sexta-feira, 30 de março de 2012

Intenções confiadas ao Apostolado da Oração para o mês de abril

Papa pede para rezar pelas vocações e pela África
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 30 de março de 2012 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI pede aos fiéis para rezarem no mês de abril pelas vocações sacerdotais e religiosas e também pela África.
É a proposta formulada pelo Pontífice na carta pontifícia que confiou ao Apostolado da Oração, iniciativa seguida por mais ou menos 50 milhões de pessoas em todo o mundo.
São duas as intenções - uma geral e uma missionária - que o Santo Padre confia a cada mês.
"Para que muitos jovens saibam acolher o chamado de Cristo a seguí-lo no sacerdócio e na vida religiosa", afirma a intenção geral para abril.
Aquela missionária diz assim: "Para que o Cristo ressuscitado seja sinal de segura esperança para homens e mulheres do Continente africano".

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Cuidar e ensinar a cuidar

O Centro São Camilo obtém o certificado de excelência Européia
Gerenciado pelos Religiosos Camilianos
MADRID, sexta-feira, 30 de março de 2012 (ZENIT.org) – O Centro São Camilo, gerenciado pelos Religiosos Camilianos, para cuidados assistenciais, alcançou o Certificado de Excelência Européia EFQM+400. A coerência entre os seus valores e a gestão, o cuidado com as pessoas e o compromisso com a sociedade avalam o Certificado no Centro.
O Certificado EFQM+400 credencia o Centro como entidade modelo de Excelência Européia
O Centro São Camilo oferece um conjunto de serviços no campo dos cuidados assistenciais e da intervenção social no mundo da saúde. Nele se integram o Centro Assistencial e o Centro de Humanização da Saúde. O Centro recebe o nome de Camilo de Lelis, fundador dos Religiosos Camilianos. Seguindo suas pegadas, a missão do centro é dupla: Cuidar e ensinar a cuidar.

Fonte: Zenit.org

SAV- Equipe

terça-feira, 27 de março de 2012

SEMANA SANTA

A Semana Santa é, para nós, cristãos, memória viva, a celebração do Mistério da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. É um evento dentro do chamado Tempo da Paixão, ou seja, o Ciclo da Páscoa. O Ciclo pascal compreende quaresma, as festas pascais e tempo pascal até Pentecostes, inclusive. Somos convidados, neste tempo, a reviver a caminhada pascal de Jesus, o Cristo. A força do seu espírito nos enche de esperança e alegria para cantar a vitória, entoar o “aleluia”. É nesses dias santos, que a Igreja chama a nossa atenção, povo de Deus, intensivamente sobre os sofrimentos de Jesus de Nazaré.
            Com o Domingo de Ramos inicia-se a Semana Santa. A missa de Domingo de Ramos, foi introduzida na celebração pascal, por volta do IV século, na qual reúnem os cristãos, empunhados ramos nas mãos, recordando a entrada de Jesus em Jerusalém, pois ali deveria ser entregue e morto. O povo sai em procissão aclamando Jesus, gritando e aclamando: “Hosana ao Filho de Davi”. Esta celebração é coroada com o Domingo da Ressurreição.
