipe





sexta-feira, 11 de maio de 2012

A coroa do agradecimento


O fundador dos Franciscanos da Imaculada explica a força da recitação do Terço
                 Por padre Stefano Maria Manelli, Frade franciscano da Imaculada
ROMA, sexta-feira, 11 de maio de 2012 (ZENIT.org) - "Oh, Santa coroa do Rosário!” Esta invocação à coroa do Rosário nasce espontânea quando vemos a coroa nas mãos da Rainha do Rosário em Pompéia, nas mãos da Imaculada em Lourdes, nas mãos do Imaculado Coração em Fátima.


O quanto deve ser importante esta coroa do Rosário se a a mesma Nossa Senhora a tem nas suas mãos de Rainha do céu e da terra, se dela mesma, em pessoa, nos foi presenteada em Lourdes, e nos foi recomendado com insistência materna em Fátima!

A partir de São Domingos, a coroa do Rosário esteve nas mãos de exércitos de Santos e de Papas, de místicos e de missionários, de estadistas e de artistas, de cientistas e de heróis, de homens e de mulheres, de pessoas idosas e de crianças, em todo momento e em todas as partes da terra.

Lembremos, por exemplo, São Francisco de Sales, Santa Margarida Maria Alacoque, Santo Afonso de Ligório, Santa Bernadette Soubirous, São Pio X, Santa Maria Goretti, São Pio de Pietralcina, a beata Teresa de Calcutá ... Podemos também lembrar os cientistas Galileo Galilei, Ampere, Pasteur, Marconi; os músicos Vivaldi, Gluck; os pintores Miquelângelo e beato Angelico; os pensadores e escritores, Rosmini e Manzoni ...
"Oh, Santa Coroa do Rosário”

A coroa do Rosário é "santa" porque produz coisas santas, recebe graças, atrai muitas bênçãos, não somente sobre os que rezam a coroa, mas também sobre a casa, sobre a família e sobre o trabalho de quem recita. A coroa do terço é “santa” porque abre as janelas de vinte mistérios da vida de Jesus e de Maria, com o exercício da contemplação e do amor que conduzem a alma para as alturas da santidade.

O Rosário também foi chamado e definido de diversos modos: coroa de graças, rosa de graças, tesouro de graças, corrente de graças, fonte de graças...
São Pio de Pietrelcina, em particular, gostava de dizer que o Rosário é também a arma para toda batalha espiritual e temporal, a arma de triunfo contra todo inimigo, a arma de todas as vitórias (como nos lembra Lepanto), de onde Nossa Senhora do Rosário também foi chamada de “Nossa Senhora das vitórias”, muito querida por Santa Teresinha.

O beato Bartolo Longo, finalmente, deseja que todos morram com a coroa do terço nas mãos, dando-lhe o “último beijo da vida que se apaga", para apresentar-nos ao juízo de Deus com a alma coberta pela “Santa Coroa do Rosário”.

Fonte: zenit.org

SAV - Equipe

Fiéis celebram 5 anos da canonização de Frei Galvão


Hoje se celebra cinco anos da canonização de Santo Antonio de Sant'Ana Galvão
SÃO PAULO, sexta-feira, 11 de maio de 2012 (ZENIT.org) - Nesta sexta-feira, 11, a Igreja Católica celebra os cinco anos da canonização de Santo Antonio de Sant'Ana Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil.

Frei Galvão foi canonizado por Bento XVI em 11 de maio de 2007, no Campo de Marte, em São Paulo (SP), durante a visita do Papa ao país.
Para celebrar a data, o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno de Assis, também presidente da CNBB, presidirá uma Missa neste sábado, 12, no Santuário Arquidiocesano de Frei Galvão a partir das 15h. A Celebração Eucarística será concelebrada pelo Reitor do Santuário, padre Roberto Lourenço da Silva.
A TV Canção Nova fará a transmissão ao vivo, a partir das 14h30, da tradicional novena perpétua a Frei Galvão e, em seguida, às 15h, da Santa Missa.
O Santuário Arquidiocesano está localizado no bairro Jardim do Vale, em Guaratinguetá, interior de São Paulo. A igreja foi consagrada a Frei Galvão no dia 30 de setembro de 2000 pelo então Arcebispo de Aparecida, Cardeal Aloísio Lorscheider. No local podem ser encontradas relíquias do santo, como um pedaço de sua batina e um crucifixo de uso pessoal, além de um relicário.
Mais informações pelo telefone: (12) 3125 1444