            A segunda, terça e quarta-feira da Semana Santa têm um caráter próprio de preparação e espera. Aproveita-se nesses dias para se preparar os que vão celebrar os sacramentos da iniciação cristã na Vigília Pascal ou no Domingo de Páscoa. Na quinta-feira, na parte da manhã, o bispo reunido com o clero de sua diocese celebra a Missa do Crisma ou Missa dos Óleos. Os óleos abençoados nesta missa serão usados nas cerimônias que ocorrerão nas igrejas cristãs ao longo do ano. São abençoados Óleos para utilização nos batismos, crismas e unção dos enfermos.
            Na noite da quinta-feira, celebra-se o Lava Pés, conforme o evangelho de João, capítulo 13. Recorda-se a Instituição do sacerdócio e da Eucaristia, a qual é transferida do sacrário-mor para outro local, devidamente preparado e com total dignidade, onde o povo se achega para adorar Jesus na Eucaristia e participar da Vigília.
            Na Sexta-feira da Paixão não se celebra Missa. Os ritos da sexta-feira apresentam a tristeza pela morte de Jesus. Na parte da tarde, por volta das 15h, há a leitura da Paixão e Morte de Jesus, distribuição da comunhão, seguida da veneração da cruz. Tudo neste dia deseja exprimir o luto da Igreja: o altar desnudado, sem ornamentações, o silêncio, o jejum, as orações e a prostração dos ministros diante do altar no início da leitura da Paixão de Jesus.
            O Sábado santo ou Sábado de Aleluia, é a celebração tão esperada e participada. É a noite da vitória, do triunfo da vida sobre a morte. Nesta cerimônia canta o Exultet, quando toda a Igreja entoa três vezes o Aleluia. É uma cerimônia longa, contém nove leituras, seguidas de Salmos, sete são do Antigo Testamento e duas do Novo Testamento (epístola e Evangelho), as quais não deve ser omitidas, a não ser por motivos pastorais justos. Segundo orientação do Missal Romano (MR), no caso de omissão de algumas leituras, não se deve de modo algum retirar a leitura de Êxodo 14, pois narra a “Passah”, a libertação do povo da escravidão e a festa da páscoa.
            Ainda na cerimônia da Vigília Pascal, o presidente da celebração acende o Círio Pascal, uma vela grande, simbolizando a Luz nova, Jesus Cristo ressuscitado. No Círio Pascal, que deve ser aceso no lado de fora da Igreja, num fogo novo, o presidente, com o povo reunido traça uma cruz com quatro cravos feitos de incenso. Os cravos são postos no alto da letra Alfa (início) e, embaixo a Ômega (fim) e, entre os braços da cruz, coloca os números do ano que está em curso.
            Na manhã de domingo festeja-se o Domingo de Páscoa. Geralmente não é tão participado como na Sexta-feira Santa ou no Sábado santo. A Semana que segue celebra-se a Oitava de páscoa. O ciclo pascal finda-se com a celebração do Domingo de Pentecostes.

SAV - Equipe

Mensagem do Cardeal Dom Odilo, Arcebispo de São Paulo


Conversão e solidariedade: Gestos concretos
Já no primeiro dia da Quaresma ouvimos do profeta Isaías a denúncia dos jejuns e penitências que não agradam a Deus, e o anúncio daqueles que, de fato, agradam a Deus (cf Is 58,1-12). Penitências e jejuns apenas exteriores, sem verdadeira conversão e mudança de vida, sem “obediência a Deus”, não agradam a Deus.
O profeta refere-se a algumas atitudes, que devem ser fruto da penitência: quebrar as cadeias (condenações) injustas, desligar as amarras do jugo (da escravidão), tornar livres os detidos (direitos e dignidade humana), romper todo tipo de sujeição (desprezo, violência), repartir o pão com os famintos, acolher os pobres e peregrinos, vestir quem está nu, prestar socorro ao necessitado (precisa explicar?), deixar de lado os hábitos maldosos... Tantas outras situações poderiam ser acrescentadas hoje!
A palavra do Profeta continua valendo. Jesus a confirmou no Evangelho, de diversos modos (cf Mt 25) e a Igreja recomenda as obras de misericórdia, como sinal de nossa conversão a Deus e da autenticidade de nossa fé. Fé verdadeira em Deus, vida honesta e justa, respeito e atitude misericordiosa para com o próximo são inseparáveis. A Quaresma nos convida a crescer na autenticidade de nossas práticas religiosas e a produzir frutos autênticos de conversão.
Chegando ao final do caminho quaresmal, a Igreja nos chama a fazermos especialmente dois gestos concretos de fraternidade e solidariedade cristã. No Domingo de Ramos, com o encerramento da Campanha da Fraternidade, somos convidados a participar generosamente da Coleta da Solidariedade, feita em todas as igrejas, em todas as celebrações. Esta deveria ser diversa das coletas que se fazem, normalmente, nas nossas celebrações. Desta vez, o gesto deve ser fruto e expressão da nossa penitência e conversão quaresmal. Se nos abstivemos de algo – bebida, comida, cigarro que seja -, isso não deveria reverter simplesmente em “economia pessoal”... De alguma forma, foi “oferta a Deus” e já não nos pertence: deve ser partilhado com os necessitados.
A Campanha da Fraternidade deste ano pede que sejamos fraternos com os doentes pobres, que dependem do SUS e de políticas públicas de saúde para serem bem atendidos; o fruto da coleta da solidariedade será usado para apoiar muitas iniciativas e projetos, que visam alcançar esse objetivo; o gesto também corresponde à obra de misericórdia – “cuidar dos doentes” -; e tem por trás a palavra de Jesus: “estive doente, e cuidastes de mim”...
O outro gesto de solidariedade cristã concreta nos é pedido na Sexta Feira Santa: é a coleta para os “Lugares Santos”, destinada a socorrer as necessidades dos cristãos e da própria Igreja nos lugares bíblicos, onde nossa fé teve origem, onde “outrora, muitas vezes e de muitos modos, Deus falou a nossos pais pelos profetas”, e onde, chegada a plenitude dos tempos, Deus “falou-nos por meio do Filho” (cf Hb 1,1-2). Nos lugares bíblicos, compreendida a Terra Santa, os cristãos e a Igreja passam por muitas dificuldades e, conforme alerta lançados recentemente pelos bispos católicos locais, há graves riscos até mesmo para a sobrevivência do Cristianismo em certos países.
Com o fruto da coleta “para os Lugares Santos” são apoiadas paróquias, conventos, escolas, obras sociais da Igreja nos “países bíblicos”, sobretudo Israel, Palestina, Líbano, Síria, Turquia, Iraque, Egito... Mas também o trabalho das dioceses, a formação do clero, a promoção do diálogo ecumênico e inter-religioso, o zelo pelos “lugares santos” e a acolhida dos peregrinos naqueles lugares. Na Exortação Apostólica Verbum Domini (2010) sobre a Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja, o Papa Bento XVI repetiu o que já dissera Paulo VI: a Terra Santa é como se fosse um “quinto Evangelho”, onde tantas recordações históricas, geográficas e culturais continuam a “gritar” a Boa Nova e a tornam mais facilmente compreensível (cf nº 89).
Faria muita falta, se lá os cristãos desaparecerem, por perseguição, discriminação, martírio ou emigração, sem terem recebido a solidariedade dos outros irmãos de fé, espalhados por todo o mundo! E isso está acontecendo em nossos dias; a presença cristã já era reduzida e ainda diminuiu drasticamente em vários países, nesses anos recentes. A consciência do valor da fé, que herdamos de quem a acolheu nos “lugares santos”, deve nos mover à solidariedade para com as testemunhas dessa mesma fé, que vivem hoje  naqueles lugares.
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de S.Paulo
Publicado em O SÃO PAULO, de 27.03.2012
SAV - Equipe

segunda-feira, 26 de março de 2012

Encontro Vocacional - Pinhais-PR

Nos dias 23, 24 e 25 de março aconteceu o encontro de convivência vocacional no Seminário São Camilo, em Pinhais-PR. Os participantes foram três moços, que integraram a dinâmica da comunidade, também foi ocasião de diálogos e conversas com os religiosos e com a Dra. Graziele (psicóloga). Além disso, participaram das celebrações eucarísticas no Hospital Cajuru e na paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança. Nossa gratidão aos que se empenharam e favoreceram o êxito dessa convivência vocacional camiliana.