Fonte: Canção Nova

SAV - Equipe

Maio, mês de Maria

Reflexão do fundador da Pequena Obra da Divina Providência sobre a maternidade de Maria - São Luis Orione

ROMA, quinta-feira, 10 de maio de 2012 (ZENIT.org) - Nossas mães passam. Falecem. Maria, a mãe das nossas mães, é a grande mãe que nunca morre. Passaram-se mais de vinte séculos e Maria está mais viva hoje do que quando cantou o magníficat e profetizou que todas as gerações a chamariam de bem-aventurada.
Maria vive e permanece, porque Deus quer que todas as gerações a sintam como sua mãe. Maria é a grande mãe que brilha de glória e de amor no horizonte do cristianismo; é guia e conforto para cada um de nós, é poderosa e misericordiosa mãe daqueles que a chamam.
Nós chegamos a Jesus por meio de Maria. Os pastores procuravam Jesus e o encontraram nos braços de Maria. Os sábios vieram de longe para procurar o Messias e o adoraram nos braços de Maria. E nós, onde vamos encontrar de novo e sempre a Jesus? Vamos encontrá-lo e adorá-lo nos braços e no coração de Maria.

Fonte: zenit.org

SAV - Equipe

quinta-feira, 10 de maio de 2012

10 de maio - BEM-AVENTURADO HENRIQUE REBUSCHINI

Bem-aventurado Henrique Rebusquini, padre Camiliano


Nesta memorável data – 10 de maio – a Igreja e a  Familia Camiliana celebram a memória do bem-aventurado Henrique Rebuschini. Nasceu  em  Gravedona, Itália, no dia 28 de abril de 1860, de família remediada. Fez seus estudos na localidade até o título de contador. Superada a oposição do pai para ingressar na carreira sacerdotal, em 1885 transferiu-se para Roma, como aluno do Colégio Lombardo. Após três semetres de estudos de teologia na Universidade Gregoriana, retornou para a família por razão de doença. No dia 27 de setembro de 1887 ingressou na Ordem dos Ministros dos Enfermos, em Verona, e foi ali ordenado sacerdote, em 14 de abril de 1889, pelo então bispo de Mântua, D. José Sarto, hoje São Pio X. Afora dois breves períodos em casa de formação, passou toda a sua vida a serviço dos doentes, em Verona, de 1891 a 1899, depois em Cremona, até o dia 10 de maio de 1938, data da sua morte. Homem sereno, sensível às necessidades das pessoas, acolhedor, de grande equilíbrio. Foi beatificado pelo Papa  João Paulo II no dia 4 de maio de 1997, em Roma.

No dia de sua beatificação o Papa João Paulo II disse as seguintes palavras :

Também o Beato Enrico Rebuschini caminhou de modo decisivo, ao longo da sua existência, para aquela «perfeição da caridade», [...] Na esteira do Fundador, São Camilo de Lellis, testemunhou a caridade misericordiosa, exercendo-a em todos os âmbitos em que atuou. O seu firme propósito de «consumar o próprio ser para dar Deus ao próximo, vendo nele o próprio rosto do Senhor», empenhou-o num árduo caminho ascético e místico, caracterizado por uma intensa vida de oração, por um amor extraordinário pela Eucaristia e pela incessante dedicação aos doentes e aos que sofrem.

Ele tornou-se um ponto de referência seguro tanto para os Clérigos Regulares Ministros dos Enfermos, como para a Comunidade cristã de Cremona. O seu exemplo constitui para todos os crentes um premente convite a estarem atentos aos que sofrem e aos doentes no corpo e no espírito”.