SAV - Equipe








quinta-feira, 22 de março de 2012

Fugir do Evangelho

É mais fácil levantar as mãos para balançá-las festivamente na alegria da fé que emociona; levá-las ao peito para louvar ao Senhor que nos cura e nos aquece a alma; mais fácil usá-la para aplaudir Jesus do que enfiá-la no bolso e ajudar um pobre, ou levantar uma bandeira em favor de uma passarela á frente da escola. Qual dos dois é mais engajado na fé cristã? O casal que não perde uma quarta feira de louvor, mas não sai de casa para nenhum engajamento social; ou o outro que vai à missa ou ao culto de domingo, mas, quando morrem crianças por falta de uma lombada ou passarela à porta da escola vai lá com bandeiras e faixas juntar-se aos pais para pressionar por mais proteção às crianças? Qual das espiritualidades é mais bíblica?
O fundador dos Dehonianos, ou Reparadores, ou ainda Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (scj), o sociólogo Padre João Leão Dehon enfrentou esta dicotomia logo no início da sua novel congregação. Os novos candidatos que aderiram, em menos de dez anos já estavam olhando para direção oposta. Nada de sociologia! Um grupo ensaiou uma cisão querendo levar a congregação para o puro louvor. Diziam que o lugar do padre é no templo e que as atividades sociais eram estranhas ao ministério sacerdotal. Negavam-se a pregar sobre doutrina social. Não era assunto de um adorador do Sagrado Coração. Se os indivíduos se tornassem santos, a sociedade seria mais justa e mais santa. Pressionar por mudanças políticas era inútil enquanto as pessoas não fossem santas. A tarefa do padre era ensinar a penitência, a oração e a caridade. A pregação de justiça e direitos humanos era, segundo eles, um desvio. Consideravam o trabalho social algo secundário. Não era da essência da pregação católica.
Felizmente para o Padre Dehon, Leão XIII publicou uma poderosa encíclica: Rerum Novarum, um marco na catequese católica. A Igreja não apenas poderia, como deveria se preocupar com os problemas sociais, interferir e ir lá envolver-se: fazer política cristã!
Um século depois a cisão continua em alguns grupos da Igreja. Bento XVI, quando era ainda o Cardeal Joseph Ratzinger, no livro entrevista “O Sal da Terra”, dizia que era um pensamento terrível a idéia de que haveria bispos que não tomam posição ante os problemas sociais das suas dioceses. Dizia mais. Alertava contra a atitude de “cães mudos”, a dos guardas do rebanho que silenciavam diante do perigo. Em resumo, pregador que não grita em defesa do seu povo quando há um grave problema social ao seu redor é como cão de guarda que não reage diante do lobo. A Igreja, que já gritava em defesa do pobre e os injustiçados, desde Jesus aos Primeiros Padres, publicou, desde Leão XIII, nas mais diversas regiões do mundo onde atua, mais de 100 documentos sobre justiça, política, liberdade e direitos humanos.
Somos membros de uma Igreja que não apenas pede: exige que seus pregadores falem em defesa do povo! Não prega sobre os direitos humanos quem não quer! Mas nossa Igreja ordena presbíteros e os envia a pregar para que tomem as dores do povo e falem por ele e com ele. Aqueles microfones não estão lá apenas para cantar e louvar o Senhor. Precisam repercutir a doutrina social da Igreja, até porque fugir dos temas sociais é fugir dos evangelhos!

 
Pe Zezinho scj
Postado por Padre Zezinho,scj - disponível no blog dele:
 
SAV - Equipe

quarta-feira, 21 de março de 2012

Encontro Vocacional em Pinhais-PR

Entre os dias 23 e 25 de março ocorrerá no Seminário São Camilo, Pinhais-PR, o primeiro encontro de convivência vocacional de 2012, visando o despertar vocacional de jovens candidatos à vida religiosa camiliana. Desejamos boa sorte a todos os envolvidos e participantes!

SAV - Equipe

terça-feira, 20 de março de 2012

Convivência vocacional - março 2012

O encontro de convivência vocacional camiliano aconteceu no Seminário São Camilo, Ipiranga-SP, entre os dias 16 e 18 de março de 2012. Nestes dias os jovens candidatos à vida religiosa camiliana inseriram-se na dinâmica da vida da comunidade local. Na sexta-feira (16) aconteceu um momento de apresentação; no sábado (17) ocorreram diálogos coordenados pelos padres Ariseu, Gildésio e Mateus e, domingo (18) todos participaram da missa celebrada no Hospital São Camilo-Ipiranga e também visitaram alguns doentes internados. Parabéns aos participantes de longe e de perto. Valeu!
São Camilo de Lellis interceda a Deus por nós!

SAV - Equipe











quinta-feira, 1 de março de 2012

Encontro Vocacional

“Vinde e vede” (Jo 1, 39). O Serviço de Animação Vocacional Camiliano (SAV) está em clima de festa, principalmente, por duas razões, a saber: pela celebração dos 90 anos de presença, no Brasil, da Província Camiliana Brasileira (1922-2012) e pela comemoração dos 400 anos da morte de São Camilo (1614-2014). 
Por essa razão, temos a satisfação de anunciar e partilhar essa grande alegria. A ocasião para essa partilha será entre os dias 16 a 18 de março, no Seminário São Camilo, localizado no Ipiranga-SP, onde acontecerá o primeiro encontro de convivência vocacional de 2012.  
 “Estive enfermo e me visitastes” (Mt 25, 36)

SAV - Equipe


Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...