Peçamos a Deus a graça de seguir Jesus, o Bom Samaritano, como fez bem-aventurado Henrique Rebuschini.

ORAÇÃO

Ó Deus, que cumulastes com o espírito de amor para com os doentes o coração do bem-aventurado presbítero Henrique Rebuschini, fazei que, seguindo seu exemplo, nos dediquemos às obras de misericórdia, praticando com alegria o mandamento novo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

BIOGRAFIA

Henrique nasceu em 28 de abril de 1860. Cinco anos depois sua família mudou-se para Cremona, Itália. Henrique após concluir seus estudos primários e secundários, inscreveu-se na Universidade de Pávia, onde não passou do primeiro ano, porque lá a mentalidade corrente era fortemente positivista.
Voltando para a cidadezinha de Como, onde vivia sua família, prestou serviço militar e formou-se em Contabilidade, sendo diplomado em 1882. trabalhou no comércio, mais ou menos, quatro anos, entretanto não foi bem sucedido, algo lhe atormentava os pensamentos. Efetivamente, depois de três meses longe do comércio, Henrique vai para o Colégio Lombardo, em Roma, para cursar teologia na Universidade Gregoriana, onde não fica por muito tempo.
Em 1885, Henrique agrega-se ao clero local. Recebe a tonsura e as Ordens menores. Um ano depois, repentinamente, cai numa profunda depressão. Ele larga o seminário. Volta para sua família. Em Como se tratou e por algum tempo esteve internado num hospital (sanatório). Após várias recaídas e soerguimento, o jovem Henrique foi acolhido na Casa Santa Maria do Paraíso, em Verona, no dia 27 de setembro de 1877. Quem o recebeu foi o Padre José Sommavilla.
Henrique Rebuschini foi admitido ao Noviciado, no dia 8 de dezembro de 1887. Ele estava com 28 anos de idade e três semestres de teologia na Gregoriana. Henrique foi ordenado padre na Capela da Comunidade de Mãntua, no dia 14 de abril de 1889. O bispo ordenante foi Dom Giuseppe Melchiorre Sarto (1835-1914), futuro Pio X, o “Papa da Eucaristia”, muito simpático aos padres Camilianos.
A primeira tarefa do padre Rebuschini foi ensinar e ajudar ao Mestre de Noviços. Função a qual não se adaptou. Então foi destinado ao serviço pastoral hospitalar, no qual encontrou serenidade e dedicou-se profundamente. Foi capelão em Verona de 1890 a 1895  e de 1896 a 1899.
No ano de 1899, o Padre Rebuschini  foi transferido para Cremona, no mês de maio. Os Camilianos estão nesta cidade desde 1854. Em 1912, Padre Henrique Rebuschini, foi nomeado Superior da comunidade cremonense. Como era ecônomo, acumulou mais a responsabilidade da casa. Sofreu bastante, pois muito próximo eclodia a Primeira Grande Guerra (1914-1918).
Padre Rebuschini cultivava uma vida interior, de oração profunda. Quando presidia a missa era exímio e zeloso. Ele foi um dos primeiros padres a valer-se da autorização eclesiástica dada por Pio X, o qual permitia rezar a missa no quarto dos enfermos.
No início do mês de maio de 1938, adoeceu com pneumonia. As forças de Padre Henrique Rebuschini enfraqueciam-se. Sua partida foi serena. Recebido o santo Viático, cruzou os braços e ficou absorvido em oração. Passou o dia e a noite com gradual agravamento. Morreu no dia 10 de maio de 1938.
Após um longo caminho e demora no processo de beatificação, Padre Henrique Rebuschini foi reconhecido Bem-aventurado no dia 4 de maio de 1997, na praça São Pedro, por sua Santidade o Papa João Paulo II.

                                                                                  [Aécio, religioso e Pe. Gilmar, Camilianos]

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...